ENCONTROS INESPERADOS, INUSITADOS E INESQUECÍVEIS
Esses dias de final de ano são mais lentos, modorrentos e demoram a passar. Uso eles para rever pessoas, ler
muito e colocar as conversas em dia. Comento aqui dois desses inusitados
encontros.
No primeiro, domingo passado, 27/12, revejo mulheres queridas, primeiro na Toca do Açaí e depois no Fran's Café, ambos na Getúlio. Todas maravilhosas, em estado de graça, reunidas numa mesa, fugindo de uma chuva que caia a cântaros do lado de fora. Vera Tamião, uma professora (a mestra de todos nós), Zezé Ursolini, outra professora
(presença constante neste mafuá) e as irmãs Paula e Má Velozo. Essas duas além de tudo o que fazem na vida, cantoras de algo a engrandecer qualquer currículo, MPB de classe. Ficar entre elas todas e ouvir/participar de
um raro diálogo de final de ano é sempre revitalizante. Ali, planos foram traçados, histórias revividas e revoluções plantadas. Como são finas, sucos e depois um café, nada de álcool. Me sentindo um peixe fora d’água extrai o máximo de ensinamentos e tentei (ainda tento) reunir as duas irmãs para ouví-las noite dessas, num desses bares que só nós sabemos onde fica, antes que o novo ano chegue e as separem, para voltarem a se encontrar só lá sabe-se quando. As conversas nesses momentos são todas uma forma de deleite, onde cada presente conta passagens interessantes do ano, destacam os acertos, sinalizam os sonhos e fazem algo ainda mais interessante, buscam formas de entrelaçar as vidas presentes, em prováveis encontros para logo mais ali na frente.
O segundo encontro foi hoje, 30/12, das 9 às 11h e ocorreu lá no estúdio central da rádio Veritas FM, no programa matinal do Wellington Leite. Um
grupo queria conversar, procuravam um lugar para fugir da chuva e aliado do homem do microfone, enquanto esse trabalhava, algo de grande e reconhecido valor foi realizado, jogaram conversa fora. Do inusitado encontro, algo como os “Quatro batutas e um coringa” (não me pergunte quem seria o tal coringa?), lá estiveram além de mim e do já citado jornalista, o poeta Lázaro Carneiro e o professor e também poeta Duílio Duka. Logo na chegada, damos de cara com outro adepto do bom papo, o professor de música Cláudio Corradi e logo na seqüência, o diretor da rádio, Reginaldo Viana. Lázaro trouxe uva engarrafada e bolinhos de bacalhau; eu, guaraná e salgadinhos. Wellington entrou com os copos e
o furdunço só não foi mais longevo porque tínhamos um horário limite. Que papo agradável, bem cultural e fluindo como se estivéssemos num programa de rádio, batendo um papo, com irreverência e
criatividade (olha que grande idéia para um programa). Ganhei um velho LP do Dominguinhos, presente do Lázaro e da música principal, lembranças e risos, como se falássemos do atual secretariado municipal: “Ah, isso aqui tá bom demais, quem tá fora quer entrar, mas quem tá dentro não sai”. Quase na hora do desmanche chega mais um, o ex-secretário de Cultura, Zé Vinagre e tudo recomeçou, com renovada galhardia. Cada um dos presentes rendeu boas histórias, mas final de ano, mesmo com esse tempo todo mais livre, a vontade de escrevinhar anda remota e fico por aqui. Sair de lá foi um sufoco danado, com o funcionário tendo que empurrar a trupe escada abaixo. E caíamos dentro dessa chuva que insiste em não parar de molhar nosso cocoruto.
No primeiro, domingo passado, 27/12, revejo mulheres queridas, primeiro na Toca do Açaí e depois no Fran's Café, ambos na Getúlio. Todas maravilhosas, em estado de graça, reunidas numa mesa, fugindo de uma chuva que caia a cântaros do lado de fora. Vera Tamião, uma professora (a mestra de todos nós), Zezé Ursolini, outra professora
TU NÃO PARA, HEM Ô, MEU!
ResponderExcluirMAS GOSTO.
V.
TU NÃO PARA,HEM Õ,MEU!
ResponderExcluirMAS GOSTO.
A.B.C.D.E.F.G.........V.X.Z.
Como é bom estarmos sempre rodeados de pessoas, principalmente as queridas. Ninguém deve viver numa ilha isolado e só. Pessoas que pensam igual a gente, que cometem atrocidades iguais às nossas e que mantém o sonho de nossas vidas acesas e flamejantes.
ResponderExcluirFale cada vez mais de pessoas e para as pessoas.
Boas andanças em 2010
Cynthia