MEMÓRIA ORAL (14)
Não demorou muito e tínhamos em mão uma vasta relação com nomes e mais nomes. O espanto foi geral e logo na primeira reunião coletiva, nomes tiveram que ser descartados, pois o espaço oferecido não era dos maiores. Valter bateu o martelo com os nomes do artesão Chico Cardoso, da fotógrafa Francineide e do desenhista Marivaldo. Jaime Luzia contatou a Fundação Ciro Simão, de Duartina e do artesão Nelson Justino. Acabei trazendo o nome do seu Perseguim, que já tinha uma peça exposta no museu, uma réplica da antiga Praça Rui Barbosa, tão logo vi seu trabalho exposto num projeto da Dalva Aleixo. O time estava completo.
A próxima etapa foi contatar a todos, batendo fotos e fazendo uma pequena entrevista, do qual algumas frases seriam colocadas em cartazes dentro do museu. Começa a via-sacra, de casa em casa. Dalva me leva até a casa do seu Ulisses Perseguim, 72 anos, aposentado da UNESP e criador de raridades em sucata de metal. Dele extraio algumas falas: "Aos 14 anos era torneiro mecânico, ajudando meu pai e surgiu daí esse negócio de manusear sucata e dela extrair peças valiosas. Trabalhei a vida toda na UNESP e certa feita fiz um peso de papéis diferenciado. Um professor achou lindo e ficou com a peça. Daí surgiram outras e mais outras. Não parei mais e os pedidos também. Montei o setor de Áudio-Visual da Universidade e lá tive possibilidade de praticar bastante. Hoje, tenho algumas peças em estantes famosas espalhadas por aí. Me orgulho muito do que faço e essa da antiga Praça Rui Barbosa, a original e mais bonita, é algo que toda vez que revejo fico emocionado".
Na entrevista seguinte vou só até a modesta casa do artesão em madeira, Nelson Justino, 57 anos, no Parque Vista Alegre. Trago as peças que relembram a cidade, como um ônibus urbano, uma ambulância e uma Maria Fumaça. Enquanto o fotografo, vai contando sua história: "Sempre fui pintor de automóveis, mas quando a firma fechou, parei e estou até hoje acertando minha aposentadoria. O artesanato é para me manter. Sou de Bauru e desde pequeno fui fuçado nessas coisas de artesanato em madeira. Fiz meu próprio maquinário, reaproveitando peças de carros e de tanquinhos. Na hora do apuro, eu mesmo faço tudo de improviso, como uma máquina de costura que acabou virando uma serra tico-tico e uma furadeira toda montada com peças de carro jogadas no ferro-velho. Gosto muito de fazer carros, ônibus e um que chamou muito a atenção foi feito com um sapato de mulher. Foi um dos que mais vendi".
De lá, segui direto para a casa do Chico Cardoso, 53 anos, no jardim Gasparini. Esse é nosso velho conhecido, pois expõe suas Marias Fumaças feitas em madeira no Museu Ferroviário. Quando chego, ele está terminando uma que pagaram para ele fazer de uma que circula em Paraguaçu Paulista. Fui registrando tudo, debaixo de um pé de acelora: "Sou aposentado da Noroeste do Brasil desde 1997 e em 2001 descobri, meio que por acaso esse negócio de artesanato. Meu pai havia sido carroceiro e vi diante de casa uma carroça linda, cismei e fiz uma igual. Aposentei muito cedo, aos 42 anos e tinha que dar um novo sentido à minha vida. Acabei descobrindo ser detalhista, gosto de peças assim, com portas abrindo, motor funcionando. Fiz a primeira Maria Fumaça de uma foto que tirei daquela lá no Bosque da Comunidade. Hoje, muitos me reconhecem como um artesão ligado à causa ferroviária, mas quem me conhece mesmo sabe que diversifico bastante. Não paro nunca".
Jaime me passou o telefone da Rima Móveis, lá de Duartina e pelo telefone entrevistei a secretária e o dono, Eduardo Simão Junior que, foi me explicando o sentido de haver juntado aquela meninada toda de sua cidade, para fazer trabalhos artesanais de madeira: "A Fundação é uma homenagem prestada a meu pai, fundador da Rima Moveis. Ele possibilitou isso tudo que somos hoje. A idéia da Fundação foi retribuirmos com algo de caráter social, para nossa cidade. Em dois anos, hoje temos aproximadamente 70 crianças, divididas em várias turmas, de ambos os sexos, algumas de instituições como a APAE, envolvidas em trabalhos manuais, ligados à mercenária. Nosso objetivo é retirar os menores das ruas, propiciando uma ocupação para eles, um incentivo para serem alguém na vida. O material é todo fornecido pela Rima e eles recebem um acompanhamento técnico e educacional. Temos formado verdadeiros artistas".
Francineide de Almeida, 35 anos, passou pelo Museu, tiramos as fotos ao lado das suas fotos feitas nos pátios ferroviários da cidade, quando contou um pouco de sua trajetória: "A fotografia eu descobri muito cedo em minha vida. Fotografava tudo em casa. Ingressei na faculdade em 1994, ampliando meus conhecimentos em pintura, aquarela, desenho, gravura, escultura, modelagem, fotografia, dentre outras. Fiz de tudo um pouco no campo artístico, porém, inclinei-me para o ramo da fotografia, buscando participar de cursos específicos. Meu objetivo é mostrar imagens diversas das pessoas, locais e objetos".
Na casa do desenhista, um verdadeiro artista de rua, o Marivaldo Pinheiro de Oliveira, 36 anos, enquanto empilha um monte de obras feitas em grafite e mostra muitos recortes de jornais, vai contando sua vida: "Comecei muito pequeno lá na Barra Bonita. Cheguei a fazer por lá uma exposição com mil peças minhas dentro do Ginásio de Esportes. Não fui valorizado e há quatro anos estou em Bauru, pintando pelas ruas. Meu primeiro trabalho aqui foi o dos prédios comerciais, feito em grafite. Fiz 45 telas e vendi a metade. Vivo da minha arte, sendo a caricatura e o retrato pessoal o que mais tem saída. O pessoal me conhece como desenhista, mas me considero um verdadeiro artista. Hoje, estou terminando 15 telas em ocre, todas retratando a ferrovia em momentos diferentes. Paro na rua, instalo o cavalete e junto ao povo, com muita gente ao meu lado, faço minha arte".
Ufa! Os depoimentos estavam todos gravados, faltando o texto introdutório de apresentação da Exposição, que acabou sendo feito a toque de caixa, quase no mesmo momento em que o material estava sendo levado para a gráfica. O nome também saiu com sugestões vindo de todos os lados e acabou ficando: "Artesãos e Artistas: História e Arte". Já o texto ficou dessa forma: "Nada melhor do que a união de artistas e artesãos de uma cidade. Afinal, qual a linha que diferencia o trabalho de um e de outro? A artesão não deixa de ser um artista e vice-versa. Dentro dessa linha limítrofe, todos produzem arte, cada um a seu modo e dentro de cada especificidade particular. Além disso, todos estão inseridos no dia-a-dia de sua aldeia e, dessa forma, também produzem história. O trabalho de cada um tem muito da história do local onde vivem. Essa exposição resgata um pouco disso: a arte de cada um e o envolvimento com a história de sua cidade. Isso pode ser conferido na visão de seis artistas e artesãos, numa miscelânea bem particular e que só faz sentido se formos tentar interligar a arte de cada um, com a visão que cada um tem da sua e da história à sua volta. Para entender como cada um vê essa cidade, só mesmo visitando essa exposição. Vale a pena conferir isso tudo!".
E tudo pode ser conferido com uma bela abertura, onde todos eles lá estiveram, conversaram entre si, se deixaram fotografar e receberam a justa homenagem. Estampado na fisionomia de todos os envolvidos com essa realização, algo bem peculiar de que, nas pequenas coisas pode-se extrair essências maravilhosas. Essa foi uma delas e diante da casa cheia, com uns 100 alunos da EE Madureira circulando por todos os lados, deu para sentir o quanto é importante retratar e oferecer espaço para todo tipo de arte. Tanto que, já se fala na continuidade dessa exposição, com outros nomes, alguns deles até já sugeridos.
LEGENDA DAS FOTOS:
O cartaz da abertura da exposição.
Francineide e seu Perseguim nos corredores da mostra.
Jaime Luzia e a estante da Fundação Ciro Simão.
Nelson Justino conferindo sua peça exposta.
O autor dessas linhas e Chico Cardoso num bate-papo.
Marivaldo posando para uma foto.
Todos eles junto do secretário Vinagre.
OMuseu cheio de alunos da EE Madureira.
UMA UNIÃO QUE VIROU UMA LINDA EXPOSIÇÃO
Artistas e artesãos, uma união que deu a maior liga, tanto que acabou virando uma exposição no Museu Histórico Municipal de Bauru, inaugurada no último dia 30/11, sexta. A história dessa junção aconteceu meio que por acaso. A idéia de final de ano era fazer uma exposição reunindo alguns presépios da cidade, logo descartada, pois se constatou que, muitas paróquias católicas ainda estariam montando os seus na cidade e não haveria como o museu fazer concorrência nesse campo. A opção sugerida para preencher o espaço vago no final do ano, foi logo comprada pelos dois chefes dos museus municipais, Paulo Folcatto e Valter Ferreira Júnior, quando lhes lancei a pergunta: "Por que não fazer algo envolvendo os artesões e artistas da cidade, mostrando que também são fazedores de história?" Não precisou muito e todos estavam à campo, em busca dos tais personagens que adentrariam o espaço público com suas obras. Folcatto entrou em férias e foi substituído por Jaime Luzia na tarefa de ir contatando e coletando material.
Artistas e artesãos, uma união que deu a maior liga, tanto que acabou virando uma exposição no Museu Histórico Municipal de Bauru, inaugurada no último dia 30/11, sexta. A história dessa junção aconteceu meio que por acaso. A idéia de final de ano era fazer uma exposição reunindo alguns presépios da cidade, logo descartada, pois se constatou que, muitas paróquias católicas ainda estariam montando os seus na cidade e não haveria como o museu fazer concorrência nesse campo. A opção sugerida para preencher o espaço vago no final do ano, foi logo comprada pelos dois chefes dos museus municipais, Paulo Folcatto e Valter Ferreira Júnior, quando lhes lancei a pergunta: "Por que não fazer algo envolvendo os artesões e artistas da cidade, mostrando que também são fazedores de história?" Não precisou muito e todos estavam à campo, em busca dos tais personagens que adentrariam o espaço público com suas obras. Folcatto entrou em férias e foi substituído por Jaime Luzia na tarefa de ir contatando e coletando material.
Não demorou muito e tínhamos em mão uma vasta relação com nomes e mais nomes. O espanto foi geral e logo na primeira reunião coletiva, nomes tiveram que ser descartados, pois o espaço oferecido não era dos maiores. Valter bateu o martelo com os nomes do artesão Chico Cardoso, da fotógrafa Francineide e do desenhista Marivaldo. Jaime Luzia contatou a Fundação Ciro Simão, de Duartina e do artesão Nelson Justino. Acabei trazendo o nome do seu Perseguim, que já tinha uma peça exposta no museu, uma réplica da antiga Praça Rui Barbosa, tão logo vi seu trabalho exposto num projeto da Dalva Aleixo. O time estava completo.
A próxima etapa foi contatar a todos, batendo fotos e fazendo uma pequena entrevista, do qual algumas frases seriam colocadas em cartazes dentro do museu. Começa a via-sacra, de casa em casa. Dalva me leva até a casa do seu Ulisses Perseguim, 72 anos, aposentado da UNESP e criador de raridades em sucata de metal. Dele extraio algumas falas: "Aos 14 anos era torneiro mecânico, ajudando meu pai e surgiu daí esse negócio de manusear sucata e dela extrair peças valiosas. Trabalhei a vida toda na UNESP e certa feita fiz um peso de papéis diferenciado. Um professor achou lindo e ficou com a peça. Daí surgiram outras e mais outras. Não parei mais e os pedidos também. Montei o setor de Áudio-Visual da Universidade e lá tive possibilidade de praticar bastante. Hoje, tenho algumas peças em estantes famosas espalhadas por aí. Me orgulho muito do que faço e essa da antiga Praça Rui Barbosa, a original e mais bonita, é algo que toda vez que revejo fico emocionado".
Na entrevista seguinte vou só até a modesta casa do artesão em madeira, Nelson Justino, 57 anos, no Parque Vista Alegre. Trago as peças que relembram a cidade, como um ônibus urbano, uma ambulância e uma Maria Fumaça. Enquanto o fotografo, vai contando sua história: "Sempre fui pintor de automóveis, mas quando a firma fechou, parei e estou até hoje acertando minha aposentadoria. O artesanato é para me manter. Sou de Bauru e desde pequeno fui fuçado nessas coisas de artesanato em madeira. Fiz meu próprio maquinário, reaproveitando peças de carros e de tanquinhos. Na hora do apuro, eu mesmo faço tudo de improviso, como uma máquina de costura que acabou virando uma serra tico-tico e uma furadeira toda montada com peças de carro jogadas no ferro-velho. Gosto muito de fazer carros, ônibus e um que chamou muito a atenção foi feito com um sapato de mulher. Foi um dos que mais vendi".
De lá, segui direto para a casa do Chico Cardoso, 53 anos, no jardim Gasparini. Esse é nosso velho conhecido, pois expõe suas Marias Fumaças feitas em madeira no Museu Ferroviário. Quando chego, ele está terminando uma que pagaram para ele fazer de uma que circula em Paraguaçu Paulista. Fui registrando tudo, debaixo de um pé de acelora: "Sou aposentado da Noroeste do Brasil desde 1997 e em 2001 descobri, meio que por acaso esse negócio de artesanato. Meu pai havia sido carroceiro e vi diante de casa uma carroça linda, cismei e fiz uma igual. Aposentei muito cedo, aos 42 anos e tinha que dar um novo sentido à minha vida. Acabei descobrindo ser detalhista, gosto de peças assim, com portas abrindo, motor funcionando. Fiz a primeira Maria Fumaça de uma foto que tirei daquela lá no Bosque da Comunidade. Hoje, muitos me reconhecem como um artesão ligado à causa ferroviária, mas quem me conhece mesmo sabe que diversifico bastante. Não paro nunca".
Jaime me passou o telefone da Rima Móveis, lá de Duartina e pelo telefone entrevistei a secretária e o dono, Eduardo Simão Junior que, foi me explicando o sentido de haver juntado aquela meninada toda de sua cidade, para fazer trabalhos artesanais de madeira: "A Fundação é uma homenagem prestada a meu pai, fundador da Rima Moveis. Ele possibilitou isso tudo que somos hoje. A idéia da Fundação foi retribuirmos com algo de caráter social, para nossa cidade. Em dois anos, hoje temos aproximadamente 70 crianças, divididas em várias turmas, de ambos os sexos, algumas de instituições como a APAE, envolvidas em trabalhos manuais, ligados à mercenária. Nosso objetivo é retirar os menores das ruas, propiciando uma ocupação para eles, um incentivo para serem alguém na vida. O material é todo fornecido pela Rima e eles recebem um acompanhamento técnico e educacional. Temos formado verdadeiros artistas".
Francineide de Almeida, 35 anos, passou pelo Museu, tiramos as fotos ao lado das suas fotos feitas nos pátios ferroviários da cidade, quando contou um pouco de sua trajetória: "A fotografia eu descobri muito cedo em minha vida. Fotografava tudo em casa. Ingressei na faculdade em 1994, ampliando meus conhecimentos em pintura, aquarela, desenho, gravura, escultura, modelagem, fotografia, dentre outras. Fiz de tudo um pouco no campo artístico, porém, inclinei-me para o ramo da fotografia, buscando participar de cursos específicos. Meu objetivo é mostrar imagens diversas das pessoas, locais e objetos".
Na casa do desenhista, um verdadeiro artista de rua, o Marivaldo Pinheiro de Oliveira, 36 anos, enquanto empilha um monte de obras feitas em grafite e mostra muitos recortes de jornais, vai contando sua vida: "Comecei muito pequeno lá na Barra Bonita. Cheguei a fazer por lá uma exposição com mil peças minhas dentro do Ginásio de Esportes. Não fui valorizado e há quatro anos estou em Bauru, pintando pelas ruas. Meu primeiro trabalho aqui foi o dos prédios comerciais, feito em grafite. Fiz 45 telas e vendi a metade. Vivo da minha arte, sendo a caricatura e o retrato pessoal o que mais tem saída. O pessoal me conhece como desenhista, mas me considero um verdadeiro artista. Hoje, estou terminando 15 telas em ocre, todas retratando a ferrovia em momentos diferentes. Paro na rua, instalo o cavalete e junto ao povo, com muita gente ao meu lado, faço minha arte".
Ufa! Os depoimentos estavam todos gravados, faltando o texto introdutório de apresentação da Exposição, que acabou sendo feito a toque de caixa, quase no mesmo momento em que o material estava sendo levado para a gráfica. O nome também saiu com sugestões vindo de todos os lados e acabou ficando: "Artesãos e Artistas: História e Arte". Já o texto ficou dessa forma: "Nada melhor do que a união de artistas e artesãos de uma cidade. Afinal, qual a linha que diferencia o trabalho de um e de outro? A artesão não deixa de ser um artista e vice-versa. Dentro dessa linha limítrofe, todos produzem arte, cada um a seu modo e dentro de cada especificidade particular. Além disso, todos estão inseridos no dia-a-dia de sua aldeia e, dessa forma, também produzem história. O trabalho de cada um tem muito da história do local onde vivem. Essa exposição resgata um pouco disso: a arte de cada um e o envolvimento com a história de sua cidade. Isso pode ser conferido na visão de seis artistas e artesãos, numa miscelânea bem particular e que só faz sentido se formos tentar interligar a arte de cada um, com a visão que cada um tem da sua e da história à sua volta. Para entender como cada um vê essa cidade, só mesmo visitando essa exposição. Vale a pena conferir isso tudo!".
E tudo pode ser conferido com uma bela abertura, onde todos eles lá estiveram, conversaram entre si, se deixaram fotografar e receberam a justa homenagem. Estampado na fisionomia de todos os envolvidos com essa realização, algo bem peculiar de que, nas pequenas coisas pode-se extrair essências maravilhosas. Essa foi uma delas e diante da casa cheia, com uns 100 alunos da EE Madureira circulando por todos os lados, deu para sentir o quanto é importante retratar e oferecer espaço para todo tipo de arte. Tanto que, já se fala na continuidade dessa exposição, com outros nomes, alguns deles até já sugeridos.
LEGENDA DAS FOTOS:
O cartaz da abertura da exposição.
Francineide e seu Perseguim nos corredores da mostra.
Jaime Luzia e a estante da Fundação Ciro Simão.
Nelson Justino conferindo sua peça exposta.
O autor dessas linhas e Chico Cardoso num bate-papo.
Marivaldo posando para uma foto.
Todos eles junto do secretário Vinagre.
OMuseu cheio de alunos da EE Madureira.
Obs.: as fotos são todas do Jaime Luzia.
Henrique Perazzi de Aquino – escrito em 03/12/2007
Henrique Perazzi de Aquino – escrito em 03/12/2007
Você teria o contato do artista Marivaldo Pinheiro? Obrigada.
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