Esse texto sairá n'O Alfinete no próximo sábado, mas antecipadamente sai aqui.
DROPS – HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS
1.Dois amigos estavam fazendo uma vigília espiritual num bairro periférico da cidade. Um deles tinha indicação para visitar um arredio fiel de sua igreja, que não comparecia aos cultos nos últimos dois meses. Queria se informar sobre o que estaria acontecendo, qual o motivo do afastamento. Brincando, o outro lhe diz: "Vai ver ele montou sua própria igreja". Pois foi só chegar defronte sua casa para constatar que o ocorrido foi exatamente isso. O sujeito havia montado sua própria igreja e agora era dono do seu próprio negócio. Um fiel a menos do lado de cá e uma igreja a mais do lado de lá.
1.Dois amigos estavam fazendo uma vigília espiritual num bairro periférico da cidade. Um deles tinha indicação para visitar um arredio fiel de sua igreja, que não comparecia aos cultos nos últimos dois meses. Queria se informar sobre o que estaria acontecendo, qual o motivo do afastamento. Brincando, o outro lhe diz: "Vai ver ele montou sua própria igreja". Pois foi só chegar defronte sua casa para constatar que o ocorrido foi exatamente isso. O sujeito havia montado sua própria igreja e agora era dono do seu próprio negócio. Um fiel a menos do lado de cá e uma igreja a mais do lado de lá.
2.Muricy Ramalho é o técnico do time do São Paulo. Turrão, esquentado e de pavio curto, nem sempre é admirado pelos jornalistas, principalmente os que não pensam muito antes da formulação de perguntas. Antes do jogo contra o Goiás, logo depois do seu time ter perdido para o Fluminense, um radialista lhe pergunta: "Vencer hoje é uma questão de honra?". A resposta não poderia ser mais adequada: "Longe disso. Isso aqui é só um jogo de futebol. Nada mais que isso. Honra é outra coisa". Nem precisa dizer do constrangimento do entrevistador. Em tempo: O SP ganhou aquele jogo por 2x1.
3.Meu filho diz ter achado essa na internet, num site de rock, daqueles que rivalizam com o dos pagodeiros. Dois sujeitos estavam no corredor da morte, prestes a serem executados e antes do sacrifício final, teriam direito a um último pedido cada. O primeiro, pede para ouvir mais uma vez um samba do grupo Exalta Samba, de quem gostava muito. O segundo, mais rápido do que nunca, surpreende no pedido: "Por favor, me mate primeiro". Paramos até o carro para juntos rirmos.
4.Um conhecido de Piraju passou por aqui e me falava de um velho conhecido seu, o Dito Coisa Ruim. Diante do nome, não resisti e lhe pergunto o motivo do estranho apelido. A resposta foi mais ou menos assim: "Dito conheceu uma viúva, com uma filha pequena, de uns 5 ou 6 anos. Começa a freqüentar a casa dela e certo dia, a menina adentra o quarto da mãe sem avisar e o surpreende em cima dela. Foi um susto danado. Ela sai correndo na rua aos gritos: Socorro, tem uma coisa ruim em cima de minha mãe. A partir daí o apelido pegou". Ele jura ser a mais pura verdade e o Dito muito conhecido por lá.
5.Essa eu li numa crônica do Aldir Blanc. Um dos quartos do seu apartamento está abarrotado de livros, espalhados por tudo quanto é canto, nas estantes, em cima das mesas, no chão e até sob as cadeiras. Sua neta circula por ali desde a mais tenra idade, cresce no meio daquilo tudo e já está acostumada. Um dia, traz uma amiguinha para conhecer a casa do avô. A menina olha espantada para aquele cenário, chega perto do velho, barba e cabelos brancos, desfere o tiro certeiro: "E vai dar tempo do senhor ler tudo isso?".
PS.: as ilustrações aqui publicadas são da Mariana (www.marianamassarani.blogspot.com), um dos mais belos que viajo e um traço admirável. Adentrem lá e confiram.
Henrique Perazzi de Aquino, 48 anos, um semeador de ventanias, pois sabe da necessidade de continuar ventando ventos rodamoinhos e de transformação sob nossas cabeças.
Fala Perazzi
ResponderExcluirEstou sempre conferindo o seu blog...Sempre tem coisas boas pra se ler...Esta do Dito coisa ruim e otima.Valeu abracos.
Reynaldo Grillo
New Jersey-USA
caro Reynaldo Grillo
ResponderExcluirQueria muito poder trocar umas palavrinhas contigo. Falar dessa sua saga bauruense aí nos EUA>
Passeu seu email para mim. Entre em contato pelo email: mafuadohpa@gmail.com
Continuo mais noroestino do que nunca e só perdendo os jogos impossíveis de serem assistidos (por outros compromissos). Sei que assisti tudo aí pela internet.
Batuque algo para mim, pelo email...
Henrique P. Aquino, direto do Mafuá