CHARGES ESCOLHIDAS À DEDO (09)
"CHARGE ON LINE", DO MARIANO (http://www.chargeonline.com.br/)
Hoje, domingo, dia de votação, garoa em Bauru e o dia está propício para não colocarmos o pé fora de casa. Já o fiz logo cedo. Fui votar no La Salle e fiquei o resto da manhã revirando papéis aqui no mafuá. Está sendo uma delícia. Amante dos quadrinhos (principalmente os nacionais), um dos sites especializados no tema, que viajo sempre é o do Mariano, o Charge on line. Hoje, só tem charges sobre o pleito eleitoral. Têm para todos os gostos. Escolhi algumas e publico aqui. Para ver todas, basta navegar por lá. Mesmo com toda seriedade do dia de hoje, nada como uma saída pelo lado do humor. Faço isso sempre, sem perder a seriedade ("sem perder, a ternura, jamais").
Como passei toda a manhã entre papéis, procurei um texto que falasse de eleições e fui encontrar o que queria num do Fausto Wolff, falecido recentemente, publicado no JB RJ, em 02/09/2006, um sábado, um mês antes das eleições daquele ano. Ele é muito contundente e aos que ainda não conhecem seu texto, esse aqui serve para conferirem como era sua linha de pensamento e atuação:
"Não vote em ninguém porque o primo de um amigo recomendou; não vote em ninguém que suba favelas de quatro em quatro anos para oferecer quinquilharias; não reeleja nenhum ricaço, pois se nada fez, continuará nada fazendo; leia com cuidado a biografia dos candidatos; não vote em sanguessuga, mensalonário, alterador de painéis, comprador de votos para reeleição; não vote em partidos de aluguel nem em candidatos que vivem trocando de siglas; vote nos nomes que deixaram partidos que se corromperam; não vote em quem defendeu os ratos das CPIs; antes de votar verifique se não está votando no parente de um ladrão ou em quem gastou durante a campanha mais do ganhará em salários durante o mandato; não vote em quem usa Cristo para roubar dinheiro de trabalhadores; não vote em quem auxiliou a quebra do monopólio da Petrobras, a emenda de reeleição de FHC, a privatização de nossas riquezas, os acordos com o FMI, o engavetamento das CPIs dos Bancos, a modificação da Lei de Patentes, a flexibilização da CLT e, por fim, não vote em latifundiário, destruidor de florestas, mantenedor de trabalho escravo, matador de índios, bóia-frias e camponeses sem-terra. Quem sabe, então, talvez possamos ver a liberdade raiar para sempre no horizonte do Brasil".
Ler isso, refletindo com as imagens das charges (na sequência: Aroeira, Fausto, Ique, Dálcio e Amorim, todos ex-pasquineiros) é algo inebriante. Para ampliação, cliquem nas imagens.
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