GRITO ROCK, CIRCUITO FORA DO EIXO, HELVIO TAMOIO E SÃO CARLOS
Quero em poucas palavras falar disso tudo. Ufa! Estive na última sexta em São Carlos, junto com o Vinagre. De início fomos bater um papo com Helvio Tamoio, ex-coordenador da FUNARTE e velho conhecido da cultura Brasil afora. O papo extrapolou, pois Helvio é assim mesmo, um sujeito de multiuso, atuando em várias frentes de trabalho e sempre antenadíssimo com todas as variações possíveis e imagináveis no fazer cultura. Deixou a FUNARTE há pouco tempo, criou um site (http://www.paracatuzumcom.br/), faz um programa de rádio semanal na Ufscar (http://www.radio.ufscar.br/ – às quartas das 18 às 19h, com o mesmo nome do site) e ocupa um espaço cedido pelo pessoal da Oficina Cultural de lá, onde montou uma agenda com tudo o que incentiva, participa, agiliza e está metido. Fervilha e faz fervilhar.
Logo de cara chama à mesa Rafael Rolim e esse nos apresenta o Grito Rock, uma iniciativa do Circuito Fora do Eixo (http://www.foradoeixo.org.br/). O Grito Rock é um festival de bandas independentes realizado anualmente no período de carnaval, simultaneamente em várias cidades brasileiras. Começou em 2002, lá em Cuiabá, propondo uma alternativa para o carnaval. Em 2007 já atingia 22 cidades e hoje até bandas de outros países já estão integradas no projeto. Vale a pena espiar o trabalho realizado. Eu, adepto convicto do carnaval, continuo preferindo os festejos de momo, mas não deixei de apreciar o trabalho realizado. Conhecemos também quem organiza tudo lá por São Carlos, o Núcleo Cooperativo de Comunicação e Cultura Massa Coletiva (http://www.massacoletiva.blogspot.com/), que nos dias 23 e 24/2 colocam na rua a 2ª edição do Grito Rock São Carlos. Foram mais de 150 bandas inscritas, sendo selecionadas 16. O intuito é a construção de um novo cenário musical, ampliação de um intercâmbio e apresentação de uma Feira de Cultura e Economia Solidária, com cooperativas expondo as iniciativas em andamento na cidade. Contam com o apoio da Prefeitura de lá e da iniciativa privada, que hospeda e alimenta os participantes. O Armazém Bar é o local da realização, numa outra parceria: Consumo interno do local e bilheteria da organização, para custear despesas. Tudo muito simples e claro.
É uma pá de coisas acontecendo ao mesmo tempo e para nos explicar melhor, somos apresentados a Luana (não gravei seu sobrenome). Dá um apanhado geral sobre os Pontos de Mídia Livre, com coletivos no Brasil inteiro e a importância de valorizar a Economia Solidária. Ingressos dos mais populares ($ 3 e $5). Helvio incentiva e quer ampliar tudo isso. Gostaria de ver os músicos de Bauru integrados nesse tipo de projeto. Por aqui, temos mais de 40 bandas de rock e o negócio tem tudo a ver. A dica está dada e fazer com que o os roqueiros de Bauru conheçam isso tudo, para poderem se integrar é o que faço nesse momento, com a distribuição desse texto para alguns realizadores e músicos de Bauru. Novas possibilidades são sempre bem vindas. Na cabeça fervilhante do Helvio tem muito mais e algumas delas iremos divulgando por aqui. Para começar, como nem todo mundo aprecia carnaval, São Carlos não fica tão longe assim.
Quero em poucas palavras falar disso tudo. Ufa! Estive na última sexta em São Carlos, junto com o Vinagre. De início fomos bater um papo com Helvio Tamoio, ex-coordenador da FUNARTE e velho conhecido da cultura Brasil afora. O papo extrapolou, pois Helvio é assim mesmo, um sujeito de multiuso, atuando em várias frentes de trabalho e sempre antenadíssimo com todas as variações possíveis e imagináveis no fazer cultura. Deixou a FUNARTE há pouco tempo, criou um site (http://www.paracatuzumcom.br/), faz um programa de rádio semanal na Ufscar (http://www.radio.ufscar.br/ – às quartas das 18 às 19h, com o mesmo nome do site) e ocupa um espaço cedido pelo pessoal da Oficina Cultural de lá, onde montou uma agenda com tudo o que incentiva, participa, agiliza e está metido. Fervilha e faz fervilhar.
Logo de cara chama à mesa Rafael Rolim e esse nos apresenta o Grito Rock, uma iniciativa do Circuito Fora do Eixo (http://www.foradoeixo.org.br/). O Grito Rock é um festival de bandas independentes realizado anualmente no período de carnaval, simultaneamente em várias cidades brasileiras. Começou em 2002, lá em Cuiabá, propondo uma alternativa para o carnaval. Em 2007 já atingia 22 cidades e hoje até bandas de outros países já estão integradas no projeto. Vale a pena espiar o trabalho realizado. Eu, adepto convicto do carnaval, continuo preferindo os festejos de momo, mas não deixei de apreciar o trabalho realizado. Conhecemos também quem organiza tudo lá por São Carlos, o Núcleo Cooperativo de Comunicação e Cultura Massa Coletiva (http://www.massacoletiva.blogspot.com/), que nos dias 23 e 24/2 colocam na rua a 2ª edição do Grito Rock São Carlos. Foram mais de 150 bandas inscritas, sendo selecionadas 16. O intuito é a construção de um novo cenário musical, ampliação de um intercâmbio e apresentação de uma Feira de Cultura e Economia Solidária, com cooperativas expondo as iniciativas em andamento na cidade. Contam com o apoio da Prefeitura de lá e da iniciativa privada, que hospeda e alimenta os participantes. O Armazém Bar é o local da realização, numa outra parceria: Consumo interno do local e bilheteria da organização, para custear despesas. Tudo muito simples e claro.
É uma pá de coisas acontecendo ao mesmo tempo e para nos explicar melhor, somos apresentados a Luana (não gravei seu sobrenome). Dá um apanhado geral sobre os Pontos de Mídia Livre, com coletivos no Brasil inteiro e a importância de valorizar a Economia Solidária. Ingressos dos mais populares ($ 3 e $5). Helvio incentiva e quer ampliar tudo isso. Gostaria de ver os músicos de Bauru integrados nesse tipo de projeto. Por aqui, temos mais de 40 bandas de rock e o negócio tem tudo a ver. A dica está dada e fazer com que o os roqueiros de Bauru conheçam isso tudo, para poderem se integrar é o que faço nesse momento, com a distribuição desse texto para alguns realizadores e músicos de Bauru. Novas possibilidades são sempre bem vindas. Na cabeça fervilhante do Helvio tem muito mais e algumas delas iremos divulgando por aqui. Para começar, como nem todo mundo aprecia carnaval, São Carlos não fica tão longe assim.
Em tempo: Defronte o local onde conversamos e tomamos algumas cervejas, vejo dois prédios antigos. Luana me explica serem ambos tombados pelo patrimônio municipal, fechados e praticamente abandonados pelos seus proprietários, que descontentes com o tombamento, não querem mais alugar. Passam também por problemas de herença, com muitos herdeiros. Situação idêntica a vivida em Bauru, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador... E nem por isso não deveriam terem sido tombados. Como fui presidente do CODEPAC - Conselho Defesa Patrimônio Cultural de Bauru até dezembro interessei-me pela semelhança com alguns casos daqui. O buraco é mais embaixo e merece discussão ampliada.
Aqui por Bauru em evento paralelo só retiro espiritual, e na maioria evangélicos. Diferença, não?
ResponderExcluirMarisa
Muito bom o texto. levando as idéias com o vento...
ResponderExcluirvisite-nos mais vezes.
Adoro rock e por aqui quem fazia algo parecido era o Armazém Bar, lá pelos lados da Pedro de Toledo. Acho que nesse ano não farão nada. Que boa sacada. Muita estrada para irmos até lá.
ResponderExcluirOsmar e Nádia