HILDA MARIN, 80 ANOS, A CUBANA EM BAURU
Amanhã é o Dia Internacional da Mulher, mas a minha comemoração esse ano aconteceu de forma antecipada e ao lado de três divinas mulheres, todas cubanas e aqui em Bauru. Em março do ano passado fui à Cuba e antes de ir conheci a professora de música da USC, Rosa Tolon, uma cubana há quase dez anos em terras brasileiras. Ficamos amigos de cara. Queria dicas do seu país. Ele me forneceu mais do que isso. Propiciou a mim e ao Marcos Rezende, dois almoços, em dias alternados na casa de sua mãe, HILDA MARIN, em plena Havana. Foram dias inesquecíveis. O almoço primoroso, com arroz preto e uma carne de porco, especialidade cubana não me saem da memória. Conheci muitos da sua família. Ela já havia estado em Bauru e prometia voltar.
O fez nesse momento. Rosa a trouxe para passar alguns meses aqui em Bauru. O reencontro aconteceu na noite da última quinta, 05/03, no Ponto Chic, uma das casas especilizadas no original Sanduíche Bauru. Estávamos em cinco, eu e Marcos, mas um trio de mulheres cubanas, Hilda, a matriarca, Rosa, a filha e Viviana Serra, a neta de uma e sobrinha da outra, professora de inglês, filha de Victor Serra, a quem tivemos o prazer de conhecer em Havana. Falamos de tudo um pouco e rimos muito, além de apreciarmos as delícias preparadas com todo esmero pelo dedicado Egberto, proprietário do Bauru Chic (como ele sabe receber bem as pessoas). Ficamos bem à vontade a relembrar histórias vividas lá e cá. Bateu uma profunda saudade dos momentos lá vividos e ainda relatados no meu extenso e prolongado "Diário de Cuba", que semana que vem entra no seu 25º capítulo, devendo chegar fácil perto de uns 100.
Gente como Hilda, Rosa e também Viviana me fazem continuar falando de Cuba e do seu povo com um amor muito grande. Além da viagem de minha vida, além da paisagem e do regime político lá vigente, conheci pessoas que me marcaram para sempre, como essas três. Só a possibilidade desse reencontro, da forma tão simples e singela como ocorreu, me faz acreditar que tudo é possível nessa vida. E é nas coisas simples que residem as mais belas coisas. Fui dormir em estado de graça na quinta. Viva as mulheres!
Henrique,
ResponderExcluirEu acho a Veja, muitas vezes, agressiva e apressada, mas ela não faz a defesa de Dantas, nunca fez. Ao contrário, até mesmo nessa reportagem sobre protógenes, a revista diz que Dantas poderá se safar por causa das atitudes ilegais do delegado. Sempre que se faz as coisas à margem da lei, caminha-se um pouco em direção ao totalitarismo.
Todos sabemos das picaretagens de vários daqueles personagens ali mencionados, da sujeira nos fundos de pensão.
Além de tudo, imagine você a quantidade de pessoas que tiveram acesso a essas informações e o poder de chantagem sobre os políticos e outras pessoas de quem se descobriram vários podres.
Não é de se descartar que os detentores dessas informações as usem para obter vantagens pessoais ou partidárias.
Não sou assinante da revista, e pus a íntegra no blog para que mais gente tenha acesso. Adionei, no entanto, minha opinião a respeito da ilegalidade das investigações. As intenções de Protógenes podem ser as mais nobre possíveis, mas justamente por ser um delegado federal, ele precisa respeitar a lei, tanto quanto qualquer outra pessoa. Usar 84 arapongas da Abin, sem poder de polícia e não autorizados judicialmente é uma violação legal própria do estilo KGB.
Obrigado pela visita, por sua opinião e pela discordância, sempre salutar.
Henrique você relata como ninguém na nossa querida Bauru.
ResponderExcluirDesde que passei a trabalhar fora uso seu blog para matar saudade da terrinha.
Vejo que o Marcos assumiu a barba de guerrilheiro de vez, agora tá com a cara do revolucionario(risos). Faz tempo que não o vejo pessoalmente mas sempre o vejo por aqui, é um amigão e figura rara se tivesse nascido 70 anos atrás seria presidente do brasil, hoje só desperdiçamos pessoas com qualidades.
Felicidades para todos vocês
Ortiz