CÉLIA ALBIERO, DIRETORA DO CAMPUS MIRACEMA-TO
A UFT – Universidade Federal do Tocantins, campus de Miracema (http://www.uft.edu.br/) tem 6 anos de existência e aproximadamente 500 alunos. Palmas, a capital do estado possui 160 mil habitantes e está distante 80 km de Miracema, 30 mil habitantes. Lá existem os cursos de Pedagogia e Serviço Social, sendo que o de Educação Física está prestes a se iniciar. O campus é um verdadeiro canteiro de obras, em constante ampliação. Lá, uma bauruense, minha prima, Célia Maria Grandini Albiero, 45 anos, lotada há apenas dez meses naquela universidade, assume a Direção do Campus na Gestão de 2009/2013, numa eleição onde conquistou 87,39% dos votos válidos.
Célia, que é Mestra Doutora em Serviço Social pela PUC-SP, com vinte anos de experiência docente, quebra um importante tabu por lá, sendo a primeira mulher a ser eleita Diretora. No momento é a única mulher entre todos os campi, sendo nomeada e empossada em seção solene do Conselho Universitário. Segundo ela, algumas das propostas de sua gestão são melhorias na comunicação interna e externa, maior abertura do campus à comunidade de Miracema e uma gestão compartilhada ativa, envolvendo professores, funcionários e acadêmicos. Sou até suspeito para falar, pois possuo uma identificação toda especial por essa prima, uma batalhadora incansável e voltada para nossos problemas sociais. Uma pessoa muito sensível, profunda conhecedora de um lado do Brasil, que muitos preferem não ver, sentir e querer tocar. Ela faz questão de colocar a mão na massa.
Sua saída de Bauru, pela forma como aconteceu, intempestiva e meio brutal, chocou a todos. Para não abrir mão dos seus princípios foi praticamente obrigada a começar tudo de novo, reiniciar uma vida. Quando alguns torciam pela sua derrocada, fez o concurso da UFT, passou em primeiro lugar e foi-se com a família para bem longe de Bauru. Sua história me faz lembrar algo que meu filho repete com insistência para mim. Uma historinha antiga, de um sitiante, acomodado no seu canto, com uma vaquinha a lhe prover o sustento. Tudo por ali corre sempre igual, sem alterações, até o momento em que alguém surge por lá e lhe faz o favor de jogar a vaquinha num precipício. Desesperado, não sabe mais o que fazer. Os anos passam e ao passar novamente pelo local, tudo está transformado, propriedade em franca expansão, negócios a mil. Ao ser questionado, sua resposta: “Quando perdi a vaquinha, tive que me virar e fui à luta. Descobri um novo mundo”. Célia não perdeu só sua vaquinha, levou uma sonora rasteira, mas acabou sendo beneficiada pelo mal que lhe impuseram. Se bem a conheço, não faz anedota do seu passado. O fato é que está vivenciando uma situação imensamente melhor do que a anterior e isso só é capaz, para aqueles que sabem viver sem a tal da vaquinha, acrescidos de possuírem qualificação para tanto. Ela e os seus, todos eles, estão, sem o cabresto do passado, gozando do bom momento com a galhardia de que são merecedores.
Célia, que é Mestra Doutora em Serviço Social pela PUC-SP, com vinte anos de experiência docente, quebra um importante tabu por lá, sendo a primeira mulher a ser eleita Diretora. No momento é a única mulher entre todos os campi, sendo nomeada e empossada em seção solene do Conselho Universitário. Segundo ela, algumas das propostas de sua gestão são melhorias na comunicação interna e externa, maior abertura do campus à comunidade de Miracema e uma gestão compartilhada ativa, envolvendo professores, funcionários e acadêmicos. Sou até suspeito para falar, pois possuo uma identificação toda especial por essa prima, uma batalhadora incansável e voltada para nossos problemas sociais. Uma pessoa muito sensível, profunda conhecedora de um lado do Brasil, que muitos preferem não ver, sentir e querer tocar. Ela faz questão de colocar a mão na massa.
Sua saída de Bauru, pela forma como aconteceu, intempestiva e meio brutal, chocou a todos. Para não abrir mão dos seus princípios foi praticamente obrigada a começar tudo de novo, reiniciar uma vida. Quando alguns torciam pela sua derrocada, fez o concurso da UFT, passou em primeiro lugar e foi-se com a família para bem longe de Bauru. Sua história me faz lembrar algo que meu filho repete com insistência para mim. Uma historinha antiga, de um sitiante, acomodado no seu canto, com uma vaquinha a lhe prover o sustento. Tudo por ali corre sempre igual, sem alterações, até o momento em que alguém surge por lá e lhe faz o favor de jogar a vaquinha num precipício. Desesperado, não sabe mais o que fazer. Os anos passam e ao passar novamente pelo local, tudo está transformado, propriedade em franca expansão, negócios a mil. Ao ser questionado, sua resposta: “Quando perdi a vaquinha, tive que me virar e fui à luta. Descobri um novo mundo”. Célia não perdeu só sua vaquinha, levou uma sonora rasteira, mas acabou sendo beneficiada pelo mal que lhe impuseram. Se bem a conheço, não faz anedota do seu passado. O fato é que está vivenciando uma situação imensamente melhor do que a anterior e isso só é capaz, para aqueles que sabem viver sem a tal da vaquinha, acrescidos de possuírem qualificação para tanto. Ela e os seus, todos eles, estão, sem o cabresto do passado, gozando do bom momento com a galhardia de que são merecedores.
Querido Henrique! merecidas palavras a nossa querida Celia! só quem vivenciou o processo sabe como é merecido tudo que ela está vivenciando e realizando por lá! não se esperaria menos de uma mulher como ela. do lado de cá não restava dúvidas de onde quer que ela estivesse sua luz brilharia e se expandiria, pois essa mente brilhante não para e não se contenta com menos que a excelencia que sabe possível. um brinde a nossa doutora diretora! um grande abraço! Marisa
ResponderExcluirHenrique Querido quero parabenizá-lo por essas palavras merecidas a minha cunhada, sofremos todos juntos pela injustiça e inveja que as pessoas, que não são capazes para realizar tudo aquilo que ela realizou e está realizando, sentiram e continuarão sentindo ao ponto de darem a sonora rasteira como você mesmo disse na Célia, porém como Deus é pai e não é padrasto, hoje ela está colhendo tudo aquilo que sempre plantou com amor e dedicação, só espero de coração que os autores da rasteira não venham colher os frutos que plantaram, porque esses meu primo... será de chorar, porén não de satisfação e felicidade como a Célia hoje colhe, mas sim de muita tristeza e dor, porque segundo os ensinamentos do Pai, a lei de ação e reação, causa e efeito é certa pode até tardar, mas não falta nunca!!!!
ResponderExcluirE nem precisamos nos incomodar em endereçar-lhes pensamento o mesmo desejo de que isso aconteça, porque eles mesmos plantaram e irão colher com certeza!!!
Esse novo início vitorioso por sinal, só prova todo o merecimento que ela tem e com certeza ainda tem muitos pontos com aquele lá de cima que não esquece de nada e de nenhum de seus filhos!!!!
Parabéns Célia voce fez por merecer agora aproveite cada momento dessa sua vitória que é apenas uma das muitas que virão com certeza!!!
Saudades...
Bjs
Nádia Grandini
Olá Henrique, bauruenses e blogueiros em geral....
ResponderExcluirMais do que cumprimentar a mulher compentente e conquistadora, quero parabenizar o Serviço Social por ter em seus quadros uma profissional ética e dedicada, que é a Célia.
Miracema, se segura que ela chegou!!!
Malu
Grande Vô, mais uma vez você consegue nos tocar. Fez ambos os irmãos da Célia chorar. Também sou suspeito para falar sobre a minha "irmãe", mas posso dizer que quem vivenciou aqueles momentos de angústia e injustiça ao lado dela como nós vivenciamos, sabia que aquilo não poderia ser em vão. Havia um propósito maior por trás. Uma porta foi fechada. Mas ela lutou para que uma janela se abrisse e ali se descortinou não um novo cômodo, mas um horizonte inteiramente novo e de amplas possibilidades. Como a letra da velha canção, Célia fez a sua hora, não esperou acontecer. Um forte abraço e um grande beijo a ela!
ResponderExcluirGuto
A CELIA É UMA MULHER EXPETACULAR E MERECE TODOS OS ELOGIOS DO MUNDOS, TEM UMA LINDA FAMILIA E TODOS ELES MERECEM.
ResponderExcluirDESEJO MUITA SORTE PARA TODOS VOCÊS , ESTOU AQUI TORCENDO DE LONGE, QUALQUER DIA APAREÇO POR AI....RS
Céli, João e Henrique
ResponderExcluirVi hoje no JC. Vibro com tudo isso e sei de onde vieram as rasteiras. Uma bem dada, de luva de pelica é uma delícia quando podemos fazê-lo. Parabéns. Eles passarão, eu passarinho..., dizia o poeta Quintana.
JL
Querida amiga Célinha a matéria publicada no JC de Bauru aumentou ainda mais a admiração que sinto por voce, fiquei feliz em saber que voce deu a volta por cima e lembro-me que quando trabalhamos juntas eu sempre te disse que sua capacidade deveria ser mostrada aonde não houvesse tais conhecimentos. Parabéns!
ResponderExcluirFatima Araceli
Professora Célia, você é mais que merecedora das honras que recebe e com certeza, foi uma honra e um privilégio ter sido sua aluna. Aliás, mestres desse quilate, não passam, vivem através de seus saber e ensinamento. Querida Mestra, saúdo em vós, o Deus que há em mim.
ResponderExcluir"Porque a traça os roerá como a roupa, e o bicho os comerá como a lã; mas a minha justiça durará para sempre, e a minha salvação de geração em geração" Isaías 51:8
ResponderExcluirTambém vivi na pele, quase que pelas mesmas mãos, a injustiça profissional. Me alegro em saber de mais esta vitória da mestra Celinha. Parabéns !
Muito legal saber que tem mais uma batalhadora de Bauru aqui no Tocantins, e bem sucedida. Sou bauruense e vivo em Palmas há 6 anos, tomei conhecimento desta historia e deste Blog através de um colega de Blog que está nos EUA e me avisou. Não a conheço, não sei de sua história, mas Parabéns pela coragem e conquistas. Me chamo Richard Cleber Sanches Martins, trabalho na Academis de Polícia Militar aqui na Capital. Se vc de passagem por aqui, precisar de algo que eu possa ajudá-la, já sabe onde me encontrar. Não hesite em fazer isso!!! Um abraço
ResponderExcluirmeu caro Richard Cleber Sanches Martins:
ResponderExcluirQue interessante a forma como voce acabou descobrindo esse blog. Espero que frequente sempre. Opine e toquemos o barco juntos. Sempre terá muita coisa sobre Bauru aqui.
Uma coisa. O cara de Bauru, morando lá nos EUA, que te indicou o blog, não foi o nosso amigo em comum, o Reynaldo Grillo, noroestino lá em New Jersey. Se for, abraços a todos e retribua a indicação para o Grillo, dizendo que acabo de postar algo sobre a derrocada do nosso querido Noroeste.
Abraços cordias
Henrique, direto do mafuá
Sou suspeito a tecer qualquer tipo de comentário em relação a esta GRANDE MESTRE que até hoje recordo de suas aulas quando faço meus relatórios profissionais ou tenho que elaborar algum planejamento. Esta excelente pessoa e profissional me ensinou quase tudo o que faço em minha carreira e sou sempre grato a ela.
ResponderExcluirCom a Célia, aprendi a ser ético, comprometido com a profissão e principalmente a acreditar que podemos fazer este mundo muito melhor e possível de se viver com humanidade e respeito.
Agradeço sempre por ter sido seu companheiro quando aluno nos laboratórios vivenciais, na sua atuação do CRESS, onde hoje também atuo e também de ter a oportunidade de estar ao lado desta pessoa querida nos bons e maus momentos de sua vida e carreira profissional. Tenho a plena convicção de que esta pessoa é um exemplo de luta, profissionalismo e perseverança a ser seguido.
Hoje infelizmente estamos distantes dos olhos mas com toda certeza próximos do coração.
E é por estas e outras minha querida Célia que sempre desejo a você "toda felicidade do mundo". Com esta correria louca que nossa profissão exige estamos nos falando pouco, mas nossa amizade e parceria será eterna. Afinal, como diz a canção de Ivan Lins: "Vai valer a pena... Começar de novo!".
Já está valendo, não é mesmo? Estou sempre na torcida e muito feliz com tudo de bom que vem colhendo.
Um grande e forte abraço a você ao João e às meninas e até breve!
Parabéns Henrique! Pelo blog e pelas matérias.
David Gustavo Pompei
Querido irmão amamos essa prima, hoje distante em kms mas tão perto de nossos corações . Pessoa guerreira, com um coração privilegiado, nõa há dúvidas que isso incomoda muito as pessoas mal amadas ou mal hunmoradas por natureza ...rs....Mas tenho certeza que tudo isso é muito pouco pra nossa Célia, ela é maior do que tudo isso ao seu redor. Aliás essas invejas já estão no passado, o presente de glórias mostrou-nos de quem é a vitória, os outros ficaram ao relento .....
ResponderExcluirParabéns querida amiga, querida irmã pela sua vitória ....voce merece muito mais ......
Helena Aquino
Querida filha,
ResponderExcluirEstou muito orgulhosa de você, sabia que a justiça divina não ia te desamparar. Sei que você é uma profissional competentíssima e vai exercer esse novo cargo com mérito. Filha, no final de minha carreira também passei pela mesma injustiça que você passou e também fui premiada pela justiça divina que nunca falha. Como eu, você também é uma guerreira que nunca deixa a "peteca" cair. Sua mãe que a ama muito,
Edi Perazzi
Professora Célia... Queria tanto poder agradecê-la pessoalmente, mais aqui é um bom lugar nem sei se vai ler... mais quero agradecê-la por tudo que fez por mim..sua aluna ela transformava meus medos em conquistas fazia das pequenas conquistas uma festa, cada dificuldade ela me fazia enxergar que eu podia ir além...e o melhor acreditava em mim e isso fez muita diferença em minha vida e faz até hoje... qdo penso que não consigo La vem a imagem da Prof.ª Célia vai Le você é capaz.... Obrigada Professora você sempre será minha inspiração pra viver de maneira eficaz.... milhões de beijos e muitooooo sucesso você merece que Deus te abençoe muitooooo. Elessandra Fróes (ITE Bauru)
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