DECEPÇÕES
Semana de chuva, um amontoado de ruins notícias chegaram junto com a água vinda dos céus. Confesso que algumas foram doloridas. Começo com o caso da dona Lina, ex-capo da Receita Federal (CHARGE DO XALBERTO). A moça, demitida recentemente, apareceu atirando em algo mais do que suspeito, acusando sem provas e a imprensa novamente aceita tudo como verdade comprovada. Imagina eu ir até um Ministério e depois num depoimento não me lembrar nem da data em que lá estive. Como se aquela ida fosse algo corriqueiro. Tem gato nessa tuba e o papel da mídia se repete. A favor de quem? Duas saídas do PT foram muito tristes. O deputado Flávio Arns está no seu primeiro mandato e sai dizendo não mais poder aceitar pacificamente permanecer no partido que apóia o atual presidente do Senado. Na mesma linha, a ex-ministra Marina Silva (CHARGE DO ZOPE), acreditando não ter mais espaço no PT, ouve o canto da sereia e troca o apoio do Sarney pai, pelo contato direto com o Sarney filho, agora no PV. Muda de sigla, não de bigode. Não percebe que está contribuindo para dividir os votos da esquerda e para o retorno do neoliberalismo, que ela combateu até agora. Se for o fiel da balança nesse sentido, terá que arcar com a pecha de entreguista. Uma pena, diante de um passado tão grandioso. Outra decepção é a provável saída do senador Mercadante (CHARGE DO AROEIRA) como líder do governo no Senado. O motivo é o mesmo, o apoio à Sarney (CHARGE DO AMARILDO). Todos esses sabem como age a oposição. Ela cutuca a todo instante o apoio petista à Sarney e espera que Lula lhe dê às costas, para abraçá-lo no mesmo dia, pois todos adorariam ter apoio do PMDB na próxima eleição. Hipocrisia pura. Tudo o que ocorre são reflexos de uma campanha já iniciada, da forma mais dura e reticente possível. Outra decepção é com Soninha, ex-petista, hoje no PPS e subprefeita da Lapa, governo Kassab DEM e cabo eleitoral de Serra, proclama na capa da última edição da revista Brasileiros: “Meu amigo Serra daria um bom presidente”. Que mudança, que transformação. Acredito que até o Trajano, lá na ESPN, já deve ter sentido que a verdadeira Soninha é bem diferente daquela que imaginávamos conhecer. Derradeira decepção é com a briga entre as TVs (CHARGE DE SINOVALDO) e a constatação de que conhecer as mazelas de ambas de nada nos servirá, pois tudo continuará como dantes.
Semana de chuva, um amontoado de ruins notícias chegaram junto com a água vinda dos céus. Confesso que algumas foram doloridas. Começo com o caso da dona Lina, ex-capo da Receita Federal (CHARGE DO XALBERTO). A moça, demitida recentemente, apareceu atirando em algo mais do que suspeito, acusando sem provas e a imprensa novamente aceita tudo como verdade comprovada. Imagina eu ir até um Ministério e depois num depoimento não me lembrar nem da data em que lá estive. Como se aquela ida fosse algo corriqueiro. Tem gato nessa tuba e o papel da mídia se repete. A favor de quem? Duas saídas do PT foram muito tristes. O deputado Flávio Arns está no seu primeiro mandato e sai dizendo não mais poder aceitar pacificamente permanecer no partido que apóia o atual presidente do Senado. Na mesma linha, a ex-ministra Marina Silva (CHARGE DO ZOPE), acreditando não ter mais espaço no PT, ouve o canto da sereia e troca o apoio do Sarney pai, pelo contato direto com o Sarney filho, agora no PV. Muda de sigla, não de bigode. Não percebe que está contribuindo para dividir os votos da esquerda e para o retorno do neoliberalismo, que ela combateu até agora. Se for o fiel da balança nesse sentido, terá que arcar com a pecha de entreguista. Uma pena, diante de um passado tão grandioso. Outra decepção é a provável saída do senador Mercadante (CHARGE DO AROEIRA) como líder do governo no Senado. O motivo é o mesmo, o apoio à Sarney (CHARGE DO AMARILDO). Todos esses sabem como age a oposição. Ela cutuca a todo instante o apoio petista à Sarney e espera que Lula lhe dê às costas, para abraçá-lo no mesmo dia, pois todos adorariam ter apoio do PMDB na próxima eleição. Hipocrisia pura. Tudo o que ocorre são reflexos de uma campanha já iniciada, da forma mais dura e reticente possível. Outra decepção é com Soninha, ex-petista, hoje no PPS e subprefeita da Lapa, governo Kassab DEM e cabo eleitoral de Serra, proclama na capa da última edição da revista Brasileiros: “Meu amigo Serra daria um bom presidente”. Que mudança, que transformação. Acredito que até o Trajano, lá na ESPN, já deve ter sentido que a verdadeira Soninha é bem diferente daquela que imaginávamos conhecer. Derradeira decepção é com a briga entre as TVs (CHARGE DE SINOVALDO) e a constatação de que conhecer as mazelas de ambas de nada nos servirá, pois tudo continuará como dantes.
OBS.: As charges todas são do site: http://www.chargeonline.com.br/, do chargista Mariano. Dificuldade pelo tamanho, clique em cima de cada uma.
DECEPÇÃO LOCAL: Por aqui na terrinha, a decepção é pela sucessão de erros cometidos pelo setor cultural público. Hoje aconteceria um show do espetáculo Opinião, na Oficina Cultural Glauco Pinto Moraes, sob coordenação do governo do estado de SP. O show foi cancelado, pois a Cultura Municipal não quis ceder os equipamentos necessários, como costumeiramente ocorre. Essa permuta de favores é algo corriqueiro, uma cortesia entre setores culturais. Tantas vezes o pessoal da Oficina cedeu um piano para eventos no Teatro, tudo gratuito. Hoje, quando poderia ocorrer a recíproca, ela não ocorre. É quase um fechar de portas, isolamento total, pernicioso para todos. Falta tato no entendimento de detalhes mínimos e coragem na realização das coisas. Sem uma pequena dose de coragem, tudo fica estagnado. De decepção em decepção, o precipício está próximo. Insistir no erro não é um bom negócio. E o show foi adiado para a quinta que vem.
DECEPÇÃO LOCAL: Por aqui na terrinha, a decepção é pela sucessão de erros cometidos pelo setor cultural público. Hoje aconteceria um show do espetáculo Opinião, na Oficina Cultural Glauco Pinto Moraes, sob coordenação do governo do estado de SP. O show foi cancelado, pois a Cultura Municipal não quis ceder os equipamentos necessários, como costumeiramente ocorre. Essa permuta de favores é algo corriqueiro, uma cortesia entre setores culturais. Tantas vezes o pessoal da Oficina cedeu um piano para eventos no Teatro, tudo gratuito. Hoje, quando poderia ocorrer a recíproca, ela não ocorre. É quase um fechar de portas, isolamento total, pernicioso para todos. Falta tato no entendimento de detalhes mínimos e coragem na realização das coisas. Sem uma pequena dose de coragem, tudo fica estagnado. De decepção em decepção, o precipício está próximo. Insistir no erro não é um bom negócio. E o show foi adiado para a quinta que vem.
Não conheço ninguém nessa cidade a falar bem da atuação desse chefete da Cultura. Ele é mesmo assim tão ruim? E por que o escolheram? E por que permanece no cargo?
ResponderExcluirDias
É a cultura em Bauru vai de mal...
ResponderExcluirA Secretaria da Cultura além de não fazer NADA, não quer que aconteça NADA...
qd será q irão tomar providências???
O marido de Lina Vieira (ex-secretaria da Receita Federal), aquela que inventou uma reunião, sem data, nem hora, com a Ministra Dilma Rousseff, chama-se Alexandre Firmino de Melo Filho.
ResponderExcluirFoi Ministro da Integração Nacional do governo FHC, interino por quase um ano, no período de 20.08.1999 a 17.07.2000.
Antes de assumir como ministro, foi secretário executivo do ministério.
Alexandre Firmino é publicitário e economista. Sua agência "Dois A Publicidade" já atendeu o governo do Rio Grande do Norte (governo do PSB da base governista) e a Prefeitura de Natal (governo demo-tucano do PV, apoiado por Agripino). Também é sócio em gráfica.
Falta confirmação se trabalhou em campanhas políticas. Há boatos de que já trabalhou na campanha de um famoso senador do DEMos do Rio Grande do Norte. A confirmar.
Bons policiais sabem que para desvendar um crime que parece inexplicável, uma boa pista é a motivação.
Pois apareceu a clara motivação política para toda essa encenação.
Tudo indica que a bancada de senadores demo-tucanos conspiraram de novo, com a mãozinha de FHC e Serra por trás desse teatro todo.
Você leu isso em algum jornal ou blog do PIG? Viu no Jornal Nacional ou em outro canal da TV? Não leu, nem viu. A mídia sonegou essa informação, participando da encenação.
E qualquer jornalista mais experiente em Brasília sabia disso. Noblat, para dar apenas um exemplo, já trabalhou na campanha de José Agripino Maia, para goerndador do Rio Grande do Norte, nas eleições de 1990, e conhece os bastidores do poder no Rio Grande do Norte.
enviado por Marcelo Cavinato, Barra Bonita