UM DOMINGO REVENDO E COMENTANDO FATOS & FOTOS
Peguei gosto por escrever numa só golfada, num só parágrafo, despejando tudo de uma só vez. E assim o faço novamente. A tal da Conferência do Clima, lá em Copenhague termina sem solução para nada. Queriam o que? Num mundo dominado pelo capital (o pior deles, o predatório e insensível), queriam que o resultado fosse outro? Predomina o valor do bem de consumo que “eles” entendem, os seus próprios interesses. Sempre em primeiro lugar o vil metal. Li algo bonitinho, números sobre a situação. O mundo pagou para reduzir os efeitos da crise financeira de 2008 meros 11,9 trilhões de dólares e para reduzir os impactos do aquecimento global pagaria cerca de 270 bilhões de dólares por ano, em cerca de uma década. Mas para isso não existe grana disponível, só para salvar o sistema predatório. Li também que “se todas as emissões cessassem de súbito, seriam necessários 50 anos para desintoxicar a atmosfera terrestre e começarem a aparecer os indícios de reversão da tendência de aquecimento, derretimento de geleiras, perdas de florestas e outras conseqüências”. Esqueça tudo isso e aceleremos no caminho do fim mais rápido e doloroso, que de qualquer forma seria inexorável. Está tudo previsto (leiam Darwin). Só estamos apressando um pouco mais. Viver de forma mais simples, sem embalagens desnecessárias ninguém quer. Tudo é feito de forma desmedida e assim continuará, pois somos e continuaremos a ser “homem lobo do homem”. Mudemos de assunto. Ontem fui com amigos queridos (Zezé Ursolini e o casal Cléo e Cacá, da Cléo Malharia) assistir um show do Flávio Venturini, cantando todos seus sucessos, que me embalaram (continuam embalando). Cantarolo um refrão até hoje e vindo do próprio autor me reviveu coisas boas: “Mas é claro que o sol/ Vai voltar amanhã/ Mas uma vez eu sei/ Escuridão eu já vi pior/ De endoidecer gente sã/ Espera que o sol já vem” (Mais uma vez). Sai de lá em estado de graça. Cruzo na rua com a Mariza Basso e o Kim e ela me saca da carteira um presente, uma nota de mil pesos colombianos (quanto valerá isso?) com a estampa do presidente socialista daquele país, Jorge Eliécer Gaitán (tem até Fidel no meio da massa), com uma linda frase: “Yo no soy um hombre, soy um pueblo. El pueblo es superior a sus dirigentes”. Havia pedido um boné da guerrilha colombiana, mas ela achou arriscado, diante do que viu por lá. Uma pena, que hoje, com Uribe, está institucionalizado uma contramão do momento atual de nossa América Latina. Tento presenciar algo grandioso ontem por aqui, uma apresentação de filmes do “Festival Cine Cultura Viva”, que meu amigo PH estava apresentando pelo Cine Clube, lá no Automóvel Clube. Não assisti nada, pois somente eu estive lá para assistir os curtas. Desistimos e ele me emprestará o DVD para ver diante do sofá de casa. Ainda ontem encontro na rua uma servidora municipal entristecida com a fritura que estão a fazer com a secretária da Educação, Majô. Diz ela que nada do que está sendo divulgado procede e reflete ações do passado. E por que ela não coloca a boca no trombone? Tenho comigo que quem cala consente. Não pega bem explicitar tudo se porventura for defenestrada do governo. Por que todos agem assim? Da mesma servidora, algo mais triste. Um servidor que quase perdeu o cargo, lá do staff do gabinete, conseguiu ficar, mas o colocaram num canto, geladeira total, sem nada mais passar pelas suas mãos, uma espécie de quarentena que não acaba mais. Ficou no cargo, mas sem função. Lindo, não? Exilado dentro do próprio palácio presidencial. Li hoje no JC, que um triunvirato de secretários fazem uma “aliança informal entre o PCdoB (de Majô), PT (de Estela e Batata) e PSB (Pedro, da Cultura). As três correntes formam um bloco para se defender de inimigos internos”. Deve estar um deus nos acuda tentar se garantir nos cargos, um vale-tudo. Abro os jornais e leio que o projeto “Minha Casa” já é uma realidade lá em Jaú, com a entrega de 50 casas e por aqui, onde a vice-prefeita foi em tudo quanto é órgão de imprensa, falou, cadastrou e arrebanhou dividendos, mas nada de concreto, nem uma só casinha. Por que será que tudo é mais difícil por aqui? Domingo, sol a pino, vou almoçar com os amigos de Pirajuí, lá d’O Alfinete, onde publico um texto semanal. Com 50km pela frente me despeço de todos e parto para a estrada, não sem antes passar a bola para um velho conhecido dessas plagas.
Diante de tudo isso, Ernesto Varela, o intrépido jornalista que não deixava a coisa passar batido, perguntaria para alguns dos personagens citados aqui:
- Senhora vice-prefeita, por que lá em Jaú as casas do “Minha Casa” saem sem alarde e aqui, com alarde não saem do papel? Tem gente jogando contra a cidade, me explique...
- Vale a pena manter um funcionário sem atividade na Assessoria? Não seria melhor colocá-lo para exercer alguma outra atividade onde pudesse render resultados, justificando a paga mensal?
- Para os ecologistas de plantão, uma perguntinha direta e reta: Vocês conhecem a lei de Darwin. Sabem que mais dia menos dia esse planeta, que está em constante mutação, estará num outro estágio, quer façamos força pelo contrário ou não? Não sabemos nem cuidar de nós mesmos e queremos cuidar do planeta. Não se atentaram ainda que a sustentabilidade pregada por alguns são para aqueles com grana e não para a maioria ferrada como nós?
Peguei gosto por escrever numa só golfada, num só parágrafo, despejando tudo de uma só vez. E assim o faço novamente. A tal da Conferência do Clima, lá em Copenhague termina sem solução para nada. Queriam o que? Num mundo dominado pelo capital (o pior deles, o predatório e insensível), queriam que o resultado fosse outro? Predomina o valor do bem de consumo que “eles” entendem, os seus próprios interesses. Sempre em primeiro lugar o vil metal. Li algo bonitinho, números sobre a situação. O mundo pagou para reduzir os efeitos da crise financeira de 2008 meros 11,9 trilhões de dólares e para reduzir os impactos do aquecimento global pagaria cerca de 270 bilhões de dólares por ano, em cerca de uma década. Mas para isso não existe grana disponível, só para salvar o sistema predatório. Li também que “se todas as emissões cessassem de súbito, seriam necessários 50 anos para desintoxicar a atmosfera terrestre e começarem a aparecer os indícios de reversão da tendência de aquecimento, derretimento de geleiras, perdas de florestas e outras conseqüências”. Esqueça tudo isso e aceleremos no caminho do fim mais rápido e doloroso, que de qualquer forma seria inexorável. Está tudo previsto (leiam Darwin). Só estamos apressando um pouco mais. Viver de forma mais simples, sem embalagens desnecessárias ninguém quer. Tudo é feito de forma desmedida e assim continuará, pois somos e continuaremos a ser “homem lobo do homem”. Mudemos de assunto. Ontem fui com amigos queridos (Zezé Ursolini e o casal Cléo e Cacá, da Cléo Malharia) assistir um show do Flávio Venturini, cantando todos seus sucessos, que me embalaram (continuam embalando). Cantarolo um refrão até hoje e vindo do próprio autor me reviveu coisas boas: “Mas é claro que o sol/ Vai voltar amanhã/ Mas uma vez eu sei/ Escuridão eu já vi pior/ De endoidecer gente sã/ Espera que o sol já vem” (Mais uma vez). Sai de lá em estado de graça. Cruzo na rua com a Mariza Basso e o Kim e ela me saca da carteira um presente, uma nota de mil pesos colombianos (quanto valerá isso?) com a estampa do presidente socialista daquele país, Jorge Eliécer Gaitán (tem até Fidel no meio da massa), com uma linda frase: “Yo no soy um hombre, soy um pueblo. El pueblo es superior a sus dirigentes”. Havia pedido um boné da guerrilha colombiana, mas ela achou arriscado, diante do que viu por lá. Uma pena, que hoje, com Uribe, está institucionalizado uma contramão do momento atual de nossa América Latina. Tento presenciar algo grandioso ontem por aqui, uma apresentação de filmes do “Festival Cine Cultura Viva”, que meu amigo PH estava apresentando pelo Cine Clube, lá no Automóvel Clube. Não assisti nada, pois somente eu estive lá para assistir os curtas. Desistimos e ele me emprestará o DVD para ver diante do sofá de casa. Ainda ontem encontro na rua uma servidora municipal entristecida com a fritura que estão a fazer com a secretária da Educação, Majô. Diz ela que nada do que está sendo divulgado procede e reflete ações do passado. E por que ela não coloca a boca no trombone? Tenho comigo que quem cala consente. Não pega bem explicitar tudo se porventura for defenestrada do governo. Por que todos agem assim? Da mesma servidora, algo mais triste. Um servidor que quase perdeu o cargo, lá do staff do gabinete, conseguiu ficar, mas o colocaram num canto, geladeira total, sem nada mais passar pelas suas mãos, uma espécie de quarentena que não acaba mais. Ficou no cargo, mas sem função. Lindo, não? Exilado dentro do próprio palácio presidencial. Li hoje no JC, que um triunvirato de secretários fazem uma “aliança informal entre o PCdoB (de Majô), PT (de Estela e Batata) e PSB (Pedro, da Cultura). As três correntes formam um bloco para se defender de inimigos internos”. Deve estar um deus nos acuda tentar se garantir nos cargos, um vale-tudo. Abro os jornais e leio que o projeto “Minha Casa” já é uma realidade lá em Jaú, com a entrega de 50 casas e por aqui, onde a vice-prefeita foi em tudo quanto é órgão de imprensa, falou, cadastrou e arrebanhou dividendos, mas nada de concreto, nem uma só casinha. Por que será que tudo é mais difícil por aqui? Domingo, sol a pino, vou almoçar com os amigos de Pirajuí, lá d’O Alfinete, onde publico um texto semanal. Com 50km pela frente me despeço de todos e parto para a estrada, não sem antes passar a bola para um velho conhecido dessas plagas.
Diante de tudo isso, Ernesto Varela, o intrépido jornalista que não deixava a coisa passar batido, perguntaria para alguns dos personagens citados aqui:
- Senhora vice-prefeita, por que lá em Jaú as casas do “Minha Casa” saem sem alarde e aqui, com alarde não saem do papel? Tem gente jogando contra a cidade, me explique...
- Vale a pena manter um funcionário sem atividade na Assessoria? Não seria melhor colocá-lo para exercer alguma outra atividade onde pudesse render resultados, justificando a paga mensal?
- Para os ecologistas de plantão, uma perguntinha direta e reta: Vocês conhecem a lei de Darwin. Sabem que mais dia menos dia esse planeta, que está em constante mutação, estará num outro estágio, quer façamos força pelo contrário ou não? Não sabemos nem cuidar de nós mesmos e queremos cuidar do planeta. Não se atentaram ainda que a sustentabilidade pregada por alguns são para aqueles com grana e não para a maioria ferrada como nós?
Os dinossauros não emitiam gases, não usavam sacolinhas nem latinhas, não queimavam e foram extintos. Esse é um processo natural que vai fluindo , fluindo.
ResponderExcluirO problema é nos acharmos importantes, divinos, nós vamos embora também um dia e o planeta continuará por bilhões de anos esquentando e resfriando-se em vários ciclos.
Esse papo chato de hj em dia dos politicamente e ecologicamente correto é tudo discurso politco de manobra.
Na verdade se vivessemos ainda como os primatas como sugerem alguns provavelmente já teriamos ido há muito tempo.
E só lembrando, o planeta vai bem, as pessoas é que estão fodidas, é bem diferente, isso é o que o sistema faz.
Marcos Paulo
Comunismo em Ação
O POVO É SUPERIOR A SEUS DIRIGENTES.
ResponderExcluirComo fazer para que nossos dirigentes entendam isso e coloquem em prática, promovendo em suas ações somente atos em benefício popular?
Laércio