UMA EXPLOSÃO NA MADRUGADA E UM CARRO INCENDIADO
Tudo se resume a isso. Um veículo estacionado na rua, defronte a residência de seus proprietários, ZILDA e LEANDRO ALVES RIBEIRO, mãe e filho. Por volta das 3h da manhã de hoje, sábado, uma forte explosão diante do portão da residência. Ele ainda acordado, estudando e ela, deitada há pouco, correm para o portão e constatam algo impensável até então. O veículo deles estava pegando fogo. Uma enorme labareda saia do carro em chamas. Saindo primeiro à rua, Leandro ainda consegue ver um dos motoqueiros e esse lhe dirige a palavra em tom ameaçador "Fica esperto". Tudo foi feito para debelar as chamas, mas elas finalmente destruiram o carro por inteiro. Sobrou somente a carcaça.
Depois de tudo, perguntas que não querem calar: Quem teria feito isso? Que motivos teriam ambos dados à alguém, para a ocorrência de algo dessa magnitude? A resposta é uma incógnita. Ambos, Zilda e Leandro são servidores públicos municipais, ela lotada na Secretaria Municipal de Cultura e ele na de Finanças. Ela, trabalhando há décadas no setor cultural do município, nunca imaginou que algo nesse sentido pudesse lhe acontecer. As perguntas que mais ouviu no dia de hoje foi para tentar se lembrar de algo que pudesse ter feito, alguma mágoa, um ressentimento com alguém. Com Leandro, idem. Nada, ambos são da paz. Tocam suas vidas da forma mais tranquila possível. Não se metem em confusões, aliás fogem delas. Nos últimos tempos, pouca coisa a ser lembrada nesse sentido. Nada que possam acreditar ver transformado em algo com tamanha atrocidade/perversidade. Os fatos foram relatados à polícia e foi prometido uma investigação rigorosa. E nisso acreditamos.
Reencontro Zilda no centro da cidade, Calçadão da Batista, por volta das 14h, ela e a irmã estão desoladas. Estava junto de dois amigos, ambos também consternados, Adalto Granja Pereira e Kyn Júnior. O assunto da conversa só podia ser esse. De Kyn a idéia, que deverá ser passada para frente, a da união dos artistas da cidade, para realizar algo em conjunto, visando arrecadar fundos para comprar um novo carro para ela. Zilda não possui seguro e nem está em condições de comprar outro no momento.
Reencontro Zilda no centro da cidade, Calçadão da Batista, por volta das 14h, ela e a irmã estão desoladas. Estava junto de dois amigos, ambos também consternados, Adalto Granja Pereira e Kyn Júnior. O assunto da conversa só podia ser esse. De Kyn a idéia, que deverá ser passada para frente, a da união dos artistas da cidade, para realizar algo em conjunto, visando arrecadar fundos para comprar um novo carro para ela. Zilda não possui seguro e nem está em condições de comprar outro no momento.
De um lado, uma apuração rigorosa e do outro, uma mobilização em sua ajuda. Era tudo o que poderia ser feito neste momento. Uma dor que é também a de todos nós, envolvidos numa luta intensa e permanente contra as injustiças deste mundo. Esse ato, mais do que a injustiça cometida, um ato criminoso, pois segundo Zilda ouviu de um policial: quem ateou fogo no seu carro não o fez jogando um simples combustível sobre o mesmo. Tudo foi feito de uma forma um pouco mais profissional. Para ocorrer a explosão e a propagação das chamas, foi jogado dentro do mesmo um coquetel molotov, desses feitos com uma garrafa pet. Daqui para frente, saem as suposições, imaginações e hipóteses e entra o trabalho policial. Zilda e Leandro não mereciam isso. O que menos deve se ter nesse momento é medo. Receio todos possuem, pois faz um certo tempo que fatos como esse não mais aconteciam na cidade. Algo que deverá merecer outros textos até seu desfecho final, que esperamos ocorra em breve.
Em tempo: Zilda é minha amiga pessoal. Com ela trabalhei por quatro anos na Secretaria Municipal de Cultura. Eis o motivo de estar ao seu lado e de postar este texto como forma de solidariedade. Travamos muitas lutas culturais na mesma trincheira e nesta estaremos, do começo ao fim, novamente juntos.
LAMENTÁVEL!!! Talvez essa seja a palavra mais apropriada para tamanha barbaridade. Nada, absolutamente nada, pode justificar tamanha agressão. Trabalho com a Zilda e conheço o Leandro a vários anos, ambos realmente são pessoas do bem, da paz, claro que como todos seres humanos, tem seus erros e acertos, porém são pessoas que agregam amizades onde frequentam. Caro Henrique, muito bom vc abrir espaço nesse seu tão debatido "Mafuá" para divulgar tal atrocidade e deixá-lo como um canal aberto para contribuir na elucidação do caso.
ResponderExcluirASSUSTADOR! eu vi o carro e confesso que meu sentimento só pode ser expressado a partir de um susto. nunca vi nada igual. nem conheço a zilda - com quem estive hoje pela segunda vez. a impressão foi a de uma pessoa ainda em estado de choque diante daquela visão. um carrinho simples - dos denominados no mercado "populares". comprado com dinheiro de trabalho em órgão público - cargo obtido via concurso... coberto com plástico em frente a sua casa para protegê-lo da chuva...quem esperaria o fogo ? o vizinho de frente disse que foi feito de tudo para apagar as chamas... esforço em vão. TRISTEZA ao ver que este tipo de coisa pode acontecer em bauru. espero de verdade que, neste momento, os colegas e amigos sejam solidários em todos os sentidos, bem como que a polícia da cidade realmente seja eficaz. ana bia andrade
ResponderExcluirHenrique fico feliz em saber que somos queridos e respeitados por pessoas de bem como vc. Agradecemos todo o apoio de amigos como vc e agora buscaremos justiça, as pessoas que fizeram e mandaram fazer isso irão ser desmacaradas e a verdade virá a tona, não importa quais serão as conseqüencias políticas e sociais que resultarão, mas o desejo de justiça é algo que está acima de qualquer camuflagem desses bandidos ocultos. O Maior capital da minha família, não são bens, são pessoas amigas, seja o menino que fica fumando ate as 3 da manha na esquina ou seja um Delegado de polícia. Não acusaremos nínguém sem prova, mas concerteza ja sabemos quem foi e estaremos tomando as devidas providências e recolhendo as devidas peças chaves para colocar essa "quadrilha na cadeia" bem longe da sociedade. Se este país não fosse um estado democrático de direito s auto-tutela seria o recurso mais plausivel contra esse bando, mas não podemos combater o mal com o mesmo veneno pois criariamos uma sociedade viciada e primitva. O que devemos fazer e levantar a cabeça olhar pra frente e continuar o que estamos fazendo, a luta não deve ser abandonada por medo, deve contunuar custe o que custar, o MAL quer amendrotar mas eles ignoram idiotamente 3ª lei de Newton, o golpe será dado com a mesma força ,a no sentido contrário e dentro das lei maiores da nossa Constituição.
ResponderExcluirZilda e Leandro, nossos amigos. A dor de vocês é nossa também. Mas, dos males, esse é um dos menores.
ResponderExcluirForça! Tudo será superado.
Nosso carinho e apoio aos dois.
Marcia e Funcionários da Cultura/ Bauru
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ResponderExcluirMeus caros e caras:
ResponderExcluirFui e continuarei sendo um voraz crítico da atuação do ainda Secretário Municipal de Cultura, mas temos que entender que vivemos um momento inusitado e crítico. Não podemos nos deixar levar pelas emoções e escrever coisas, que no futuro possam nos causar problemas. Como administrador do blog, respeito todas as opiniões, mas tenho que mediar para que alguns comentários não extrapolem. Fica difícil eu permitir a postagem de textos com alusões a algo onde não existe comprovação. O campo da hipótese é perigoso e estarei dando margem para que me processem. Numa postagem de forma anônima, a responsabilidade da mesma será toda minha. Portanto, peço a todos, que contenham-se no conteúdo dos escritos, pois não podemos nesse delicado momento agir de forma intempestiva e irresponsável. Acabo de delatar um post, que poderia me causar problemas. Acompanho a luta de todos por dias melhores da SMC. Eles virão, tenham certeza. Tenhamos calma.Zilda e Leandro merecem todo nosso apoio e consideração. Nisso estaremos empenhados. Não me considerem censor, longe disso, mas tenho que tentar mediar um debate dentro de algo plausível.
Entendam, por favor...
Henrique - direto do mafuá
Estamos profundamente tristes com os acontecimentos, a Zilda e o Leandro são pessoas especiais, do bem...
ResponderExcluirZilda e Leandro, contem conosco a união faz a força... vcs não estão sozinhos... a judtiça ocorrerá...
henrique, meu amigo!
ResponderExcluirpara a ZILDA e o LEANDRO, mãe e filho, o que dizer diante desta bestialidade humana???
eu, e tantos outros, como vocês, sabemos o quanto é difícil adquirir um bem, instrumento de trabalho e, de repente perdê-lo assim!...
e o pior, sem ter condições momentâneas de recuperá-lo ou substituí-lo.
como a gente sofre!!!
sofre na dor do ato, sofre na dor dos pensamentos, sofre na dor da solidariedade!!!
meus queridos, nós nos conhecemos e sabemos o quanto somos fortes!
nenhuma tempestade vai conseguir arrancar nossas raízes.
pode até nos desfolhar, como estamos agora, mas, juntos haveremos de ver florida esta nossa paisagem cultural de luta, de sinceridade, de honestidade, de respeito, de amizade, enfim, de vida verdadeiramente humana.
e aqueles que vivem do fazer o mal e riem da desgraça alheia,
terão suas vidas num pombal
chorando lágrimas de sangue, na cadeia!
bauru não pode mais continuar sendo uma cidade sem-limites.
é por ser sem limites que os covardes se escondem e agem e encendeiam e uivam e atacam e matam.
temos que banir essa cultura do nosso meio!
essa não pode ser a cultura humana!!!
Zilda e Leandro: a verdade aparecerá, podem acreditar!
ResponderExcluirEstou com vocês, pessoas honradas, honestas, trabalhadoras, divertidas, simples e com um coração enorme.
Valeu Henrique, pelos fatos aqui colocados!
abraços
GUTO GUEDES
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ResponderExcluirGENTE
ResponderExcluirEu também estou descontente com uma pá de coisas, mas não posso permitir algo que possa prejudicar só a mim, o administrador do blog. Quando o comentário de forma anônimo ultrapassa um limite, invadindo o lado pessoal, sou obrigado a interceder. E o faço sem constrangimento. Evotemos isso, por favor...
Henrique - direto do mafuá