FÁTIMA SCHROEDER, A CARA DO NATURAE VITAE
Com certeza todos já ouviram a expressão “cara de um focinho do outro”? Pois bem, essa expressão cai como uma luva para o que acontece com Fátima Luisa De Maria Schroeder, presidente da Naturae Vitae (http://www.naturaevitae.org/ – site novíssimo no ar em no máximo dois meses). Desde que essa bióloga (baririense de nascimento e bauruense por adoção), criou a ONG em 2002, por iniciativa dela e de duas estudantes da UNESP, pegou o estigma de ser a identidade do trabalho executado. Por fazer tudo com muito empenho e dedicação não tem mais como dissociar um de outro. E convive com isso muito bem. O interessante do seu trabalho com os animais é que nada por lá é assistencialista, pois não existe abrigo para os animais abandonados e sim, processar criminalmente as pessoas que cometem maus tratos. Ela diz que 99% das ONGs de animais oferecem abrigo, mas na Naturae a proposta é outra. Pode até arrumar um lar provisório, em situações extremadas, mas isso não é praxe. Essa dedicação vem de longe, já no ginásio despertou essa paixão pelos animais e hoje, mesmo com sua vida transformada, reconhecida nas ruas, abordada nos mais diferentes lugares, sua rotina é a mesma de sempre, intensa e contagiante. Conta já ter conseguido criminalizar três pessoas pelos tais maus tratos e atua com uma lista de mais de 500 e-mails, que circulam diariamente entre gente disposta a colaborar, conseguindo localizar animais perdidos, buscar pouso seguro para outros e também, ração e medicamentos para outro tanto. Segundo ela, o primeiro questionamento a ser respondido por quem encontra um animal perdido é o “Resgatei. E agora?”. Convive diariamente entre cães e gatos, mas define bem sua preferência: “Na corrida, na disputa entre as raças, o gato ganha por uma cabeça do cão. É mais pomposo, rabo erguido, anda com o pescoço para cima, se vira sozinho”. Fátima, que também já tentou ser vereadora (teve 497 votos na última eleição), segue em função da vida que escolheu levar, apoiada por outras pessoas que pensam e agem de forma idêntica a ela (a húngara Maritza e sua filha Bórika, são algumas delas). São diferenciadas no que fazem. E fazem disso uma espécie de missão, algo sem fim, renovado a cada dia.
Com certeza todos já ouviram a expressão “cara de um focinho do outro”? Pois bem, essa expressão cai como uma luva para o que acontece com Fátima Luisa De Maria Schroeder, presidente da Naturae Vitae (http://www.naturaevitae.org/ – site novíssimo no ar em no máximo dois meses). Desde que essa bióloga (baririense de nascimento e bauruense por adoção), criou a ONG em 2002, por iniciativa dela e de duas estudantes da UNESP, pegou o estigma de ser a identidade do trabalho executado. Por fazer tudo com muito empenho e dedicação não tem mais como dissociar um de outro. E convive com isso muito bem. O interessante do seu trabalho com os animais é que nada por lá é assistencialista, pois não existe abrigo para os animais abandonados e sim, processar criminalmente as pessoas que cometem maus tratos. Ela diz que 99% das ONGs de animais oferecem abrigo, mas na Naturae a proposta é outra. Pode até arrumar um lar provisório, em situações extremadas, mas isso não é praxe. Essa dedicação vem de longe, já no ginásio despertou essa paixão pelos animais e hoje, mesmo com sua vida transformada, reconhecida nas ruas, abordada nos mais diferentes lugares, sua rotina é a mesma de sempre, intensa e contagiante. Conta já ter conseguido criminalizar três pessoas pelos tais maus tratos e atua com uma lista de mais de 500 e-mails, que circulam diariamente entre gente disposta a colaborar, conseguindo localizar animais perdidos, buscar pouso seguro para outros e também, ração e medicamentos para outro tanto. Segundo ela, o primeiro questionamento a ser respondido por quem encontra um animal perdido é o “Resgatei. E agora?”. Convive diariamente entre cães e gatos, mas define bem sua preferência: “Na corrida, na disputa entre as raças, o gato ganha por uma cabeça do cão. É mais pomposo, rabo erguido, anda com o pescoço para cima, se vira sozinho”. Fátima, que também já tentou ser vereadora (teve 497 votos na última eleição), segue em função da vida que escolheu levar, apoiada por outras pessoas que pensam e agem de forma idêntica a ela (a húngara Maritza e sua filha Bórika, são algumas delas). São diferenciadas no que fazem. E fazem disso uma espécie de missão, algo sem fim, renovado a cada dia.
lindo o projeto no qual a fátima acredita. tenho alunas trabalhando com ela na disciplina que ministro na unesp. acredito na universidade, sobretudo a pública, como um espaço para acertar e errar. um espaço criativo com diversidade sempre. fico muito feliz a cada momento, ao encontrar pessoas que tem ação de verdade. henrique escreve neste bendito blog todos os dias. e dá frutos. recebo um telefonema do espírito santo - da universidade federal em vitória - com vontade de entrar em contato com o senhor joão. escritos do henrique quando eu nem o conhecia. professor em design de tipografia. prometi a ele que assim que puder, levo meus alunos pra vitória pra verem o acervo tipográfico que vai sair de bauru pra lá. é... ainda tem gente que pensa na cultura e no uso do que seja memória e história. não adianta guardar na cristaleira e nem ficar falando e falando. adianta é fazer. como faz a fátima e deixo aqui também meus elogios ao ronaldo gifali que pega na espátula pra descobrir o que está por trás das paredes da casinha que fica na antonio alves - em frente ao empório barres. conhecida como casa mal assombrada. eu,carioca, fui lá. ver tão lindo local em bauru. no centro da cidade. e muito do bem cuidado. música de primeira e café em lindas xícaras. cadeiras originais da ferrovia - pra sentar - não pra guardar sob cerquinhas. é que nem fátima agarrando os pequenos cachorrinhos que são largados nas ruas ou tratados com violência. isso é gente que tem memória, se importa com os outros e faz toda a diferença. ana bia andrade
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