SE A ALL PODE POR QUE A PREFEITURA NÃO PODE?
Aconteceu ontem aqui em Bauru algo inusitado nos últimos tempos. Um passeio férreo turístico envolvendo parte da composição férrea municipal da quase aposentada Maria Fumaça (só os carros de passageiros), puxados por locomotiva da ALL – América Latina Logística (concessionária da malha férrea na região), num projeto ambiental semestral da empresa concessionária, junto a escolares de escolas da periferia da cidade. Até a TV TEM esteve presente e tudo por lá aconteceu a contento. Crianças felizes, ALL idem e trem turístico em movimento. Só que nem tudo foram espocar alegres de fogos. Muita coisa ficou engasgada na garganta de alguns com esse passeio.
Aconteceu ontem aqui em Bauru algo inusitado nos últimos tempos. Um passeio férreo turístico envolvendo parte da composição férrea municipal da quase aposentada Maria Fumaça (só os carros de passageiros), puxados por locomotiva da ALL – América Latina Logística (concessionária da malha férrea na região), num projeto ambiental semestral da empresa concessionária, junto a escolares de escolas da periferia da cidade. Até a TV TEM esteve presente e tudo por lá aconteceu a contento. Crianças felizes, ALL idem e trem turístico em movimento. Só que nem tudo foram espocar alegres de fogos. Muita coisa ficou engasgada na garganta de alguns com esse passeio.
Vejam só. Desde que o prefeito Rodrigo Agostinho assumiu nenhum passeio com a Maria Fumaça ocorreu. O funcionário municipal envolvido com a questão, Alex Gimenes Sanches tem feito o possível e o impossível para devolver o trem aos trilhos, mas praticamente sozinho pouco tem conseguido de êxito. Uma burocracia (não seria burrocracia?) atrás de outra. Muitos prometem apoio, mas de concreto nada. E sem autorização para efetuar os passeios, a composição está juntando teia de aranha. Mais de dois anos e meio sem funcionar. O prefeito já disse que tentaria, a vice disse que com as amizades de Brasília tudo seria resolvido, o vereador Fabiano Mariano afirmou que iria até a sede da ALL em Curitiba, mas a documentação até a presente data está emperrada (encruada, diria). Os pauzinhos foram cruzados de uma forma bem feita ou alguém não está trabalhando a contento, pois após um passeio desses circular por 15km na malha entre cidades ontem, o queixo de alguns caiu definitivamente: Por que a ALL pode e a Prefeitura não pode?
Pois é, se a malha está ruim, como alegavam, trem nenhum circularia mais. Os de carga estão diariamente rodando e o passeio ambiental da ALL foi um sucesso. Diante do exposto, não questiono mais nada, só constato. O que está acontecendo de fato? Por que os passeios não voltam? O que falta para isso? Afinal, se um pode, o outro idem. Ou não é bem assim... A população bauruense não quer saber disso e sim, da volta dos passeios. Se for seguido o fio da meada deixado descoberto ontem, acho que agora vai.
OBS.: As fotos são ilustrativas e foram tiradas durante os anos em que os passeios funcionaram e foram regulares. A idéia deste título me foi dada por um férreo militante da questão na cidade, que ainda prefere continuar no ostracismo.
OUTRA COISA: MILITÂNCIA NAS RUAS - O segundo
turno está rolando e pouca coisa vejo nas ruas. Serra produz algo a ser repudiado por qualquer um que ainda se intitule defensor das liberdades democráticas e dos direitos individuais do indivíduo (mais conservador e reacionário impossível). E o que temos feito para combater a suja campanha engendrada por ele e seus asseclas nos bastidores mais sórdidos da campanha? Nada ou pouca coisa. Se é que ainda existe alguma militância a defender os movimentos sociais, o próprio governo Lula, já passou da hora de todos, unidos irem para as ruas e darem a cara para bater. O tempo passa e deixar isso para última hora não me cheira nada bem. Quero fazer o mesmo que no 1º Turno, arregaçar as mangas da camisa e ir à luta. Mas vou só? Cadê os candidatos a deputados, vitoriosos ou derrotados nas urnas? Vê-los agora nas ruas é primordial.
Militância nas ruas para garantir a vitória de Dilma Presidente
ResponderExcluirResolução da CUT sobre o 2º turno das Eleições 2010
A Executiva nacional da CUT, reunida na cidade de São Paulo no dia 08 de outubro de 2010, aprovou a seguinte resolução de conjuntura.
Militância nas ruas para garantir a vitória de Dilma Presidente
A CUT reafirma o voto em Dilma no 2º turno pelas reivindicações dos trabalhadores e das trabalhadoras e do povo brasileiro.
Os resultados das eleições do 1º turno em 3 de outubro não deixam dúvidas: o povo brasileiro não quer a volta do PSDB.
Em luta por suas legítimas reivindicações de redução da jornada para 40 horas, de reforma agrária, por um salário mínimo valorizado, por melhores aposentadorias e em defesa dos serviços públicos, os trabalhadores e o povo colocaram Dilma em 1º lugar com aproximadamente 48 milhões de votos (47%), e ao mesmo tempo elegeram uma Câmara de Deputados e um Senado onde as bancadas privatistas do PSDB-DEM foram reduzidas.
Nesta reta final, nossa militância deve fortalecer sua presença nas ruas e locais de trabalho, ampliando a articulação junto ao conjunto dos movimentos sociais, para barrar a possibilidade de retrocesso, expresso na candidatura do PSDB/DEM, vinculada ao passado de privatização e entrega das empresas públicas, desmonte do serviço público e ataque aos direitos sociais e trabalhistas. Tentaram acabar com as férias, o 13º salário, a licença-maternidade, entre outras conquistas, ao mesmo tempo em que ampliaram o arrocho salarial e bateram recordes de desemprego.
É hora de massificar a denúncia da proposta expressa por Serra de realizar uma violenta reforma da Previdência, destruindo direitos históricos dos trabalhadores e o próprio sistema previdenciário, começando com a elevação da idade mínima para a aposentadoria. Nossa batalha é para acabar com a herança neoliberal, a exemplo do fator previdenciário.
Da mesma forma, é preciso desmascarar a mentira de que foi o candidato do PSDB/DEM o criador do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do seguro desemprego; e relembrar a repressão e truculência contra os movimentos sociais, como a agressão covarde aos professores paulistas, funcionários de escola e policiais civis.
Como já apontado pela nossa Central no primeiro turno, a candidatura que expressa a continuidade do processo de transformações em curso no país, das quais a política de valorização do salário mínimo é uma das principais expressões, é a de Dilma Rousseff. A política permanente de valorização do salário mínimo, acordada até 2023, negociada pelas centrais sindicais com o governo, tem sido essencial para o combate às desigualdades sociais e regionais e não pode ser reduzida ao vale tudo da demagogia eleitoral, como vem fazendo o candidato da direita.
Tal como na disputa de 2006, quando Lula desmascarou os tucanos e sua política de privatizar e retirar direitos dos trabalhadores, neste segundo turno de 2010 novamente enfrentamos uma forte disputa de projetos de Sociedade e de Estado.
Não será o herdeiro de FHC que vai avançar na reforma agrária, na recuperação do petróleo para a nação ou na integração soberana da América Latina!
A CUT reafirma que é a mobilização da classe trabalhadora que garantirá a vitória no 2º turno, que significará a continuidade do projeto democrático e popular expresso em nossa Plataforma da Classe Trabalhadora, de defesa de um projeto nacional de desenvolvimento sustentável, com valorização do trabalho; igualdade, distribuição de renda e inclusão social e do Estado democrático com caráter público e participação ativa da sociedade.
Finalmente, conclamamos a todos os trabalhadores e trabalhadoras, independentemente da opção feita no primeiro turno – o voto em Marina, Plínio, Zé Maria e os demais candidatos - a refletirem sobre a importância do seu voto e também dos de seus amigos e familiares para derrotar a candidatura da direita e avançarmos na consolidação de um Brasil, justo, democrático e soberano.
JOÃO CARLOS DE ANDRADE - CUT BAURU SP
Meu caro Henrique, continuamos nas ruas e nas lutas. Indo em fábricas, distribuindo panfletos, com a mesma militãncia que fizemos nossa campanha a federal.
ResponderExcluirRoque
uma coisa interessante a ser dita é que há poucos dias, em paranapiacaba, a CPTM criou um passeio turístico, e quase usaram vagões deixados aqui. E honestamente Henrique, sei que vão me criticar, mas por exemplo me deixa mais feliz ver uma locomotiva rodando que vê-la ser casinha de gato como aqui, ou como os vagões que estão derretendo a céu aberto....
ResponderExcluirNão sei quem é esse último anônimo, mas respondo a ele:
ResponderExcluirSim, penso da mesma forma, mas existe algo de concreto para mudar isso, ou seja, exatamente a locomotiva que está no Bosque está prestes a ser recuperada e devolvida a circvulação. Bauru está prestes a receber uma verba de 2 milhões, do Governo Federal, graças ao empenho do Alex Gimenes e entre as que serão recuperadas, uma será essa. Aguarde para breve o anúncio disso.
Serão 4 peças reuperadas dentro do valor a ser recebido.
E elas voltarão a rodar, como dantes.
Já o Passeio, algo precisa ser feito, já, pois se um pode, o outro também...
Quanto ao amigo Roque. De ti, meu caro eu só poderia esperar isso. Integridade e continuidade de luta. Vejo muitos que perderam a eleição escondendo-se de tudo e de todos. Tinha certeza que ti estava nas mesmas trincheiras de antes. E amanhã, sexta, estarei contigo no rescaldo do último pleito no seu comitê.
Henrique - direto do mafuá
Henrique
ResponderExcluirDuas coisas legais no mesmo texto.
A defesa do nosso trem de Maria Fumaça que não pode parar. Cutucando as pessoas se movem com maior rapidez.
E outro é a defesa da Dilma, dos ataques que tem sofrido de forma autoritária e grosseira, além de criminosa. Mais do que nunca ela precisa ganhar essa eleição, para vencer a truculância que está por trás dos ataques feitos a ela.
Valéria
Querido irmão compactuo contigo com relação à "Maria Fumaça", dantes tão procurada e agora abandonada... porque????
ResponderExcluirDevemos lutar para que tudo volte ao normal, o povo merece ...
Rodrigo se manifeste e dê amplitude à esse movimento .... Kd vc ????
Os seus eleitores estão aguardando o seu empenho nesse projeto.
Helena Aquino