SENSIBILIDADES DE LULA E DILMA - publicado no diário bauruense BOM DIA, 01/01/2011
Hoje é um dia dos mais especiais para o Brasil. Termina a primeira era de Lula como Presidente de República e tem início a de sua sucessora, Dilma. Sai temporariamente de cena um presidente que transformou o país de nação atrasada, patinando sempre no mesmo lugar, subserviente e paraíso de uma minoria reinando absoluta, em algo bem mais palatável, com uma ainda insipiente divisão de benefícios para todos, mas com um olhar voltado mais para o social e uma expansão do país no cenário mundial, sendo respeitado como nação soberana e não como coadjuvante. Quer queiram ou não algumas aves do mau agouro, o país de hoje difere em tudo dos períodos instáveis vividos no passado. Avançamos maravilhosamente e isso foi alcançado por um legítimo trabalhador no poder, depois de todos os governos dos “letrados”. A última eleição deixou exposto um Brasil raivoso, intolerante, que não consegue nem ao menos reconhecer os avanços ocorridos no período Lula. Imagina eles verem no “inculto” presidente um que criou mais universidades públicas que todos seus antecessores juntos? Não enxergam um palmo diante do nariz e se dizem cristãos, do pau oco, concluo. Torcem contra, mantendo desejos ocultos e inconfessáveis de que representantes da minoria excludente voltem a comandar a nação. A eleição comprova que o retrocesso não tem mais vez. Dilma, sua legítima sucessora, assume um país pujante, com um rumo definido. O país herdado de Lula sabe muito bem qual o caminho a ser seguido e Dilma esteve presente em todos os seus momentos. O prosseguimento desse trabalho é a coisa mais natural a acontecer daqui para frente. Não me falem em sorte, pois Lula não contou só com isso. Mais do que isso, ele possui os olhos voltados para algo muito em falta nos dias de hoje, sensibilidade social. Dilma tem tudo para seguir em frente e obter melhores resultados, afinal, além de ótima administradora é mulher e assim sendo, possui aquela sensibilidade inerente a elas, que todos os homens reconhecem dentro do seu próprio lar. Estamos em muito boas mãos.
“TRÊS PATETAS” NO CULTO DE POSSE - publicado no diário bauruense BOM DIA, edição de hoje, 08/01/2011
Na posse da nova composição da Câmara de Vereadores de Bauru lá estive com dois amigos e munidos de megafones de papel e cartazes fizemos nosso solitário protesto. Troca de favores, mudança de lado e rasteira por interesses contraria o aprendido numa vida inteira. Aquela eleição não pode ser tratada como algo normal, corriqueiro, pois o ocorrido, com o pastor (sim, um dito servo de Deus) e vereador Sakai dando uma banana para acordos feitos, saltando de mala e cuia para as hostes adversárias, tudo pelo e para o poder é a excrescência em forma de ação. Foi inevitável a comparação do ouvido no discurso de posse com os antigos acordos feitos na garantia de um mero “fio do bigode”. Tornaram-se fora de moda, démodé. Chego a pensar em usar as gravações feitas no dia daquela eleição, montar um documentário, sendo passado em todas nossas escolas, demonstrando como não deve ser uma atuação política. Mais, política e religião quando entrelaçadas, uma usufruindo da outra, gera o presenciado, um mero culto, com púlpito e louvação. Não sou moralista, longe disso, pois vejo nesses os piores, mas elevamos nossas vozes lá por ética e num outro gesto simbólico espalhamos um pouco de sal grosso nas escadas da Câmara, para tirar o mal olhado, a carga pesada ali presente. E para rebater a presença maciça de somente uma facção religiosa no ato, afinal, nosso estado continua laico. E “1984” mera obra de ficção. Recebo via e-mail, enviado por um amigo, cópia de bate papo virtual entre o vereador Marcelo Borges, articulador da escabrosa eleição e assessora do novo presidente da Câmara, onde somos taxados de “Os três patetas”. Pensando em nos atingir, fomos sim elogiados. Os três do cinema mudo foram mestres no que faziam e a comparação vira a partir de agora nossa marca registrada. Incorporamos o nome, com louvor. Inevitável também lembrar Cazuza e a letra de “Brasil” (Não me convidaram...). Já mudar o procedimento lá deles exige pertinácia, organização e competência. E como ouvi de um amigo, não basta cutucar só esses, pois até os que defendemos incidem nos mesmos erros (dar e receber benesses). O sistema do capital propicia isso, tudo passa a ser feito dessa forma, a coisa mais normal desse mundo.
Hoje é um dia dos mais especiais para o Brasil. Termina a primeira era de Lula como Presidente de República e tem início a de sua sucessora, Dilma. Sai temporariamente de cena um presidente que transformou o país de nação atrasada, patinando sempre no mesmo lugar, subserviente e paraíso de uma minoria reinando absoluta, em algo bem mais palatável, com uma ainda insipiente divisão de benefícios para todos, mas com um olhar voltado mais para o social e uma expansão do país no cenário mundial, sendo respeitado como nação soberana e não como coadjuvante. Quer queiram ou não algumas aves do mau agouro, o país de hoje difere em tudo dos períodos instáveis vividos no passado. Avançamos maravilhosamente e isso foi alcançado por um legítimo trabalhador no poder, depois de todos os governos dos “letrados”. A última eleição deixou exposto um Brasil raivoso, intolerante, que não consegue nem ao menos reconhecer os avanços ocorridos no período Lula. Imagina eles verem no “inculto” presidente um que criou mais universidades públicas que todos seus antecessores juntos? Não enxergam um palmo diante do nariz e se dizem cristãos, do pau oco, concluo. Torcem contra, mantendo desejos ocultos e inconfessáveis de que representantes da minoria excludente voltem a comandar a nação. A eleição comprova que o retrocesso não tem mais vez. Dilma, sua legítima sucessora, assume um país pujante, com um rumo definido. O país herdado de Lula sabe muito bem qual o caminho a ser seguido e Dilma esteve presente em todos os seus momentos. O prosseguimento desse trabalho é a coisa mais natural a acontecer daqui para frente. Não me falem em sorte, pois Lula não contou só com isso. Mais do que isso, ele possui os olhos voltados para algo muito em falta nos dias de hoje, sensibilidade social. Dilma tem tudo para seguir em frente e obter melhores resultados, afinal, além de ótima administradora é mulher e assim sendo, possui aquela sensibilidade inerente a elas, que todos os homens reconhecem dentro do seu próprio lar. Estamos em muito boas mãos.
“TRÊS PATETAS” NO CULTO DE POSSE - publicado no diário bauruense BOM DIA, edição de hoje, 08/01/2011
Na posse da nova composição da Câmara de Vereadores de Bauru lá estive com dois amigos e munidos de megafones de papel e cartazes fizemos nosso solitário protesto. Troca de favores, mudança de lado e rasteira por interesses contraria o aprendido numa vida inteira. Aquela eleição não pode ser tratada como algo normal, corriqueiro, pois o ocorrido, com o pastor (sim, um dito servo de Deus) e vereador Sakai dando uma banana para acordos feitos, saltando de mala e cuia para as hostes adversárias, tudo pelo e para o poder é a excrescência em forma de ação. Foi inevitável a comparação do ouvido no discurso de posse com os antigos acordos feitos na garantia de um mero “fio do bigode”. Tornaram-se fora de moda, démodé. Chego a pensar em usar as gravações feitas no dia daquela eleição, montar um documentário, sendo passado em todas nossas escolas, demonstrando como não deve ser uma atuação política. Mais, política e religião quando entrelaçadas, uma usufruindo da outra, gera o presenciado, um mero culto, com púlpito e louvação. Não sou moralista, longe disso, pois vejo nesses os piores, mas elevamos nossas vozes lá por ética e num outro gesto simbólico espalhamos um pouco de sal grosso nas escadas da Câmara, para tirar o mal olhado, a carga pesada ali presente. E para rebater a presença maciça de somente uma facção religiosa no ato, afinal, nosso estado continua laico. E “1984” mera obra de ficção. Recebo via e-mail, enviado por um amigo, cópia de bate papo virtual entre o vereador Marcelo Borges, articulador da escabrosa eleição e assessora do novo presidente da Câmara, onde somos taxados de “Os três patetas”. Pensando em nos atingir, fomos sim elogiados. Os três do cinema mudo foram mestres no que faziam e a comparação vira a partir de agora nossa marca registrada. Incorporamos o nome, com louvor. Inevitável também lembrar Cazuza e a letra de “Brasil” (Não me convidaram...). Já mudar o procedimento lá deles exige pertinácia, organização e competência. E como ouvi de um amigo, não basta cutucar só esses, pois até os que defendemos incidem nos mesmos erros (dar e receber benesses). O sistema do capital propicia isso, tudo passa a ser feito dessa forma, a coisa mais normal desse mundo.
ALGUMA COISA A MAIS SOBRE O SAL GROSSO - Saiu hoje, publicado na coluna Entrelinhas, do JC, uma citação sobre o ocorrido nas escadarias da Câmara e algo a envolver o pastor presidente SAKA AHI, Ô MEU:
"FAXINA NA ESCADARIA - Enquanto isso, o presidente da Câmara Municipal, vereador Roberval Sakai, disse, através da assessoria de imprensa, que acompanhou e até participou da faxina feita ontem na escadaria de entrada do prédio da casa de Leis. Bom, faxina periódica é fato normal e obrigação. A divulgação desse expediente é que pode resvalar no campo do populismo.
LIMPANDO SAL GROSSO - A não ser que Sakai esteja querendo tirar o sal grosso despejado pelos manifestantes que protestaram durante sua posse. No dia 1º deste ano, cidadãos que criticaram sua postura na eleição da Casa de Leis resolveram "purificar" a Câmara jogando sal grosso nas escadarias".
Anacrônico diálogo contemporâneo – entre direitistas!
ResponderExcluir- ‘Cumpadi’, se esta mulher, a Dilma, erradicar a miséria do ‘nosso’ (sic) país, lascou-se, a gente vai procurar um pobre miserável para nos coçar e não iremos achar nenhum nem que saiba para remédio, siô!
- É verdade, ‘cumpadi’, eu também estou (pre)ssentindo um poste iluminado caindo sobre a nossa cabeça!
- E como ficará o ‘canaviá’?
- E os tocos de madeira? [Quem os cortará?! Adendo nosso!]
República Destes Bananas Retrógrados, Mercenários, Espoliadores, MENTEcaptos...
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Quem mais se molha quando chove em SP(?!)
ResponderExcluirem http://www.conversaafiada.com.br
“Pega o bote”, matuto!
... Os DEMotucanos promovendo uma constante (re)'afundação'!
Esta não é a província de SUMPAULO cantada em verso e prosa por Caetano Veloso!...
República Destes Partido Agourento, Antinacionalista... Afundador - das esperanças, dos carros, das casas e seus utensílios, de sonhos, de gente...
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
A anatomia do capitalismo em decomposição
ResponderExcluirA quem interessar possa:
‘Inside Job’ – Trabalho Interno
Documentário produzido pelo cineasta *Charles Ferguson
* o mesmo autor de ‘No end in sight’, vencedor de um prêmio especial do júri no Festival de Sundance 2007, este documentário o documentário [‘No end in sight’] critica as decisões dos EUA durante os primeiros meses da guerra contra o Iraque, e mostra militares contando suas experiências.
Através de entrevistas com antigos integrantes do plano pós-guerra do governo Bush no Iraque, o documentário traça os principais erros que levaram ao caos atual naquele país e discute as trágicas conseqüências destas decisões absurdamente equivocadas.
“trailler” de ‘Inside Job’ – Trabalho Interno !:
A prostituição, as drogas e, lógico, a corrupção endêmica são os traços fundamentais – e triviais – do [indecoroso, nefasto e incompetente] mercado financeiro...
Messias Franca de Macedo – cada vez mais confiante no fim próximo do inconsistente e funesto capitalismo!
Bahia, Feira de Santana, Brasil
Caro Henrique, lí seu artigo como sempre faço. Nem todos exercem o mandato praticando o toma-lá-da´-cá.
ResponderExcluir"O preço da liberdade é a eterna vigilância", e é com esta postura que tenho tenho exrcido meu mandato na Câmara como vereador. Nossa conduta no exercício do mandato tem sido exmplar sob o ponto de vista de esplicar para os trabalhadores os limites da ação no Parlamento Burguês. Como sabe, minha militância foi toda construída no Movimento Operário, e dela mantenho e preservo as melhores tradições, inclusive a de combater o sectarismo, o ativismo e o espontaneismo, que em nada ajudam a classe trabalhadora a ser organizar, aumentar seu nível de consciência e combater para superação do sistema de exploração de classe.
É necessário compreender o que é o Parlamento, para não alimentar ilusões parlamentaristas. A tarefa mais difícil para um militante marxista e comunista é atuar combatendo as ilusões no terreno das ilusões. Recorro ao velho Lênin para explicar a ajudar na compreensão sobre o parlamento:
O parlamento: ontem e hoje
"Enquanto não tiverdes força para dissolver o parlamento burguês e quaisquer instituições reacionárias de outro tipo, tendes a obrigação de trabalhar dentro delas precisamente porque ainda há nelas operários enganados pelo clero e pela vida em aldeias perdidas do campo, de outro modo correis o risco de vos converterdes em simples charlatães". (Lênin)
Exerço meu mandato com total indepência, não pratico alinhamento automático, não faço politicagem oposicionista,não negocio cargos, não estou me emancipando economicamente. Sei de onde vim, onde estou e com quem estou, e sei para onde vou.
* Fica aqui o Convite para que participe da II Plenária de Balanço e Prestação de Contas de nosso mandato, que será realizad dia 13/01/2011, as 18 horas no Plenário da Câmara Municipal de Bauru. Participe, leve suas sugestões, opiniões, críticas.
Grande abraço.
Roque Ferreira