COMENTÁRIO QUALQUER (93)
DIA 13/12 – LANÇAMENTO DO LIVRO EM BAURU
Desculpem-me aos que me lêem por aqui e fico a repetir insistentemente sobre o tema do lançamento do meu livro. A saga está quase chegando ao fim e se escrevinhei até aqui sobre as andanças por Reginópolis, as idas e vindas, a primeira impressão com o livro pronto, a divulgação feita pela imprensa, o lançamento ocorrido lá na retratada cidade, não poderia deixar de fazê-lo sobre o lançamento em Bauru, ocorrido dia 13/12, terça passada, no Templo Bar. Fernando e Sônia, os proprietários, são muito amigos dos dois autores e não poderíamos deixar de fazer a grande festa do lançamento na cidade lá, pois além de freqüentadores, gostamos muito de toda a áurea existente naquele santuário (se existe um, ali um deles).
Contamos com a ajuda de muita gente na divulgação e tínhamos uma grande expectativa. E ela foi superada e percebemos isso, eu e Fausto, logo na chegada defronte o Templo naquela noite, quando por volta das 19h40 estacionamos o carro, prontos para descarregar os livros e preparar o cenário da festa. Ali na calçada já muitas pessoas, todas aguardando ansiosas a abertura do bar. Ficamos papeando um longo tempo, recebendo cumprimentos e colocando as conversas em dia. Foi muito bom ver muita gente que veio de Reginópolis para o lançamento, como o Tático e os seus próximos, junto do comandante da PL, lá nascido e dos mais entusiastas divulgadores das coisas do Batalha. Um que não sabia ser de lá era o Luiz Maffei, gerente do Jeribá Bar e ao vê-lo perguntei: “Que faz aqui?”. Veio com a resposta pronta na ponta da língua, “Sou de lá e não podia perder isso”. Também na calçada o Jurandir Posca, da Lumi Light, que tantos anos fez banners para todos os eventos da Cultura Municipal e fico sabendo é filho de um personagem muito popular por lá, o Roque Soldado.
Subimos toda a escada em grande estilo, sendo fotografados pelas lentes do competente Zanello, que não é de lá, mas muito contribuiu com muitas fotos no livro (vitrais, placas, reprodução das fotos históricas da biblioteca e completando a Galeria dos Prefeitos). De casa, eu, meu pai, meu filho e meus irmãos, além de sobrinhos, a Ana Bia que me acompanha nessas investidas todas e amigos a dar com pau. Como é bom trombar com amigos e conhecidos nessas horas. Dá um contentamento interior indescritível. Fernando nos preparou um canto estratégico, com duas mesas para os autógrafos e mais duas num outro canto, para a venda dos livros e os bottons. Promovendo um show mais do que especial, o quase reginopolense Levi Ramiro, o violeiro vizinho, morador da Estiva, parede meia com Reginópolis, acompanhado de um dos nossos mestres nas cordas, Norba Motta. Num certo momento, percebi uma voz feminina no palco e ao conferir, Manu Saggioro dava uma longa canja, daquelas de embargar a voz, só com música ao estilo interiorano, selecionadas pelo Levi.
E a fila foi-se formando e a emoção subindo goela abaixo. Os de Reginópolis que aqui moram, o Fausto foi me apresentando e os daqui, os que ele não conhecia, inverti os papéis e fomos assinando autógrafos e conversando um bocadinho com cada um, noite adentro. Será que consigo me lembrar de todos? Vamos então começar. Munir e Perea da ABL – Associação Bauruense de Letras, o poeta Vitor Martinello, jornalista Ademir Elias, amigão de todas as horas Duílio Duka e esposa Rosana, o diretor da FAAC e meu colega de CODEPAC Nilson Ghirardello e outro de lá o historiador Fábio Paride Pallotta, o ex-jornalista esportivo Marcus Lopes e sua esposa Cássia, também da área de Design da Unesp, o agudense e corretor de imóveis João Fogolin, o seu Hélio do Bar da Linha, minha tia Edi Perazzi junto do querido e amado Rubens, a ex-professora do meu filho Vera Ranal, também fazendeira em Reginópolis e mãe da esposa do meu primo Guto, o sempre secretário de Cultura Vinagre e a imponente Ângela Cardoso, o Carioca da banca de livros mais charmosa da cidade, a da Feira do Rolo, o vereador mais atuante da cidade, Roque Ferreira, o jornalista Leonardo de Brito, a amigona psicóloga Rose Barrenha, o pessoal todo da Gocil, capitaneado pelo Gilberto Cinel, o advogado Pelegrino Bacci, o grande chargista Nicolielo que veio de Nova Europa só para esse momento, os professores Celso Zonta e Nilma Remildes, o poeta e professor Caleb e tantos outros. De Reginópolis, uma outra infinidade de gente que nem tento começar a citar os nomes, pois não saberia fazê-lo nem da metade. Todos foram muito importantes para o sucesso que tivemos naquela noite. Muitos me passaram batidos e por isso não os cito.
Conversamos pouco, pois mais permanecemos sentados e ocupados. A casa ficou cheia, mais do que o normal me disse depois o Fernando e isso tudo pelas pessoas queridas que vieram prestigiar e valorizar um bocadinho do que fizemos. Não ouvimos as músicas direito, não participamos da maioria das conversas, não pudemos nem bebericar uma cervejinha gelada, não tratamos todos adequadamente, pois ficamos presos naquelas duas cadeiras, mas foi tudo muito bom, inesquecível, diria. Tudo aquilo ficará eternamente gravado em minha memória. Vejam as fotos, sintam o clima e desculpem pelo alongado texto, mas esse espaço existe aqui na via internética exatamente para isso. Sou um inveterado criador de caso, briguento e rabugento por natureza, mas tenho meus momentos de placidez e de reverenciar meus momentos pessoais. Calmaria e de descansar as armas. Volto ao normal qualquer dia desses, por favor, me dêem um desconto. Essa semana foi muito cheia de atarefamentos e entretenimentos mais do que pessoais e tinha que os relatar por aqui. Pronto, está feito.
OBS.: todas as fotos são do fotógrafo Zanello e ao clicarem nelas ficaram imensas na sua tela.
Amigo Henrique: Lí tudinho e achei divertido e interessante.E o trabalho de seu parceiro então? Adorei o livro. Precisa repetir com Bauru...Abraços e muito sucesso!Rosangela Maria Barrenha (Rose)
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