sábado, 3 de março de 2012

ALFINETADA (95)

LIVRO INTERNÉTICO DE OMAR KHOURI E O ALFINETE NOVAMENTE NAS PARADAS*
O Alfinete é um semanário cheio de histórias, algumas delas muito boas. Ao abrir nessa semana o Jornal UNESP, edição 274, janeiro/fevereiro 2012, lá está em sua página 11 grafado o nome desse imponente órgão de comunicação. Quem o leva para tão vetusta e imponente publicação, dessa vez tudo obra de Omar Khouri, um pirajuiense da gema, que vai e volta, mas sempre continua dando as caras pelas páginas do jornal.

Khouri é professor renomado em Sampa, ligado a tantos movimentos que nem sei se saberia dar conta, cito dois, o dos quadris e o Concretismo. O dos quadris pela sua versatilidade em escrever de tudo um pouco, leitura fácil e prazerosa (LEIAM O QUE JÁ ESCREVI DELE AQUI NO MAFUÁ CLICANDO A SEGUIR: http://mafuadohpa.blogspot.com/search?q=OMAR+KHOURIch?q=OMAR+KHOURIq=OMAR+KHOURI ). Seu nome está lá no citado jornal unespiano por causa do lançamento de uma obra sua, a “O livro das mil e uma coisas”, textos variados, que nada mais são do que os que ele publicou n’O Alfinete no período de janeiro de 2000 a junho de 2008. Todos eles, sem tirar nem por. Para ler o que saiu no Jornal Unesp clique a seguir: http://www.unesp.br/aci_ses/jornalunesp/acervo/274/livros

Como imprimir livros está ficando cada vez mais difícil nesses nossos novos tempos internéticos, Khouri conseguiu disponibilizar tudo num formato livresco, mas via internet (quem quiser impimir para ler, tudo está já no preparo). Todos os seus textos publicados no hebdomadário estão agora reproduzidos no http://www.nomuque.net/ . Confesso que babei na fronha, primeiro de contentamento, depois por rever muita coisa, que num primeiro momento havia recortado e guardado aqui no meu desorganizado escritório (sic), que dou acertadamente o nome de mafuá (encontro o que quero, só quando essas coisas desejam ser encontradas).

Num certo momento, Khouri enche esse escriba de contentamento, com a citação de meu nome. No texto “Observando XXIII”, publicado em 25/09/2004, ao final lá está: “Colaboradores do Alfinete: Henrique Perazzi de Aquino, Tufão, Piter Pereira, Fábio Tardim, Tito Madi... Dá gosto abrir uma vez por semana O Alfinete e ler suas crônicas e poesias. Tais textos engrandecem o veículo, pois, além de bem escritos, trazem sempre assuntos substanciosos. E digo mais: muita gente compartilha dessa minha opinião”. Sabe quem propiciava isso tudo? Marcelo Pavanato, que esteve à frente do jornal enquanto viveu. Foi realmente uma época de ouro e ao bater os olhos nos escritos do professor Omar Khouri tudo voltou à mente, como se ainda subisse as escadas do pequeno jornal (formato menor que uma revista semanal), escrito da única forma que Marcelo sabia fazê-lo, extraindo água de pedra e sempre com o coração na ponta da chuteira, com muito “sangue, suor e lágrimas”. Leiam Khouri e vejam da importância em se manter a pluralidade de opiniões em órgãos de imprensa.

*Esse texto foi publicado na edição de hoje, 03/03/2012, d’O Alfinete (um que antes tinha como lema o ‘Pica, mas não fere’ e hoje tem o ‘Virou notícia, você lê aqui’), semanário de Pirajuí SP. Desde o ano passado os articulistas passaram a publicar seus textos quinzenalmente, semana sim, semana não e com prazo para envio dos textos. Negligente que sou envio com atraso e não tive textos publicados nas duas últimas edições a mim reservadas. Não esperneio e fico a observar como tudo por lá também passou a ser feito com muito mais conservadorismo que antes (predominância de conteúdo com cunho religioso partidário, estilo Tea Party). Sei que Marcelo Pavanato (quadrinho com ele ao lado) seguiria por outro caminho, mas como sei tudo ser questão de estilo, interesses diferentes, procuro entender. Continuarei enviando textos meus para serem publicados por um único motivo, o de ser o contraponto em tudo o que sai por lá. Enquanto não me barrarem definitivamente a entrada, lá deverei estar, desde que consiga enviar tudo dentro do aprazado. Vivi no jornal sua época de ouro, com muita gente boa escrevendo por lá e quem tiver o prazer de ir dando uma espiada no que Khouri produzia terá uma pequena noção do que foi aquilo tudo. "Como era gostoso o meu francês", esse o título de um antigo filme e faço uso dele para demonstrar toda minha saudade por idos tempos que não voltam mais. Esse “Alfinetada” aqui no mafuá reviverá todos os meus textos por lá publicados e começo isso já a partir de minha próxima publicação com esse título. Quem tiver paciência poderá ir lendo tudo, de três em três textos, desde o início.

4 comentários:

  1. Caro Henrique

    Obrigado pela atenção. O livro está na Internet e traz, a todo momento, o nome de Pirajuí, que nunca deixei de visitar e, no mínimo, 1 vez por mês nos últimos 42 anos de Pauliceia. Agora, dedico-me a atualizar meus blogs. Que bom que você continua a escrever n'O Alfinete!

    Um grande abraço


    Omar Khouri
    omarckhouri@gmail.com

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  2. Queridos amigos.

    Comunico-lhes que a Diretoria da Rádio Jornal FM - Pirajuí, decidiu retirar da grade da emissora os dois programas que lá eram por mim apresentados: CANÇÕES ETERNAS (2º a 6ª às 11 horas) e O MELHOR DA MÚSICA INSTRUMENTAL (sábados ao meio-dia).

    Agradeço a todos pela audiência, o apôio e o incentivo recebidos nesses anos em que os programas ficaram no ar.

    Abraços.

    Francisco Bonadio Costa

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  3. HPA, boa tarde! Quanto tempo!
    Fico feliz em saber desta iniciativa do Omar (que está em cópia neste email).
    Infelizmente até o 'Pica, mas não fere!' foi retirado d'O Alfinete.
    Eu não tenho estômago para discutir nada sobre o semanário. Tá um lixo, ou um 'papelucho'.


    Um grande abraço a vocês!


    PEDRO PAVANATO

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  4. Pedro
    Vamos fazer o que o Omar fez: reviveu textos publicados na época do seu pai no jornal, a de ouro do semanário, quando ele picava e não feria, mas estraçalhava geral.

    Tudo o que voce escreveu é a mais pura verdade e eu continuo tentando emplacar textos dentro do meu jocoso espírito, o de só enviar algo que bata de frente com tudo o que eles pensam. Tem sido divertido e dessa forma continuo.
    Tô com saudade de ti e de tua mãe.
    Qdo posso ir almoçar aí?

    Abracitos do Henrique - direto do mafuá

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