sábado, 17 de março de 2012

CARTA (82) e MEUS TEXTOS NO BOM DIA BAURU (168)

EM DOIS TEXTOS, O MESMO ASSUNTO: A VALORIZAÇÃO DA MEMÓRIA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO
1.) AMPLIAÇÃO DOS ESPAÇOS MUSEOLÓGICOS EM BAURU - publicado no Opinião, pág. 2 do JORNAL DA CIDADE, edição de hoje
A Prefeitura Municipal de Bauru, através de sua Secretaria Municipal de Cultura, comandada por Elson Reis, vive um momento de muita expectativa com a real possibilidade de receber todo o acervo do quase extinto Núcleo de Documentação Gabriel Ruiz Pelegrina, da USC (Universidade Sagrado Coração). O fato é esse e, como ocorrem as tratativas da transferência, fogem da análise de quem delas não participam. Ressalta aos olhos o acervo de relevada importância amealhado ao longo de décadas, parte significativa da história de Bauru. Documentos, coleções, fotos e peças, essas além da importância, ocupando amplo espaço físico.

A transferência gera preocupações e apreensões. Circulam comentários de que parte do acervo possa estar sendo devolvido para doadores. Inconcebível isso e ótimo que tudo venha para os cuidados da Cultura municipal, pois diferente de qualquer fundação ou entidade privada, pode ser mais bem fiscalizada. Mantido em local adequado, com profissionais capacitados, o doador sentirá segurança na doação. O fato a gerar discussão é sobre o local do novo acervo. Existe no momento um insipiente início de restauro da antiga Estação da Cia Paulista, que abrigará os museus Histórico e o da Imagem e do Som. A verba já está disponibilizada e a dificuldade reside em encontrar quem efetue o serviço, devido ao atual aquecimento do mercado da construção civil. Portanto, hipótese descartada.

Urgente encontrar esse local, útil também na recepção de novos acervos. No amplo galpão defronte à Feira do Rolo, nenhuma condição, pois ali é um mero depósito, além da inviabilidade da retirada de algo exposto e colocá-lo noutro inadequado. Sem contar no andamento da implantação ali do futuro Memorial da Indústria de Bauru. Junto ao Museu Ferroviário também não será possível, pois seu espaço físico já está no limite, praticamente sem espaço para ampliação de uma mera Reserva Técnica.

E em qual espaço o rico acervo poderia ser transferido? Polêmicas à parte, a seguir uma real possibilidade. Existe um amplo projeto para o futuro e que, diante da imediata necessidade, mereceria discussão sobre sua utilização de forma antecipada. Trata-se de todo o triângulo arquitetônico localizado entre as ruas Nóbile de Piero e 1º de Agosto, já abrigando num dos cantos o Museu Ferroviário e que poderia ser todo cedido para a Prefeitura. Propriedade do Governo Federal, estão ali também instalados os escritórios do Sesef (Serviço Social das Estradas de Ferro) e o remanescente da Inventariança da extinta RFFSA, hoje praticamente encerrando suas atividades, além do Clube dos Engenheiros Aposentados da RFFSA. O pedido da cessão definitiva junto ao Governo Federal deve partir da Prefeitura Municipal, antecipando-se à sua inclusão em leilão de bens arrolados na Inventariança. Acredita-se que o Executivo Municipal já tenha tomado essa providência, como o fez no passado com o espaço do museu. Usando de sua força política junto a Brasília, tudo seria sacramentado, aliado de negociação baseada no bom senso, reunindo os atuais ocupantes e sob liderança do prefeito e dos representantes da Inventariança. Estaria formatada a transição.

Rapidez nos encaminhamentos. É isso o que se espera de todos os envolvidos e, mais, que a discussão ocorra sem a paixão do pensar somente em si. Bauru ganhará muito com isso e nossos espaços museológicos poderão finalmente ter uma real e necessária ampliação de suas possibilidades. Não devem existir grandes empecilhos para esse breve encaminhamento. O “não” existe para ser transposto. A necessidade é para “ontem” e se assim quiserem todos os envolvidos, seus nomes estarão inscritos na história. E por que não começar já? Quem liga para quem? Bauru aguardará ansioso por esse desfecho. A AAMB e a APFFB colocam-se desde já à inteira disposição para colaborar no que for preciso.

Os autores, Henrique Perazzi de Aquino, é presidente da AAMB - Associação Amigos dos Museus de Bauru e Ricardo Bagnato, vice-presidente da APFFB - Associação Bauruense de Ferromodelismo e Preservação Ferroviária

2.) INQUIETAÇÕES COM TRENS E ACERVOSpublicado edição de hoje do BOM DIA BAURU
Ouço comentários feitos por amigos. No primeiro, uma reclamação: “Tanta coisa acontecendo em Bauru e patinamos em banalidades”. No outro, algo inquietante: “São pouquíssimos hoje os interessados em brigar pelas boas causas”. Isso me martelou o cerebelo. Envolvidíssimo com algumas das grandes questões ferroviárias na cidade compartilho aqui temas, de forma embolada, para ampliação do debate. Ouço algo sobre a retirada dos trilhos urbanos em Bauru, quando num futuro muito próximo a única saída viável para locomoção de longa distância, além do avião, terá que ser o trem. Retirando tudo, não seria imensamente mais custoso reconstruir tudo em outro local? A Prefeitura Municipal comprou a Estação da NOB e tem em suas mãos uma real possibilidade de incrementar a revitalização do seu abandonado centro. Um projeto complementar, esse da iniciativa privada quer dar vida para todo o entorno da Pedro de Toledo e tudo esbarra na burocracia de um órgão estadual. Quem de Bauru se prontifica a pressionar pela ocupação e essa aprovação? Verba já existe para restauro das estações da Cia Paulista e Tibiriçá, porém construtoras desinteressam-se pela obra. Por quê? Um férreo Grupo de Trabalho foi criado pela Prefeitura, mas continuam hibernados. Indignado, pergunto: Como? Na questão museológica, praticamente todo o acervo do Centro de Memória Gabriel Ruiz Pelegrina, da USC pode ser entregue à Prefeitura e para sua imediata e adequada acomodação somente uma solução: junto ao Museu Ferroviário. Nele não existe mais espaço físico, porém, no triângulo arquitetônico onde está inserido, sim e seu funcionamento atual é inadequado. Por que não readequar todo aquele espaço (entre ruas Nóbile de Piero e 1º de Agosto), hoje utilizados pelo SESEF – Serviço Social das Estradas de Ferro, Clube dos Engenheiros e remanescentes da Extinta Rede, propiciando de imediato o que, inexoravelmente deve ocorrer no futuro, ou seja, a sua total ocupação pela Prefeitura. Ótimas causas existem, falta é a mobilização pelas mesmas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS E ALGO SOBRE O SÁBADO: Nem eu, nem Bagnato somos autores da idéia apresentada nos textos, nem temos essa pretensão. É polêmica? Sim, mas solucionaria maravilhosamente o problema. Discutir isso e rapidamente é o que ambos os textos estão a propor. Tenham certeza, tudo é viável, basta querer e irmos todos à luta. Na foto do mapa, o triângulo citado e em amarelo o espaço já cedido oficialmente ao Museu Ferroviário. Quanto ao sábado, uma bela manchete abre o Jornal da Cidade de hoje, "Alfredão tem supersábado esportivo - Hoje, o Noroeste enfrenta o São Carlos, às 19h e o Itabom/Bauru encara o Brasília, às 20h, na Panela de Pressão". Num passado não tão remoto já vivenciei isso, dois jogos acontecendo simultaneamente e ambos com seu público, equipes se cruzando nos bastidores. Cada uma vive o seu bom momento e eu, que irei no Noroeste hoje e no Bauru amanhã, recomendo chegar cedo, pois o difícil não será adentrar os locais e sim, circular fora do complexo e estacionar o carro.

14 comentários:

  1. BOA NOITE HENRIQUE.

    Recebi seus dois textos. Tenho com eles concordâncias e discordâncias. O SESEF _ Serviço Social das Estradas de Ferro foi resultado de muitas lutas dos ferroviários. Passou a ter problemas por conta das privatizações, o que se aprofundou por conta da má gestão concentrada no Rio de Janeiro. Hoje o SESEF que funciona no antigo DAF- Departamento de Assistência Ferroviária, emprega várias pessoas e presta serviços aos ferroviários da ativa e aposentados. Nós ferroviários concordamos com a ocupação dos espaços citados para ampliação dos museus, mas desde que se proponha outro lugar para o SESEF, o mesmo valendo para a Inventariança.Os funcionários que permanecem em Bauru também tratam de questões relevantes para os que continuam na ativa e para aposentados e pensionistas. O Sindicato tem feito um esforço para para que este setor não seja removido par São Paulo. Se isso ocorrer ficaremos como os servidores do Estado que para realizarem uma perícia médica devem ir para São Paulo. Não se pode simplesmente propor "chutar" as coisas sem compreender suas implicações para centenas de pessoas. Mas não estranhamos tais posições. Depois de tudo que sofremos, e ainda continuamos sofrendo como ferroviários...
    Roque

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  2. VAMOS AO SEGUNDO PONTO

    Um férreo Grupo de Trabalho foi criado pela Prefeitura.A VERDADE: Este grupo foi criado por insistência e luta dos ferroviários, que há mais de 10 anos, reivindicam um debate sistemático sobre a situação das ferrovias em nossa cidade. Para fazer justiça, dos últimos governos que passaram por Bauru os únicos que de certa forma tiveram uma preocupação com a situação foram tidei de Lima, Tuga Angerami e Rodrigo Agostinho. Tudei manteve o prédio do CFP-Engenheiro Aurélio Ibiapina, onde hoje funciona a SEBES.Isso permitiu que todos os equipamentos e maquinários fossem preservados. Hoje estão no CTI da UNESP e serão utilizados por centenas de jovens que lá estudarão.Tuga, que tentou passar para a prefeitura o prédio da Estação, e Rodrigo que materializou esta iniciativa.
    O Grupo não está hibernado não. Você como já atuou por dentro das instâncias de governo sabe as dificuldades em operacionalizar determinadas demandas. Quantas vezes os ferroviários não lhe ajudaram nestas questões quando integrava o governo Tuga. E sempre fizemos isso de forma republicana. O Grupo esta organizando um amplo seminário que será desenvolvido por temas. Defendemos que o primeiro seja exatamente sobre o VLT. Isso com certeza ajudará na compreensão destas temáticas. É um processo de construção, e isso demanda muita paciência. Não dá para nestes caso ter posições ultimatistas.

    MUITA GENTE FALA E ESCREVE SOBRE FERROVIAS,porém , muitas opiniões não tem nenhuma fundamentação. NÓS OS FERROVIÁRIOS COMBATEMOS TODAS AS INICIATIVAS DE RETIRADA DE TRILHOS. O que defendemos, inclusive para contribuir com a preservação é a utilização da malha ferroviária que corta os centros urbanos como Bauru, serem utilizadas para o Transporte Urbano de Massa, via VLTs.
    Como já lhe disse vária vezes, os ferroviários continuam vivos e trabalhando. Rejeitamos toda e qualquer posição que nos queira transformar em peças exóticas de exposição para deleite de alguns.Abraços. Roque

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  3. Roque

    Tenho muito apreço por ti e seus posicionamentos. A maioria concordo, alguns discordo e acredito que tudo tenha que ser assim mesmo, pois detesto os que concordam com tudo. Nem eu nem vc somos os donos da verdade e estamos sujeitos a erros e acertos.

    Mas em nenhum momento do texto está ressaltando que os três ocupantes do restante daquela edificação devem ser "chutados". Estranho seu posicionamento pois reforça isso, como se agisse igual aos que fazem as coisas dessa forma, com insensibilidade. Chega a qualificar como "não estranhamos tais posições. Depois de tudo o que sofremos, e ainda continuamos sofrendo como ferroviários...".

    Você sabe que conheço o SESEF, sei dos problemas que passou e de sua importância em continuar com um escritório aqui. O entendimento que tenho é que aquele conglomerado todo está muito mal distribuido e pode ser readequado. Inclusive com uma redução do espaço do SESEF. Os outros dois, poderiam perder mais espaços e o do museu ser ampliado.

    Não uso o termo "chutar" e sim dialogar, sem paixões exarcebadas. E acredito que vc também tenha o entendimento de que a melhor utilização para um futuro muito próximo seja o poder público municipal assumir tudo. O SESEF pode até continuar lá ou ter cedido outro espaço a ele. Não vê isso como inexorável? Não acho justo aquele restante de edificação ser leiloado e disponibilizado pela Inventariança. Vc poderia ajudar e muito a Prefeitura a ir descobrindo o caminho das pedras para conseguir isso.

    O que não é correto é tudo continuar como está. O texto tinha como objetivo esse, provocar as pessoas para sentarem e dialogar. Tomara que isso aconteça. Sinto que ele cumpriu seu objetivo.

    Henrique - direto do mafuá

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  4. Roque

    Acho que estamos batucando as repostas praticamente juntos. Acabo de voltar no jogo do Noroeste e ao ir desligar meu computador, vejo só uma resposta. Não havia lido a segunda e a faço nesse momento.

    O férreo Grupo de Trabalho, pode ter sido uma b rilhante conquista dos ferroviários, mas precisa nesse momento superar e fazer ele persistir, pois nasce com alguns, como ti pensando de forma séria e objetiva e grande maioria, colocados lá politicamente e pior, dirigidos por alguém que, mesmo com o cargo que ocupa, não parece estar muito interessada em alvancar essas discussões. Sabe do que falo.

    reconheço a ação dos três prefeitos citados, cada um dando seu quinhão. Eu mesmo não sendo ferroviário, acredito ter condições de discutir o tema e sempre o farei, como nesse momento. Sim, os ferroviários sempre me ajudaram e sempre os trato muito bem, me sinto como se fosse um deles, com pai e avô ferroviário e eu mesmo, tendo cursado o Aurélio Ibiapina.

    Vc sabe que mesmo fazendo a defesa do espaço para os museus nunca trataria os ferroviários como peça de museu. Longe disso.

    Um abraço

    henrique - direto do mafuá

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  5. Caro Henrique,não fui ao Norusca. Fiquei com Tales, pois a Tatiana foi para São Paulo com a Dandara ver o Chico.
    Hoje não existe a possibilidade da inventariança leiloar nada. Os imóveis destinados ao fundo de quitação de dívidas como consta na MP que acabou com a RFFSA, não incorpora este patrimônio. Não estranhe meu posicionamento não. Em relação ao SESEF e a Inventariança nós ferroviários defendemos que fiquem em Bauru.
    Tudo que faço na vida é carregado de paixão, mas não permito que embole a razão.
    Sempre contribuímos com a prefeitura, você sabe disso. Mesmo quando os Sindicatos de ferroviários foram impedidos de participar do Conselho do Museu, lhe dissemos que ajudaríamos sem nenhum problema. Nosso Sindicato tem gente competente que sempre ajudou e continua ajudando.
    Sobre o "chutar" é assim que nos sentimos, e não há como adocicar palavras.Não reforço nada Henrique,e mais, insensibilidade tiveram muitos que se omitiram e até defenderam as privatizações. Agora como aliados de consciência (que não o seu caso), discutem preservação sem levantar uma palavra que condene o modelo que fez a situação chegar onde chegou.
    Em 1986 coordenei em Brasília um grande encontro, cujo tema era: A Ferrovia que o Brasil Necessita, onde discutimos e apresentamos propostas claras para um novo Plano Nacional de Viação, ao mesmo tempo em que explicamos o que poderia ocorrer com as privatizações. Temos um grande acervo de pessoas de Bauru, que foram entusiastas das privatizações.
    Como já lhe disse o nosso amigo DA SILVA, o maior patrimônio que existe são os ferroviários que continuam na ativa, e lutando muito para que a ferrovia não acabe de vez em Bauru.
    Quanto a ampliação das dependências do Museu temos acordo, porém, antes é necessário ter a "sensibilidade" necessária para entender os dilemas que vivem hoje as trabalhadoras e trabalhadores do SESEF e da Inventariança com a ameaça de fechamento e a possibilidade de perda do emprego.
    Já em relação ao grupo, a entidade que você e o Banharo integram podem participar, expliquei ao André o procedimento. O grupo é uma boa possibilidade, e nele vamos discutir ações concretas-esta é a posição dos ferroviários.
    Dialogando e lutando nós ferroviários estamos há muito tempo. Hoje o centro de nossa luta é pela reestatização das ferrovias, e para esta luta estamos buscando parceiros. Grande abraço, e vamos em frente.
    Roque

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  6. meu caro amigo Roque:
    Está estabelecido o armistício e o local de nosso próximo debate, proposto por mim é a Feira do Rolo, que hoje tem ao seu lado a mensal Estação Arte e um passeio de Maria Fumaça, que nos leva da Estação da Cia Paulista até o Museu Ferroviário, ida e volta. Quer melhor lugar que esse, ferroviário na acepção da palavra para continuarmos esse papo. Como sei que lá estará, como o faz todo domingo (e não só nesse próximos de eleições como alguns que só vejo por esses meses), marco contigo o encontro.

    E mais. Já me convenceu da necessidade de fortalecer a permanência do SESEF em Bauru e até da Inventariança. A presença deles não inviabiliza em nada a vinda da edificação num todo para o poder público. Diaólogo num futuro bem próximo para estabelecer espaços para todos, compreendendo a necessidade preemente que o poder público tem de ampliação dos seus.

    Vamos ao debate, pois o apito da Maria Fumação se faz escutar daqui de onde moro (9h45).

    Henrique - direto do mafuá

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  7. Henrique e Roque:

    Escrevo aos dois, pois li os dois textos e ao abrir os comentários me deparo com essa discussão promovida por vocês dois, salutar, por sinal.

    Entam os dois, até uma leiga como eu deve e precisa discutir ferrovia, pois ela corta a cidade que nasci e ainda me encanto com o barulhinho bom vindo de suas máquinas de ferro.

    Começo com algo para te ironizar henrique. A primeira foto lá do seu texto me fez rir, pois além da capa dos jornais, tem ao fundo flores, quer certamente devem ser de um toalha de sua mãe ou esposa. Tirou a foto em cima da mesa, hem!!!

    Queria muito que isso que voce propos aqui e que o Roque encampou e adentrou o debate ganhasse corpo. Também tenho algo contra e a favor, tanto do que voce, como do que o Roque escreveu e é isso que foi o motivador para te fazer escrever, provocar.

    Vivemos de provocações e com elas temos a oportunidade de sermos tocados. Roque o foi e deu sua importante opinião. Muito abalizada. Também acho que esse Grupo de Trabalho pode avançar, repense isso Henrique. E para ti, Roque, veja o bem que seria todo aquele conjunto arquitetonico vindo para a Cultura. As empresas, como essa do Sesef, pelo que li, até pode continuar, pois presta um bom serviço, mas um clube lá dentro me parece meio inconcebível e se essa Inventariança já está no fim, poderia ter seu espaço físico reduzido e possibilitar já a recepção do acervo lá da USC e outros.

    Escrevi besteira

    Aurora

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  8. cara Aurora:

    Escreveu nada. A toalha é mesmo de minha finada mãe. Vcs mulheres sacam tudo. Qto ao resto de suas observações,adorei sobre nossas vidas ser movidas por provocações. Fiz as minhas e dessa forma talvez sejam colhidos bons resultados. Se nada tivesse sido lançado, como uma garrafa ao mar, nada disso aqui comentado teria sido possível. Queria mais pessoas interessadas como vc participando e ampliando esse debate.

    Volte sempre.

    Henrique - direto do mafuá

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  9. Cara amiga Aurora. A inventariança não acabou seu trabalho. Poderia sim utilizar um espaço menor, assim como os SESEF, com misso nós ferroviários não temos nenhum descordo. Se a prefeitura deseja se apropriar do espaço onde funcionou a Associação dos Engenheiros, que faça aquilo que é sua obrigação de fazer: Monte um processo e entre com o pedido junto a SPU.Esta prática é utilizada em vários locais do país, temos muitos exemplos.
    Aqui em Bauru, se elabora muito pouco.É preciso ter as coisas organizar, planejar, colocar no papel para que possamos todos ajudar.
    Há mais de 4 anos liberamos recursos para reforma da Estação de Tibiriça e da Paulista. Os recursos quase foram devolvidos à União porque não conseguiram elaborar o projeto técnico. O Elson está se empenhando junto com outros para resolver o problema.
    Mas vamos em frente.
    Roque

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  10. caro Roque

    É isso mesmo. Já fazem quatro anos que o deputado Vicentinho, como um dos últimos atos do governo Tuga conseguiu viabilizar através de uma emenda parlamentar os R$ 200 mil para essas obras. Lembro que Bauru era inadimplente (permaneceu assim até quase o final do seu mandato e no fim conseguiu a tão esperada liberação da credibilidade junto ao Governo federal) e acompanhei toda a movimentação do Vicentinho nessa emenda. Enviamos um projeto inicial para a CEF, depois sai do governo e o secretário seguinte, muito centralizador demorou demais em formatar tudo. Veio a seguinte e só agora com o Elson tudo conseguiu ser sacramentado, até com um suporte financeiro da Prefeitura, dobrando o valor da verba inicial. E agora pelo que sei, não estão conseguindo nenhuma construtora que tope executar a obra, por ser de restauro e pelo aquecimento do mercado de construção civil. Mas é um bom valor, R$ 400 mil reais.

    Vamos todos incentivar para que ocorra um belo projeto de ocupação da área do triângulo arquitônico citado no meu texto, onde podem sim, ser contemplados a continuidade das atividades do SESEF e da Inventariança, mas com espaços reduzidos. O que quiz com o texto foi fomentar idéias e lançá-las para que prosperem e está tudo surtindo muito efeito. Sinto-me realizado com isso.

    Um forte e caloroso abraço do amigo, desses que sabe muito reconhecer em ti o único parlamentar bauruense em condições de nos representar dignamente. Continuo adepto de um slogan velho, surrado, mas sempre útil, o de que "trabalhador vota em trabalhador". Acrescento, não só em trabalhador, mas em trabalhador de luta e você sempre será um deles.

    Henrique - direto do mafuá

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  11. HENRIQUE
    POSTEI ALGO SOBRE O SEU BLOG E OS ARQUIVOS DA USC LÁ NO FACEBOOB E TE ENVIO PARA CONHECIMENTO.
    ABRAÇOS
    TAUAN - O NARCISO DO TEMPO

    Olá Henrique,
    Narciso marcou você em uma publicação.

    Narciso escreveu: "por Henrique Perazzi de Aquino

    Ai galera. Vamos nos mobilizar para salvar o acervo do NUPHIS e tentar torna-lo mais nosso, mais acessivel. Valeu!!! Deem uma olhada la no blog do Henrique Perazzi

    http://www.mafuadohpa.blogspot.com.br/"

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  12. Bom dia Henrique.
    Parábens pelo seu artigo Henrique.
    Parece realmente que as "sisters" não querem contribuir com a comunidade bauruense, é só venha a nós..
    Esses dias passei em frente a estação e me veio a mente que aquele local bem poderia abrigar o fórum. A casa do diretor da NOB teve umas grades de madeira substituidas por grades que parecem de caixote, ali foi tombado? Eu tinha, e tenho vontade de conhecer o local por dentro.
    Um abraço.
    Amilton Sobreira - SOS Cerrado

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  13. Amilton
    Aquilo tudo está muito mal aproveitado. Rever isso prevendo sua utilização pública é sempre o mais recomendado. A proposta tem lá sua veia polêmica, mas dentro do bom senso seria o mais acertado e poderia até continuar com todos lá, mas com um readequamento imediato. A coisa parece ferver por lá e os desdobramentos serão conhecidos nos pósimos dias.

    Viu o que será discutido hoje na Câmara? Recebi ontem do vereador Roque algo que reproduzi no blog hoje. Leia e comente.

    Um abraço e até a próxima reunição do SOS Cerrado

    Henrique - direto do mafuá

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  14. Essa carta saiu publicada hoje na Tribuna do Leitor do JC:

    História se perdendo


    Com muito orgulho sou historiadora formada no curso de História da USC-Bauru no ano de 2005. Desde então tenho acompanhado a perda de qualidade desse curso na USC, principalmente no que se refere à demissão, por parte da universidade, de vários mestres que eram referência para nós, universitários. Ontem então constatei que a USC não é uma universidade que visa o lado humano do cidadão. Ela está somente preocupada com sua parte financeira. Desde que deixei a Universidade, sempre visito o NUPHIS (Núcleo de Documentação Histórica de Bauru e Região) para estar sempre atualizada quanto às novidades nas áreas museológica e arquivística. Ao chegar no Núcleo verifiquei que tudo está sendo encaixotado e distribuído para entidades de nossa região. Portanto, os pesquisadores do Estado de São Paulo irão perder esse eficiente centro de pesquisa para dar lugar ao laboratório do curso de Engenharia, que está em alta no mercado. O Núcleo foi organizado ao longo de 30 anos e agora, quando o objetivo geral do SISEM (Sistema Estadual de Museus) é apoiar e capacitar novos museus, a USC está dando mais um passo na contramão da modernidade. É vergonhoso assistir a mais esse episódio. Acredito que todos os pesquisadores que utilizavam os documentos do Núcleo para suas pesquisas tem o dever de registrar sua indignação.


    Anna Carolina Fonseca - historiadora

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