CARTA (86) e AMIGOS DO PEITO (69)
AMIGOS REUNIDOS – carta publicada hoje, domingo, 03/06/2012 na Tribuna do leitor, Jornal da Cidade, Bauru SP
Eu tenho sorte com amigos. Todos são da pá virada. Não tenho amigo molenga ou acomodado. O mundo precisa de gente assim, que faz e acontece. Pasmaceira é ver a banda passar e nada fazer. Os meus querem é tocar na banda. E tocam.
O Duílio, um incomodado professor; Regina Ramos maestrina do teatro; Chico Cardoso, mestre dos trens lá no Gaspa; Inês Faneco estoura que nem suas pipocas; Roque é nosso vereador de plantão; Madê ferve onde atua; Sivaldo sabe tudo de dança; Rose Barrenha resiste como aroeira; Tito é o folclore em pessoa; Denise canta e encanta; Aldo cava seu devido lugar; Manu é a voz do cerrado; Marcos Paulo último autêntico comunista; Ana Bia me aguenta como pode; Ademir Elias nota dez nos concursos da vida; Tatiana brincante dançante; Clodoaldo de jornada em jornada; Wellington irradia o novo dia; Neli dá o tom nos museus; George Vidal rege gosto musical; Rosa Tolon o tecla; Lázaro poetisa tudo; Audren irradia luz; Elson pega pesado; Luiza reza por todos; Carioca tonifica a Feira do Rolo; Kananga graceja com violão e voz; Vinagre produz e reproduz; Esso late de paixão; Ico pendura as cervejas; Dalva entorna cabeças; Laranjeira esculpe mentes; Néia e Geraldo trilham pelas brechas; Adilson reina na banca; Ralinho baqueteia forte e doido; Gaspar presta assistência; Tuim faz as contas; Michelly penteia e despenteia; Orlando aciona a moviola; Bordini é o consultor; Isaías o oráculo; Cléo a mãe do filho; Reynaldo a cara do time; Hilda a jornaleira da conversa alongada; Fernando templifica música e comida; Paulo Neves teatraliza os sonhos; Rafael os narra nos campos; o pai, irmãos e primos todos na lida e o filho, 18 anos, um pouco do que fui, sou e serei. Faltam muitos, a cabeça com o tempo fica mais lenta e esqueço de gente importante. Todos, os lembrados e os esquecidos fervem essa monótona cidade. Que seria de Bauru sem contumazes agitadores?
Eles se revezam nos aprontamentos. Nessa semana quem está em evidência são dois dessa imensa lista. Deixei-os para o final, pois dentro do rodízio das explosões provocadas por todos pelos quatro cantos de Bauru, esta semana, de 4 a 10/6 quem está em evidência são eles. Mariza Basso e Kyn Junior, ela atriz bonequeira e ele produtor agitador. Se separados já faziam e aconteciam, juntos são inigualáveis. Essa fervura que a cidade viverá na semana se deve a uma explícita provocação, verdadeira erupção vulcânica, instada pela mente santa e diabólica desses dois, inquietos como todos devemos mesmo ser e comprometidos até a medula com o ser, fazer e acontecer.
O II Festival de Teatro de Bonecos de Bauru começou como um distante e inatingível sonho, fogueirinha com poucos gravetos e só vingou com a ralação diária dessa intrépida dupla de arruaceiros, baderneiros, amoladores de faca, equilibristas da sorte, criadores de caso, vendedores de ilusões, apontadores de descaminhos, visionários e também lunáticos, mas muito eficientes e capacitados. Eles são a cara mais exata do que prezo e mantenho como verdadeiras amizades. Levantemos todas nossas mãos aos céus, pois se existe algo verdadeiramente de bom feito pelos lá de cima, essa um primor. Eu, para começar, me proponho a pagar a cerveja que ambos irão consumir durante a semana. É o mínimo que posso fazer em retribuição. E vocês? É gente dessa laia que move essa cidade para o caminho da não perdição.
Eu tenho sorte com amigos. Todos são da pá virada. Não tenho amigo molenga ou acomodado. O mundo precisa de gente assim, que faz e acontece. Pasmaceira é ver a banda passar e nada fazer. Os meus querem é tocar na banda. E tocam.
O Duílio, um incomodado professor; Regina Ramos maestrina do teatro; Chico Cardoso, mestre dos trens lá no Gaspa; Inês Faneco estoura que nem suas pipocas; Roque é nosso vereador de plantão; Madê ferve onde atua; Sivaldo sabe tudo de dança; Rose Barrenha resiste como aroeira; Tito é o folclore em pessoa; Denise canta e encanta; Aldo cava seu devido lugar; Manu é a voz do cerrado; Marcos Paulo último autêntico comunista; Ana Bia me aguenta como pode; Ademir Elias nota dez nos concursos da vida; Tatiana brincante dançante; Clodoaldo de jornada em jornada; Wellington irradia o novo dia; Neli dá o tom nos museus; George Vidal rege gosto musical; Rosa Tolon o tecla; Lázaro poetisa tudo; Audren irradia luz; Elson pega pesado; Luiza reza por todos; Carioca tonifica a Feira do Rolo; Kananga graceja com violão e voz; Vinagre produz e reproduz; Esso late de paixão; Ico pendura as cervejas; Dalva entorna cabeças; Laranjeira esculpe mentes; Néia e Geraldo trilham pelas brechas; Adilson reina na banca; Ralinho baqueteia forte e doido; Gaspar presta assistência; Tuim faz as contas; Michelly penteia e despenteia; Orlando aciona a moviola; Bordini é o consultor; Isaías o oráculo; Cléo a mãe do filho; Reynaldo a cara do time; Hilda a jornaleira da conversa alongada; Fernando templifica música e comida; Paulo Neves teatraliza os sonhos; Rafael os narra nos campos; o pai, irmãos e primos todos na lida e o filho, 18 anos, um pouco do que fui, sou e serei. Faltam muitos, a cabeça com o tempo fica mais lenta e esqueço de gente importante. Todos, os lembrados e os esquecidos fervem essa monótona cidade. Que seria de Bauru sem contumazes agitadores?
Eles se revezam nos aprontamentos. Nessa semana quem está em evidência são dois dessa imensa lista. Deixei-os para o final, pois dentro do rodízio das explosões provocadas por todos pelos quatro cantos de Bauru, esta semana, de 4 a 10/6 quem está em evidência são eles. Mariza Basso e Kyn Junior, ela atriz bonequeira e ele produtor agitador. Se separados já faziam e aconteciam, juntos são inigualáveis. Essa fervura que a cidade viverá na semana se deve a uma explícita provocação, verdadeira erupção vulcânica, instada pela mente santa e diabólica desses dois, inquietos como todos devemos mesmo ser e comprometidos até a medula com o ser, fazer e acontecer.
O II Festival de Teatro de Bonecos de Bauru começou como um distante e inatingível sonho, fogueirinha com poucos gravetos e só vingou com a ralação diária dessa intrépida dupla de arruaceiros, baderneiros, amoladores de faca, equilibristas da sorte, criadores de caso, vendedores de ilusões, apontadores de descaminhos, visionários e também lunáticos, mas muito eficientes e capacitados. Eles são a cara mais exata do que prezo e mantenho como verdadeiras amizades. Levantemos todas nossas mãos aos céus, pois se existe algo verdadeiramente de bom feito pelos lá de cima, essa um primor. Eu, para começar, me proponho a pagar a cerveja que ambos irão consumir durante a semana. É o mínimo que posso fazer em retribuição. E vocês? É gente dessa laia que move essa cidade para o caminho da não perdição.
HENRIQUE
ResponderExcluirEU VI A A LUTA DO KYN PARA CONSEGUIR AS REFEIÇÕES PARA OS ARTISTAS QUE VÃO CHEGAR. QUER SABER DE ALGO? OS RESTAURANTES MENOS ABASTADOS, DE VILA, MAIS SEMPLES SÃO OS MAIS RECEPTIVOS. ATÉ PARECE AQUELA HISTÓRIA QUE VOCE CONTOU AQUI LÁ DO PESSOAL QUE RECEPCIONA OS CADEIRANTES NOS AEROPORTOS ESPANHÓIS. OS MAIS SIMPLES SÃO MAIS SENSÍVEIS. ENTENDEM E FALAM A NOSSA LINGUAGEM, A DE SERMOS TODOS IRMÃOS E UM AJUDA O OUTRO. VEJA ONDE O PESSOAL ESTÁ COMENDO E VEJA SE NÃO TENHO RAZÃO.
SOU DA CULTURA E NÃO QUERO PROBLEMA PARA O MEU LADO.
ADORO VOCÊS TODOS
meu caro ou cara
ResponderExcluireu também vi e vejo a luta deles.
ele sabe fazê-la e a faz dignamente.
busca quem entende realmente o que é buscar e trazer uma cultura diferenciada para a cidade e o quanto isso custa.
quem entende isso de verdade valoriza e incentiva.
kyn já passou dessa fase do chapéu na mão.
ele sabe como conduzir isso.
daqui há bem pouco tempo estará formado como um dos nossos melhores produtores, turrão, briguento, cheio de manias, mas cheio de muito amor noque faz e profissionalismo.
a luta deles nessa semana está no começo, pois praticamente tudo começa efetivamente hoje.
ontem fiquei ao lado deles a tarde toda e conviver com espanhóis, peruanos, uruguaios, um da Guiné Bissau e mais outros brasileiros, me fez ganhar o domingo.
um abracito do Henrique - direto do mafuá
Estarei lá hj...beijão....
ResponderExcluirMADÊ CORRÊA
Valeu Henrique..Obrigado pela lembranca...Estamos sempre na luta pelos nossos ideais..Abracos
ResponderExcluirHenrique todos os seus grandes amigos leem e agradecem ao JC pela interação.
ResponderExcluirAldo Wellicham
Amigos Reunidos : Uma preciosidade na escrita onde todos os seus amigos se reunem num jornal com tanta interatividade como o JornaldaCidade. Parabens Henrique Perazzi de Aquino ! Parabens Jornal da Cidade poela publicação de um texto tão valioso como este.
ResponderExcluiramor da minha vida, daqui até a eternidade.
ResponderExcluirobrigada pela menção do meu nome. sabes que sempre seremos amigos de coração e de todo o resto que temos para curtir a nossa vida. fico feliz a cada dia em conhecer tão valorosos amigos que você tem pelo cerrado com sua transparência, honestidade, sinceridade e caráter. sem medo de ser henrique.
beijos da ana bia
AMIGO
ResponderExcluirEm negócio não existem amigos.
Em negócio existe comprador e vendedor.
Ponha isso na sua cabeça!
AMIGO é muito mais do que se pode imaginar...
Não devemos confundir as coisas...
Um AMIGO você reconhece sem fazer força
Um AMIGO é prá sempre...
J. Schubert