quinta-feira, 5 de julho de 2012

DICAS (95)
CORINTHIANICES, SIMONINHA’S E O CD DO JOTHA LUIZ
Hoje é o dia do exacerbado e aflorado corinthianismo. Não é para menos. Somos campeões da Libertadores da América, um título que o Timão ainda não possuía. Torci e vibrei muito, mas não me peçam para menosprezar o time do Boca Juniors. Não faço mais isso com time algum, ainda mais com esse argentino, possuidores de um verdadeiro templo do futebol, o La Bombonera e de uma das torcidas mais entusiastas que já vi na vida. O que exalto foi a forma como o time corintiano conseguiu não se deixar levar por uma forma peculiar do jogo argentino, escapou da armadilha, soube se impor e foi o melhor em campo. Isso uma coisa. Outra é o vale-tudo que alguns tentam nos impingir como forma de torcer. Ontem uma desses “periguetes”, cujos nomes não iremos nos lembrar já na virada da esquina fez algo repugnante quando ficou pisoteando a camisa do adversário (eles não são inimigos, minha gente). Eu ontem torci ao lado de uma flamenguista, a Ana Bia, de um são-paulino, o Kyn (envergando uma camisa do Boca) e da Mariza Basso, sem time e um tanto indiferente para a disputa. Estávamos num bar, telão à frente, cerveja no copo e saboreamos a partida com tudo o que ela poderia nos proporcionar, sem excessos (só os estomacais). No fim, como troféu, prontamente aceito, ganho a camisa do Boca do Kyn (nº 10 do Roman), mas o melhor presente havia ganho momento antes do jogo, algo que a Ana conseguiu e sabia ter a minha cara e identidade, uma camiseta da griffe Poderoso Timão e a reverenciar algo que considero um dos melhores momentos desse grandioso time, uma experiência única no futebol brasileiro. Nela está grafado: “DEMOCRACIA CORINTIANA – Conquista da liberdade e glória absoluta dentro e fora de campo”. Não me esqueço “desses” nunca.

Hoje, 05/07, quinta dois eventos em Bauru, ambos praticamente no mesmo horário, dividem minha atenção e enquanto batuco essas linhas ainda me bate certa indecisão de qual estarei presente. No SESC um show denominado BAILE DO SIMONAL, comandado por seus filhos, o Simoninha e o Max de Castro. Simonal, o pai padeceu décadas após sofrer denúncia de ter sido dedo-duro no período militar, algo nunca comprovdo. Seu swingue sempre me remexeu os quadris e a vinda para cá desse show é um dos melhores eventos do mês. Preços quase gratuitos, 21h, Ginásio de Esportes do SESC. No segundo, algo a envolver uma pessoa que tenho consideração, o compositor JOTHA LUIZ, que hoje estará fazendo um show no mesmo horário no Teatro Municipal para gravação ao vivo de seu primeiro DVD e CD Ao Vivo. Jotha escreve letras para cancioneiros sertanejos e rurais, possui letras que me tocam (uma em especial sobre temas ferroviários) e algumas com letra de duplo sentido, no estilo country que abomino. Acredito que o lado bom supera o lado comercial e menos palatável. Esse era um sonho acalentado a décadas por ele, gravar no mais importante e imponente palco bauruense. Imagino como deve estar se sentindo e torço para que tudo dê muito certo, pois desde os tempos em que atuava junto à Cultura municipal, ele bolou projetos com esse intuito e na concretização, gostaria de compartilhar dando o pessoal abraço. A dúvida persiste. Irei num deles, disso tenho certeza.

ÚLTIMA NOTA: No Cine'n Fun do Alameda o melhor filme da semana (quiçá do mês), "Para Roma com amor", do cineasta Woddy Allen, mas num horário mais do que inexplicável, sessões às 14h05 e 16h05. Fui ontem, mas que foi difícil conciliar trabalho e essa escapada no meio da tarde, isso foi. Fui pela atuação do ator Roberto Benigne, que roubou a cena (e não devolveu) e pela temática. Tem algo de estranho nesse programador dos cinemas do Alameda. Merece um aperto e com torniquete...

Um comentário:

  1. Henricão
    Eu ainda não fui ver o último do Woody Allen exatamente por causa do horário. Será que vai ficar mais uma semana em cartaz? Somente um horário noturno e já estaria tudo certo. Daria meu jeito.

    E viva o seu, que não é o meu Corinthians. Torço para o São Paulo e também acho besta esse engócio de ficarem se pegando por causa de uma bola. Trata-se de um esporte e nada além disso.

    Rosana

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