AGRURAS COMERCIAIS E ELEITORAIS
1.) Um amigo de um amigo revende produtos para farmácia. Atua em todas as de vilas, pequenas e médias, produtos conhecidos na linha infantil. Querendo ampliar os negócios tenta abrir vendas numa grande rede de supermercado local. Percebe que para eles comprarem e revenderem o produto não será algo de fácil negociação. Primeiro eles revendem a exposição do produto nas suas gondolas, depois se comprarem o farão numa quantidade muito grande e os preços terão que cair muito. Sua firma pagará para vender, depois os preços estarão abaixo de tudo o que venderam até então. O estalo veio e ele percebeu que se fechar com eles, os pequenos que compravam dele até então, com o tempo não mais o farão. Podem até fechar às portas em alguns meses, pois tudo é um círculo vicioso e tudo ficará nas mãos de um só grande distribuidor. Esse círculo vicioso o fez entrar em parafuso, pois não vê justiça nisso e agora entende dos motivos dos pequenos não mais suportarem manter suas portas abertas.
2.) Essa eu ouvi de um vizinho de um posto de combustível no centro de Bauru. Seu proprietário ao contratar novo funcionário recebe sempre muitas pessoas, mas um dos quesitos principais na avaliação não é a qualificação do pretendente para o preenchimento da vaga. Ele avalia logo quanto aquele novo funcionário vai lhe dar de despesa e só contrata pessoas que residam nas imediações do posto. O motivo, esse vizinho ouviu do próprio dono do estabelecimento: "Não quero pagar Vale Transporte para ninguém. Prefiro quem more aqui perto". Esse vizinho, na conversa tida comigo ainda me passou algo mais: "Agora eu entendo porque ele tem fazendas e tantas propriedades. Só pensa em si e mais ninguém".1.) Um amigo de um amigo revende produtos para farmácia. Atua em todas as de vilas, pequenas e médias, produtos conhecidos na linha infantil. Querendo ampliar os negócios tenta abrir vendas numa grande rede de supermercado local. Percebe que para eles comprarem e revenderem o produto não será algo de fácil negociação. Primeiro eles revendem a exposição do produto nas suas gondolas, depois se comprarem o farão numa quantidade muito grande e os preços terão que cair muito. Sua firma pagará para vender, depois os preços estarão abaixo de tudo o que venderam até então. O estalo veio e ele percebeu que se fechar com eles, os pequenos que compravam dele até então, com o tempo não mais o farão. Podem até fechar às portas em alguns meses, pois tudo é um círculo vicioso e tudo ficará nas mãos de um só grande distribuidor. Esse círculo vicioso o fez entrar em parafuso, pois não vê justiça nisso e agora entende dos motivos dos pequenos não mais suportarem manter suas portas abertas.
3.) Esse outro tem loja numa de departamento, bem instalada e design modernoso, tudo afinado com o que o mercado lhe impõe. Moderno por fora, pão bolorento por dentro. Aprendeu algo ensinado por outros na mesma situação, uma forma pouco usual de aumentar os lucros. Contrata o funcionário e não o registra, fica com o papel assinado na gaveta pelo prazo regulamentar de experiência. Vencido esse, inventa uma desculpa, quase sempre a de ter gostado do desempenho do novato, mas pelos negócios não estarem lá muito enquadrados não poderá admiti-lo no momento. Promete chama-lo tão logo tudo melhore, porém mal se despedem, dia seguinte nova experiência tem início.
4.) Essa ocorreu numa Câmara de Vereadores distante, talvez Sucupira (nem sei ser totalmente verdade). Um aposentado homem da Lei e da Justiça seria hoje vereador e na empáfia com que trata os demais, se achando acima de todos, os tais dos superiores conhecimentos. Critica muito os erros dos adversários, sempre em voz alta, grossa e contundente. Numa sessão, por ser secretário da mesa, recebe as inscrições dos que irão se pronunciar e faltando um minuto recebe a última e de um adversário político, porém na surdina, promove algo que pretendia passasse desapercebido. Para favorecer um colega, inscreve um de sua linhagem política para falar por último, após todos já terem se pronunciado, uma manobra na lista de oradores. Não quero nem pensar que algum dia possa ter feito o mesmo atuando no Judiciário.
5.) Essa também aconteceu muito longe daqui, acho que nos cafundós do Judas (novamente Sucupira). Um candidato à reeleição de prefeito era tido como imbatível e seu concorrente seriam dois unidos partidos, o PSDB e o DEM. Um mais malandro que o outro. Nas reuniões entre as partes é forçada de forma sútil a candidatura do DEM como cabeça de chapa e os tucanos malandramente ficam de vice. Cientes da dificuldade, quase intransponível, emplacam um nome desconhecido, de pouca expressão para o cargo de vice. Dessa forma, cientes de que não chegariam a lugar nenhum, seus figurões todos passarão incólumes pelo fiasco do pleito e deixarão seus parceiros com o ônus da barca furada. Uns dizem ter sido coincidência, mas que tem gente rindo muito disso tudo e se safando sem os obrigatórios arranhões de praxe desses embates, isso tem. Nessas questões, tem sempre uns mais espertos que os outros. Cai nessa quem quer.
OBS.: A última foto, a do "DR. OGRO" é uma gozação que fiz em cima de um adesivo de campanha eleitoral. Recortei e montei com a junção das palavras, algo mais palatável, colando no vidro traseiro do meu meio de locomoção. Gostaria de fazer o mesmo com os demais adesivos das campanhas. Tendo-os, farei, até com mais gosto e prazer do que o feito com esse. As demais fotos, todas minhas, meras ilustrações.
Batendo neles com a Espada de São Jorge, caro Henrique. Tá lanhando doído hoje, hem???? Nada do que escreveu é daqui de alguma cidade perto da nossa, né?
ResponderExcluirAndré Ramos
Denuncia isso tudo no Ministério do Trabalho. Só pensam em grana, hem.
ResponderExcluirTiago Real
Espada de São Jorge corta todo o mal.
ResponderExcluirKizhay Baracat Neto
para acabar com essa rotina de desgraça eu quero uma guilhotina em cada praça....
ResponderExcluirlazaro carneiro