“ESSES TIPOS SÃO CARETÕES”, PREGA FITO E CONTA COM APOIO DO SUPER-HERÓI GUARDIÃO
Falemos de eleições, candidatos e suas ações. Reclamar é preciso, assim como cutucar, espezinhar e demonstrar os erros, doa a quem doer. Não é bem isso o que acontece na prática e quando a reclamação é feita de forma mais contundente, a primeira reação é sempre a mesma: “Vou te levar aos tribunais”. Nosso intrépido Guardião, o super-herói bauruense acompanha tudo o que ocorre aqui por Bauru e em paragens distantes. Compara dois fatos similares sobre as tais reparações judiciais e percepções de um obscuro discurso conservador, muito em voga. Na Argentina, o país vizinho, o prefeito da capital, Buenos Aires é o conservador Macri e sua ação política é toda pautada por espezinhar 24h o Governo Federal, comandado por Cristina Kirchner, de posição mais avançada e de cunho social. Fito Páez (que já contou em Bauru, no SESC, anos atrás) é um famoso cantante platino e desses a não se segurar nas calças quando provocado. Ano passado expressou ter nojo, asco pela metade dos votos expressados ao conservadorismo de Buenos Aires e agora, semana passada voltou à carga: “Esses tipos nunca ouviram Rolling Stones. Eles são caretões. No tempo da ditadura onde estavam? Patéticas suas reações”. A imediata reação contrária foi ameaça-lo, “se não houver retratação em 24h, vamos iniciar ações de perdas e danos”. Leia aqui a matéria do diário Página 12: http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-202679-2012-09-05.html
“Isso agora virou febre, doença incurável e uma forma de não se explicarem, mas de encurralem o denunciador”, relembra Guardião, jogando luz para as insistentes ações que acontecem aqui em Bauru no período eleitoral via rádio e TV. “Precisamos viver em liberdade. Seguramente sempre existirá alguém molestado, mas não posso ter medo disso, viver intimidado, encurralado. Patéticas reações de gente caretona, não sei exatamente o que defendem. Dizem uma coisa e depois fazem outra. Gostaria de debater com essa gente, se houvessem projetos inteligentes e possibilidades reais de debate, mas tentar algo com esse tipo de gente é pura perda de tempo. Estabelecemos um piso para os pensantes: não se pode votar numa pessoa só porque disse que leu uma novela de Borges, mas afirma que a homossexualidade é um enfermidade”, foi a resposta de Fito.Guardião, que não é bobo nem nada, comparou de cara a situação tanto lá, como a nossa. “Duas situações antagônicas. Uma a dos daqui, quando colocados na parede pelo candidato do PSTU, buscam a imediata reparação em minutos. Pouco ou quase nada explicam da solução dos problemas. E os mesmos que acusam, espezinham os problemas de um, omitem os dos seus aliados. Só os problemas criados pelo adversário são colocados no ar e nada sobre os dos próximos a si. Nada de propostas, só um ‘eu vou resolver’. Mais vazio impossível. Por outro lado, algo sentido nas andanças das ruas. Certo preconceito no ar, com muitos candidatos e cabos eleitorais fazendo questão de insinuar existir candidato rodeado de coloridos homossexuais, como sendo algo pejorativo. Preocupa esse arraigado conservadorismo e me faz comparar o que vejo aqui com o que disse Fito. Da boca para fora, elegantes, até gentis e dentro de um padrão, quando observados atentamente, nas entrelinhas, posicionamentos retrógrados e perigosos. Já vimos o Serra fazendo de tudo para tentar ganhar um pleito, com jogo sórdido de bastidores e seria muito ruim ver isso ocorrendo em Bauru. O breque precisa ser dado agora”, conclui Guardião.
Por fim, o pedido para uma atenta observação de todos. O uso desmedido da interferência judicial e também de um perigoso e embutido, quase imperceptível discurso conservador. “Como conciliar e extrair algo de bom e saudável para que o futuro de Bauru não ande para trás?”, é a reflexão recomendada pelo atento super-herói. Sobre assunto similar, o candidato à reeleição vereança de Bauru, Roque Ferreira, indica algo do Youtube, muito propício para um dos temas citado nesse texto: http://www.youtube.com/watch?v=ojg07xOt8CY&feature=youtu.be
DUAS NOTAS DE ENCERRAMENTO: Gonçalez, o desenhista do personagem Guardião está terminando uma exposição de duas semanas no Templo Bar, com caricaturas de bauruenses e as revende aos interessados (e para quem quiser fazer a sua por meros R$ 50). Parabéns a ele, pois sei ter despertado muito interesse dentre os frequentadores. Hoje, 10/09, 20h no Teatro Municipal de Bauru uma reunião de músicos e artistas variados num evento grandioso em pról da APAE. Esses estão fazendo sua parte e os barões da movimentação financeira da cidade estariam no mesmo caminho? A verificar...
HENRIQUE
ResponderExcluirVOCE CITOU NUMA COISA QUE QUERO COMENTAR.
Veja o caso dos artistas de Bauru que sensibilizados estão promovendo o show de hoje à noite.
O teatro voce saber muito bem tem 450 lugares e os ingressos estão sendo vendidos a R$ 25 cada. Se a casa bombar e lotar dará R$ 11 mil e poucos reais.
Isso não refresca a situação da APAE. É café mais do que pequeno diante do que li é o rombo, o buraco a ser preenchido.
Vale muito a movimentação dos artistas de Bauru, que quando chamados se reuniram e promoveram o que podiam fazer, uma festa grandiosa e com a cobrança de um valor legal de ingresso e todos participando graciosamente.
Aí entra a outra parte. Li o que voce escreveu sobre a grande mentira que é o tal do impôstrometro da Fiesp. Os grandes caras do dinheiro de Bauru não fizeram nenhuma movimentação nesse sentido, o de reunirem forças para salvar a APAE.
Tudo nesse país vem dos que pouco tem. Os que tem muito, sabem reclamar muito, em alto e bom som, mas na hora de dar o seu quinhão, pulam fora rapidinho.
Cadê os endinheirados de Bauru?
Não vai aparecer nenhum para dar uma considerável ajuda para salvar a APAE.
Se alguém for depender desses, nada de bom vai acontecer.
Escreva isso que estou te dizendo.
Devia ter postado um escrito só para esse assunto e não só uma notinho lá embaixo.
AURORA
AURORA
ResponderExcluirEscrevi aquela notinha curta lá no rodapé pensando nisso. Cheguei a eachar que estivesse exagerando. Vejo que não. Sua reflexão é precisa. Os que possuem menos ou quase nada se unem e tentram resolver as coisas, que os grandões, os de bolso estufado, fingindo-se de mortos nada fazem. É isso mesmo. Aqui no caso da APAE só a repetição disso tudo, mais um capítulo dessa novela. Será que poderiam, os que nada ou pouco possuem, começarem a partir de evidências como essa, deixarem de acreditar nas imposições que eles nos apresentam como verdades. O caso que citou é um deles. Aquele impôstrometro é um piada, de muito mal gosto. Ainda agorinha ouvi uma historinha de um cara que muito tem, mas na hora de contratar um funcionário, quer algum de perto do seu estabelecimento, só para não pagar o vale transporte. Conto essa num próximo Drops aqui no blog. Junto tudo isso e vejo que não escrevo só besteiraiadas, como dizem alguns. Queria que essas coisas que escrevo aqui servissem de alerta, para um abrir de olhos. Você com seu escrito enxergou longe.
Henrique - direto do mafuá
Essa campanha tem muito de preconceito, muita coisa embutida, quase oculta, mas que está sendo revelado aos poucos. Percebendo um tiquinho de preconceito,devemos agir, pois eles quando colocvam o rabinho de fora. Moralismo em pleno século XXI é muito para minha cabeça.
ResponderExcluirAlvarenga