A ESPANHA BUSCA UM NOVO CAMINHO E SUAS RUAS DEMONSTRAM ISSO
As praças espanholas estão ocupadas durante toda essa semana. O povo está mobilizado e nas ruas exigindo que direitos sejam garantidos e que seu governo respeite sua população e não somente dê ouvidos para as grandes corporações, bancos e conglomerados financeiros. Resolva a crise sem penalizar o lado mais fraco. Quem perde mais com a crise espanhola é o povo. As imagens das manifestações nas ruas não são quase vistas na mídia nacional. Mostradas em pequenas doses, imagens rápidas, flashes esporádicos, parecem ter a função de que o vírus do que ocorre lá não acabe por se espalhar por aqui. Ver uma praça lotada de povo, insuflado por seus clamores mais justos e sinceros e não para ver um show, por exemplo, de um Michel Teló é algo pouco conhecido no Brasil. Povo na rua, mobilizado e a reclamar sempre foi um perigo para as instituições sem respaldo. Imaginem um povo na praça e clamando contra decisões judiciárias, do legislativo e até do executivo, onde isso poderia chegar? Um povo culto, esclarecido, ciente dos desmandos a que é submetido não aceitaria ver um Judiciário legislando constantemente a favor dos poderosos, ver o mesmo ocorrendo no Legislativo e Executivo. Estariam nas ruas e não para fazer festa, não para seguir cegamente cordões religiosos, nem marchas para fortalecimento de grupos, que nada fazem para transformar, mas para inseridos no contexto, beneficiarem-se de suas benesses. O protesto tem que ser outro. Imagine algo como ocorre na Espanha nesse momento com o movimento “Ocupe o Congresso” e com gritos de “Fora! Fora! Fora! Eles não nos representam! Que sejam demitidos!”. O maior slogan desses indignados resume-se num: “NINGUÉM NOS REPRESENTA”. O mais significativo disso tudo é ir percebendo como são as reações do povo mobilizado, o que pensa, os reais motivos de sua insatisfação. Quer coisa mais instigante do que se colocar no lugar de um manifestante, postar-se no seu lugar. “Nossa Carta Magna foi escrita logo que acabou uma longa ditadura e naquele momento, no final dos anos 70, parecia avançada. Mas hoje se vê que era uma forma de manter o poder nas mãos dos mesmos grupos para sempre”, reclamava um jovem de não mais de 30 anos que, como todos os demais entrevistados, não quis identificar-se. No Brasil sobram ideias, como a dos atuais candidatos à Prefeitura, todas de remendar a atual situação, nada transformador, revolucionário, a alterar o curso dos acontecimentos. É isso que falta, é isso que busco, é isso que me instiga, é isso que me move. Não quero mais saber de governos ligados umbilicalmente com quem o detrata. Quero contestar a ação do detrator e se possível o seu enquadramento. É o que os espanhóis buscam nas ruas. É o que precisaríamos fazer.
Deixo um link elucidativo sobre essa situação, retirado do site da CARTA MAIOR: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20972 As praças espanholas estão ocupadas durante toda essa semana. O povo está mobilizado e nas ruas exigindo que direitos sejam garantidos e que seu governo respeite sua população e não somente dê ouvidos para as grandes corporações, bancos e conglomerados financeiros. Resolva a crise sem penalizar o lado mais fraco. Quem perde mais com a crise espanhola é o povo. As imagens das manifestações nas ruas não são quase vistas na mídia nacional. Mostradas em pequenas doses, imagens rápidas, flashes esporádicos, parecem ter a função de que o vírus do que ocorre lá não acabe por se espalhar por aqui. Ver uma praça lotada de povo, insuflado por seus clamores mais justos e sinceros e não para ver um show, por exemplo, de um Michel Teló é algo pouco conhecido no Brasil. Povo na rua, mobilizado e a reclamar sempre foi um perigo para as instituições sem respaldo. Imaginem um povo na praça e clamando contra decisões judiciárias, do legislativo e até do executivo, onde isso poderia chegar? Um povo culto, esclarecido, ciente dos desmandos a que é submetido não aceitaria ver um Judiciário legislando constantemente a favor dos poderosos, ver o mesmo ocorrendo no Legislativo e Executivo. Estariam nas ruas e não para fazer festa, não para seguir cegamente cordões religiosos, nem marchas para fortalecimento de grupos, que nada fazem para transformar, mas para inseridos no contexto, beneficiarem-se de suas benesses. O protesto tem que ser outro. Imagine algo como ocorre na Espanha nesse momento com o movimento “Ocupe o Congresso” e com gritos de “Fora! Fora! Fora! Eles não nos representam! Que sejam demitidos!”. O maior slogan desses indignados resume-se num: “NINGUÉM NOS REPRESENTA”. O mais significativo disso tudo é ir percebendo como são as reações do povo mobilizado, o que pensa, os reais motivos de sua insatisfação. Quer coisa mais instigante do que se colocar no lugar de um manifestante, postar-se no seu lugar. “Nossa Carta Magna foi escrita logo que acabou uma longa ditadura e naquele momento, no final dos anos 70, parecia avançada. Mas hoje se vê que era uma forma de manter o poder nas mãos dos mesmos grupos para sempre”, reclamava um jovem de não mais de 30 anos que, como todos os demais entrevistados, não quis identificar-se. No Brasil sobram ideias, como a dos atuais candidatos à Prefeitura, todas de remendar a atual situação, nada transformador, revolucionário, a alterar o curso dos acontecimentos. É isso que falta, é isso que busco, é isso que me instiga, é isso que me move. Não quero mais saber de governos ligados umbilicalmente com quem o detrata. Quero contestar a ação do detrator e se possível o seu enquadramento. É o que os espanhóis buscam nas ruas. É o que precisaríamos fazer.
O NOROESTE PRECISA BUSCAR ESSE NOVO CAMINHO, UMA NOVA REPRESENTAÇÃO
O desenlace dessa vez parece ser irremediável. De outras feitas teve volta, algo difícil dessa. A cidade já deveria estar preparada para isso e da forma como aconteceu, intempestiva e saindo de um dia para outro, acho mais conveniente bancarem o time pelo menos até o final do ano. Janeiro tudo seria comandado por outro esquema. A grosso modo, sinto muito pelo que poderá acontecer com as categorias de base, nunca dantes tão incentivadas como nos últimos tempos. Toda a grana investida ali é salutar, pois essa base é o futuro de um time de futebol. Encerrando tudo, volta-se ao ciclo somente com time profissional e seria um retrocesso horroroso. Sei que a Prefeitura nada pode fazer pelo futebol profissional (e nem deveria), mas pode fazer pela garotada, talvez numa parceria de formação com a união dos dois nomes, Noroeste/SEMEL. Bancaria toda parte de alimentação, infraestrutura do alojamento e educação, com vagas em suas escolas. Seria um belo projeto, instigante e de ajuda social. Na revelação e repasse de jogadores, os valores auferidos, parte para o time e a parte da SEMEL toda reinvestida no projeto, que poderia até se auto sustentar com o passar do tempo. Minha crítica à família Damião sempre se ateve à pouquíssima vontade de integração com a cidade, fazendo tudo a revelia dela e um time, mexendo com o coração das pessoas, mesmo com todo dinheiro investido é muito diferente de dirigir uma empresa privada. Reclamei também que nunca vi nenhum balancete de gastos, a tal entrada e saída de grana. Ninguém sabe, ninguém viu. Valores são jogados ao sabor do vento. Ontem mesmo ouvi do Toninho Gimenes que os tais R$ 400 mil mês não são colocados todo mês. Uns sim, outros bem menos. Nem se sabe ao certo quanto é gasto mês. Para uma nova eleição ser marcada seria de bom alvitre ter isso em mãos. Imaginem um algo novo no ar, a Prefeitura já disponibilizando o que poderá fazer pelas categorias de base e algo concreto de gastos com elenco, quadro de funcionários, fornecedores e despesas para colocar os times em campo. Da transparência disso e da atual situação, sem dívidas no ativo e passivo, uma luz no fim do túnel para o surgimento de algo viável, palatável e saudável. O momento é ruim, mas pode ser salutar, se bem trabalhado, despontando dele o algo novo, duradouro. Quanto a um dos motivos alegados pelo desenlace, o das
críticas pelas redes sociais, para as mais grosseiras existem formas de brecá-las e basta que sejam usadas. Eu escrevo muito, de tudo um pouco e assumo pelo que escrevo. Que outros o façam e quando escrevem algo indevido, que respondam por isso. Ficamos dez anos reclamando, mas acomodados, pois existia bem bancava a brincadeira de tocar um time para a cidade. O sonho acabou e a rapidez nas atitudes daqui para frente será primordial para decretar o futuro possível. Dinheiro eu não tenho (nunca tive), só ideias e com elas quero ajudar o time a permanecer vivo. Estou à disposição.
Li algo na coluna do considerado CANHOTA 10, ou melhor, o FERNANDO BH, da Rede Bom Dia e reproduzo, pois vi ali um belo resumão de tudo o que acabei lendo e vendo entre ontem e hoje: http://globoesporte.globo.com/sp/sorocaba/canhota-10/platb/2012/09/27/renuncia/. Todas as fotos do Noroeste foram tiradas por mim na Feijoada da Sangue Rubro, último dia 22/09.
O desenlace dessa vez parece ser irremediável. De outras feitas teve volta, algo difícil dessa. A cidade já deveria estar preparada para isso e da forma como aconteceu, intempestiva e saindo de um dia para outro, acho mais conveniente bancarem o time pelo menos até o final do ano. Janeiro tudo seria comandado por outro esquema. A grosso modo, sinto muito pelo que poderá acontecer com as categorias de base, nunca dantes tão incentivadas como nos últimos tempos. Toda a grana investida ali é salutar, pois essa base é o futuro de um time de futebol. Encerrando tudo, volta-se ao ciclo somente com time profissional e seria um retrocesso horroroso. Sei que a Prefeitura nada pode fazer pelo futebol profissional (e nem deveria), mas pode fazer pela garotada, talvez numa parceria de formação com a união dos dois nomes, Noroeste/SEMEL. Bancaria toda parte de alimentação, infraestrutura do alojamento e educação, com vagas em suas escolas. Seria um belo projeto, instigante e de ajuda social. Na revelação e repasse de jogadores, os valores auferidos, parte para o time e a parte da SEMEL toda reinvestida no projeto, que poderia até se auto sustentar com o passar do tempo. Minha crítica à família Damião sempre se ateve à pouquíssima vontade de integração com a cidade, fazendo tudo a revelia dela e um time, mexendo com o coração das pessoas, mesmo com todo dinheiro investido é muito diferente de dirigir uma empresa privada. Reclamei também que nunca vi nenhum balancete de gastos, a tal entrada e saída de grana. Ninguém sabe, ninguém viu. Valores são jogados ao sabor do vento. Ontem mesmo ouvi do Toninho Gimenes que os tais R$ 400 mil mês não são colocados todo mês. Uns sim, outros bem menos. Nem se sabe ao certo quanto é gasto mês. Para uma nova eleição ser marcada seria de bom alvitre ter isso em mãos. Imaginem um algo novo no ar, a Prefeitura já disponibilizando o que poderá fazer pelas categorias de base e algo concreto de gastos com elenco, quadro de funcionários, fornecedores e despesas para colocar os times em campo. Da transparência disso e da atual situação, sem dívidas no ativo e passivo, uma luz no fim do túnel para o surgimento de algo viável, palatável e saudável. O momento é ruim, mas pode ser salutar, se bem trabalhado, despontando dele o algo novo, duradouro. Quanto a um dos motivos alegados pelo desenlace, o das
críticas pelas redes sociais, para as mais grosseiras existem formas de brecá-las e basta que sejam usadas. Eu escrevo muito, de tudo um pouco e assumo pelo que escrevo. Que outros o façam e quando escrevem algo indevido, que respondam por isso. Ficamos dez anos reclamando, mas acomodados, pois existia bem bancava a brincadeira de tocar um time para a cidade. O sonho acabou e a rapidez nas atitudes daqui para frente será primordial para decretar o futuro possível. Dinheiro eu não tenho (nunca tive), só ideias e com elas quero ajudar o time a permanecer vivo. Estou à disposição.
NORUSCA SEMPRE NORUSC
ResponderExcluirGILBERTO TRUIJOA
"Henrique, nosso Norusca, terá forças para superar tudo!!!"
ResponderExcluirFausto Bergocce
Henrique,Em primeiro lugar, obrigado pelo texto e parabens, pois ta muito bom. O Norusca e um clube centenario...Iremos superar tudo isto e sair pra uma melhor..Vamos acreditar!Abracos
ResponderExcluirGilberto, Fausto e Reynaldo:
ResponderExcluirAo ver a foto de capa hoje no JC com os meninos do sub 15 e 17 indo embora de cabeça baixa percebo que a coisa é mesmo séria. Tá tudo no fun do do poço por lá. Pelo que li não estão conseguindo nem um contato com ninguém mais da família Damião. Tinham 22 mil em caixa e usaram R$ 8 mil para pagar as passagens dos meninos irem embora. Caos total e o time em primeiro na fase atual da Copinha, com duas vitórias.
Henrique - direto do mafuá
Henrique...eu tenho certeza de que esta situacao se revertera pra melhor.Forte abraco noroestino.
ResponderExcluirHENRIQUE
ResponderExcluirViajei por unsdias e me desatualkizei das coisas daqui. Muito debate e pouca ação é disso que padece essas campanhas políticas. Muito lero-lero é pouca gente na rua a protestar e exigir coisas. Bauru é sui generis, pois trabalhador e pobre fica ao lado do patrão, veja o caso dos motoristas que ousaram sair de greve sem avisar o patrão e a cidade. Isso sim é que é movimente legítimo, corajoso e ousado. Voce não cobra ousadia por aqui. Eles ousaram e fizeram bonito, mostraram a fratura exposta do sistema no qual estão inseridos. Mas o motivo de minha escrita é para confrontar duas situações. A Europa toda se levanta, povo nas ruas e por aqui nada, ninguém nas ruas, nem um mero apoio. Para o povo brasileiro o que vale é estar inserido no sistema. É isso que todos querem, nada mais.
Aurora