ALGO DA INTERNET (71)
CONTINUEM FORTALECENDO GENTE COMO FELICIANO E VEREMOS ONDE ISSO NOS LEVARÁ – MOÇÃO DE REPÚDIO REJEITADA
Uma discussão toma conta da Câmara Municipal de Bauru no dia de hoje. O JC estampa em página inteira, “Moção contra Feliciano agita Câmara”. A CDHM – Comissão de Direitos Humanos e Minorias, aqui composta por Fabiano Mariano PDT, Markinho da Diversidade PMDB e Roque Ferreira PT propuseram um MOÇÃO DE REPÚDIO ao deputado federal Marco Feliciano, confessadamente homofóbico, racista, preconceituoso e intolerante com as minorias, pelo fato dele presidir a CDHM da Câmara dos Deputados. Virou, como no país todo, uma declarada guerra entre um grupo possuidor de um PROJETO DE PODER FUNDAMENTALISTA, colocando em risco a LAICIDADE do Estado e outro resistindo a isso, porém, num verdadeiro balaio de gatos. Evangélicos contra não evangélicos. Minha pergunta, feita a todo e qualquer evangélico é só uma: POR QUE TODO EVANGÉLICO POSSUI A NECESSIDADE DE APOIAR ALGUÉM COM UM CARÁTER ASSUMIDAMENTE RACISTA? POR QUE NÃO AGIR DIFERENTE DISSO? Eles não respondem isso, por um único motivo, o que está em curso é um evidente PROJETO DE PODER, colocando em risco, ameaçando ao Estado democrático de Direito. A intenção é uma só, justamente ao assumir a presidência negar tudo o que já foi feito, desmoralizá-la e anular o histórico da Comissão. Não seria motivo para brigas religiosas se as mentes fossem arejadas, mas não são e daqui para frente se acirrarão cada vez mais, isso é inevitável. Pessoas assim como esse Feliciano, com o poder nas mãos destruirão tudo o que ocorreu de avanço, conquistas duramente alcançadas serão jogadas na latrina.
A questão pega fogo país afora, tanto que é capa de duas revistas nessa semana e as exponho aqui para ampliar o debate. Na primeira, a mensal BRASILEIROS (abril 2013) traz como capa, “POR QUE EXISTEM OS FELICIANOS”. No Editorial, escrito pelo diretor Hélio Campos Mello, COM TODO DIREITO lá está: “Laicidade pode ser uma palavra com um som um pouco estranho, mas o seu significado é simples. Trata-se da qualidade do que é laico. Laico, por sua vez, significa não pertencer a nenhum tipo de religião. Portanto, não obedecer, não ser regido, não ser governado e, principalmente, ter o direito de se negar a ser influenciado por qualquer religião. O Brasil é um estado laico. (...) Diz-se que religião, futebol e política não se discute. Verdade? Não mais. As questões futebolísticas hoje, mais que discutidas, são guerreadas. As diferenças políticas, haja visto o que tucanos e petistas vivenciam a um bom tempo, são disputadas a tapa e impropérios nas páginas de revistas, internet e jornais. A religião não fica atrás. Tudo o que acontece em volta do deputado Marco Feliciano, principalmente o próprio, é, no mínimo, muito lamentável.”. No corpo da matéria, o BASTIÃO DO CONSERVADORISMO, escrita por Marcelo Pinheiro está: “Feliciano é a ponta de um iceberg que não pode ser ignorada. (...) Embora esteja mais do que claro que Feliciano não representa a ala progressista de nossa sociedade, o pastor é porta-voz de uma parcela expressiva do eleitorado do país, com cada vez mais força no cenário político, os fiéis seguidores das religiões evangélicas e pentecostais. O jornalista Pedro Markun, escreve o artigo FELICIANO TE REPRESENTA, aqui reproduzido: http://www.revistabrasileiros.com.br/2013/04/08/feliciano-te-representa/
Na semanal CARTA CAPITAL, lá está em sua capa, BANCADAS DE DEUS – ALÉM DO CONGRESSO, A FORÇA POLÍTICA DOS EVANGÉLICOS ALASTRA-SE PELO BRASIL. O texto interno, assinado por William Vieira e Rodrigo Martins, DE GRÃO EM GRÃO (http://www.cartacapital.com.br/destaques_carta_capital/de-grao-em-grao/), extraio o seguinte: “Além de impedir avanços progressistas no Congresso, os evangélicos replicam, no varejo político local, os mesmos debates. E retrocessos. (...) Enquanto os holofotes da sociedade civil e da imprensa focam na CDHM, um processo mais silencioso se alastra pelo país, o número de bancadas evangélicas em assembleias legislativas e câmaras municipais, em capitais e cidades do interior, tem disparado. (...) O objetivo é instalar um braço da APEB – Associação de Parlamentares Evangélicos em cada cidade. (...) Daí emergiu a agenda estaégica nacional, que deverá pautar as ações de políticos evangélicos. Entre os pontos estão impedir os avanços nos códigos Penal e Civil, envolvendo o aborto, posse de maconha, criminalização da homofobia e casamento gay. (...) O que mais preocupa os laicos é a frente da ação voltada para projetos de cunho moral, em prol de um ideário conservador de nação, família e vida. (...) A regra é clara: sem maioria para aprovar seus projetos, os evangélicos formam alianças e usam a barganha política para impedir propostas progressistas. (...) É nas periferias desassistidas que essas igrejas acabam servindo como fronteira moral, como fortaleza contra o tráfico de drogas e a violência. Ao servir de suporte comunitário, ganham espaço para implantar sua agenda moralizante. (...) Sempre que a discussão tem base moral, se envolve a vida, a família e os costumes, evangélicos e católicos se unem. (...) A esquerda, desde 2002, fez alianças fortes com os neopentecostais. (...) Esses parecem esquecer que a expansão do protestantismo só foi possível com a conquista do Estado laico”.
Quer queiramos ou não, a guerra está instalada e a referida Moção foi rejeitada, por 8 x 7, numa sessão onde até espasmos embutidos de racismo ocorreram (Roque teve que voltar à tribuna e jogar merda no ventilador - "que papo é esse de melhor amigo de infância negro"). Conchavos ocorreram e os que mesmo não sendo, ou se dizendo não preconceituosos, votaram ao lado desses (nosso trio da bancada de médicos, Paulo, Telma e Raul foi toda de Feliciano), pensando no futuro político ou não enxergando aonde esse crescimento desmedido da intolerância nos levará são uns bocós. Parecem não entender que os evangélicos só votam em alguns do lado de cá, enquanto não tiverem candidatos para todos os postos. Tendo, não mais precisarão votar em ninguém que não sejam iguais a eles, mas daí, os bocós abrirem os olhos já será tarde. A luta continua...
A questão pega fogo país afora, tanto que é capa de duas revistas nessa semana e as exponho aqui para ampliar o debate. Na primeira, a mensal BRASILEIROS (abril 2013) traz como capa, “POR QUE EXISTEM OS FELICIANOS”. No Editorial, escrito pelo diretor Hélio Campos Mello, COM TODO DIREITO lá está: “Laicidade pode ser uma palavra com um som um pouco estranho, mas o seu significado é simples. Trata-se da qualidade do que é laico. Laico, por sua vez, significa não pertencer a nenhum tipo de religião. Portanto, não obedecer, não ser regido, não ser governado e, principalmente, ter o direito de se negar a ser influenciado por qualquer religião. O Brasil é um estado laico. (...) Diz-se que religião, futebol e política não se discute. Verdade? Não mais. As questões futebolísticas hoje, mais que discutidas, são guerreadas. As diferenças políticas, haja visto o que tucanos e petistas vivenciam a um bom tempo, são disputadas a tapa e impropérios nas páginas de revistas, internet e jornais. A religião não fica atrás. Tudo o que acontece em volta do deputado Marco Feliciano, principalmente o próprio, é, no mínimo, muito lamentável.”. No corpo da matéria, o BASTIÃO DO CONSERVADORISMO, escrita por Marcelo Pinheiro está: “Feliciano é a ponta de um iceberg que não pode ser ignorada. (...) Embora esteja mais do que claro que Feliciano não representa a ala progressista de nossa sociedade, o pastor é porta-voz de uma parcela expressiva do eleitorado do país, com cada vez mais força no cenário político, os fiéis seguidores das religiões evangélicas e pentecostais. O jornalista Pedro Markun, escreve o artigo FELICIANO TE REPRESENTA, aqui reproduzido: http://www.revistabrasileiros.com.br/2013/04/08/feliciano-te-representa/
Na semanal CARTA CAPITAL, lá está em sua capa, BANCADAS DE DEUS – ALÉM DO CONGRESSO, A FORÇA POLÍTICA DOS EVANGÉLICOS ALASTRA-SE PELO BRASIL. O texto interno, assinado por William Vieira e Rodrigo Martins, DE GRÃO EM GRÃO (http://www.cartacapital.com.br/destaques_carta_capital/de-grao-em-grao/), extraio o seguinte: “Além de impedir avanços progressistas no Congresso, os evangélicos replicam, no varejo político local, os mesmos debates. E retrocessos. (...) Enquanto os holofotes da sociedade civil e da imprensa focam na CDHM, um processo mais silencioso se alastra pelo país, o número de bancadas evangélicas em assembleias legislativas e câmaras municipais, em capitais e cidades do interior, tem disparado. (...) O objetivo é instalar um braço da APEB – Associação de Parlamentares Evangélicos em cada cidade. (...) Daí emergiu a agenda estaégica nacional, que deverá pautar as ações de políticos evangélicos. Entre os pontos estão impedir os avanços nos códigos Penal e Civil, envolvendo o aborto, posse de maconha, criminalização da homofobia e casamento gay. (...) O que mais preocupa os laicos é a frente da ação voltada para projetos de cunho moral, em prol de um ideário conservador de nação, família e vida. (...) A regra é clara: sem maioria para aprovar seus projetos, os evangélicos formam alianças e usam a barganha política para impedir propostas progressistas. (...) É nas periferias desassistidas que essas igrejas acabam servindo como fronteira moral, como fortaleza contra o tráfico de drogas e a violência. Ao servir de suporte comunitário, ganham espaço para implantar sua agenda moralizante. (...) Sempre que a discussão tem base moral, se envolve a vida, a família e os costumes, evangélicos e católicos se unem. (...) A esquerda, desde 2002, fez alianças fortes com os neopentecostais. (...) Esses parecem esquecer que a expansão do protestantismo só foi possível com a conquista do Estado laico”.
Quer queiramos ou não, a guerra está instalada e a referida Moção foi rejeitada, por 8 x 7, numa sessão onde até espasmos embutidos de racismo ocorreram (Roque teve que voltar à tribuna e jogar merda no ventilador - "que papo é esse de melhor amigo de infância negro"). Conchavos ocorreram e os que mesmo não sendo, ou se dizendo não preconceituosos, votaram ao lado desses (nosso trio da bancada de médicos, Paulo, Telma e Raul foi toda de Feliciano), pensando no futuro político ou não enxergando aonde esse crescimento desmedido da intolerância nos levará são uns bocós. Parecem não entender que os evangélicos só votam em alguns do lado de cá, enquanto não tiverem candidatos para todos os postos. Tendo, não mais precisarão votar em ninguém que não sejam iguais a eles, mas daí, os bocós abrirem os olhos já será tarde. A luta continua...
"E O DISCURSO DO SANDRO BUSOLA Henrique Perazzi de Aquino. PROFUNDAMENTE LAMENTAVEL."
ResponderExcluirgilberto truijo
A bancada dos "doutores" está doente, é???
ResponderExcluirMARTA CAPUTO
Marta, voce foi na mosca... Que lindo isso, resumiu tudo o que escrevi em quatro palavras...
ResponderExcluirHENRIQUE - DIRETO DO MAFUÁ
Mas quem é Marco Valeriano?
ResponderExcluirARAN - EXTINÇÃO DISCOS
Aran
ResponderExcluirMil desculpas, vc me deu o toque, troquei o nome do cara. Já consertei. Onde havia escrito Valeriano é FELICIANO.
HENRIQUE - DIRETO DO MAFUÁ E COM A CABEÇA MAIS CONFUSA DO QUE CEGO EM TIROTEIO
Eu respondo sim....Sou evangélica, nasci e fui criada na 1a Igreja Presbiteriana Independente de SP, e nem por isso sou preconceituosa, racista, e coisas no gênero...
ResponderExcluirTenho e sempre tive amigos gays q sempre foram recebidos em minha casa, por mim e minha família, não discrimino negros de brancos, índios de japoneses, nem separo meus amigos por religião...
Acho q religião é uma coisa que cada um deve ter a sua...Ser fiel naquilo que acredita e jamais deixei de acreditar q Deus é um só , tanto prá evangélicos, católicos, espíritas e qualquer religião que a pessoa tenha...
Por isso venho aqui me defender do q meu amigo disse...
Acho q o problema não é a religião q a pessoa tenha e sim o caráter de cada um...A educação que teve em casa, dada por famílias que sempre aceitaram e compreenderam as minorias...
Tenho uma irmã que é Síndrome de Down...e qdo ela nasceu em 1961, isso era uma coisa que ninguém conhecia, nem sabia se era uma doença ( depois descoberta q não é doença, e sim uma síndrome), se tinha cura ou não, e como tratá-la....E ela foi educada e tratada como um ser igual aos outros....Esse ano ela completará 52 anos e é uma mulher mto sensível, mas ao mesmo tempo é ela q fica com minha mãe, que já está envelhecendo ( fará 85 anos, nesse ano).
Prá ser uma ideia de que é a educação que faz a diferença...
Por isso gostaria q me desculpasse, mas vou dizer claramente!
Essas pessoas intolerantes são mal educadas, sem caráter e nenhum escrúpulo...
Gente educada tem moral e respeita as individualidades , sejam elas quais forem, e as diferenças...
Mto obrigada, beijos
MADÊ CORRÊA
Olá Henrique! Você estava pensando no Marcos Valério! hehe
ResponderExcluirEu parabenizo os vereadores que não não apoiaram a moção. Creio que o socialismo tem uma história de intolerância religiosa que não pode ser negada e nem esquecida. Assim como a igreja católica teve uma longa história de perseguição contra minorias. Essa guerra que vocês estão fazendo contra os evangélicos não tem cabimento. A maior nação evangélica do mundo é os EUA. Lá a Justiça tem funcionado melhor que no Brasil, Cuba e Russia ou China, em minha opinião.
Celso Fonseca - missionário Batista na África
e a máfia de branco atuando em causa propia
ResponderExcluirMaurício
Meu amigo Henrique, esta bancada dos médicos da Câmara já começou a decepcionar, hein? Até o Paulo Eduardo, que passou mais de um mes conosco trabalhando na confecção do Plano Municipal de Direitos Humanos e agora vota contra a moção do Markinho contra o Feliciano...lamentavel..
ResponderExcluirUm amigo de dentro da Prefeitura
Você confiaria em um biólogo criacionista para dar aulas no colégio?? Ou num astrônomo devoto do paraíso?? Eu suspeitaria até de um médico religioso, pois com certeza não se faz muito consciente da ciência que aprendeu.
ResponderExcluirAgora, no campo político, você realmente confiaria seu país, sua cidade, em políticos que acreditam conversar com seres invisíveis, no nascimento virginal, que acredita num livro da idade do bronze que claramente defende a escravidão, estupros, mortes, apedrejamento de crianças, racismo, um livro com fábulas ridículas e falsificações históricas, que acredita que um pão se torne um corpo, que homem caminha sobre as águas, que sai voando por aí feito um pássaro???
Por mais que um político assim diga que não mistura suas crenças com a política, dá para confiar num sujeito assim?? Você acha que em pleno século 21 alguém com um pensamento desse, uma crença, seja intelectualmente capaz de governar um estado??
Com certeza não.
Marcos Paulo - Comunista em Ação
Perfeito o comentário Henrique... não discuto religião aqui, mas essa intolerância e extremismo podem sim causar problemas. Acho que essa reunião que você se refere, se acontecer, terá sim uma intensão de confronto. Acho isso extremamente perigoso e irracional. Fanatismo e extremismo já causaram muitas tragédias no mundo.
ResponderExcluirNETO AMARAL
A intolerância é a razão de todos os conflitos. Tenho medo da maioria dos pastores evangélicos que cultivam a intolerância como se rega uma planta. Uma vez ouvi uma frase de minha mãe que me deixou pasmo. Uma senhora idosa, nunca morou na cidade, da roça desde que veio ao mundo. Sabe ler e escrever e só. Criou 4 filhos com muita dificuldade. Religiosa (Católica), assisindo o Jornal Nacional com a família reunida, se depara com uma matéria sobre adoção por casais homoafetivos. Uma parenta discute: "Acho isso errado". Minha mãe retruca: "Você acha certo que esta criança passe toda a sua infância num orfanato ou que fique jogada na rua? Silêncio total. Agora sei, a quem me pareço. Minha mãe é uma revolucionário. Ao seu modo. Mas é.
ResponderExcluirOpa! Esqueci de me identificar:
ResponderExcluirJoão Andrade (João da CUT)
NOTA ZERO AOS PARTIDOS PV, PSDB, PP, PSB E AO DISCURSO DO PRES. DA CAMARA DO PT, TODOS VEREADORES DE BAURU, QUE VOTORAM PELO NÃO ENVIO DE CARTA DE REPUDIO A NOMEAÇÃO DESSE HOMEM, O FELICIANO.
ResponderExcluirGILBERTO TRUIJO
Posso garantir que com a banalização e consequente popularidade das religiões o fanatismo tera cada vez mais cadeiras nos legislativos e executivos.
ResponderExcluirArtemio Caetano