DIÁRIO DE CUBA (62)
AINDA CUBA, SEUS MÉDICOS E A INSISTÊNCIA EM SER DO CONTRA
No Jornal da Cidade, como sempre aos domingos, seção Opinião, texto novo de ZC – Zarcillo Barbosa, dessa feita uma nova tentativa de desqualificar Cuba, através dos médicos daquele país, que podem vir a trabalhar no Brasil, com o “MÉDICOS DE EXPORTAÇÃO”. Leiam o artigo clicando a seguir: http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=229083 . O que tiro disso tudo é a existência de uma casta de agentes da mídia nativa não mais conseguindo entender nada que contrarie o que pense ou mesmo na existência de pessoas que não se movem pelo poder do “deus dinheiro”, do capital. Esses quando diante de gente assim, parecem perturbadas, desorientadas e na impossibilidade de entender, desqualificam e acabam caindo no ridículo.
Nem todos pensam como eu. O publicitário Renato Cardoso possui sites, blogs e facebook em Bauru e num deles posta o seguinte: “Médicos de exportação - O brilhante jornalista, ícone em nosso País, Zarcillo Barbosa, dá uma aula sobre o tema alusivo à exportação que ousa Cuba, de seus médicos, tidos como de nível excelente. Pela qualidade do artigo vale a pena ler, pois é mais uma aula de conhecimento na arte de comunicar, com primor de texto, citações, fluência e muito mais. Impecável sob todos os aspectos e convido-os a conferir em Médicos de Exportação. Zarcillo Barbosa, desde que me conheço por gente, é o professor dos professores de jornalismo”.
Não resisti e postei um comentário por lá: “Desculpe, Renato, mas o Zarcillo reproduz alguns preconceitos e jargões muito utilizados por quem desconhece um bocado da situação cubana e mais, fica lendo só o que diz as publicações criticando Cuba. Dá para rebater muito e se houver tempo o faço, mais para abrir um debate. Ninguém é unanimidade, muito menos Zarcillo, que demonstrando algo contrário à Cuba, não esconde uma espécie de necessidade em destruir, difamar, espezinhar o que não concorda. Isso o incomoda tanto e na insistência em fazer críticas, vazias e repetitivas, seu texto perde muito da seriedade”.
Outras vieram. Reproduzo algumas aqui a avor de Cuba, pois as do contra são as que mais são reproduzidas hoje em dia, diante de mentes cooptadas para pensarem todas iguais, com a mesma linha do patrão e do explorador. Eis alguns que pensam como eu. “Minha lógica é bem simples.... Qual o estadista que foi se tratar de câncer em Cuba e quais foram os que vieram se tratar no Brasil ????”, Jorge Luiz Maskalenka. “Bom, temos que separar a questão política, cada um defende o que quer, depois dizem que é o PT que ideologiza o debate... o fato é que a vinda de médicos cubanos, portugueses e espanhois, como o governo tem tentado trazer, é excelente para nós... no mundo globalizado de hoje, não há mais espaço para nacionalismos e bairrismos... mesmo com o governo abrindo mais cursos de medicina, até esses médicos se formarem intercambiassem suas coisas boas entre si para ajudar uns aos outros a se desenvolverem! “, Alexandre Criscione. “Boa noite Renato, como fui marcado entro neste debate esclarecendo algumas coisas. Quem tem acesso a saúde no Brasil? A expectativa de se construir um modelo e universal e de qualidade ainda não se consolidou com o SUS, o que exclui milhões do acesso a saúde, levando-os pelo descaso com a prevenção a serem obrigados a tratar a doença. Aí começa o calvário que todos conhecem, principalmente para os que não tem renda. No Brasil os paradigmas são de atendimento à doença, o que atende os interesses de vários mercados: industria farmacêutica, laboratórios, corporações de ofício, industrias das clínicas, hospitais e principalmente de organizações privadas comandadas por médicos que encontram nesta área um grande filão para "enriquecer". Este é o modelo: saúde é mercadoria e não serviço público. Os médicos cubanos por excelência são formados para atuar no tratamento à saúde e não no atendimento à doença, e os dados disponíveis mostram que este modelo atingiu seus objetivos. Para contribuir com o debate deixo aqui um texto de Frei Beto sobre o assunto: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=75346”, Roque Ferreira.
Dois dias depois no mesmo JC, na seção Opinião, outro texto sobre o mesmo tema e na mesma linha de Zarcillo, o “CAPITALISMO HUMANO”, do jornalista Pedro Grava Zanotelli. Sinceramente, cansa ler algo escrito com afirmações totalmente descabidas, como a de que “o comunista é preguiçoso”. Leiam clicando a seguir: http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=129840&ano=2008 . Cuba resiste a tudo isso, ainda mais quando as críticas vêm de quem só conhece o país de leituras feitas por textos extraídos da mídia atual ou de viagens feitas décadas atrás. Eu sou do time que acredita e muito que um outro mundo é possível, alguns não mais. Fazer o que, né!!!
LOS QUE SOLO TIENEN ASPIRACIONES INDIVIDUALES NO PUEDEN ENTENDER EL SUEÑO COLECTIVO
ResponderExcluirALEX JR