FESTIVAL DE INVERNO DE JAÚ E O SONHO COM CHIQUINHO BRANDÃO
Eu não posso deixar de contar aqui uma história. É sobre o Festival de Inverno de Jaú, nesse ano contando com 91 atrações, o maior número até então em 22 realizações (leia mais aqui: http://www.jau.sp.gov.br/noticias_detalhes.php?NOT_ID=1280). Um mês inteiro com variados espetáculos teatrais espalhados pela cidade, com pequeno gasto de dinheiro público, contando com patrocínios e parcerias. O calendário do evento eu publico ao lado e devo umas explicações, prestadas nesse momento sobre algo que havia proposto inicialmente ao prefeito Rafael Agostini, depois ao pessoal da Cultura Municipal, que seria a realização da SEMANA CHIQUINHO BRANDÃO.
Eu não posso deixar de contar aqui uma história. É sobre o Festival de Inverno de Jaú, nesse ano contando com 91 atrações, o maior número até então em 22 realizações (leia mais aqui: http://www.jau.sp.gov.br/noticias_detalhes.php?NOT_ID=1280). Um mês inteiro com variados espetáculos teatrais espalhados pela cidade, com pequeno gasto de dinheiro público, contando com patrocínios e parcerias. O calendário do evento eu publico ao lado e devo umas explicações, prestadas nesse momento sobre algo que havia proposto inicialmente ao prefeito Rafael Agostini, depois ao pessoal da Cultura Municipal, que seria a realização da SEMANA CHIQUINHO BRANDÃO.
Ela tomaria uma semana inteira com atrações reverenciando esse ator, músico, produtor, um verdadeiro multiartista. Chiquinho sempre me encantou pela sua forma irreverente como atuou. Faleceu de forma trágica, na cidade do Rio de Janeiro, em 1991, época quando sua carreira estava em plena ascensão, gravando a novela O Sorriso do Lagarto. Poucos sabem ser ele de Jaú. Saiu cedo de lá, aos 10 anos. Mais dele basta clicar no link a seguir: http://moraesjau.blogspot.com.br/2011/12/20-anos-sem-o-jauense-chiquinho-brandao.html
Há décadas vinha acalentando o sonho de promover algo em Jaú para reverenciar Chiquinho. O prefeito Rafael comprou a ideia de cara e por pouco não esteve em Bauru, em dezembro passado, quando o compadre do Chiquinho aqui esteve, o ator Paulo Betti, onde muito foi falado sobre a proposta do evento. Duas pessoas também gostaram muito da ideia em Jaú, tanto o secretário Hamilton Chaves, como o diretor cultural Jeferson Alexandre Miranda, com quem tive bons e proveitosos contatos. Na sequência algumas outras pessoas aderiram ao projeto, como e ex-esposa do Chiquinho, a baiana Enierre Raquel, hoje morando no Rio e comigo dividia a produção. Fui várias vezes até Jaú, entabulamos uma bela conversação e a programação já estava praticamente pronta. De segunda a sexta, 19h, passaríamos um filme tendo o ator Chiquinho em ação: Marvada Carne, Beijo, Lua Cheia, Anjos da Noite e Noites Paraguaias. Também de segunda a sexta, 21h, teríamos outro tipo de programação, com algo novo a cada dia. Um documentário sobre sua vida feito pelo seu filho Diogo Brandão, um show com a banda do seu filho, a Rockz, relembrando o lado musical do ator, que atuou ao lado de Elis Regina em alguns dos seus shows. Exibiríamos também uma cópia da peça O Amigo da Onça, de posse do seu diretor, Paulo Betti e numa outra noite uma mesa para um Encontro de Amigos, revendo histórias do ator, com José Rubens Chachá, Sérvulo Augusto, Paulo Garfunkel e Marcos Breda. Encerrando tudo faríamos um espetáculo solo, uma leitura de uma nova peça, algo ainda inédito, com Paulo Betti em cena. Para as crianças foi pensado reviver algo do Bambalalão, com Luiz Carlos Bahia, o Baiapó, que contracenou com Chiquinho na TV Cultura.
Faltou pouco para tudo acontecer esse ano. Problemas de datas e talvez pelo pouco tempo para execução de tudo, inviabilizou-se sua execução nesse ano. O sonho foi mais uma vez adiado, mas não descartado. Jaú merece ter algo em seus palcos revivendo Chiquinho. Sei que todos por lá deram o máximo para sua realização e continuarão a fazê-lo com mais tempo. Eu, daqui de minha Bauru, observo a programação do Festival jauense rolando, um sucesso previamente anunciando, pela forma séria e profissional como foi tratado. A cada dia sendo mais comentado e fico imaginando como poderíamos estar nesse exato momento, quase prontos para iniciar a Semana Chiquinho Brandão. Quero parabenizar a distância todos realizadores desse Festival e deixar claro que se por lá ainda não apareci para presenciar sua realização, não foi por falta de vontade, mas pela tristeza em não ter correspondido à altura as expectativas criadas. Não foi dessa vez, mas um dia tudo acontecerá e Chiquinho será reconhecido em sua terra como mais um dos jauenses ilustres. Talvez no ano que vem.
Henrique, obrigada pelo texto! Sou fã do Chiquinho, conheci ele quando era criança, nem imaginava que ele é de Jau. Tomara que dê certo um dia. Beijão
ResponderExcluirRosangela Barbalacco - SESC