quarta-feira, 9 de outubro de 2013

DROPS – HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (94)


TRÊS QUESTÕES – TRÊS SOLUÇÕES DISTINTAS SAÍDAS DA MESMA CABEÇA
MINHA RELAÇÃO COM NORMA BENGUEL – Confesso algo em público aqui e agora, sem vergonha de ser piegas (sou de montão), nem machista. Assumo publicamente que, nos meus tempos de moleque (e além disso) sentia um baita de um tesão por Norma Benguel. Assistia a alguns de seus filmes com a libido lá nas alturas e depois me trancava no banheiro para desafogar tudo no reservado, entre quatro paredes. Só eu e ela. Ela foi uma das tantas a provocar isso em mim naqueles áureos tempos. Primeiro nu frontal no cinema brasileiro com “Os Cafajestes”, do Ruy Guerra. Ela me ensandecia. Assisti muitos dos seus filmes e o fervor de antanho nunca amainou. Depois ela se meteu em trapalhadas financeiras, algo que muitos fazem durante suas vidas, num mundo onde isso nos é oferecido como algo mais do que normal, misturando o público com o privado (até serem pegos, daí o caos). Foi algo lamentável em seu currículo. Tenho um LP dela cantando aqui no mafuá e hoje o colocarei na vitrolinha. Ligo a TV agora cedo e recebo a notícia de sua morte. Lembranças boas de quando fervia por dentro e por fora ao vê-la com os peitos de fora no cinema (adentrava com documento falso os Cines Capri, São Paulo, Vila Rica...), tudo por causa de peitos iguais ao dela. E como eram bonitos, coxas grossas...

MÉDICOS NO P.S. CENTRAL – UlTRAPASSOU AS RAIAS DO ADMISSÍVEL – Ontem pelas lentes da TV Tem vejo mais um denúncia do caso dos médicos, servidores municipais de Bauru, uns poucos que denigrem cada vez a já combalida imagem da medicina como um todo hoje no Brasil (eles mesmos são os culpados do péssimo nível de aceitação da população dos seus serviços). Quando a acusam de elitista e de ter privilégios que outras categorias não possuem, seus órgãos de classe gritam , esperneiam, mas não se posicionam adequadamente diante de denúncias como as que vi ontem no vídeo. É o repetitivo caso dos médicos batendo cartão de ponto para adentrarem ao local de trabalho e saindo logo em seguida pela porta dos fundos para lancharem, almoçarem, jantarem ou fazerem não sei o que mais na rua, longe do trabalho. Uma vergonha escancarada, feita de forma consentida entre todos no setor. O povão esperando atendimento, tudo precarizado e o cara entra no serviço e sai para fazer algo particular, isso todos os dias, dia após dia, ano após ano. O sectário (ops), digo, Secretário Municipal de Saúde não se pronuncia (e se não o faz é inoperante, inadequado e inoportuno) convincentemente sobre o assunto, os três vereadores médicos não gostam de tocar no assunto (o tal do espírito de corpo da classe, todos “doentes” por fingirem desconhecer o problema), o prefeito idem e pelo visto, será mesmo o Ministério Público que tomará alguma medida punitiva. Os médicos bauruenses hoje são o maior salário da folha de pagamento da Prefeitura Municipal, num arranjo meia boca feito pelo sectário (ops), digo, Secretário e a Câmara de Vereadores, sem que a situação fosse resolvida. Gostam de privilégios, se acham intocáveis, denigrem os estrangeiros que chegam para trabalhar e cuidar do povo de fato e infelizmente, pouco fazem para reverter o triste quadro vislumbrado pela população do serviço que nos prestam. A categoria num todo deveria se pronunciar e ajudar a denunciar os maus profissionais no setor, pois todos perdem com a continuidade dessa licenciosidade. Diante de tudo, sem que alguma solução possa ser vislumbrada pelas vias normais (as tais políticas), só vejo uma saída: Polícia neles!

A QUESTÃO DO FALO – Fui escrever sobre minha aproximação de antanho com Norma Benguel, interesse de adolescente por sexo, sexo e sexo. Daí toquei no tema masturbação e é claro, em evidência o tal do FALO masculino, assunto para polêmicas variadas. As mulheres dizem que temos obsessão por vê-lo sempre ereto, varonil, disponível e ficamos a apregoar dele como algo que nunca falha (lembram-se do Ziraldo que nunca falhava?). Falo dele como falo de qualquer outra coisa, sem receio algum de ser considerado bestial, machista, divulgador de propaganda mentirosa, etc. O fato é que é muito bom ter falo, assim como deve ser muito bom ter a vagina para as mulheres. Sou desprovido de problemas, acredito que bem resolvido. O fato é um só: não é o pênis que faz o homem. Nunca fui complexado e nunca entrei nessas discussões bobocas de tamanho, coloração, grossura, estética, pois acredito não ser isso o que realmente importa para as mulheres. Sei que ele não deve ser lá tão importante como apregoam pela aí. Ciente disso, aos 53, tento fazer o meu resistir bravamente a passagem dos anos e concordo que Freud devia não entender muito de mulher e de vagina quando disse que “elas possuem inveja do pênis”. Eu não penso com a cabeça do meu (pelo menos tento, afinal sou latino de criação e formação). Acho que o grande negócio é não pensar só em si mesmo e sim, no que vier quando se está junto, simbiose de possibilidades, um interagindo com o outro. Portanto, abaixo esse negócio de Compulsão por Desempenho. Já de masturbação, não vejo problema nenhum em relatar já a ter praticado com muito maior intensidade no passado que no presente. Também não a vejo somente como coisa de adolescente (besteira ficar se fingindo de morto), afinal os prazeres da carne não devem ser desfrutados somente à mesa do almoço e também na solidão de algum reservado lugar. Sou e serei um velhinho safado, saibam todos disso, portanto, aconselho manterem certa distância. Nas ilustrações tipos de falos arquitetônicos.

3 comentários:

  1. Valeu pela sinceridade do último texto!!
    Bruno Lopes

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  2. OLHA OS COMENTÁRIOS LOGO PELA MANHÃ EM CIMA DO TEXTO SOBRE A MORTE DA BENGUEL:

    Ana Bia Andrade tá bom meu amor a gente conversa mais tarde...
    há 9 horas · Curtir · 2

    Ariane Barros Me parece que ela teve um "namorado" bauruense!
    há 9 horas · Curtir

    Henrique Perazzi de Aquino Infelizmente, Ariane, não privei desses benefícios...
    há 8 horas · Curtir · 2

    Neto Baracat Eu ia te chamar de coisa aqui coisa aqui que começa com "pun" e termina com "eiro" mas resolvi me calar.
    há 7 horas via celular · Curtir (desfazer) · 1

    Henrique Perazzi de Aquino A tal da briga cinco contra um, caro Baracat é salutar, recomendada até por doutos da medicina, ótima para nos livrar da doença do momento, a LER, mas quando recomendada me causou problemas, pois me disseram que teria que praticar com ambas as mãos (alternadamente), mas como com a esquerda sou quase morto e não consegui muito sucesso com essa.
    há 7 horas · Curtir

    Bkl Bruno Calejadíssimo o escriba!!
    há 4 horas · Curtir

    Henrique Perazzi de Aquino Pelos nas mãos era mato, caro Brunão.
    há 4 horas · Curtir · 1

    Ricardo Coelho espetáculo!
    há ± 1 hora · Curtir

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  3. Gente,

    Saiu publicado hoje na Tribuna do Leitor do Jornal da Cidade - Bauru SP o texto do segundo tópico, o sobre os problema com os médicos do PS Central.

    Henrique - direto do mafuá

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