sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

CENA BAURUENSE (115)


TRATADO DE TORDESILHAS ENTRE BAURU E AGUDOS: TUDO POR CAUSA DO PAMPLONA
O que viria a ser esse PAMPLONA tão comentado nos dias de hoje pela Bauru? Poderia achar ser várias coisas. No Brasil é nome de um famoso frigorífico, na Espanha o de uma cidade e no Rio de Janeiro o nome de um famoso carnavalesco, o Fernando, morto recentemente. Em São Paulo capital é nome de uma rua, de um hotel e de uma academia esportiva.  Por aí afora dá nome para vários empreendimentos, como o de imobiliárias, despachantes, clínicas médicas, etc e etc. Seu significado tem origem do latim, nome feminino, oriundo do nome pessoal da cidade espanhola. Minha pesquisa foi além, chegando à Numerologia, onde encontrei isso: “As metas durante tanto tempo perseguidas se atingem agora magicamente”. Chego à minha aldeia, Bauru, vendo a utilização do nome PAMPLONA num imenso território rural onde tentam implantar mais um condomínio fechado de luxo. Nele um imbróglio sendo desvendado, afinal ele pertenceria para qual cidade, BAURU ou AGUDOS?

De início, os empreendedores, todos pessoas conhecedoras a fundo das divisas entre uma cidade e outra (afinal esse é o negócio deles), suas linhas demarcatórias e ciente de tudo isso fazem todo o processo de legalização do empreendimento em Agudos. Daí algo que está na pauta hoje das discussões. Em Bauru existe uma legislação preservando áreas ambientais e gente disposta a brigar por essa causa, em Agudos menos e até uma divulgação no seguinte sentido: “Venha para Agudos, se você não conseguir implantar seu negócio aí, aqui será possível”. Agudos oferece isso, impostos mais baixos, legislação mais branda e oferecem isso como atrativo. Daí a dúvida quanto ao que ocorre hoje e o bloqueamento via judicial do prosseguimento de toda e qualquer ação na implantação do loteamento PAMPLONA.  A Justiça define ser ele pertencente a Bauru e os investidores dizem que o fizeram em Agudos somente por acreditarem serem aquelas terras agudenses. Ninguém lá de Agudos aventou isso antes. Enfim, eles também não sabiam de nada?. Tudo estava sendo sacramentado e legalizado. E agora pressionam o prefeito bauruense para legalizar tudo, pois ali foi feito um alto investimento e esses não podem perder nem um só centavo do que ali foi colocado  por mero e exclusivo desconhecimento dos limites demarcatórios de uma cidade e outra.

Não me entra na cabeça em pleno século XXI ainda existirem entre Bauru e Agudos linhas demarcatórias desconhecidas. Diante de tudo isso, não me resta outra coisa: estou contatando amigos topógrafos e nesse final de semana nos embrenharemos mata adentro em busca de fincar o definitivo e tão esperado TRATADO DE TORDESILHAS, os limites entre Bauru e Agudos. Como sabemos ainda existirem onças na região, peço a ajuda dos mateiros amigos para tão salutar tarefa. Quem se predispõe a participar de tão edificante tarefa? Tudo pela salvação do empreendimento.

6 comentários:

  1. HENRIQUE
    É um absurdo isso !!! quanto a LEIS BRANDA que vcs citou , coloca branda nisso , só faltamos carregar os CIDADÃO NA COSTA , é um ABSURDO !!!
    Claudinei Costa - Agudos

    ResponderExcluir
  2. henrique

    voce esquecer de algo bem evidente na foto do pamplona

    esse condomínio não seria mais uma das CAPITANIAS HEREDITÁRIAS existentes na cidade?

    até a demarcação sugere a comparação.

    faltou isso no seu texto

    valéria

    ResponderExcluir
  3. cara Valéria
    Muito bem lembrado.
    Se tivesse feito a alusão, isso com toda certeza estaria contido no texto.
    Henrique - direto do mafuá

    ResponderExcluir
  4. A falta de princípios e vergonha na cara é o que marca o limite entre as duas cidades.
    Sonia Santos Medeiros

    ResponderExcluir
  5. Cerca de 400 familias, a minha inclusa investiram anos de trabalho para um terreno neste condomínio. Situação triste e desesperadora. Duas empresas tradicionais de Bauru que entregaram as documentações requeridas.

    Esse impasse e insegurança política é o que fere esse país. Se o empreendimento estaria ilegal TODOS os orgãos que inicialmente o aprovaram não deviam telo deixado.

    Agora que familias estão envolvidas é um absurdo a justiça interromper a obra.

    situação desesperadora,
    espero que a justiça tenha um rápido bom senso.
    Guilherme

    ResponderExcluir
  6. que a obra continue em paz, independente da cidade. Parar a obra fere ainda mais o meio ambiente.
    guilherme

    ResponderExcluir