sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

UMA MÚSICA (102)


MEU CATÁLOGO MUSICAL – OCUPANDO MEU DIA DE ARRUMAÇÃO MAFUENTA
Esses dias meio que sem muita coisa para se fazer (no meu caso) são ótimos para arrumações. Tento deixar o meu mafuá mais apresentável e dessa forma poderei convidar todos a darem uma passadinha por aqui. Só que como gosto muito de papéis, a cada reencontro com algo aqui depositado, paro tudo e vou ler aquilo, depois fico com dó de jogar no lixo e vou pensar onde poderei guarda-lo por mais um tempo. O que já era para ter sido feito, ainda está no começo. Mas tenho que confessar, como é gostoso ir reencontrando um papelzinho perdido há meses e nele um escrito, uma frase, poesia, endereço, dica de algo a ser visto, etc. Devo passar mais a próxima semana enfurnado aqui e num divertimento que só eu mesmo entendo e sei dar valor.

Dentre tudo o que vasculhei, averiguei, trilhei, separei, acho hoje algo que para mim, um colecionador de LPs e CDs, na grande maioria de MPB, faz e tem muito sentido. Acredito que há uma década atrás estava disposto a separar todo meu acervo por títulos. Veja a loucura. Pegava um disco e catalogava cada música por um tema. Já tinha catalogado mais de 400, entre LPs e CDs e aproximadamente umas 4.000 musicas, chegando até aquela altura em mais de 500 temas. Hoje devo ter mais de 3 mil discos e quando chegasse ao final, a ideia era poder produzir um programa no estilo que ouvia nos meus áureos tempos na JB AM RJ, onde era escolhido um tema a cada programa e de dez a vinte eram tocadas só sobre ele.

Um exemplo. Quando o tema fosse TREM, dentre tantas outras uma que tocaria seria MARIA FUMAÇA (de Kleiton e Kledir Ramil, LP Kleiton & Kledir, Barclay, 1982). Com o tema bairro de COPACABANA – Rio, uma que poderia tocar seria DO LEME AO PONTAL (do Tim Maia, LP Tim Maia, Continental, 1986). Com o tema ÍNDIO, uma pouco usual poderia ser a ÍNDIO (cd, Moro no Brasil, do grupo Farofa Carioca, com seu Jorge, Polydor, 1998). Com o tema PIANO, não poderia esquecer de PIANO NA MANGUEIRA (CD Antonio Jobim Brasileiro, Globo, 1994).

Fiquei revendo isso tudo e acabei por me esquecer de compromissos do lado de fora do mafuá. O filho queria isso, Ana Bia queria que estivesse com ela, meu pai queria a janta no horário certinho e nada acabou acontecendo a contento. Nem o mafuá acabou senso arrumado, mas levem isso em consideração: “Amanhã vai ser outro dia/ Hoje é você é quem manda/ Falou tá falado/ Não tem discussão...). Essa é a APESAR DE VOCE, do Chico (tenho tudo dele aqui). Mas pera lá, como posso catalogar essa aí? Deixa ver... Desse jeito não arrumo nada.


ATRIBULAÇÕES DESSES DIAS - Me desculpem não estar podendo atender os compromissos e convites para os quais sou chamado nesse final de ano. O motivo é esse triunvirato, que consome todas minhas parcas forças. Uma hora um chamado do filho, na outra linha Ana, logo a seguir pai clamando pelo seu café na mesa. Tem momentos que os pedidos ocorrem todos juntos e embolados e a cueca que era para levar para o pai no banheiro eu coloco junto com as roupas da Ana, a insulina que era para aplicar no pai eu já queria injetar no filho, o óculos do filho eu troco pelo da Ana, enfim, esses aí tomam todo o meu tempo e acabo não tendo nem para minhas parcas coisinhas íntimas e pessoais. É com eles que eu continuo indo...

Um comentário:

  1. Vixe conheço alguém assim, e nunca consigo terminar a arrumação...resultado,acaba ficando tudo bagunçado...ano que vem arrumo, e assim vai passando ano a ano...sei bem como é !,!, kkkk

    Marcia Zamarioli

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