TRÊS REFLEXÕES DO QUE ESTAMOS PRESENCIANDO E UMA MINHA, FECHANDO A TAMPA DO CAIXÃO
REFLEXÃO 1 - “E hoje estava eu, andando de bicicleta com meu filho, quando decidimos parar numa banca de jornal pra que ele comprasse algumas figurinhas. Alguns minutos depois parou um carro, desses bem grandões, último modelo, com um casal dentro. O homem deixa o carro ligado e desce, vêm até a banca. Se coloca "defrente" à prateleira principal, onde lá estavam, estampados, alguns exemplares da Revista Veja. Confesso que preconceituosamente intuí aquele sujeito comprando um exemplar da malfadada revista, mas para minha surpresa ele pedira "Isto é" e "Carta Capital". Acabou levando ambas, deixando a belezura da Veja lá. Isso foi em Piratininga, uma cidade com pouco mais de 15.000 habitantes. Prova que meu preconceito, que continua existindo, pra minha sorte vez ou outra me engana!”, Daniel Pestana Mota em sua página nas redes sociais.
REFLEXÃO 2 - “HAHAHAHAHAHHA VC SABE QUANDO ALGUMA COISA VAI MAL NA REDAÇÃO, NO MOMENTO EM QUE UMA MENINA VIRA CAPA DA REVISTA SEMANAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO PAÍS POR RECEBER DOAÇÕES QUE TOTALIZAM R$ 1.690,00 (MIL SEISCENTOS E NOVENTA REAIS) PARA COMPRAR ÁGUA, GELO, PÃO, RABANADA, TOALHA DE PAPEL E PAGAR O SOM DE UMA FESTA CHAMADA "MAIS AMOR, MENOS CAPITAL". AINDA COLOCAM A PRESTAÇÃO DE CONTAS COMO "DOCUMENTOS EXCLUSIVOS", COMO SE FOSSE A GRANDE TERRORISTA, A OSAMA BIN LADEN BRASILEIRA AHAHAHAHHAHA”, na página de Marcos Veneroso.
REFLEXÃO 3 - “Papel de liderança.- O bom militante, não é aquele que tem apenas paixão pela luta que abraça, ele também abraça os companheiros que estão lutando ao seu lado.O bom militante não tem apenas paixão, tem também equilíbrio, a primeira emoção impulsiona, a segunda reflete, organiza e se previne de possíveis ataques inimigos. Se comete um erro, reconhece e segue em frente, procurando aprender com eles. Portanto, cabeça e coração fazem o movimento de avançar ou se manter no movimento sempre contínuo da estrada sem parar, sem recuar, sempre em frente para chegar ao destino que escolhemos. Nós as vezes na luta, precisamos fazer o papel de inspiração e consciência para nossos companheiros, demonstrando também firmeza e ponderação, dizendo o que é preciso na hora certa, ainda que não seja algo agradável. O líder não faz o que todo mundo quer, do contrário não seria liderança. A paixão sozinha, não nos garante chegar aonde queremos, nosso carro não pode ser um veículo desgovernado e prestes se precipitar ladeira abaixo. Cabeça para pensar e se precaver, coração para unir os companheiros com humildade. Essas são características difíceis em termos pessoais,mas que fazem parte da liderança comprometida, apaixonada e também responsável, Lula esse grande líder, mostra como fazer”, Mara Rocha, militante petista num momento de reflexão.
MINHA CONCLUSÃO - Depois desses três escritos vai um meu para começar a semana. Fora de Bauru nesse final de semana, tento aqui onde estou colocar as leituras em dia. Não consigo, as atribulações são muitas e os motivos para fazer outras coisas idem. Peguei e tentei ler um Caderno de um desses jornalões, que antigamente possuíam um só com esse título “Internacional” ou “Mundo”, hoje não passando de meras poucas páginas. Sou de um tempo onde esses jornalões e mesmo a televisão tinham muitos correspondentes internacionais espalhdos nos palco dos acontecimentos. Hoje não mais, poucos se aventuram a manter alguém com essa finalidade. As matérias feitas da própria redação, ao estilo do chupim, ou seja, no formato facilitado por esse tal de “Google” são a quase praxe (ou mesmo praga). Tento ler um desses cadernos hoje, pois gosto muito dessa parte, tanto nos jornais, como nas revistas.
Esbarro em algo muito simples. O que para esses é falta de liberdade de expressão e do direito à privacidade, na maioria dos casos é exatamente o contrário. Veja o caso do que acontece nesse momento na VENEZUELA. Os tais dos blacks blocs deram as caras por lá também e de um jeito assim sem que não exista nenhum elo de pensamento e ação, promovem uma ação justamente no meio da barafunda oposicionista contra o governo Maduro. Percebo as similaridades bem expostas, como fratura com o osso para fora. Estão, lá como cá, a serviço de alguém e até regiamente pagos por alguém. É claro, que no caso lá deles, Maduro não é Chávez e a situação da Venezuela um tanto diferente da nossa, mas como tentam uma oposição (que se agarra a qualquer fio desencapado), virando países ao avesso para fazerem valer seus interesses, está tudo tão parecido, que até já vejo uma mesma direção comandando tudo: a do pensamento neoliberal predatório acima de tudo e de todos. Não caio nessa ladainha de uma oposição apostando no quanto pior melhor, pois o que ela quer para os países é muito pior do que estamos presenciando hoje. Quando leio aqui no Brasil que uma associação de classe como essa ANJ – Associção Nacional de Jornais (os donos dos meios de comunicação) se colocando ao lado da aoposição venezuelana, argentina, sei que devo me manter no lado oposto a isso, pois estão cumprindo um papel muito parecido com o que foi presenciado no país no período anterior ao golpe de 64. E de pouco adianta o que foi feito, décadas depois virem se desculpar, pois não mudaram nada. São os mesmos, a mesma crueldade, a mesma linha de pensamento e ação.
Henrique
ResponderExcluirEu publiquei esse texto para os companheiros da trincheira, torcendo por eles e enviando nosso apoio irrestrito a essa luta contra a injustiça que foi AP470.
Temos ainda longo caminho de resistência pela frente, avante companheiros!
Mara Rocha