OS TIMES DO INTERIOR DENTRO DA COPA DO MUNDO – MAS COMO?
Eu tenho diletos amigos na vizinha Jaú (esse um deles), terra do também imortal XV de Jaú (e como nós, noroestinos, também na 4ª Divisão do Paulista de Futebol), o TIAGO PÁTARO PAVINI. Já escrevinhei dele algumas outras vezes por aqui e hoje repito a dose, pois ele juntou suas coisas e foi aportar em Cuiabá nessa Copa do Mundo. Conseguiu entradas para todos os quatro jogos realizados por lá e está num congraçamento com as torcidas de todos os países que por lá estão passando, dessas de dar gosto. O inusitado é que, sendo jauense, levou consigo um escudo feito à mão, improvisos de última hora com as cores do time de sua aldeia e não desgruda do amuleto. Está aparecendo em fotos mil por tudo quanto é lugar e tirando outras tantas com gente igual a ele, que levam pára os estádios algo do time de sua cidade. Já tirou fotos com gente envergando bandeiras do XV de Piracicaba e do Marília, além de muitas outras dos times brasileiros considerados grandes e com todas as torcidas estrangeiras.
Fui perguntar se não havia visto nenhum do glorioso Noroeste de Bauru, pois o time é muito conhecido lá pelos lados mato-grossenses. E daí Tiago me perguntou: “Por que o Noroeste é conhecido por aqui?”. Disse que por causa da ferrovia que nos unia ao resto da América Latina, com conexões mil pelo interior do Mato Grosso, daí Cuiabá estar infestado de bauruenses e gente que gosta do Noroeste. Ele disse ainda não ter visto ninguém com nossas cores, mas que continuará procurando. Daí deixo a pergunta para quem me aqui me lê: Será que nenhum bauruense que foi assistir jogos da Copa esse ano não levou uma bandeira, camisa ou escudo do nosso Noroeste? Se o fez ainda não vi nada e se existir, quer tal divulgar? A platéia de uma Copa do Mundo é palco surreal, onde cada um não vai lá de forma bem comportada e uma parcela significativa vai fantasiada e até com algo do time de sua aldeia. As TVs mostram isso a todo instante e em vezes outras vimos algo sobre Bauru na telona, esse ano, ainda nada. Cadê os noroestinos de plantão? Nesse dia de jogo classificatório contra Camarões, me ajudem a pesquisar se algum maluco noroestino foi fotografado por aí.
Querendo mais acessem o link do blog, o www.trivela.uol.com.br, abrindo espaço para alguns dos seus textos. Leiam a seguir um texto exclusivo dele para o Mafuá:
“O fato de acontecer uma Copa do Mundo aqui no Brasil me aproximou de realizar um de meus sonhos, tanto pessoal quanto profissionalmente: assistir (e porque não, cobrir também) ao maior evento futebolístico do mundo. Esporte esse que foi um dos grandes pesos na balança que me fez seguir para o jornalismo. A escolha de Cuiabá foi, na verdade, um plano B: tentei ingressos em São Paulo e até mesmo Belo Horizonte, porém sem êxito. Sendo assim, adquiri os 4 ingressos aqui na Arena Pantanal. E ainda bem que eu não consegui os ingressos em SP ou BH, pois seria uma tragédia! Não consigo imaginar melhor palco para uma “estreia” minha em copas do mundo do que um jogo da seleção chilena. Os torcedores chilenos invadiram a cidade de Cuiabá, dizem que vieram mais de 20 mil, e fizeram uma festa maravilhosa! Durante os 90 minutos, apoiaram seu time, jogando bem ou mal. E comemoram muito a vitória ao final do jogo. Houve até rojões e fogos de artifício na comemoração. Muitos podem dizer que foi errado, mas eu acredito que engrandeceu a festa. Deu um toque de “Padrão Libertadores” na Copa do Mundo. E nada mais justo do que uma “libertadorização” em uma Copa do Mundo realizada na América do Sul, após 36 anos de . E está sendo assim na maioria dos jogos de times de nosso continente. Uruguaios, argentinos, colombianos e equatorianos estão fazendo a festa também. A Copa do Mundo é algo sensacional, a atmosfera criada em torno dos jogos é mágica. E posso até dizer que os arredores do estádio em dias de jogo é mais legal do que dentro dele! Fora do estádio é permitido bandeiras com mastro, trompetes, bumbos, rojões e tudo mais.
Mas eu só pude concretizar essa vinda para Cuiabá graças aos meus amigos de longa data e que até me viram nascer, Edisson e Samara, e seus filhos Felipe e Ana Laura (estão trabalhando como voluntários nessa Copa), que me receberam em sua casa aqui no “celeiro do mundo” (como a cidade é conhecida) de braços abertos e estão me oferecendo hospedagem. Até o momento, fui em 3 jogos na belíssima Arena Pantanal: Chile x Austrália, Rússia x Coréia do Sul e Nigéria x Bósnia. Falta apenas o jogo entre Japão x Colômbia, que também comparecerei. Em todos eles, fiz e farei questão de ir uniformizado com a camisa do meu time de coração, o XV de Jaú, e com uma bandeira que eu improvisei em uma cartolina com o emblema do Galo da Comarca. E em todos os jogos, faço questão de chegar no mínimo 3 horas antes e tirar fotos com as diferentes bandeiras que os estrangeiros trazem, sejam de seus países eu de seus times nacionais. Torço para que as fotos tiradas com o emblema do XV circulem os outros países, e o Galo se torne cada vez mais conhecido. E para minha surpresa, encontrei duas pessoas com bandeiras de times do interior paulista: Marília e XV de Piracicaba. O futebol do interior paulista ainda vive, e está espalhado por todo o Brasil. E até mesmo pelo mundo!”.
Só gostaria de fazer uma correção, que o blog "www.trivela.uol.com.br" não é meu... eu apenas conheço o pessoal lá e eles publicaram uma matéria minha... Mas o blog não é meu não, se puder fazer essa correção em seu texto, agradeceria!
ResponderExcluirUm grande abraço!! E aproveite muito seu dia!
Tiago
FELIZ ANIVERSÁRIO PARA O COLEGA DE PROFISSÃO HENRIQUE, FICANDO MAIS VELHO E CADA VEZ MAIS AGUERRIDO
ResponderExcluirAURORA
Fui pra Três Lagoas,e fiquei surpreso no centro da cidade um cara com a camisa Noroeste (kalunga),isso ,tambem me aconteceu a 4 anos atras,no centro de Campo Mourão,(PR),um taxista usava,mas sem nenhum vinculo com o time ou a cidade...apenas ganhou a camisa...
ResponderExcluirSiva Rubro