DIA SETE DO SETE É O DIA DO SEU SETE
Pois é, ontem foi dia 5 de sete, sábado e o Templo de Umbanda do Cacique Rompe Mato, lá no Tangarás, onde atuam dois amigões meus, o Agnaldo Silva, popular Lulinha e o pai de santo mais calejado de Bauru, pai Evandro de Ogum, anteciparam a festa, que será comemorada amanhã, para algo grandioso na noite passada. Sou ateu convicto, mas convite de amigo meu para mim é uma espécie de ordem e lá fui assuntar a festa e conhecer um bocadinho mais do que vem a ser esse festim, dia importante para a Umbanda. Não sei se consigo explicar como se faz para chegar lá, mas sei que fica atrás de onde décadas atrás funcionou o Country Club, mas dá para vir também pela rodovia Bauru/Jaú, adentrando no trevinho daquela boate de strip-tease, uma que nunca me lembro do nome. Fica meio escondido, mas o som dos atabaques como são ouvidos de longe, basta seguir o sincopado da batida no couro. Cheguei e lá encontrei Lulinha todo de vermelho, pai Evandro já incorporado e numa espécie de altar, os amigos Roque Ferreira, Tatiana Calmon e o filhão desses, o Tales. Fiquei com eles num animada roda.
Peço para Tatiana me explicar mais do evento. Ela, também atéia, me leva até um altar num quartinho, onde adentramos descalços e me pede para olhar bem tudo, desde os quadros, para os detalhes da decoração. A explicação recebo mesmo via email hoje cedo com o texto: “A lenda de Osíris (o Sol) e de Ísis (a Lua) também deve ser considerada como a precursora da lenda do artífice Hiram Abi, ensinada no terceiro grau maçônico. De acordo com a lenda egípcia --- em rápidas pinceladas --- Osíris, morto por seu irmão Seti, teve o seu corpo encontrado por Ísis, que o escondeu. Seti, ou Tifão, encontrando corpo, esquartejou-o e o dividiu em quatorze pedaços, que foram espalhados pelo Egito. O corpo, todavia, foi reconstituído por Ísis e, redivivo, passou a reinar, tronando-se o deus e o juiz do reino dos mortos, enquanto seu filho Hórus lutava com Seti e o abatia. Essa lenda, inclusive, não é totalmente egípcia, pois, com pequenas variações, fazia parte do patrimônio místico de todos os povos da Antigüidade, como um mito solar.
Na realidade, Osíris (o Sol), é morto por Seti (as trevas) no 17º dia do mês egípcio Hator, que marca o início do inverno e revive no início do verão. Se fala muito na influência que a Maçonaria recebeu do Egito, mas, de alguma forma, tenta-se sucumbir a influencia dessa cultura na nossa Umbanda, pois a cultura Negra que tem como fundadores os que vieram como escravos na época da colonização chama a atenção mais para outros países do Continente Africano e se esquece do Egito como berço do esoterismo, culto aos ancestrais e ritualística sagrada. Mas, ao investigar profundamente o Esoterismo Antigo, chega-se com facilidade a uma importância muito grande dessa cultura egípcia em toda busca espiritual de todas as raças. Porém indo mais e mais fundo na historia, vai se perceber heranças vindas de povos mais antigos, só que indo ainda mais longe, creio que esses povoa mais antigos, herdou também de um outro povo que é Ancestral do Egito Antigo. Portanto, só retornando as Tradições aos egípcios em determinada época, que logo depois, se tratou de estragar pelo uso errôneo da magia. A Umbanda-Astrológica, até por ser uma mistura dos conceitos umbandísticos e astrológicos, não descarta esses importantes conhecimentos”.
Diz ter chamado atenção quando esteve no centro a figura de Sete e o olho de Horus e foi perguntar para pai Evandro Esse lhe disse que o mesmo set da umbanda é o do faraó egípcio. “Nunca havia feito o paralelo entre eles, mas achei interessante o sincretismo, ou a forma que como uma religião nova, absorveu ensinamentos de muitas outras civilizações. Muito bom isso”, conclui. Isso uma coisa e a festa do Seu Sete outra. Num site de umbanda mais isso: “O número 7 (sete), é cabalístico na Umbanda, porque: 7 são as Nações que praticam a Umbanda,7 são as Linhas de cada Nação, 7 são os Orixás que comandam estas Linhas, 7 são os dias da semana, 7 foram as Chagas de Cristo, 7 foram as quedas à caminho do Gólgota, 7 são as Divindades que comandam a Natureza, 7 são as Cabeças da Hidra, 7 são as cores refratadas pelo prisma, 7 foram as Horas de agonia do Mestre Jesus, 7 são as rogatórias do Pai Nosso, 7 são os Chacras entéricos, 7 são os Plexos na matéria, 7 são as Posições Fundamentais e Liturgias na Umbanda, 7 são as Posições Secundárias e Ritualísticas na Umbanda, SETH (7) era o nome do irmão de Osíris (Egito Antigo), 7 = Moisés deixou 5 livros e a lei se resume em 2 testamentos, são 7 os altares, 7 os bezerros e 7 os carneiros de Balac, 7 anos gastos na construção do Templo de Salomão, 7 casais de cada espécie de animal postos na Arca de Noé, no 7º mês a Arca de Noé repousa no Monte Ararat, o Candelabro de 7 braços, 7 castiçais de ouro, as fases dos 7 Anos, as 7 lâmpadas de fogo, os 7 Grandes princípios HERMÉTICOS, o livro dos 7 Selos, as 7 notas musicais, os 7 palmos das sepulturas, os 7 Planetas Sagrados, as 7 vacas, 7 espigas do sonho do Faraó, desvendado por José do Egito, as 7 Taças (cheias de pragas), os 7 contra Tebas, as 7 Trombetas do Apocalipse e 7 são as dores de NOSSA SENHORA”.
Senti-me muito bem por lá, entre amigos, considerados e devotos. Fiz novas amizades, tomei um passe com pai Evandro, bebi alguns chopps e comi de um suculento churrasco com farofa. E por volta das 22h30 já estava em casa, proteção renovada e esperança de que tudo continuará dando muito certo em minha vida, com tem sido até então. Axé para tudo e todos!
Pois é, ontem foi dia 5 de sete, sábado e o Templo de Umbanda do Cacique Rompe Mato, lá no Tangarás, onde atuam dois amigões meus, o Agnaldo Silva, popular Lulinha e o pai de santo mais calejado de Bauru, pai Evandro de Ogum, anteciparam a festa, que será comemorada amanhã, para algo grandioso na noite passada. Sou ateu convicto, mas convite de amigo meu para mim é uma espécie de ordem e lá fui assuntar a festa e conhecer um bocadinho mais do que vem a ser esse festim, dia importante para a Umbanda. Não sei se consigo explicar como se faz para chegar lá, mas sei que fica atrás de onde décadas atrás funcionou o Country Club, mas dá para vir também pela rodovia Bauru/Jaú, adentrando no trevinho daquela boate de strip-tease, uma que nunca me lembro do nome. Fica meio escondido, mas o som dos atabaques como são ouvidos de longe, basta seguir o sincopado da batida no couro. Cheguei e lá encontrei Lulinha todo de vermelho, pai Evandro já incorporado e numa espécie de altar, os amigos Roque Ferreira, Tatiana Calmon e o filhão desses, o Tales. Fiquei com eles num animada roda.
Peço para Tatiana me explicar mais do evento. Ela, também atéia, me leva até um altar num quartinho, onde adentramos descalços e me pede para olhar bem tudo, desde os quadros, para os detalhes da decoração. A explicação recebo mesmo via email hoje cedo com o texto: “A lenda de Osíris (o Sol) e de Ísis (a Lua) também deve ser considerada como a precursora da lenda do artífice Hiram Abi, ensinada no terceiro grau maçônico. De acordo com a lenda egípcia --- em rápidas pinceladas --- Osíris, morto por seu irmão Seti, teve o seu corpo encontrado por Ísis, que o escondeu. Seti, ou Tifão, encontrando corpo, esquartejou-o e o dividiu em quatorze pedaços, que foram espalhados pelo Egito. O corpo, todavia, foi reconstituído por Ísis e, redivivo, passou a reinar, tronando-se o deus e o juiz do reino dos mortos, enquanto seu filho Hórus lutava com Seti e o abatia. Essa lenda, inclusive, não é totalmente egípcia, pois, com pequenas variações, fazia parte do patrimônio místico de todos os povos da Antigüidade, como um mito solar.
Na realidade, Osíris (o Sol), é morto por Seti (as trevas) no 17º dia do mês egípcio Hator, que marca o início do inverno e revive no início do verão. Se fala muito na influência que a Maçonaria recebeu do Egito, mas, de alguma forma, tenta-se sucumbir a influencia dessa cultura na nossa Umbanda, pois a cultura Negra que tem como fundadores os que vieram como escravos na época da colonização chama a atenção mais para outros países do Continente Africano e se esquece do Egito como berço do esoterismo, culto aos ancestrais e ritualística sagrada. Mas, ao investigar profundamente o Esoterismo Antigo, chega-se com facilidade a uma importância muito grande dessa cultura egípcia em toda busca espiritual de todas as raças. Porém indo mais e mais fundo na historia, vai se perceber heranças vindas de povos mais antigos, só que indo ainda mais longe, creio que esses povoa mais antigos, herdou também de um outro povo que é Ancestral do Egito Antigo. Portanto, só retornando as Tradições aos egípcios em determinada época, que logo depois, se tratou de estragar pelo uso errôneo da magia. A Umbanda-Astrológica, até por ser uma mistura dos conceitos umbandísticos e astrológicos, não descarta esses importantes conhecimentos”.
Diz ter chamado atenção quando esteve no centro a figura de Sete e o olho de Horus e foi perguntar para pai Evandro Esse lhe disse que o mesmo set da umbanda é o do faraó egípcio. “Nunca havia feito o paralelo entre eles, mas achei interessante o sincretismo, ou a forma que como uma religião nova, absorveu ensinamentos de muitas outras civilizações. Muito bom isso”, conclui. Isso uma coisa e a festa do Seu Sete outra. Num site de umbanda mais isso: “O número 7 (sete), é cabalístico na Umbanda, porque: 7 são as Nações que praticam a Umbanda,7 são as Linhas de cada Nação, 7 são os Orixás que comandam estas Linhas, 7 são os dias da semana, 7 foram as Chagas de Cristo, 7 foram as quedas à caminho do Gólgota, 7 são as Divindades que comandam a Natureza, 7 são as Cabeças da Hidra, 7 são as cores refratadas pelo prisma, 7 foram as Horas de agonia do Mestre Jesus, 7 são as rogatórias do Pai Nosso, 7 são os Chacras entéricos, 7 são os Plexos na matéria, 7 são as Posições Fundamentais e Liturgias na Umbanda, 7 são as Posições Secundárias e Ritualísticas na Umbanda, SETH (7) era o nome do irmão de Osíris (Egito Antigo), 7 = Moisés deixou 5 livros e a lei se resume em 2 testamentos, são 7 os altares, 7 os bezerros e 7 os carneiros de Balac, 7 anos gastos na construção do Templo de Salomão, 7 casais de cada espécie de animal postos na Arca de Noé, no 7º mês a Arca de Noé repousa no Monte Ararat, o Candelabro de 7 braços, 7 castiçais de ouro, as fases dos 7 Anos, as 7 lâmpadas de fogo, os 7 Grandes princípios HERMÉTICOS, o livro dos 7 Selos, as 7 notas musicais, os 7 palmos das sepulturas, os 7 Planetas Sagrados, as 7 vacas, 7 espigas do sonho do Faraó, desvendado por José do Egito, as 7 Taças (cheias de pragas), os 7 contra Tebas, as 7 Trombetas do Apocalipse e 7 são as dores de NOSSA SENHORA”.
Senti-me muito bem por lá, entre amigos, considerados e devotos. Fiz novas amizades, tomei um passe com pai Evandro, bebi alguns chopps e comi de um suculento churrasco com farofa. E por volta das 22h30 já estava em casa, proteção renovada e esperança de que tudo continuará dando muito certo em minha vida, com tem sido até então. Axé para tudo e todos!
Não deu outra, fui bater cartão na tradicional e sempre renovada Feira do Rolo. Na ida, mais uma novidade, essa na rua Inconfidência, dona Afif, beirando os noventa de idade, o amuleto da igreja Aparecida está de mudança. Não tem mais condições de continuar morando sozinha aqui na região dos trilhos e vai morar com parentes na Batista de Carvalho. Mudou da Baixada para o centro nevralgico de Bauru e vai lá ver gente, que talvez lhe cause menos problemas que aqui. Na chegada da Feira, como sempre aquela bandeira desfraldada bem na sua entrada. Se o Paraguai não foi à Copa, adentramos algo meio que paraguaio nesse sacrosanto lugar. Não levem isso na exatidão da bandeira, nem tudo aqui é Made In Paraguay, mas o que vale nesses momentos é a picardia e irreverência do povo frequentador desse lugar. Tudo irmanado, rindo da própria dificuldade. Esse é o povo brasileiro, sapiência pura em cada novo detalhe. Adoro isso.
Ao chegar na banda do Carioca, meu livreiro e consultor para assuntos periféricos, nunca saio sem uma mera comprinha. Acho um belo livrinho do AMÓS OS, o "De repente, nas profundezas do bosque", (Cia das Letras, 2011) e uma historinha onde viajarei em fantasias antineoliberais (confiram seu conteúdo no google). Mero R$ 1 real. Fuço os CDs e ali encontro um de nada menos que Sinead O'Connor, o "Universal Motner" (EMI, 1994). Tenho algumas coisas dela, mas não esse e já sai da feira direto para a vitrolinha do carro. Meros R$ 4 reais. Tinha mais, na saída vejo Carioca fuçando seus LPs (meros R$ 2 cada) e lá um que já tenho, mas trago mais esse, o "Carlinhos Vergueiro (EMI, 1976), quando gravou o sucesso "Camisa Molhada". E ainda saio de lá com o Carioca cantarolando pra mim um samba do Carlinhos. Não podia ser melhor, né?
De lá ele me leva pra ver um graffite na parede do barracão junto da Feira, um que acreditava ser da Frida Kallo, mas ele me alerta, "nada disso, olhe bem, é a dona Eny, a do bordel". E não é que é mesmo. Dona Eny Cesarino marcando presença ali na Feira do Rolo, lindeza de lugar para reverenciar uma de nossas maiores beneméritas. Pago no lote de três peças meros R$ 7 (tinha R$ 5, devo R$ 2) e ainda ganho dele uma latinha de cerveja, Colônia, que me diz ser do a do Ratinho. Bebo e lhe digo: "E não tem a do Ratão?". Ainda revejo o Sergião, amigo de longa data, eletrecista lá da Cultura Municipal, todo pimpão do lado do amor de sua vida, a linda ex-funcionária do PS da Vila Cardia, hoje no SAMU. Vi esse amor nascer e florescer e me alegro de vê-los felizes, cheios de gás. Fui embora bebericando a tal Colônia e novamente na curva de entrada da rua Inconfidência, depois dos trilhos dou de cara com uma Caravan reformada, pintura nova, um reluzente verde e não resisto, vou até a janela e digo ao proprietário: "Lindo carro, meu! Parabéns!". E chego em casa para cuidar de dois, encho o vasilhame de ração do meu cão Charles e apronto meu pai para comermos fora. É dessa forma que ganho meu dia. Estou recarregado.
OBS.: É no meio de gente assim que toco minha vida e lhes digo, gosto muito...
Dona Afif vai rettornar as suas origens aqui na vila antarctica, a mãe dela tinha um armazem na rua marcondes salgado esquina da alice vieira ranieri, chamava-se bar e emporio da turca, isso na decada de 1940, fico feliz com o retorno dela, sera minha vizinha...
ResponderExcluirJosé Eduardo Avila
COMENTÁRIOS SOBRE O SEU SETE NO MEU FACEBOOK:
ResponderExcluirTatiana Calmon e enquanto isso, seu seth, ri na encruzilhada..
há 11 horas · Descurtir · 2
Valdir Ferreira de Souza 7 , também são as cores do arco-íris.
há 11 horas · Descurtir · 3
Joelma Moura "Sete mais sete são os mistérios que lhe acompanham..." #Laroyê
há 8 horas · Curtir · 1
Ivana Camarinha Meu número para candidata 43 777, vai me dar sorte!!! o 7 vai me dar sorte!!!
há 8 horas · Descurtir · 5
Marina Stabile Falco · 12 amigos em comum
Sete querida Ivana Camarinha é número biblico como sabemos, e seu significado é totalidade e perfeição. VAI DAR TUDO CERTO "GAROTAAA" rsrs. .."bora lá"!!!
há 6 horas · Descurtir · 1
Foi uma festa maravilhosa com o nosso Sete Encruzilhada
ResponderExcluirAgnaldo Lulinha Silva
NÃO É MINHA FÉ
ResponderExcluirRESPEITO MUITO
VIVA A LIBERDADE
UM GRANDE ABRAÇO LULINHA
A CAMINHADA É DE CADA UM
MARCOS DANGIO