GIRO A METRALHADORA PRA TUDO QUANTO É LADO E JEITO Esses muros da cidade falam por nós. Lá perto do único e original aeroporto de Bauru (o outro é uma piada), um estencil colado no que restou de um muro de placas, onde antes funcionava um drive-in (que já frequentei décadas atrás com meu saudoso opalão), eis uma réplica da carinha do Aécio e um portentoso NÃO com um "X" cortando tudo. Parei o carro no meio da muvuca da manhã, quase fui abalroado, mas cliquei aquilo antes que os despeitados aecistas quebrem o muro só para retirar o ali colado. Desço a Araújo, caminho diário para a casa do meu velho pai e no lugar onde antes funcionou o Martins Machado e a Kalunga, eis o mesmo estencil, só com a carinha do Aécio e só. Fiquei intrigado, pois estava rasgado na parte debaixo. O original foi feito para reverenciar o Aécio. É isso? Se for, nada demais, coisas da campanha. Mas confesso, gostei mais do lá do aeroporto, com o NÃO acoplado. Mais a minha cara. Eu fui um dos que rejeitei o que esse cara representa, verdadeiro lobo em pele de cordeiro.
Deixei de ler os jornalões paulistas faz um tempo e olha que décadas atrás já assinei a ambos. Adorava o Caderno 2 do Estadão quando feito pelo Emediato (tinha crônicas do Caio Fernando Abreu e tiras diárias do Gilberto Maringoni - colecionei aquilo). A Folha e seu Folhetim eram o uó do borogodó e quando impressa nos tempos do Cláudio Abramo, um primor. Hoje ambos definharam. Por fim, a demissão do Xico Sá foi mesmo para enterrar de vez minhas pretensões de continuar lendo aquilo. Alguns ainda resistem em ambas as publicações e adoro ler as crônicas do araraquarense Loyola, o Veríssimo, tiras do Laerte e Angeli. Pouca coisa. Mas não é disso que quero versar aqui. Comprei a ambos ontem, tudo por causa de saber in loco como foi a eleição na versão deles (e na banca da Hilda lá no Aeroporto - o verdadeiro). Achei num dos jornais uma fotinho do baurense EDSON CELULARI click feito pelo DOPS, ele fichado, cabelão comprido. Cliquei a mesma e a reproduzo aqui. Como esquecer aquele nefasto período, quando muitos dos nossos foram injustamente detidos, fichados, torturados e banidos do país. Celulari, até as pedras do reino mineral sabem não foi nenhum revolucionário, mas se até a ele fizeram questão de fichar, todos nós sabemos muito bem o que se sucedeu aos demais. Saquem a profundidade da foto e peço aos que ainda falam bem daquele período, para que voltem um bocadinho só no tempo e no espaço: aquilo foi uma merda só.
Todo ano bato cartão numa atividade promida pela unidade do SENAC, ali na Nações Unidas, a FEIRA DE TROCA DE LIVROS, que esse ano completa 10 anos (festa com data redonda - parabéns). Quem organiza tudo é a Marinês Ferreira, gente compente do ramo livresco. É só levar um livro em bom estado de conservação, romance, biografia (não vale religioso, nem desses tipo de Direito...) e escolher outro por lá. Pronto, a troca é feita. E não adianta querer levar um velhusco, desses que voce quer se ver livre e querer levar um novo no lugar. Livro é para ser mesmo compartilhado, repassado, mas sem excessos. O marido da Marinês, oValter Tomaz Ferreira Junior, meu querido amigo Valtinho tem outra proposta com as bancas da Cultura e lá, voce pode levar o que quiser, pois o negócio é mesmo estimular a leitura. Se não tiver nada para colocar no lugar tudo bem, mas o Senac é mais rigoroso e nem por isso deixa de apresentar mais uma boa opção de distribuição e permuta de livros. A Feira ocorre de 27 a 31/10 lá no saguão da unidade e tem outras atividades rolando junto disso tudo, podendo ser conferidas nowww.sp.senac.br/bauru. Fui ontem com a mana Helena e trouxe duas novas crias para casa.
E para encerrar, como não podia deixar de ser, eis um algo mais sobre a Banca de Livros do amigo Carioca, lá na Feira do Rolo, espaço dominical de papos variados, sol na moleira e até vinhos/cerveja e outros líquidos, alguns recomendados, outros nem um pouco. Gastei R$ 50 paus nessa semana entre CDs, livros e até uma bolsa. Consegui pendurar para pagar semana que vem (se estiver vivo até lá - Carioca é louco de fazer fiado para mim) e dentre os livros um que já tenho aqui no mafuá, mas fiz questão de comprar para presentear meu filho, o HA. Trata-se do "Aos trancos e barrancos - Como o Brasil deu no que deu", historinhas ano após ano, de 1900 até 1980, do imortal DARCY RIBEIRO. Esse livro é um Inventário do Brasil, lindo demais, até porque as observações do Darcy, além de proféticas, são o uó do borogodó. Nem preciso dizer que ao entregar o livro ao filho ganhei dele um beijo na cara, desses que você depois fica o dia inteiro sem lavá-la só para não esquecer jamais da beijoca. Do livro, duas coisinhas marcantes, na primeira a charge do Caulus (cadê ele? Nunca mais vi nada dele por aí?), com o sujeito com a espada enfiada na cabeça e a frase "SÓ DÓI QUANDO EU PENSO" e depois a frase que abre o livro e serve como medida exata para esses nossos tempos, do Brecht: "DESGRAÇADAMENTE, NÓS, QUE QUEREMOS ABRIR CAMINHO À CORDIALIDADE GERAL, NÃO PODEMOS SER CORDIAIS". É verdade, até ontem, ainda achava que devia ser cordial com o lado que perdeu a eleição, mas vendo-os cada vez mais fascistas, retrógrados, preconceituosos e arrivistas, sem querer num só momento baixar a guarda, decidi, minha espada vai continuar desembaiada e pronta para o ataque. Recomendo tomarem cuidado, pois está enferrujada e se não mato sangrando o sujeito, o faço de tétano.
OLHA COMO EU ERA LINDINHO DA SILVA...
Outro dia me perguntaram e até me pediram (de joelhos) para que tirasse a barba. Mantenho esses pelos na cara desde que saí de um trabalho num banco (junho de 1989), onde era obrigado a passar barbeador diariamente na face. Não aguentei, surtei e desde então tenho essa penugem descuidada e nem a aparar direito tenho feito a contento. Pois bem, ontem, atendendo a pedidos, achei umas fotos 3x4 minhas em documentos diversos e variados, quando procurava outros documentos para fazer uma inscrição e juntei algumas delas. Eis aqui um acompanhamento de como foi minha evolução (sic) ao longo das últimas décadas. Para não me deixar tristinho, por favor, limitem-se a elogios. Nada depreciativo, pois já estou um tanto chateado com algumas coisas e isso estragaria meu dia. Em tempo: Nem Aninha, nem meu filho nunca me viram sem barba, pois bem, cá me mostro.
Henrique
ResponderExcluirOriginalmente o Aécio vem acompanhado de um NÃO, porem os aécistas, recortaram o não e deixaram só a carinha do safado la.. kkkkk
Renato Magú
Talvez quem fez ja não tinha mais tinta vermelha para salientar seu repúdio ao candidato com um X b grande!
ResponderExcluirYuri de Freitas
COMENTARIO VIA FACE DE MINHAS FOTOS:
ResponderExcluirMarcia Pestana Mota Com lucidez e irreverência vais ficando c ano mais belo;não tira a barba não...
Ontem às 09:52 · Curtir · 1
Helena Aquino E tinha cabelos meu irmão .....rsss
Ontem às 10:07 · Descurtir · 1
Mah Fernandes te conheci sem barba lá nos idos tempos do Christino Cabral! Da turma do barulho...vce, Paulo Baliero e Joaquim!!
Ontem às 10:14 · Editado · Descurtir · 1
Nivaldo Lambari o tempo foi cruel com vc, kkkkkkkk
Ontem às 11:29 · Descurtir · 1
Henrique Perazzi de Aquino Nivaldo Lambari, leve em consideração que foram 54 anos de bruta esbórnia.
Ontem às 11:32 · Curtir
Eliza Carulo Eras um gato
Ontem às 14:08 · Descurtir · 1
Fátima Guermandi Quem ve cara, nao ve coraçao. Para mim a beleza interna e que vale. Bj
Ontem às 14:31 · Descurtir · 1
Ana Claudia Devide Eu já vi, lembra quando trabalhávamos no banco.
Aqui em Jau.
Um abração
Ontem às 15:06 · Descurtir · 1
Henrique Perazzi de Aquino Ana Ana Claudia Devide, claro que me lembro. De Jaú tenho ótimas lembranças dos meus tempo de Bradesco, viagens diárias de Reunidas, carona, trem (ainda o tinhamos) e algumas vezes de carro. E de todos os amigos que ainda mantenho aí, tudo dos meus tempos sem barba.
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Creide Prado Ate parece o Rico kkkkk
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Maria Angelica Andrade É vc ou seu filho !!!! xerox;;;;
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Cleonice Prado Cavalhieri É Henrique, lembra muito o filhão!
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Neli Maria Fonseca Viotto O Henriquinho é a sua cara
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