ALGO DA INTERNET (93)

OITO COISAS RECEBIDAS DE AMIGAS E AMIGOS E AQUI COMPARTILHADAS – UMA MELHOR QUE A OUTRA

Acabo de conversar com uma pessoa muito amiga e ela me disse do meu poder de atrair muita coisa boa, mas também muita ruim. Ciente disso, tento resolver essas coisas com pai Lulinha, onde baixo umas duas vezes ao mês exatamente com esse intuito, o do descarrego. As coisas ruins a gente nem cita, guarda para si e vamos tentando resolver, tateando aqui e ali, empurrando com a barriga e vivendo a vida intensamente. O gostoso mesmo é comentar as boas coisas, as que chegam assim de graça, sem você pedir, essas te fazem um bem danado. Cito algumas coisas que me chegaram por esses dias e faço questão de compartilhar com todos (as) à minha volta:

Coisa 1 – José Carlos da Silva é um dos diretores do Sindicato dos Ferroviários da Noroeste, ali na Cussy Jr e está todo pimpão com o evento ocorrido semana passada na Estação da NOB, quando o prefeito deu o pontapé mais que inicial na revitalização do centro velho da cidade e também na efetivação da construção dos conjuntos residenciais ao lado da estação da Sorocabana. Tendo trabalhado por quatro anos junto do patrimônio cultural da cidade, nos tempos do governo Tuga Angerami, Da Silva me envia cópia do belo projeto e com uma frase curta, dessas para emocionar qualquer um: “VOCÊ FAZ PARTE DESSA VITÓRIA”. Cliquem a seguir para ver o projeto: https://www.youtube.com/watch?v=G-0k-i9OmSw&feature=share

Coisa 2 – Eu não me canso de martelar por tudo quanto é lugar onde escrevo das tais “seis famílias que controlam 70% da imprensa no Brasil” e do quanto isso é reducionista na questão da concentração da informação nas mãos de grupos de interesse e de poder. Esse um dos males do Brasil e muitos ficam cagando regra, dizendo que tocar nisso é ferir a “liberdade de expressão”. Fazem o jogo que não é o seu, um horror isso. Recebo da professora de Comunicação da Unesp Bauru, Maria Cristina Gobbi essa esclarecedora matéria. A mesma coisa repetida aqui e agora por muitos, quando dita por alguém de fora parece ganhar novas proporções. Cliquem a seguir e leiam a matéria do portal 247: http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/92535/Seis-fam%C3%ADlias-controlam-70-da-imprensa-no-Brasil.htm

Coisa 3 – Eu fico aqui no meu canto esbravejando contra alguns religiosos que fecham a questão em cima de dogmas, não aceitam mais nada que não advindo dos seus e tudo o mais vira uma blasfêmia. Daí para a intolerância é um pulo. Gostoso você receber de uma amiga, via Bate Papo das redes sociais, algo ocorrido com ela, mas fazendo questão de lhe repassar com um recado: "Pra mim já deu que tinha que dar, mas preciso compartilhar essa com alguém. De todas as idiotices que eu já li e ouvi e ainda leio e ouço, essa foi a maior delas... ". E daí me repassa o absurdo de um diálogo trocado com alguém se dizendo entendido em questões religiosas: “Lamentável mesmo...mas era óbvio que Dilma iria ganhar, porque está na Bíblia em Apocalipse .."a chegada do Anticristo" ...Os governantes estarão do lado dele (Anticristo)...quer saber mais leia o livro de Apocalipse da Bíblia tá tudo lá...". E depois, os loucos são os que combatem esse tipo de coisa.

Coisa 4 – Luciana Covolan é uma amiga conquistada aqui pelos meios internéticos e através de textos que postei sobre a situação do Centrinho em Bauru. Ela é auxiliar de administração por lá e está antenada com tudo o que de ruim esse atual governo estadual promove não só com a instituição onde trabalha, mas também com as universidades públicas. Ela me envia um texto da Folha SP e com uma frase de apresentação: “O que a USP vai economizando com o acerto dos salários é a folha de pagamento do HRAC”. Leiam o texto recebido: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2014/11/1548867-usp-tera-que-cortar-1972-salarios-para-cumprir-decisao-do-supremo.shtml

Coisa 5 – Dino Magnoni é professor de Jornalismo e Comunicação na Unesp Bauru e adora ficar me instigando novas leituras. Ele sabe que não resisto. Eis o último: “Jornalismo e Convergência - A coletânea Jornalismo e convergência: reflexões sobre o futuro do jornalismo está organizada em duas seções, a fim de ajudar o leitor a se mover por dentro dos 20 capítulos. Nesta publicação, estamos preocupados em oferecer discussões acerca de um dos principais temas do campo do jornalismo na contemporaneidade: as implicações e repercussões das tecnologias digitais, em especial as determinadas pela internet, no jornalismo. Além disso, este esforço inaugura parceria teórico-conceitual entre os grupos de pesquisa na área do jornalismo baseados no curso de Jornalismo do Departamento de Comunicação Social da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do mestrado em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa – PR”. Mais aqui: http://www.culturaacademica.com.br/catalogo-detalhe.asp?ctl_id=436

Coisa 6 – Minha amiga Liliana Martins Dotta, esposa do querido Milton Dotta, sempre preocupados com essas questões dessa História do Brasil ainda contada e entendida tão fragmentada, me envia um vídeo com uma frase de apresentação: “Ao HPA e todos que se interessarem pela nossa história do Brasil”. Na apresentação de Silvio H. Imafuku está escrito: “Meus amigos, professores, pais, tios e tias: Ainda não temos um bom material didático para contar a história recente do país. Daí, dá-se espaço para alguns jornalistas (sic) chamarem o período de ditabranda, um outro punhado de analfabetos políticos pedirem a re-intervenção militar. Não podemos permitir a imbecilização da sociedade brasileira”. Eis o vídeo: https://www.facebook.com/video.php?v=752147968197583&pnref=story

Coisa 7 – Cientes de que adoro escrevinhar dessas histórias dos tipos das ruas, as pessoas mais simples, O Lado B de Bauru e do Mundo, recebo dicas de duas professoras, Ana Bia Pereira de Andrade e Maria Cristina Gobbi com algo me fazendo parar tudo e ir espiar com a devida atenção do que se trata. Algo sobre um dos escritores que mais me identifico, João Antonio. A dica é sobre o lançamento de “Jornalismo de Beiradas – A transgressão no processo produtivo e criativo do jornalista João Antonio”. Leiam clicando a seguir e lá a possibilidade de download grátis: http://www.livroslabcom.ubi.pt/book/118

Coisa 8 - Alberto Pereira é meu mestre de capoeira, mesmo eu ainda não tendo iniciado a sua efetiva prática (permaneço na vontade). Dele recebo e sei que veio com a melhor das intenções, pois nós os na cancha de luta sabemos muito bem o que precisa realmente ser feito dentro da dita esquerda brasileira para começar a reverter esse horrendo quadro de debilidades e desvios de conduta. Veio com um recado: “Para quem participou da Fundação do PT da CUT nos anos 1980, uma leitura e análise necessária. A fábula petista, por Frei Betto - Publicado em 10 de novembro de 2014”. Eu não participei dessa luta desde o começo, mas sei que tudo o que frei Beto escreve aqui é o que todos necessitamos fazer desde agora para nos mantermos vivos. Eis o texto: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/194844-a-fabula-petista.shtml

Chega por hoje.