domingo, 22 de março de 2015

OS QUE FAZEM FALTA e OS QUE SOBRARAM (70)


A LOJA DE CALÇADOS DA BAIXADA DO SILVINO – ELIAS HOJE EM SÃO PAULO


A cidade nasceu naquela região. Durante muito tempo um vicejante comércio manteve suas portas ali abertas. Tinha de tudo. Desde farmácia, posto de gasolina, supermercado e lojas das mais variadas. Bares tinham muitos. Com o passar dos anos a região foi declinando. Padeceu muito com muitas enchentes. Poucos ali resistiram. Todos vivenciando algo ali décadas atrás possuem lembranças de um bocha ali existente nos fundos de um bar, tendo do outro um campinho de futebol onde hoje passa a avenida Nações Unidas. O Supermercado Beira Rio, onde hoje é mais uma das tantas igrejas evangélicas na esquina da Nações com a Floresta. A farmácia resistiu até quando deu. Meu pai possuia nela conta dessas de caderneta. O posto bem na curva da rua Araújo fechou bem antes. A família dona do imóvel manteve ali seu negócio por mais um tempo no andar de cima, depois virou até pensão. Todos se foram e o lugar permanece fechado e com mendigos na porta.

Relembro aqui a história de um tradicional ponto comercial, também não mais existente. Uma loja de sapatos. Sua localização era pouca coisa recuada do centro da Baixada. Mais precisamente na esquina da rua Floresta, uma quadra depois da Nações. Ali um turco, na verdade libanês, desses que a imagem não me sai da cabeça, mas não consigo me lembrar mais do nome, manteve seu lucrativo negócio por décadas. Seu comércio de sapatos foi famoso. Atarracado, troncudo, bigodão, fez história na região. Fama de avarento, mas a loja sempre movimentada. Tinha outra na primeira quadra da Batista, antes dela tornar-se Calçadão. Muitos vinham da zona rural só para comprar ali. A Baixada fervilhava. Lembranças variadas dos meus tempos de moleque, quando o via praticamente puxar as pessoas para dentro de sua loja quando simplesmente passavam defronte a mesma. Era um jeito só seu e dificilmente escapavam de sua astúcia.

Seu filho, muito parecido no tipo físico, deu continuidade no comércio, algo nato na maioria dos libaneses. Elias, o nome do filho e com a morte do pai, esse continuou com a loja aberta até quando pode. Os tempos já eram outros e durou pouco. Ele tinha mais ou menos a minha idade e o via todo domingo com sua velha caminhonete lotada de sapatos, expondo-os na beirada da feira na rua Primeiro de Agosto, defronte onde é hoje a agência do Banco do Brasil. Bolou até uma espécie de escadinha para ir colocando todos os sapatos enfileirados e facilitar exposição. A loja fechou e ele continuou vendendo o estoque restante nas ruas. De uma hora para outra sumiu também da vista de todos. Nunca mais foi visto na cidade. A loja continua fechada até hoje. Nunca mais nada funcionou ali e uma placa de “Aluga-se” está fixada no lugar. Notícias desencontradas do Elias. Cheguei a conversar muito com ele nos tempos que o via na feira. Sumiu. O que estaria fazendo da vida? Onde?

Decifrei a charada do seu sumiço da forma mais insólita possível. Anos depois, andando um certo dia pela avenida Paulista, centro nervoso da capital paulista, dou de cara com ele. Reconhecimento mútuo, paramos num bar ali perto para conversar. Ele queria muito desabafar. Estava naquele dia eu, Ana Bia, Fausto Bergocce e Jeff Baffica. Sentamos todos numa grande mesa. Ele me conta parte de sua história. Os demais acho que notaram só a parte alegre. A triste, melancólica contou para mim. O negócio de calçados não deu mesmo certo e os familiares reúnem-se, decretando a sua saída de Bauru. O levaram para a capital, arrumaram um lugar, um modesto apartamento, bancaram uma importância em dinheiro, pois não queriam mais vê-lo circulando pela cidade. Ele atendeu a tudo, não criou problemas para ninguém. Foi um tanto triste, mas não houve jeito de se contrapor aos argumentos dos familiares. Na conversa mostra outra faceta. Diz ser um entendido nas questões referentes ao Oriente Médio e ter um livro praticamente pronto sobre cada país, a situação política, estando verificando das possibilidades de publicação com a Carminha Fortuna, da firma Cá entre Nós.

Desse fato acho que já se passam mais ou menos uns quatro anos desse fortuito encontro e depois mais nada dele. Nenhuma notícia. A loja de Bauru continua fechada e com a mesma fachada de sempre, hoje um azul mais do que desbotado, descascado e empoeirado. Elias provavelmente continue em São Paulo e do livro, por enquanto, pelo contato que tive com a Carminha, nunca mais se falaram. O escrito produzido por mim é saudoso, doído, feito assim querendo entender como algumas coisas marcam vidas, lugares e assim num vapt-vupt somem do mapa. Não deixam mais marcas. Sei que esse texto vai reviver em muitos, boas lembranças e me informarão não só o seu sobrenome, que não consigo lembrar, como algo mais da família e dos desdobramentos do próprio Elias. Queria algumas fotos deles dois. Contem para nós. Ele e seu paí fizeram história na Baixada do Silvino e merecem boas recodações de época de ouro da região.

6 comentários:

  1. COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK 1:

    José Eduardo Avila O Elia filho de Saliba Elia Raffoul e dona Teresa Raffoul ambos de saudosa memória atualmente mora no Rio de Janeiro com sua irmã Lourde ...
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    José Eduardo Avila Saliba Elia Raffoul era comerciante começando com
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    José Eduardo Avila secos e molhados na rua Alves Seabra o armazem chamava casa condor e certa feita um bode estava comendo o milho em sua loja Saliba então deu um murro na cabeça do bode matando-o de imediato essa historia o proprio Saliba me contou...
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    Carla Christiane Cardia · 8 amigos em comum
    Bom diaa! Nossa tenho uma foto muito parecida com esta da primeira farmacia do meu avo ali na baixada no Silvino! Posteriormente mudou para 2 quadras acima em frente a Padaria Padilha! Farmacia Santa Rita! Saudades do meu avo, obrigado por esta boa lembranca
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    José Eduardo Avila Saliba era irmão de dona Jamile Raffoul Obeid esposa do tb saudoso Kalil Obeid todos libaneses e os Obeid continuam no ramo comercial e hoteleiro de bauru eles resistem bravamente a tudo que se instalou na cidade vindo de outras paradas....
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    José Eduardo Avila Carla Chistiane lembro de seu saudoso avô um senhor alto de cabelos brancos eu passava todos os dias em frente a pharmacia dele pois estudava no quarto grupo escolar, por acaso seu avô era pai do tb saudoso Zézinho Yachel mais conhecido como Zézinho d formula que herdou a pharmacia....
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    Fatimo Alberto Silva · 17 amigos em comum
    Henrique, tinha a Maquina de Arroz, bar do Paulo Japones, Armazém do Cerigatto, tinha Vergilio, Tifuca, Marmota. Mané Bobo.
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    Carla Christiane Cardia · 8 amigos em comum
    Nao, era o proprietario anterior, ele q fez o ponto ali, morava atras da farmacia! Trabalhou com minha avo lah ate aposentAr..infelizmente jah faleceu. Era realmente alto, de oculos.e fazia medicacao manipulada tambem .
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    Roberto Luiz Mattar A loja (azul ) da esquina , antes do sr. ELIAS foi loja ( secos e molhados,kkkkk) da minha avó SAID ( Que veio de AREALVA ) meu Tio NEMER trabalhava e dormia lá - acontece que um caminhão antigo na Rua Floresta perdeu a marcha e voltou batendo em seu quarto - ai foi que ELES compraram a LOJA FORMOSA ( na rua Araujo Leite com a rua Marcondes Salgado ).....e senta que la vem história ......kkkkkk
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    Carla Christiane Cardia · 8 amigos em comum
    O filho dele era Jose gervasio de oliveira , dentista, que faleceu este ano inclusive. Era conhecido como seu Ze da farmacia.
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    José Eduardo Avila eu me lembro deles pessoas vocacionadas no ramo farmaceutico eram muito requisitados principalmente por sitiantes e chacareiros da região, que saudades daquele tempo...
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    José Eduardo Avila Roberto Luiz Mattar lembro perfeitamente da loja casa formosa, certa feita fui com meu finado e saudoso avô comprar um radio capelinha com aquelas enormes pilhas amarelas e azuis e tb fogão dako para minha avó eu era pequeno porem lembro de seus tios seu Miguel pai da Gislaine Aude, Gesner Abdala Aude e Gilson que foi um dos proprietarios ....
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    Fatimo Alberto Silva · 17 amigos em comum
    Tinha o Carminato, na subida da Araújo morava o Paulo guarda, o único negro que entrava no Clube Paulista. Padaria do Padilha, Bar do Sandrin, Grupo Escolar Eduardo Velho Filho
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  2. COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK 2:

    Paulo Fraga · Amigo de Tatiana Calmon e outras 45 pessoas
    A cara de Bauru este senhor em referencia! Comprei muito calçado dele! Dá um nó no peito sua ausencia.
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    Fausto Bergocce Bela história, amigo Henrique Perazzi de Aquino.
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    Fatimo Alberto Silva · 17 amigos em comum
    Fausto, o problema do Henrique, é que é um egoísta, com esse intelecto poderia nos dar muito mais...!!! Se não for o maior, é um dos maiores intelectuais de Bauru.
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    Fatima Brasilia Faria Esse pedaço vai estar sempre em nossa memória e o Sr. Saliba também. Certa vez, passando por lá, entrei na loja e puxei uma conversa sobre sua origem, me contou que era libanês e fez questão de frisar que era católico, foi uma conversa rápida porém inesquecível.
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    Carminha Fortuna Precisamos achá-lo, a maior aula de Oriente Médio de minha vida eu tive em minhas conversas com Elias!!! Saudades!!!
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    Adib Axcar Jr. Comprei sapatos com o Sr. Elias na baixada, simpático, falante.... essa loja, como citou Mattar foi uma loja de secos e molhados de minha vó Said Aude (Casa Formosa), que os filhos Afid, Nemer e Adib administravam, depois mudaram-se para a rua Araújo Leite quadra 8, esquina com a Marcondes Salgado.... estou ilustrando com uma foto da mesma recortada do JC, Bauru Ilustrado quando da publicação da história da Familia Axcar em Destaque, pois nao tenho mais a original. Parabens Perazzi....
    Foto de Adib Axcar Jr.
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    Henrique Perazzi de Aquino Adib Axcar Jr., foto histórica. Eu sabia que ao publicar um texto sem muitos dados como o fiz, eles aparereciam aos borbotões. Como é bom ver o debate fluir tão maravilhosamente como nessa manhã, demonstrando que nem tudo está irremediavelmente perdido...Ver mais
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    Adib Axcar Jr. realmente tocou.... obrigado meu amigo....
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    Helena Aquino Uma bela aula da história de Bauru ...cada um contando um pedacinho.... amei .... Parabéns
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    Juarez Gomes · 8 amigos em comum
    Que história linda, que relato lindo, ricos em detalhes de um pedaço de Bauru. Da minha parte lembro de um "barbeiro" que não lembro o nome mas que era pai do Neco e do Elzio(mais conhecido como Ponká) que jogou no Norusca. Como não vou a Bauru muito tempo não sei se existe esse salão.
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    Celina Gonçalves · Amigo(a) de Adilson Motta
    MOREI MUITOS ANOS NESSE PEDAÇO CONHECI MUITAS DESSA PESSOAS MORAVA NA QUADRA TRES DA RUA FLORESTA QUANTA SAUDADES
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    Coaracy Domingues Minha sugestão: já passou da hora de HPA, José Eduardo Avila se unirem a Luciano Dias Pires e dar continuidade ao Bauru Ilustrado no Jornal da Cidade.
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    Maria Freitas · 23 amigos em comum
    Trabalhei em sua loja em 1989 na Batista de Carvalho, lembro-me da sua mãe acho que se chamava Tereza.
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    Sebastião Geraldo · 13 amigos em comum
    moro em bauru a 51 anos sei de todos seu saliba e filhos samira elias tem um de talhe o seu saliba elias raffull o filho elias saliba raffui ai depois o samir e a lurdes dona tereza mas nao podemos deixar de falar dos irmao buzalaf seu rios o gibim o luis babao
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    Sebastião Geraldo · 13 amigos em comum
    o seu silvino dono do posto de gazolina miguel sapateiro ate das brigas da dona maria pele ai a fora muitas outras pessoas que nao mim lembro mais
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    Sebastião Geraldo · 13 amigos em comum
    e sem deixar de lado o seu sajiba tinha um irmao que tinha uma lojinha de roupa na praça wshiton luis ali na igrija n s aparecida so nao mi lembro de seu nome tabem naosso de citar a maquina de arroz aquela que produzia o arroz arssaçi do portugues hoje casa do arroz que virou super mercado do bar e sorveteria do garoto muitaas coisas que fica na historia estou a dispoziçao para ajudar na istoria da famoza baixada do silvino
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    Vera Manjolim · 3 amigos em comum
    meu avo so comprava roupas e calcados no seu Saliba
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    Angela Fassoni Juarez Gomes, o Elsio ainda tem salão de barbeiro na baixada. Meu marido corta cabelo com ele até hoje. E a Casa Condor foi do avô do meu marido , Lucidio Fassoni durante muitos anos na baixada sua esposa vó Maria e os filhos Antonio meu sogro ajudavam na loja de seco e molhados.
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    Angela Fassoni Parabéns pelo texto muito bom lembrar do passado e saber onde andam as pessoas que passaram por nossas vidas.
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    Pasqual Storniolo tive loja de moveis usados na baixada 'MOVEIS REGINA'..quantas enchentes...quantas historias...drs.diocelio e dr. airton e seu irmão dentistas..irmãos okano...cadeião....nelsão e zé torneiros mecanicos..farmacia cruz vermelha seu dito e mauro seu filho...e muito mais..
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    Edson Petente Do Nascimento · 5 amigos em comum
    Que saudade daquela época, nasci e fui criado nessa região, moro até hoje proximo a baixada, minha Mãe comprou varios Bambas pra mim na loja do Saliba, ia sempre com ela fazer compras no armazém do Negrato, que existe até hoje mas é apenas um bar, meu Pai abastecia o carro no posto do Silvino e quantas injeções tomei ali na farmacia São Paulo. Hoje esta quase tudo mudado ou abandonado o que é uma pena, ali começou uma grande parte da história de Bauru que aos poucos esta se perdendo.
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    Aparecido Almeida · 26 amigos em comum
    era o famoso Saliba na decada de 70 eu comprava lá.
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    Nelson Cheker Burihan Burihan · Amigo(a) de Roberto Luiz Mattar
    Por muito tempo, meu tio, Cezario Burihan, manteve seu negócio de secos e molhados e cerealista na região. Ficava a uns cem metros do posto do Silvino e, se não me engano, chamavam o lugar de Vila Seabra. Isto foi em meados da década de 1950, quando meu tio veio de Urú e se estabeleceu em Bauru.
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    Maria Beraldo · 9 amigos em comum
    esta é a história de minha infância. Meu pai foi comerciante na baixada do Silvino.
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    Paulo Cesar Silveira · 5 amigos em comum
    EU TBM VIVI ESSA EPOCA NA NOSSA QUERIDA BAIXADA MUITO DILGADA COM O BAIXADA DO SILVINO SAUDADES
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    Adalgizo Witzel Martins Ferreira · 3 amigos em comum
    Em julho de 1955 cheguei a Bauru, meu pai havia comprado a Distribuidora de águas de garrafão de 5 litros e chamava-se " Àgua Cristal " eu fui entregador de água naquela região, clientes eram os moradores bares e até restaurante. Conheci bem o pedaço......
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    Gaspar Moreira Nasci em Bauru, exatamente na Rua Vicente Barbugiani, Quadra 01, ié, Baixada do Silvino onde vivo ha 73 anos, tenho história na minha mente, exº familia Zogheib ( Confiança Supermercados) possuiram Empório de secos e molhados na Baixada do Silvino.Posso citar nomes fundadores da Baixada: Vergilio Moreira( meu pai), Silvino Ferreira, Jorge Margatto, Sr. Negrato, Seo Mathias, e muitos outros.
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    Gaspar Moreira Mais informações da Baixada do Silvino: no final semana possuia movimento de Calçadão de hoje; servia como entrada e saída para cidade de Bauru , os grandes clubes de futebol usavam o Restaurante da dona Maria japonesa, corrida automobilista internacional com "Chico Landi( Brasil) , o grande Fangio(Argentino) e outros, tendo passado pela nossa famosa Baixada do Silvino.
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    Gaspar Moreira Tem mais proponho uma visita do Henrique Henrique Perazzi de Aquino,José Eduardo Avila, Luciano Dias Pires, em nossa Baixada do Silvino, teremos como ponto de encontro Bar e Empório do Negrato, também com presença Seo Osvaldo Ferreira( filho do então Silvino Ferreira), para que possamos deixar legado histórico para Bauru.
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    José Eduardo Avila apoiado amigo e irmão Gaspar Moreira aproveitando a oportunidade do texto tão bem elaborado pelo ilustre filosofo contemporaneo Henrique Perazzi de Aquino vamos dar continuidade aquele projeto do marco historico na baixada do Silvino que outrora ja publicamos na coluna do leitor jcnet, fale com o Nene Negrato, Vadico, dona Neusa Rios, Gibin, Elzio Poncan, seu Flor e demais amigos e vamos nos reunir....
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  5. José Roberto Terrabuio Que bacana gente , estou revivendo esta epoca em que era criança , pois morei na rua São paulo quadra 3 em frente ao antigo casarão do Seabra e frequentava muito a baixada do Sillvino . Esqueceram de falar da farmacia Cruz Vermelha que ultimamente era de meu amigo o Mauro Sgorlon . , da sapataria do Sr. Manso . O amigo Avila sabe tudo da baixada do silvino .
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    Sonia Arielo · 18 amigos em comum
    Relembrando muito de tudo isso....fez parte da minha infancia
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    Kizahy Baracat Que tal um bar tematico neste ponto?
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    Imagine o dialogo: - onde voce vai hoje?
    - Tomar uma gelada e falar da vida alheia la no Mafua da baixada do Silvino.....
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    Carlão Da Vigilância · 2 amigos em comum
    RECORDAR É VIVER
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    Michel Miguel Olá Roberto, olá Adriana, nos vemos segunda na escolinha... Henrique grande texto, não estou totalmente certo mas acho que o sobre nome dos árabes que vc menciona é Saliba, ainda menino me lembro de algumas coisa da baixada, mercado Beira-Rio, casa Negrato, Posto do Silvino e outros, sou nascido e criado no Pq. Vista Alegre...Abraços.

    Kamel Demetrio Junior Amigo do Mola. ¨Elias ¨, escreveu um livro, não sei se editou.
    Ontem às 07:36 · 1

    Flávio Bueno Conheci o Elias. Grande coração.
    21 h · 1

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  6. Meus primos saudosos . Obrigada por lembrarem de deles .

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