sábado, 13 de junho de 2015

BAURU POR AÍ (114)


HILDA – A CATADORA DE PAPEL E UMA SITUAÇÃO QUE NADA MUDA COM O PASSAR DOS ANOS

Ando sem muito tempo para conversações internéticas. Mestrado em curso, milhões de livros sob a mesa e um mundão novo pela frente a tomar quase todo o meu tempo. Aos 54, beirando os 55, aprendendo e gostando do novo horizonte à minha frente. Ampliando conhecimentos. Aproveito essa introdução sobre esse meu novo momento e publico algo do meu primeiro artigo aprovado num Congresso Acadêmico, justamente aqui em Bauru, no ‘Mídia Cidadã e Movimentos Sociais: Desigualdades, Resistências e Mídia Cidadã’, ocorrido na Unesp Bauru entre 22 e 24/04. Tive o prazer de apresentar o artigo num GT – Grupo de Trabalho, o de nº 6, coordenado pelo professor de Jornalismo Dino Magnoni. Escolhi como tema de pesquisa algo bem comum nos meus escritos, de minha regular produção nas publicações no blog e nos perfis dos Personagens sem Carimbo – O Lado B de Bauru: “Hilda, a catadora de papel: acompanhamento de sua ação nas ruas de Bauru”.

Foi uma escolha mais do que providencial, algo feito com muito orgulho, pois essa personagem do centro bauruense é hoje para mim, uma digna representante dos tantos excluídos e invisíveis de nossa sociedade, foco do meu estudo. Muito dela já escrevi no Mafuá do HPA e clicando a seguir um bocado disso: http://mafuadohpa.blogspot.com.br/search?q=hilda+de+souza. Abaixo alguns dos slides (total de dezoito) que apresentei naquele dia. Viva dona Hilda, uma das mais nobres pessoas que conheço nessa cidade varonil. Falando dela, é claro, falo de todos os demais em situação idêntica. Enfim, se a Cooperativa de Reciclados existe por que esses das ruas preferem continuar vendendo o que coletam em outros lugares?

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