sexta-feira, 31 de julho de 2015
O QUE FAZER EM BAURU E NAS REDONDEZAS (65)
UM CONVITE PARA PARTICIPAR DE ATO "ENDIREITADOR" E DE COMO RECUSEI NA LATA, DE BATE PRONTO:
1.) PRIMEIRO O CONVITE RECEBIDO DESSA FORMA E JEITO VIA E-MAIL:
Em 28 de julho de 2015 08:50, Pedro Polesel Filho <polesel@faac.unesp.br> escreveu:
Segue matéria sobre movimento social em Bauru.Coordenador de movimento convoca região para protesto - Coordenador nacional do movimento Vem Pra Rua Brasil, Jorge Izar esteve nessa segunda (27) em Bauru para convocar região para novo ato, em agosto
http://www.jcnet.com.br/Politica/2015/07/a-democracia-esta-sendo-espancada.html
“O brasileiro tende a ser muito imediatista, mas é preciso entender que estamos no meio de um processo. Precisamos continuar indo às ruas para mudar este estado de coisas”. Com esta visão, o coordenador nacional do movimento Vem Pra Rua (VPR) Brasil, o engenheiro Jorge Luiz Izar, esteve nessa segunda-feira (27) em Bauru para convocar a região para uma nova manifestação do grupo, marcada para o próximo dia 16 de agosto em âmbito nacional. Além do Vem Pra Rua, também participam da articulação do ato movimentos como o Brasil Livre e o Revoltados Online. “Estamos todos juntos, até porque as reivindicações são muito parecidas”, pontua. Criado há cerca de dois anos, o Vem Pra Rua Brasil se autodenomina um movimento pacífico, apartidário e sem pretensões eleitorais. Garante que não levanta bandeiras de impeachment (de maneira inconstitucional) ou deposição da presidente Dilma Rousseff por meio de golpe militar. Entre as reivindicações do grupo, estão a redução da carga tributária e da burocracia, a defesa da democracia, da ética na política e de um Estado “eficiente e desinchado”. “Pedimos, ainda, redução de 22 ministérios, a investigação efetiva no BNDES, o corte de envio de verbas para Cuba, entre outras questões que afetam diretamente a sociedade brasileira”, completa Izar. São medidas que, segundo ele, foram enviadas em uma carta de demandas ao Congresso Nacional em abril deste ano e que, até o momento, não foi atendida. Por este motivo, assim como Izar, o coordenador nacional de segurança e comunicação do VPR, Ricardo Costa, defende a mobilização popular como forma de pressão. “É claro que uma única manifestação não vai mudar 515 anos de história. Vamos precisar de outras ações em todo o País. A população precisa entender que é obrigação fiscalizar e cobrar o governo. O Brasil é nosso e o governo tem de conduzi-lo da forma como queremos”, observa.
Adesão - Devido ao cenário econômico desfavorável e ao clima de descontentamento em âmbito nacional, o movimento acredita em adesão massiva de manifestantes no próximo dia 16, já que, segundo os organizadores, todas as cidades e camadas sociais estão sendo afetadas pelas medidas de ajuste fiscal “insustentáveis” adotadas por Dilma, que “vão na contramão de tudo o que foi prometido durante a campanha eleitoral” e forçam a população “a pagar a conta”. “A democracia está sendo espancada, com invasões de propriedade, impunidade, corrupção, destruição das famílias frente a uma política econômica equivocada, que impõe uma carga tributária absurda, burocracia excessiva, taxas de juros elevadas e consequente desemprego. Este governo continua mentindo e tripudiando sobre o povo brasileiro, especialmente sobre a classe produtora, que leva o País nas costas e está sendo destruída”, reclama ele, que é um dos diretores da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em São Paulo, entidade que, oficialmente, não se posiciona sobre este debate. Em Bauru, contudo, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) já se manifestou favorável ao movimento, por meio de seu diretor regional Domingos Malandrino, que acompanhou a visita da liderança ao espaço Café com Política do Jornal da Cidade. “Com todas as decisões equivocadas que colocaram o Brasil em uma situação tão difícil, o empresariado ficou descrente, enfraquecido, dilacerado. Este movimento, a meu ver, pode ser importante se conseguir tirar a categoria deste estado de apatia”, pondera Malandrino. Também estiveram presentes ontem no JC líderes do movimento Juventude Bauruense, Paulo Ladeira e Gabriel Machado Loureiro, e o coordenador regional do Vem Pra Rua, Ferozzy Cohen, acompanhado por Anna Paula Cohen.
Agroindústria - Recentemente, o movimento criou uma ramificação, o Vem pra Rua Rural, para defender demandas específicas de produtores e empresários da agroindústria. Segundo a coordenadora deste “braço”, Maria Isabella Gedeon Izar, a adesão do setor tem sido positiva e crescente. “Ele foi muito prejudicado nesses últimos 12 anos. O PT destruiu a agricultura, mas a bagunça vai acabar. Queremos dar um basta. É uma tempestade que vai passar se estivermos juntos. Vamos vencer e ninguém vai conseguir nos destruir”, enfatiza.
2.) EIS MINHA SINGELA RESPOSTA VIA E-MAIL, GROSSA E LONGA:
caro Pedro Polesel Filho e demais dese inusitado Grupo:
Acho que me enviaram isso por engano, pois nao coaduno com golpistas, muito menos em estar aliado a algumas das instituiçoes e pessoas relacionadas no seu texto. Nunca iria em um movimento com essa característica cega, obtuso e segregacionista. Por tudo o que lutei ou estive envolvido numa vida inteira nunca apoiaria algo dessa natureza. Se o tal do "Vem pra Rua", "Brasil Livre" e o "Revoltados Online", depois de tudo o que já demonstraram ser capazes seguem por um lado, quem luta por liberdades democràticas, um mundo com alternativas além do neoliberalismo ("um outro mundoe possível"), com menos ódio e intransigencia, com certeza meu caminho é exatamente o oposto do que vejo sendo construído por voces.
Quando leio alguém assim gratuitamente pedindo o "corte do envio de verbas para Cuba", como se elas fossem algo representativo, onerando nossos cofres ou mesmo perdas para nossas divisas, vejo que trabalham com a desinformaçao da populaçao. Falseiam com a verdade, pois o que ocorreu no Porto de Muriel é algo grandioso, enriquecedor para o país, que até os EUA já reconheceram, mas tacanhos internamente, cegos pela contrainformaçao continuam despropositadamente investindo contra. Isso me causa repugnancia. Acredito que saibam o que de fato ocorreu naquela transaçao, mas insistem por querer realmente ver o país de ponta cabeça. Como alguém sensato pode querer embarcar em algo com voces¿ Só muito desinformados ou os na mesma sintonia de despiraçao.
Esse um dos pontos. Noutro fico bestificado de ver que alguém agindo sensatamente consiga estar ao lado do que representa hoje a FIESP, que està cravando a faca nos direitos trabalhistas e comandada por alguém como o sr Skaf, um dos maiores retrógrados desse país na atualidade. Quero distância da FIESP e nao apoiar seus atos insanos nesse momento. Quando leio algo asim: "O Brasil tem que ser conduzido da forma como queremos". Vade retro do nosso paìs ser um dia conduzido com esses olhos voltados para o neoliberalismo mais nefasto que já tivemos no planeta. Enquanto voces lutam para "defender demandas específicas de produtores e empresários da agroindústria", nunca citando os trabalhadores e menos favorecidos, estarei junto desses e de suas reivindicaçoes, nunca ao lado de quem mandou nesse país de forma nefasta em quase 500 anos e só fez crescer as desigualdades sociais.
A luta de voces, pelo que vejo, nao é em defesa da agricultura e de quem nela produz, mas dos oligopólios e latifundios do campo, favorecendo sempre o grande agricultor, aquele que massacra o pequeno e ganha cada vez mais, fazendo com que aqueles sob o seu tacao ganhem cada vez menos. Querem os direitos trabalhistas na lata do lixo. Se é esse o país que defendem, acredito terem perdido o bonde da história. Recomendo algo bem simples nesse exato momento, uma simples lida nos últimos pronunciamentos do papa Francisco, pois ele reafirma exatamente isso tudo que respondi para voces, ser contra o deus dinheiro. O que defendem é meramente indefensável.
Era isso. Tirem meu nome dessa lista macabra, pois nenhum defensor do estado de direito pode querer estar nela. Prego uma revoluçao, mas SOCIALISTA. Dilma, Lula e o PT possuem suas culpas, mas nao sao os únicos culpados, muito menos os maiores. Para passar esse país verdadeiramente a limpo deveríamos começar a limpa pelo que defendem.
HENRIQUE PERAZZI DE AQUINO - jornalista e profesor de História
Vem Pra Rua (VPR) 2015
ResponderExcluirVanguarda Popular Revolucionária (VPR) 1966
"Cada geração tem a VPR que merece."
Camarada Insurgente Marcos