quarta-feira, 30 de setembro de 2015
MEMÓRIA ORAL (187)
SETE HISTÓRIAS DE GENTE QUE SACODE A ROSEIRA EM BAURU
1.) LUIS LUVIZUTTO E SEU DESCOLADO BAR LÁ NO BAURU XVI
Não me canso de escrever por aqui que a boa música tem em Bauru um espaço mais do que privilegiado. Temos bons músicos e mesmo com essa tal de crise fazendo questão de bater à nossa porta, existe um bom espaço para apresentações variadas e múltiplas. Algo me encanta mais do que tudo e é quando vejo alguém num inusitado lugar, investindo num local periférico, longe dos tais points e propiciando um algo a mais, diferente e cheio de ousadia. Para esses mais do que um simples reconhecimento, um baita abraço. Esse perfilado aqui hoje fez isso, tem seu estabelecimento numa vila e lá também presente os músicos todos. Ele é merecedor de muito mais do que um mero afago, para mim, um empreendedor.
LUIS LUVIZUTTO é um sujeito rodado, aos 50 anos, chegou a morar tempos atrás e por oito anos em Fortaleza CE. Quando perguntado se é casado, brinca: “Sim e não. Já fui tudo, amasiado, juntado, apaixonado e hoje, solteiro”. Trabalhou por longo tempo aqui em Bauru como técnico de som e dessa forma conheceu boa parte da classe artística local. Relembra dos tempos na retaguarda de grupos como o Fonte Musical, por oito anos (onde atuou o atual secretário de Cultura, o Elson Reis) e no Alta Classe. Retornou para a cidade após o falecimento do pai, o Lindo, que tinha um bar lá nos altos da Nova Esperança e o fez para cuidar da mãe. Passou a morar com ela e teve a feliz ideia de reviver o bar do pai, reaberto na quadra 5 da rua Ramiz Tayar, a principal do Bauru XVI. O nome foi uma justa homenagem ao velho, Buteko do Papai, inaugurado em 29 de junho passado. Inovou trazendo a boa música, sempre as terças para o local, quando nesse dia poucos tocam som ao vivo, já tendo por lá passado quase todos os nomes da noite bauruense, seus velhos conhecidos. Luis toca o bar, localizado num largo de fácil estacionamento, recebe a todos com muita alegria, bota o filho para lhe ajudar quando o calo aperta, cuida também de um tio, paparica a mãe o tempo todo e quando pode, baixa as portas e também dá suas escapadas cidade afora. A comidinha lá servida é a fina flor dos botequins, indo de língua à dobradinha, tudo preparado ao seu modo e jeito. Fazendo fama.
2.) JORJÃO MUNHOZ CIRCULA COM SUA CADEIRA DE RODAS MOTORIZADA CIDADE AFORA
Desse aqui hoje retratado tenho uma história das antigas para contar. Temos um baita amigo em comum, Daniel Carbone, hoje morando em São Bernardo do Campo e certo dia, coisa de uns trinta anos atrás, fomos pescar numa turma nas barrancas do Tietê. Lá no meio do rio, eis que um deles, o único deficiente, que tivemos que carregar pra dentro do bote, cai na água e junto dele quer levar a todos. Nós voltamos, ele não e nada de um lado para outro do rio, algo que poucos dos “eficientes” conseguiria fazer. Voltou são e salvo e rimos muito. Ontem o reencontro e pergunto se repetiria a proeza. “Que isso, não entro num rio há décadas, mas que foi bom, foi, né?”. Foi.
JORGE MUNHOZ, 59 anos, foi figura demais de conhecida em Bauru décadas atrás. Motivado por uma paralisia infantil, sempre andou de muletas, o que não o impediu de fazer e acontecer. Com a mobilidade reduzida, sempre praticou esportes e foi forte pacas, braços engrossados. Atuou nas hostes da antiga TV Bauru, sempre atuando nas mesas internas de som, nos seus áureos tempos. Foram mais de 15 anos revividos por ele sempre entre muitas histórias e risadas. E se assim recorda aqueles tempos é porque devem ter sido memoráveis. De lá perambulou um bocado pela aí, tentou até a política e depois foi se encaixar lá nas hostes da EMDURB, quando se aposentou após sete anos ali trabalhados. Morando lá nos altos da Castelo Branco, numa rua paralela perto da quadra 24, sai diariamente de casa e de quatro rodas, ou seja, rodando com sua motorizada cadeira de rodas. Encostou a muleta de vez por causa do seu peso. Tudo lhe era demais dificultoso com as ditas cujas. Um bonachão, diz estar no sétimo enlace matrimonial e com um casal de filhos, feliz da vida, não tendo reclamações do atendimento que as empresas de ônibus prestam aos em situação como a dele, pois sempre que precisa, a van que atende os deficientes passa pelo seu portão e o leva cidade afora. Jorge roda muito, conversa muito, discute muito e no final do dia uma só preocupação, a de não esquecer a bateria de sua cadeira fora do carregador, pois do contrário no dia seguinte não irá a lugar nenhum.
3.) ODAIR ADORNO FEZ QUASE DE TUDO, HOJE TEATRO E PASTOREIA Sabe aquilo da pessoa jogar em todas as posições? Hoje tento descrever alguém assim, fazendo de sua vida um ajuntamento de atividades, algumas delas bem dispares e desconexas, mas lá no fundo, tendo um belo elo de ligação. Quando vejo uma pessoa resignada com sua situação, reclamando da vida e tudo aí pela frente esperando de gente para os aprontamentos todos, percebo que alguns possuem uma disposição muito mais acentuada. Alguns parecem possuir um motorzinho nas canelas e não ficam parados nem que a vaca tussa. Vivem agitando suas vidas e a cada dia que passa juntando a tudo o que já fazem um algo mais. Quando você pensa que ele já fez de tudo, na virada da esquina lá está ele fazendo um algo novo. Vejam se não é o caso desse aqui.
ODAIR ADORNO é um baita negão, desses que referendam o termo criado para o mestre da música Monsueto, mas que serve como uma luva para outros tantos. O vejo como uma pessoa inquieta, sempre em busca de algo novo, catando aqui e ali, escarafunchando por tudo quanto é lado as novas possibilidades proporcionadas por essa vida. Tempos atrás esteve à frente de uma escola de samba, desses de guardar todo o aparato instrumental em sua casa e tudo da escola em sua cachola. Tempos depois esteve atrás de outra atividade a lhe mover a vida e tomar todo o seu tempo, o futebol amador. Com o mesmo endoidecimento do primeiro, tudo seu estava entrelaçado nisso. Juntando a tudo isso, nesse interim descobriu-se evangélico e se não me engano, chegou ao grau de pastor, outra coisa que deve tomar boa parte do seu disponível tempo. Pensam que isso o faz aquietar-se? Claro que não. Essa foto aqui publicada e retirada do seu facebook é mais uma atividade no seu já imenso currículo. A nova experimentação está se dando no campo teatral, onde está buscando algo a mais para recarregar suas energias. Ufa! Isso não é tudo. Com essa carinha alegre de sambista da velha guarda, esse distinto cidadão é um elétrico cidadão. Dias atrás estava divulgando um anúncio sobre uma escolinha de futebol lá onde mora, na Pousada da Esperança, a Organização Social, Cultural e Desportiva Pousadense, tudo com o intuito de retirar meninos da rua. E noutro já está desfilando com um garboso terno concorrendo ao título de Melhor Idade Masculino. Odair bate nas onze, folego de gato e diante de tudo isso, só não sei onde encontra tempo para dormir. Agitadíssima pessoa.
4.) JUSTINO COM SEU VIOLINO E LAMBRETA, INESQUECÍVEL PESSOA Na antiga propaganda do Bamerindus, algo assim: “O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa”. Nem o Bamerindus existe mais, mas a tal musiquinha não me sai da memória, agora sendo recordada com uma pequena mudança: “O tempo passa, o tempo voa e a roubança continua numa boa”. O que essa letra tem a ver com o personagem hoje retratado é somente uma coisa, a tal da presença inexorável do tempo, uma que chega para tudo e todos, afastando da convivência das ruas muitas das pessoas pelas quais víamos quase diariamente. “O tempo passa, o tempo voa” e fico aqui a me perguntar sobre o paradeiro desse e de tantas outras pessoas. Só mesmo o facebook, com essas ramificações todas, enfronhadas nos mais diferentes lugares poderá nos auxiliar na localização dessa saudosa pessoa. Cadê ele?
Conheço seu ORIOVALDO JUSTINO do tempo em que andava pelas nossas ruas com uma lambreta e dotado de um capacete dos mais maneiros, cheio de incrementos mais do que pitorescos. Fazia serviços variados em residências, tipo as de encanador, eletricista, sempre acompanhado do seu violino, objeto meio que inseparável. Com a idade chegando, os filhos o impediram de continuar se arriscando com a moto por aí, mas não conseguiram fazer com que aposentasse o violino. Sempre tocou em tudo quanto é lugar, desde batizado, festa de casamento, culto religioso, bodas de prata e os mais diversos locais onde era convidado. Se estivesse com o instrumento do lado e o encontrando pela rua, pedindo ele o tirava da caixa e executa o serviço ali mesmo. Figuras das mais simpáticas e solicitas. Certa vez o encontrei voltando da casa de um enfermo. Havia ido lá para levar alegria com sua música. Justino é exatamente isso, a alegria em pessoa, bondoso, simples, singelo e prático. Escrevi dele tempos atrás, pois em tudo o que fazia uma pitada de irreverência e picardia. Tinha um celular daqueles grandões, tipo tijolos, pesados e o carregada num suporte seguro pela cinta. Havia produzido uma capinha especial só para ele, toda decorada, com metal retorcido e cheia de adereços. Da última vez que o vi ele estava pronto para tocar ali numa igreja na Araújo, para cima da Rodrigues. A idade chegou e nada mais sei de seu paradeiro, sei que morava lá pelos altos do Jardim Bela Vista. Alguém sabendo algo, conte para nós, pois seu Justino, além do bom papo, ótimo astral, era a simpatia em pessoa.
5.) GARÇONETE LUCIANA E A LIMPA QUE FIZERAM EM SUA CASA Sabe aquilo da garrafa lançada ao mar com um pedido de socorro. Tem algumas que navegam mar adentro uma vida toda e não chegam a lugar nenhum, mas por outro lado, existem outras, que lançadas chegam rapidamente a tantos lugares. Respostas mais do que imediatas. Presenciei algo assim nesse final de semana, quando uma pessoa frequentadora de um bar da cidade, posta algo nas redes sociais para ajudar uma funcionária do seu lugar de frequência quase diária, uma que tivera sua casa roubada e de lá levaram quase tudo. No relato abaixo, algo de ambas, de quem lançou a garrafa ao mar e da pessoa que teve seu lar ultrajado. Nessas imediatas respostas, algo de bom dentro de cada um de nós sendo exposto.
LUCIANA LUANA SANTOS é funcionária, uma espécie de faz tudo lá no Bar Aeroporto, nos altos da avenida Octávio Pinheiro Brisolla, Altos da Cidade. Quem já esteve por lá sabe muito bem reconhece-la, pois atua de forma incessante, circulando entre as mesas, servindo de forma lépida e fagueira. Quieta, enquanto todos estão lá para se divertir, ela a nos atender. Dia desses passou por poucas e boas. Moradora do parque Val de Palmas, perto da rodovia Bauru/Marília, lá para cima da Nova Esperança, teve sua casa assaltada e fizeram uma limpa geral, dessas sem dó e piedade. Deixaram-lhe poucas coisas. Tudo o que puderam carregar, o fizeram. Roupas e eletrodomésticos, além de TV, plays dos filhos, vídeo, enfim, tiveram tempo, pois não havia ninguém em casa e de aparelhos de pequeno porte, nada restou. Com 25 anos, dois filhos, Stefany de 8 anos e Kevyn de 6, uma amiga, a artista plástica Viviane Mendes, moradora ali do lado toma conhecimento do ocorrido, posta nas redes sociais um pedido de ajuda e algo ocorre rapidamente. Receptividade de forma imediata. Conseguiu muitas roupas para si e o marido, mas poucas ainda para suas crianças e pede também se puderem lhe ajudar com os aparelhos de pequeno porte. No seu local de trabalho não existe como guardar as doações e assim sendo, os que tiverem algo e tendo disponibilidade, o pedido é para que deixem na casa da Viviane ali do lado ou mesmo na Banca de Revistas da Hilda, bem defronte o bar. Essa uma forma de coletivamente possibilitarmos para Luciana recuperar um pouco da alegria, pois visível na foto tirada ontem pela amiga Viviane, nota-se claramente sua fisionomia de tristeza e desencanto. Vamos ajudar a devolver a alegria para tão encantadora pessoa? O fone da Luciana é 99705.8432.
6.) CÍCERO COMANDA A LANCHONETE DO FORTALEZA HÁ 23 ANOS Tem quem invente sua profissão e faça dela seu meio de vida. Bom mesmo quando isso acontece e tudo dá certo. Melhor ainda quando lá se vão mais de duas dezenas de anos à frente do tal negócio, sinal de que a persistência valeu a pena. Bauru possui infinitos lugares oferecendo comida e em lugares não restritos, nada condicionados a áreas pré-determinadas. Descobrir lugares pelos bairros e algo familiar, recheados de muito calor humano é para ser mesmo propagado, divulgado e espalhado. Faço relatos como esse com o maior prazer, querendo que sempre mais e mais pessoas passem a conhecer espaços novos. Esse aqui só mais deles.
JOSÉ CÍCERO DA SILVA, 57 anos, nasceu na vizinha Ourinhos e para cá veio a algumas dezenas de anos. Veio tentar a vida, viu, gostou e ficou. Mora lá nos altos da vila Independência quase o mesmo tempo. Tempos atrás criou o seu próprio emprego, o de ter um bar e lanchonete só para si. Lá se vão 23 longos anos e ele, junto de dona Helena, a nipônica esposa e comandante da cozinha, estão à frente do também restaurante do Clube Fortaleza, lá nos altos da vila Falcão, defronte a CPFL. Histórias não faltam e também momentos alegres e tristes, tudo junto, misturado e fazendo parte de suas vidas. Comparando o hoje com o ontem, claro, viveu épocas do clube estar muito mais cheio que os dias atuais. “Domingo mesmo, ficava lotado o dia inteiro e hoje o que mantém tudo é o futebol. O Fortaleza é regado a futebol. Quinta tem rachão e de sexta, sábado e domingo o campeonato interno dos associados. E eu aqui. Todos os outros dias é um bar com atendimento noturno, mas aos domingos sirvo uma comida por quilo feita no maior capricho”, diz. Tem mais. Cícero e Helena vivem disso e inovam com eventos variados, tornando o lugar também um ponto de referência para festas as mais variadas. Pra quem procura um lugar cheio de ótimo astral, fica a dica das comidinhas e bebidas geladas lá do Fortaleza.
7.) LAU REPRESENTA UMA GERAÇÃO DE ABNEGADOS SERVIDORES DOS CORREIOS Muito interessante as relações de amizades construídas ao longo dos anos pelo motivo de voltarmos sempre nos mesmos lugares e quando ali, o reencontro das mesmas pessoas, dia após dia. No princípio um mero cumprimento, depois com o passar do tempo, um já se interessando pelo outro e na sequência muitas sólidas amizades se formando. Com esse personagem aqui retratado, vários encontros semanais e por mais de duas décadas. Impossível ficar simplesmente na conversa trivial. Passamos um a acompanhar a vida do outro. Outro dia ele chegou para mim na hora do atendimento e me perguntou: “Que foi, sumiu, aconteceu algo?”.
LAURINDO GARCIA é o LAU, um servidor dos Correios à moda antiga. Atua nas hostes da empresa há mais de 36 anos e só na agência Central, a da esquina das ruas Bandeirantes com Gerson França está por lá há 20 longos anos. Fez quase de tudo, desde ser carteiro e do tempo de circular pelas ruas de triciclo. Conseguiu sua aposentadoria, mas segue atuando, pois sente a necessidade de continuar mais um tempo na lida. Por muito tempo atuou no atendimento específico que os Correios tiveram ao Sedex, inclusive com horário especial, até 18h30 (hoje não mais existente) lá na Bandeirantes. Ao seu lado uma geração de outros profissionais, ele um dos últimos remanescentes ainda detrás do balcão de atendimento. Hoje atua quase no mesmo lugar onde começou, no canto esquerdo do salão principal e quando instigado, relembra com saudosismo de boas histórias ocorridas ao longo do tempo. Passou ileso pelos planos apertando os funcionários para serem ressarcidos e irem para casa com grana no bolso. Muitos pegaram a grana, abriram negócios e como não eram comerciantes, se deram mal, tentaram voltar e nunca conseguiram. Lau continua ali, saindo diariamente lá do jardim Solange onde mora, cumprindo um ritual de muitos como ele, observando as transformações na empresa e calados, tocando o barco e tentando a todo custo manter o padrão dos tempos quando já foi considerada uma das mais eficientes do país.
Comentários facebook sobre o nº 7 - Laurindo:
ResponderExcluirJosé Roberto Terrabuio Meu amigo Laurindo . Gente fina
Descurtir · Responder · 1 · 28 de setembro às 20:37
Jose Roberto Pavanello Silva Trabalhei, com ele nos correios, gente boa e também noroestino
Descurtir · Responder · 1 · 28 de setembro às 22:56
Merene Lobato Nossa...já fui atendida por ele muitas vezes. Sempre com o sorriso aberto e muita simpatia.
Curtir · Responder · 29 de setembro às 13:47
Comentários facebook sobre nº 6, Cícero:
ResponderExcluirTatiana Calmon Restaurante do Cicao, tudo de bom.
Descurtir · Responder · 1 · 22 de setembro às 18:50
Rosangela Maria Barrenha Demais!
Descurtir · Responder · 1 · 22 de setembro às 18:55
José Eduardo Zé Loca Gol Gente boa...
Descurtir · Responder · 1 · 23 de setembro às 08:18
Marcia Elvira Meu amigo,excelente cozinheiro a Helena parceira perfeita ,o casal tem meu carinho e respeito....
Descurtir · Responder · 2 · 23 de setembro às 12:47 · Editado
Val Da Vila Lourival Tiro o meu chapeu pra este cara ***CARACA***
Descurtir · Responder · 2 · 24 de setembro às 15:37
Comentários facebook sobre nº 3, Adorno:
ResponderExcluirRosangela Maria Barrenha Então esse é dos nossos!
Descurtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 19:59
José Roberto Terrabuio Tinha o pelé positivo e o pelé negativo . Qual deles era o Odair ?
Descurtir · Responder · 1 · 18 de setembro às 09:12
Jair Fontao Odria Odair Adorno, professor, gosta de samba e do carnaval, futebol, adora lidar com os menos afortunados, pessoa de fino trato, uma pessoa que merece e tem o meu respeito, um forte abraço meu amigo.
Descurtir · Responder · 2 · 18 de setembro às 09:21
Gaspar Moreira Odair Adorno, pessoa conhecida de longa data, jogou futebol no time do Botafoqinho F.C , Icarai ( clube dos negros de Bauru ) e outros clubes ,carnavalesco, prestador de serviços voluntario em pról as pessoas necessitadas , homenageado pelo Conselho da Comunidade Negra de Bauru pelo seu trabalho com os mais necessitados , pessoa que merecedora desta homenagem. Para bens professor Aquino .
Curtir · Responder · 19 de setembro às 09:57
Odair Adorno Obrigado, a todos, fui tudo, HOJE, graças a minha amada mãe e a DEUS, sou pastor evangélico e estou preste a fundar um Projeto, para trabalhar com pessoas idosas, com muita oração, entre tendimento, lazer, etc, porque aqueles (as) que iniciaram e deram tudo pelas nossas vidas, em muito lugares estão esquecidos. ORE PELA MINHA VIDA.
Curtir · Responder · 27 de setembro às 09:20
Comentários facebook sobre nº 4, Justino:
ResponderExcluirLazaro Carneiro Carneiro famoso 7 ofício
Descurtir · Responder · 1 · 16 de setembro às 11:42
Rosangela Maria Barrenha Ele é louco por alegria TB!
Curtir · Responder · 16 de setembro às 13:04
José Roberto Terrabuio Ele tocou violino na igreja aparecida um bom tempo , mas sumiu do mapa . Cheguei a pensar que tinha morrido pois nunca mais o vi nem na rua ou na bela vista .
Henrique Perazzi de Aquino Se alguém souber de informações avisem...
Curtir · Responder · 16 de setembro às 19:43
Valeria Torini da Costa Oi Henrique Perazzi de Aquino, boa tarde!
Curtir · Responder · 17 de setembro às 16:00
Valeria Torini da Costa Dá última vez que o vi ele estava tocando num centro espírita na Pinheiro Machado
Curtir · Responder · 17 de setembro às 16:01
Henrique Perazzi de Aquino Faz tempo isso, Valéria?
Curtir · Responder · 17 de setembro às 17:07
Valeria Torini da Costa Algum tempo, posso ver se ele ainda toca o violino dele lá...
Descurtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 18:02
Comentários facebook sobre nº 5, Luciana:
ResponderExcluirMia Franzoi Fico triste em saber disso, ela é uma pessoa tão maravilhosa, sempre atende a todos com carinho e simpatia. Que Deus dê a ela tenha força e ânimo pra vencer essa prova... E nós, faremos o que tiver ao nosso alcance pra ajudar essa moça que merece muito!!!
Varlei Silva · Amigo de Nina Barbosa e outras 23 pessoas
nossa eu conheco ela, trabalha no aero club nao e.
Maria Ines Faneco Vamos ajudar , ontem o anjo Sandro Paveloski esteve na casa levando algumas doações espero que mais pessoas façam o mesmo , se precisar levaremos até ela .
Helena Aquino Seria bom ela falar claramente o que mais necessita, eu compartilhei ontem o pedido de Viviane Mendes ....mtos querendo ajudar
Mariza Basso Formas Animadas Oi Helena, ela precisa de roupas e calçados pras crianças uma menina de 8 anos calçado 31 e um garoto de 6 anos calçado 29
Helena Aquino Mariza Basso Formas Animadas obrigada ..... vou compartilhar com esses pedidos ....bjs
Viviane Mendes Me comoveu a quantidade de conhecidos e desconhecido que vieram até minha casa com doações para garçonete Lú do Bar Aeroporto.
Almas generosas com compromisso de entrega...almas que estão em um relacionamento sério com a compaixão...
O mundo esta carente disso...pessoas com um ''olhar'' para o outro, além de nós mesmos.
Viver é um exercício de grandeza!
Eu estava passando por dias difíceis por conta da insuficiência hepática da minha cachorra Tina.
Saia toda hora para leva-la ao veterinário...ela se foi.
Por esse motivo eu pedia para que jogassem as sacolas aqui no meu quintal.
Desses últimos dias, ficou a certeza única e inabalável de que a solidariedade cura, estanca o sangue da indiferença e da dor que vemos diariamente no mundo.
Corram da frase '' Isso não tem jeito''
Fuja das almas mesquinhas....
Deletem os '' o que que eu tenho com isso?''
Somos todos um.
Obrigada a todos vocês que colaboraram.
Helena Aquino Com ctza pra td tem um jeito .....pra td tem cura .....ahhh ñ ser algo físico irrecuperável ....
Mariza Basso Formas Animadas Ela precisa ainda de roupinhas para a menina de 8 anos, calçado 31
Comentários via facebook sobre nº 1, Luvizutto:
ResponderExcluirHenrique Perazzi de Aquino Meu caro Luis Luvizutto, desculpe pela foto ressaltando o que temos de mais charmoso, a careca, mas é que gostei tanto dela (não da careca, da foto, viu!), ali também mostrando como ninguém escapa de pagar a conta no final da noite, tudo devidamente marcado no carderno. Vai mais uma para que não fiques lá muito bravo.
Denise Amaral Lu é queridíssimo !!!! Emoticon heart
Curtir · Responder · 2 · 1 de outubro às 16:44
Helena Aquino Lu querido ..... amigo de tempos ..... bem antes de ir pra Fortaleza ....rsss .... O que dizer de Luis Luvizutto??? pé de valsa, sorriso franco, aberto, bom papo e agora um excelente anfitrião ..... adorooooooooooo ....beijos querido
Cristina Maria Cristina E além de tudo isso é o responsável pelo som maravilhoso das missas do Padre Beto Roberto Francisco Daniel, lá na Humanidade Livre, né Luis Luvizutto!! bjooo
Curtir · Responder · 2 · 30 de setembro às 20:21
Paulo Vaz Local muito gostoso e bem frequentado... A gente se sente em casa...
Henrique Perazzi de Aquino Inclusive o banheiro do bar é o da casa dele. Uma preciosidade.
Curtir · Responder · 3 · 30 de setembro às 20:45
Ma Vellozo Vellozo Gente boa! Sucesso pro Buteko!
Luis Luvizutto Obrigado pelo carinho amigo Henrique Perazzi de Aquino, são pessoas como voce que, nos motivam a procurar fazer o melhor a cada dia para melhor servir aos clientes amigos , grande abraço.
Ademir Elias O Buteko do Papai é um dos meus points favoritos, pertinho de casa. Parabéns HPA pela homenagem, parabéns Luis Luvizutto, vc merece!!!
Descurtir · Responder · 2 · 1 de outubro às 16:57
comentário via facebook do escrito nº 2, Jorjão:
ResponderExcluirMaria Carbone HENRIQUE, GOSTAMOS MUITO DE SABER NOTÍCIA DO JORGE, LIGERINHO PARA OS ÍNTIMOS..O DANIEL NUNCA ESQUECE DELE, DE UM ABRAÇÃO NELE. BREVE TEREMOS OPORTUNIDADE DE NOS ENCONTRAR, SE DEUS QUISER.BEIJÃO NOSSOS PRA VOCEIS
Mais comentários do Jorjão do facebook:
ResponderExcluirLeila Munhoz Loureiro Saudade, primo Jorge! Gosto muito de vc...sempre te admirei muito!
1 de outubro às 08:15
Juraci Munhoz De Oliveira
Juraci Munhoz De Oliveira Jorge meu primo recordo quando VC vinha á Santo André e o Manezinho meu irmão o levava à Santos pra brincar na praia e eu também fui com vcs ee lembro o que VC fazia naquela bóia enorme sim era na verdade uma câmara de pneu de caminhão VC se lembra?já faz muitos anos.mas foi muito bom bjs e bjs
1 · 1 de outubro às 10:15
Estrela Do Mar
Estrela Do Mar este e meu irmao!!!Jorjao valente demais te amo!!!!Deus o abençoe Sempre!!!