domingo, 31 de janeiro de 2016

ALFINETADAS (141)


ANDO MEIA BOCA - MINHAS JUSTIFICATIVAS
Não está sendo possível fazer nada mais do que venho tentando nos últimos dias. Depois da enchente que acometeu o mafuá, isso quase quinze dias atrás, tudo ainda por lá parece um tanto marron, embaçado, opaco, ares de acas cheia de água e barro. Tentando retormar a vida aos poucos e só para terem ideia, até hoje não resgatei meus arquivios do computador. Todos meus trabalhos acadêmicos lá contidos, eu teclando algo nos intervalos quando Ana não faz uso do seu. Tenho tentado levar tudo numa boa, sem traumas, mas confesso, tem momentos difíceis, onde está complicado contornar as coisas, principalmente os prazos acdêmicos. Tenho me visto como uma barata tonta diante de uma borrifada de veneno paralisante em sua face. Se as coisas andam um tanto meio boca, entendam, em breve sei que tudo deve voltar ao normal, mas por enquanto ainda não voltaram. E o mafuá continua com as pernas todas para o ar. Ontem, ao buscar coragem para abrir uma das últimas caixas com coleção completa de livros de João Antonio e do Plínio Marcos, quase todos primeira edição, um trabalho extra, pois não posso me desfazer dessas preciosidades. Não perdi nada delews, mas suas páginas estavam para se colar. A cada dia uma nova novidade. Ontem me chegaram dois sofás doados pela sogra Darcy, via Sampa e mais estantes de metal. Sobrevivo e dou vida ao meu pai, aos 87 e ele sem entender de fato tudo o que aconteceu. A pinimba é comigo, mas de uma coisa tenham certeza, os tais das barragens, dos açudes lá nos altos do Batalha, irei identificá-los e farei de tudo para que sejam punidos pela irresponsabilidade que causaram à cidade e aos ribeirinhos como eu. A cheia não foi motivada só pelas fortes chuvas e isso merece um boa investigação, a qual não tenho condições de efetuar nesse momento, mas a farei em breve.
OBS ALFINETISTA: Olha eu salvando as primeiras edições d'O Alfinete, colocando todas para secar, quarar ao sol e tentando recuperar algo da história, que sei, nem o próprio pessoal lá do jornal possui, toda a sequência do jornal no tamanho diminuto. Salvei ao meu modo e jeito. Quando estiver tudo limpinho, vou doar para arquivo lá deles. Um registro histórico e antológico da participação de Marcelo Pavanato na imprensa pirajuiense. Mês que vem recomeço a publicação dos textos antigos lá escritos. Nesse janeiro não houve jeito.

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