terça-feira, 12 de janeiro de 2016

ALGO DA INTERNET (112)


UM DEBATE PELAS ONDAS DO FACEBOOK: TUDO COMEÇOU COM O PREFEITO QUE CANCELOU O CARNAVAL E INVESTIU A GRANA NA SAÚDE E COMBATE À DENGUE
Encontro essa matéria no facebook de um conhecido aqui da cidade:http://www.raizesfm.com.br/site/noticia_ver.asp?codigo=6673. Versa sobre o prefeito de Capivari que, resolve cancelar a festa do Carnaval na cidade e investir em Saúde e no combate a dengue. A pessoa que me passa o tema parece que quer que me manifeste, pois me incita pelo reservado, numa alongada conversa: “fale sobre a copa, a imensidão de dinheiro usado para corromper a merda....olimpídas, gozação...né , porra fale dela .....da merda do Rio. Carnaval??? Tem samba no mais é doente”. Fui ver era sobre o prefeito e sua ação. Respondi dessa forma: “Nesse ponto Bauru acerta e em cheio. Se existem várias secretarias, existem verbas para todas elas, umas mais outras menos e na de Cultura existe a verba para o Carnaval, assim como existem tantas outras para finalidades as mais diversas. Não vejo problema nenhum nisso. E diante de todas as outras essa é uma das menores. Festas também são importantes e louvo quem as incentiva.”.

Não sei dos motivos mas me escolheu para provocar. Veio com essa: “A miopia ideológica é risível. Já passaram. Pilhas de livros na mesa... servem para... não sei, nada.”. Ele me lê e isso já é um alento. Respondi: “Pelo jeito você não concorda com festa e algum subsídio. Uma pena, mas Governos são feitos para atender todos os interesses e os culturais são sempre dos mais nobres. Que seria do mundo sem um circo para nos alegrar? Precisamos muito de saúde, transporte, vida digna, educação, moradia, cidades modernas, mas caminhando junto a Cultura. Vejo na atitude do prefeito que cancelou o Carnaval para aplicar dinheiro em outra pasta, duas coisas, ineficiência administrativa por não saber aplicar e dividir o que arrecada, recebe e administra e depois, ao fazer isso, além do já dito, um trampolim para se passar por bonzinho. Desconfio desses.”.

A refrega continuou, agora com uma afirmação meio sem fundamento da parte dele: “Em qualquer governo, qualquer esfera, qualquer partido...a secretaria de cultura é o maior cabide de empregos”. Não concordei e lhe pedi explicações: “Balela. Mostre isso. Piração sua. Jogar coisas ao léu não contribui em nada e sim ajuda a confundir. Demonstre o que afirma, por favor”. Respondeu com uma frase curta e grossa: “E é o dinheiro público mais fácil de ser gasto com apaniguados”. Retruquei dessa forma: “Outra afirmação desprovida de cabimento e provas materiais. Puro achismo.”. Ele respondeu rápido: “Minha? você é uma figura....”. Devolvi assim: “Sim, sua. Puro achismo, desprovida de cabimento, provas materiais, por favor. Um chute e sempre querendo diminuir a ação da Cultura. O dinheiro público precisa ser distribuído e bem usado por todas as secretarias e não querer eliminar o de uma, a que promove a alegria do povo, para tapar buracos provocados pela má administração.”.

Sua resposta merece um novo parágrafo: “Alegria do povo? Você só pode ser um grande gozador..... Sem usar frases feitas, consegue escrever?”. Respondi assim: “Tristeza do povo é dar um jeito de aplacar a festa. Isso serve a que interesses? Povo quietinho e sem se manifestar é sempre mais fácil de ser manipulado, conduzido como manada. Prefiro viver no meio de festas.”. Ele foi sarcástico: “Eu sei, imagino. E quando chega a hora de pagar a conta, chama quem? Manada? porra, essa esquerda perdeu a vergonha mesmo. A conta, quem paga a conta? Do carnaval, do reveillon? Tem creche?”. Minha resposta: “De onde tira essas conclusões totalmente absurdas: só a esquerda gosta de Carnaval? Qual o seu conceito de vergonha na cara? Acho que se iludiu pelo efeito do bom mocismo do prefeito de Capivari, mas no fundo ele não deve ter feito direitinho a lição de casa e agora precisa pedalar com dinheiro de outro lugar. O que que tem creche a ver com carnaval?”. Ele foi rápido: “Dinheiro público”. Fui rápido: “Usos distintos, cada um no seu quadrado, não? Um numa secretaria e outro noutro...”. Dai se alongou: “Um cara.... coitado, vindo de miami... sobraram poucos caraminguás no bolso do maldito capitalista. escolheria alimentar sua familia, comprar material para o filho estudar naquela merda de escola pública, fazer uma reserva porque não sabe o que a porra do governo vai fazer para se manter no poder... ou sair de férias e curtir o carnaval? Você ....bem é você”. Vim com essa: “Obrigado por me ler, mas não preciso concordar com seu jeito de encarar o mundo. Vivo aqui ao meu modo e jeito, com os pés no chão e não apostando no quanto pior melhor e nem enxergando tudo com esse peçonhento ódio a vicejar nas ruas. Discordar é salutar, assim como debater. Eu tento e as vezes consigo fazer isso tudo aí e quando não consigo, conheço umas brechas, divertimento e bons lugares a módicos preços. É assim que toco minha vida. Isso te incomoda?”. Respondeu assim: “Não me incomoda, absolutamente.....na boa isso para mim é como uma sessão na academia.... Você não ficou bravo, ficou? Se não ficou, prometo me dedicar mais na próxima...se você topar”.

Topei e lhe respondi assim: “Não, de forma nenhuma. Estou editando o bate papo e postando como texto no meu face e blog, mas sem citar seu nome ou meios de te localizar. Leia lá em instantes”. Ficou apreensivo: “Não faça isso, é pura sacanagem”. Respondi: “Servirá como exemplos de conversas hoje em dia, com opiniões divergentes e sem ocorrerem altercações, só no papo. Por que não? Vai gerar a continuidade da conversa com gente de ambos os lados. Sei que o tema é polêmico. Depois você entra lá para ver no que deu.”. Aceitou e assim respondeu: “Vou te dar um voto de confiança, você está num bom nível... brincadeirinha.”. Fui na mesma linha: “Estamos... Continuamos depois por lá, tenho que sair, hoje tem ensaio de uma escola de samba e como sabes, sambo, mesmo sem o saber direito.”. Ele encerra o papo com um sinal de positivo e assim demos por encerrada a contenda. Será que ela continuará por aqui? Veremos...

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