OLHA ELE AÍ DE NOVO DOBRANDO A CURVA DA ESQUINA
QUARTETO DA PESADA NO CARNAVAL DO MAKALÉ |
Sim, o danado voltou. Não tem crise que o segure entre quatro paredes. Nem a tacanha decisão de uns em amarrar a cara, dizer que devíamos em tempos como esse ficar mais macanbúzios, sorumbáticos e sem ânimo para nada. Pois, nós que não seguimos regras muito bem estabelecidas gostamos mesmo é de fazer tudo ao contrário e botamos o bloco nas ruas mesmo em situações adversas (o que não é o caso). Que a situação está um tanto difícil, até as pedras do reino mineral sabem, mas nada para deixar o sinal de alerta ligado nas 24h do dia. Dá para relaxar e festar, afinal, festa por essas bandas é algo que nos une, nos torna mais fortes, resistentes e nela, como faz maravilhosamente o bloco burlesco, farsesco e algumas vezes carnavalesco Bauru Sem Tomaté é MiXto está no nosso sangue, no DNA de todos nós. Quando me deparo com parcela do povo brasileiro, seguindo como manada tudo o que lhe dizem, aceitando pacificamente a receita da tristeza, vejo que cada vez mais devemos mesmo é seguir por tortuosos caminhos, pois isso de só andar nos trilhos, sabemos muito bem onde vai nos levar: o trem vai acabar pegando a tudo, todas e todas. Daí, para esquentar os tamborins, esfalfar as sandálias e requebrar os quadris coloco na vitrolinha aqui do HPA e a reverbero voltada para todos vocês, um trechinho muito curto dessa embalativa música, tocada por uma maravilhosa banda lá no Makalé Bar exatamente no dia 31/12, despedida do ano, na voz de nossa cantante encantante Denise Amaral, numa espécie de chamamento para tirarmos todos as devidas bundas das cadeiras e azeitarmos a folia. Quem viver verá, quem vier não prometemos nada além dessa saborosa vontade de se juntar a outros e além da festa, um pitada de picardia, bom humor (tão em falta hoje em dia) e sapiência das ruas. Isso tudo nos fortifica (mais que Biotônico Fontoura). Será nosso fortificante para todos os embates que virão pela frente. Nos reencontros estamos sempre promovendo conversas mil, sobre tudo isso e muito mais. Falo pelos Tomateiros e te digo que, além da esbórnia, um pouco de toques dos desvarios todos do mundo político, social, banal e causal (casual também) dessa aldeia, também denominada de Terra Branca, Coração de São Paulo e Cidade Sem Limites. Na junção de nós todos, vamos incomodar os travados, os emburrados, os que regateiam com nossas vidas, falseiam nosso dia-a-dia e aumentam a coisa para nos amedrontar. E se dessa união toda sair algo a nos fortalecer para enfrentar os cagões todos? É o que lá no fundo a gente torce e muito para que aconteça, mas para isso a gente precisa deixar de se influenciar pelo que uns poucos, os cuidadores da vida alheia, querem que façamos: permanecer num canto qualquer, calados e sem voz ativa. Vamos a partir de agoras embarulhar (não confunda com esburacar, hem!) essa cidade. A proposta é essa. Vamos?
ALGUMA COISINHA DE FUTEBOL E DO INTERIOR...
O que foram fazer com esse futebol do interior. Está o caos institucionalizado. Nada que uma boa revolução não recoloque tudo nos devidos lugares. Para quem já elegeu um presidente da FPF, Alfredo Metidieri, do São Bento de Sorocaba, hoje tudo parado, só aceitando pacificamente a decretação de que o interior vale quase nada no quesito futebol. Repetem isso aos borbotões e nós nada fazemos. Rimos e calados, sempre calados, aceitamos.
Uma situação como a do glorioso e centenário Noroeste, que para participar dessa Copinha SP, tem que contar com a ajuda de três pais de jogadores, numa cotização em valores próximos de R$ 10 mil reais cada para verem o time participando do torneio e daí, talvez a possibilidades de seus filhos serem vistos é o retrato de tudo o que se passa com os times do interior paulista. Caos total. Desorganização, bagunça institucional de todas as matizes. Penúria de dar gosto, chapéu estendido para os caraminguás da sobrevivência. Isso é só em Bauru? Claro que não. A FPF – Federação Paulista de Futebol não faz mais campeonatos privilegiando o interior.
Essa Série AIII, onde o Noroeste joga é o exemplo disso. Campeonato curto demais e depois mais nada o ano todo. Por que não um grande campeonato ocupando mais espaço no calendário, enfim, como a Bezinha, o A4, onde estávamos ano passado. Os times todos de nome numa disputa ocupando o ano todo, em algo velho e com cara de novo.
Ou os clubes se organizam aos moldes de algo que já ocorreu no passado e bolamos um campeonato só com os times do interior, até sem ajuda da FPF, onde possam mostrar algo mais o ano todo ou o fundo do poço já será no passo seguinte. O mato está mais sem cachorro do que se imagina. No fortalecimento da ideia, na união de interesses, com certeza, algo de produtivo vai surgir e poderá ser a oxigenação e renovação necessária para os times do interior. Sair desse jugo dominador, atravancador e excludente de gente que não quer saber de futebol do interior e só lhes sugam o restinho de vitalidade ainda existente. Como é que faz para esses times todos criarem coragem e se unirem em torno de um ideal comum eu não sei. Mas isso tem nome, é revolução. Dr Sócrates toparia bem comandar algo assim, mas quem mais hoje? Até os comandos dos times de hoje estão relegados a segundo plano, com pessoas privilegiando seus interesses aos o dos times. Algo precisa ser feito para incomodar os caras lá da FPF, mas com cabeça baixa e moral nos pés isso nunca irá acontecer.
A LIGA de Futebol Paulista está tentando algo novo... mas sou da sugestão de regionalizar os campeonatos e usar o estadual pra classificar pra essa regionalização.
ResponderExcluirTodo mundo joga o ano inteiro e não precisa viajar tão longe (a não ser que classifique pra uma etapa regional maior e acima).
Bruno Rossi
Infelizmente o futebol do interior está totalmente falido graças aos,dirigentes dos clubes que falam amém em tudo para a Federação e se sujeitam a tudo o que é jogado goela abaixo. Essa federação paulista juntamente com a CBF são escravos da globosta que faz e desfaz com o futebol tudo a troco de $$$$$$
ResponderExcluirCesar Melleiro