sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

RETRATOS DE BAURU (183)


DARLENE TENDOLO VIVE 24H DO DIA ASSISTINDO SOCIALMENTE AS PESSOAS
Estava a escrever do mendigo Pezão, um que foi viver nas ruas após desilusões e desencontros de uma vida cheia de percalços. Ele se foi ontem e nos comentários do texto, um já chegou dizendo que a Prefeitura nada faz para tirar os moradores de rua de sua condição. Ciente de que a coisa não é bem assim, fui conhecer os tais projetos sociais nos quais o poder público está mergulhado dos pés à cabeça e me encantei, não só com a quantidade, como com a qualidade da maioria deles. Conto isso tudo em breve em texto por aqui e num trabalho que estou terminando numa disciplina do mestrado. Para tomar ciência dos tais projetos entrevistei a secretária da pasta e aqui nesse perfil, só um bocadinho de uma Lado B lotada na administração pública municipal.

DARLENE MARTIN TENDOLO é agudense de nascimento, mas bauruense desde áureos tempos. Se é que existe alguém com a cara da sua profissão, ela é uma Assistente Social já identificada pela fachada. Cara de um focinho de outro. Ela pode considerar isso um rasgado elogio, sabe disso, pois poucos possuem essa característica. Secretária da SEBES – Secretaria do Bem Estar e Assistência Social por três mandatos e dois prefeitos diferentes, ela vive seu trabalho 24 h por dia e faz disso uma extensão quase natural de sua vida. Vive a própria correria criada pelas tantas atividades inerentes a Bauru ter se tornado padrão no quesito Assistência Social no país, tal a quantidade de entidades atuando no setor e outras tantas públicas, irmanadas e com o mesmo objetivo. Seu local de trabalho é o que se pode chamar de bagunça organizada, tudo dentro de padrões normais diante de tanta coisa diária para ser lida, entendida e colocada em prática. Ela faz tudo sorrindo, alegre, falante até pelos cotovelos e agora ainda mais, com o nascimento do primeiro neto. Está pimpona da vida, candidata a canditada a prefeita, continua sua rotina, ali na extensão da rua Alfredo Maia (hoje quase alagada com a chuva da tarde), antiga Escola da Rede, prédio ainda do Governo Federal e sem possibilidades de reformas estruturais. Com uma janela coberta de papel, ela parece nem se importar, pois o que vale mesmo é o tanto de trabalho sob sua mesa, algo que ela vai tirando de letra. A considero uma agente pública Lado B dessa cidade, pelo envolvimento que possui com os desse segmento cidade afora.

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