“SE O CAVALO PASSAR ENCILHADO EM MONTO”
Essa frase entre aspas usada como título desse rápido texto de minha lavra e responsabilidade é o que melhor expressa a corre-corre, ou melhor, o troca-troca desenfreado, desembestado e destemperado que acomete alguns da classe política bauruense, tudo visando o próximo pleito eleitoral. Com o prazo de filiação partidária batendo às portas, esse vai e vem, dito por muitos como normal é a anormalidade na sua melhor expressão. O bicho carpinteiro incorporado por muitos é hilário, se não fosse de um tragicidade de doer nas entranhas do dito processo democrático. Não existe nenhuma norma de conduta a ser seguida, muito menos padrão recomendado e nem se pensa no quesito Bauru, no que candidaturas poderiam trazer de benefício para a cidade onde todos moramos, votamos e fazemos nossas necessidades (todas, viu!).
Muda-se de lá para cá ao bel prazer do momento, mas em nenhum deles Bauru é pensada, lembrada e mencionada, muito menos sugerida. Vale mesmo é a melhor acomodação desse ou daquele personagem, tornando melhor palatável sua vida eleitoral, ou seja, todo o pensamento está somente voltado para em que sigla partidária poderá obter o melhor coeficiente eleitoral, onde poderá ter menos votos e chegar aos píncaros da glória. Qual o meio mais fácil de tornar-se eleito?, eis a questão. Ideologia é algo impensável na imensa maioria dos casos recentes (so uma ocorrendo baseado nesse quesito). Deixou de existir para quase todos e se perguntarem para praticantes do troca-troca dos últimos dias, dirão que isso é coisa ultrapassada, deixou de existir faz tempo.
Pior que tudo é uma observação feita assim de soslaio, mas de vital importância nesse imbróglio eleitoral se avizinhando: algum deles prescreveu nos últimos dias possuir algo parecido com um Programa de Governo? Por que quer ser vereador ou prefeito? Que forças políticas estão por detrás de cada personagem além deles mesmos e suas vontades pessoais? Qual o mínimo Programa de Trabalho de cada um desses personagens? Da boca de alguns deles ouvi nos últimos dias algo dessa natureza: “Coloco os interesses coletivos acima de tudo”, “Se houver a possibilidade dela não me afastarei”, “Se o partido me permitir...”, “Na legenda Y terei melhores possibilidades”, “O momento está propício para mim” e aquele argumento que mais dói aos ouvidos dos ainda querendo entender que política é coisa séria: “Se o cavalo passar encilhado eu monto e galopo”.
Nos bastidores da política bauruense esse é o assunto must do momento. São esses e essas que estão a pleitear comandar essa cidade e concorrer a vaga de vereança no próximo pleito. Fiquemos atentos.
PARA CONHECIMENTO... Eis parte de minha indumentária no Congresso RED Inav na Unesp Bauru, de 28 a 30/3, feito à mão e pregado com um mero clips junto da camisa ou do crachá. É minha forma velada de me posicionar diante de tudo o que acontece bem debaixo de minha janela.
UMA HISTÓRIA QUE LI NA INTERNET, GOSTEI E A REPRODUZO, é do advogado e militante Arthur Monteiro Junior: Ontem à noite estava acompanhando uma palestra, que fazia parte da programação da Semana da América Latina, atividade que uma escola particular de Bauru realiza todos os anos.
Terminado o evento, fiquei conversando, na porta da sala de aula, com um querido amigo, vereador pelo PSOL de Bauru e comunista assumido, e outros companheiros.
Uma garota de 15 ou 16 anos, timidamente, aproxima-se no grupo e diz:
O grupo de cinquentões, já com tantas porradas e derrotas no lombo, cada um à sua maneira, entre surpreso e feliz, reafirma sua fé num mundo novo e na sociedade socialista.
A garota abre um terno sorriso e diz:
- Que bom, as pessoas com quem convivo são todas capitalistas e eu acho que somente serei feliz no socialismo.
Ganhei a noite, ganhei a semana e renovei minhas esperanças e crenças na humanidade e, principalmente, nas novas gerações. "Fé na vida, fé no homem, fé no que virá".
- Posso fazer uma pergunta?
O grupo, em uníssono, responde:
- Claro!
E a menina pergunta:
- Vcs. acreditam no socialismo?
- Claro!
E a menina pergunta:
- Vcs. acreditam no socialismo?
O grupo de cinquentões, já com tantas porradas e derrotas no lombo, cada um à sua maneira, entre surpreso e feliz, reafirma sua fé num mundo novo e na sociedade socialista.
A garota abre um terno sorriso e diz:
- Que bom, as pessoas com quem convivo são todas capitalistas e eu acho que somente serei feliz no socialismo.
Ganhei a noite, ganhei a semana e renovei minhas esperanças e crenças na humanidade e, principalmente, nas novas gerações. "Fé na vida, fé no homem, fé no que virá".
Mas é só essa faixa etária que ainda acredita nessa história. Eu acreditava também. Quando ela começar a ler e ter mais informações com certeza entenderá a farsa.
ResponderExcluirmeu caro anônimo
ResponderExcluirsinto em te informar, mas você, infelizmente foi cooptado pelo lado mais nefasto e ruim do mundo e hoje deve acreditar que as tais leis do mercado são a salvação do mundo.
o socialismo é o redentor da humanidade
henrique - direto do mafuá