terça-feira, 5 de abril de 2016

DOCUMENTOS DO FUNDO DO BAÚ (90)


A QUESTÃO DOS TAXISTAS DE BAURU E PROVÁVEL CHEGADA DO “UBER” NA CIDADE

Bauru, acreditem, possui quase 200 pontos fixos de táxi, porém, pouco menos de vinte funcionam efetivamente com carros parados e aguardando por clientes. O restante rodam pela cidade e uma imensa maioria atende mais de 80% das chamadas via celular. Uma clientela que conhece o motorista e o chama em caso de necessidade. Procurar taxista por alguns pontos da cidade algo infrutífero e pura perda de tempo. Quem faz uso desse serviço tem sempre na carteira os cartões com os fones dos seus taxistas de preferência.

Conto aqui da tragicidade a ocorrer na cidade com essa classe de trabalhadores. A imensa maioria não é detentora de ponto para trabalhar. São terceirizados e atuam pagando uma diária para o dono da concessão. Para terem uma ideia, no terminal rodoviário são mais de 30 veículos e somente três donos de concessão. Todos os carros divididos entre eles e com gente pagando diária para trabalhar. Cada concessão, cedida gratuitamente pela Emdurb é hoje vendida e uma nesse local, vale aproximadamente R$ 200 mil reais. Em pontos de menor frequência, o valor varia de R$ 100, R$ 80 e no mínimo R$ 50 mil. Um novo taxista com carro próprio que ouse querer trabalhar na cidade paga uma joia, que também varia de R$ 10 mil para cima, além de uma mensalidade para ter uma imaginário ponto onde supostamente seu carro pare esperando clientes. Cada ponto tem seus proprietários, que na verdade não seriam donos de nada, pois ganharam a concessão, mas o comércio da venda das mesmas é tolerado, permitido, porém sem nenhuma legalização. Um escrachado comércio onde uns poucos ganham muito e a maioria camela, também muito.

Cada concessão é dada legalmente para uma pessoa e segundo a legislação, vale somente para ela, ou seja, para quem conseguiu obter a mesma quando ainda era dada (hoje novas concessões estão paradas). Na prática alguns conseguiram a concessão e criaram uma verdadeira frota de carros, com logotipos e tudo. Tem gente com mais de dez carros circulando e espalhados em diversos ditos pontos. Se for investigar, fácil descobrir uma concessão no nome da pessoa, outra da esposa, de um filho, primo, avô e assim por diante, mas tudo tendo um só dono. Legal? Claro que não. A vista grossa ocorre faz tempo. Uma triste realidade, algo pelo qual a Emdurb parece não querer meter muito a mão e resolver de fato. Tudo isso implica problemas e daí tudo continua como dantes.


Imaginem o cenário daqui e de muitos outros lugares. Um taxista obrigado a pagar diária, sem recibo, nenhum comprovante, quase sempre em espécie para o dono da concessão e do ponto, tudo para continuar trabalhando. Num belo dia ele conhece o que venha a ser o tal do UBER e quer se rebelar. Na nova modalidade pode abdicar de ter que pagar diária e tendo seu próprio veículo pode usar o aplicativo e ganhar o mundo. Claro que a coisa não é tão simples assim, mas sair das garras de quem explora um serviço sem legislação pertinente como legal não é algo que pode ser denominado de “agir fora da lei”. Como resolver a questão? Ou a Emdurb coloca o dedo na ferida e faz uma limpa geral, oxigena e revitaliza o setor ou institucionaliza a bagunça como regra e nada muda. Do outro lado, muitos taxistas estão se inteirando do que venha a ser de fato esse tal de UBER e já sondam entrar de boca no novo negócio.

Eis a realidade do mundo dos taxistas em Bauru. Com a palavra quem de direito.

DE QUE ESSAS REVISTAS LATINAS TEM MEDO? IMBECIS E MACHISTAS...

A receita do mau jornalismo elevada à sua máxima potência. Entenda o que se passa nas entranhas, como se dá a construção dos piores textos circulando pela aí no momento. Você vai se espantar e perguntará: Mas isso é jornalismo? Hoje, pelo visto, sim, pois muitos ainda aplaudem essa bestialidade em forma de letrinhas. Reagir é preciso...
Leiam isso: http://www.tijolaco.com.br/blog/baixaria-da-istoe-e-receita-do-mau-jornalismo-machista-e-servical/

TEMOS DOIS DEPUTADOS ELEITOS POR BAURU, MAS NENHUM DELES ASSINOU A ABERTURA DA CPI DA MERENDA ESCOLAR NA ALESP
São eles, Celso Nascimento e Pedro Tobias.
Será que eles acreditam mesmo que tudo esteja na maior normalidade pelas bandas merendistas públicas paulista? Pressão neles, pois estão fugindo da raia. Seriam ambos também golpistas? E por fim, para que serve ter um omisso deputado? O que representam, o que defendem nossos representantes? Você sabe???

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