FEIRANDO PARA ESPAIRECER DE TUDO, DO GOLPE E DAS PERDAS...
Eu só deixo de ir à feira dominical quando o motivo pé de força maior. Hoje quase perdi, mas tinha lá meus motivos. Meu pai se foi no dia 3 e o sétimo dia se deu no meio da semana . A família, dentre eles muitos católicos, marcaram a Missa de 7º Dia para hoje. Vou mesmo sendo declarado ateu, mas dentro dessa vida dialética, não perco oportunidades de reverenciar meu velho pai. E lá estou junto da família, 10h, Catedral do Divino Espírito Santo, Praça Rui Barbosa, culto celebrado pelo padre Marcos Pavan (um que também abenççoa o bloco carnavalesco Bauru Sem Tomate é MiXto). Tudo dentro dos conformes e como hoje, fico sabendo lá é dia de Pentecostes, a missa se estende e vai quase perto do meio dia. Despedidas mil, conversas ao pé da igreja e depois a resolução mais aguardada por todo. Eu, Ana Bia, a mana Helena Aquino e o amigo Gilberto Truiijo vamos descer a feira da Gustavo. Era uma espécie de recarregar de baterias aguardado por todos. descemos com louvor.
Logo na primeira quadra Ana para e dali só sai com um acarajé nas mãos. Descobrimos que os baianos de Salvador estão há pouco tempo em Bauru e com eles a receita original da boa terra. Aprovada pelos comensais continuamos a descida. Feira é contato, encontros variados e múltiplos. helena reencontra um ex-colega dos tempos da ITE e como já previamente combinado, todos paramos, ninguém com pressa. Reginaldo me cerca a seguir. Ele é catador de reciclados, morou em Jaú até um mês atrás, mas cansou da vida a dois (havia sido acolhido tempos atrás e levava vida tranquila a dois) e preferiu voltar para a lida dura das ruas. Quer que conte novamente sua história, como já fizs outras vezes e dessa vez sou obrigado a dizer: "Calma lá, depois voce me explica melhor isso de sair do certo pelo incerto e vamos ver o que fazer, mas acho que fez uma grande burrada e vai penar muito pela escolha". Ele sai meu macambuzio, mas não posso ficar a ajudá-lo nas indecisões e rumos tomados. Se a decisão foi pela rua, escolha feita, batalha recomeçada.
Meus amigos querem me ajudar a fazer a feira, naquele horário quase xepa. Pacotinho chegam de todos os lados, ajuda substancial para minha dispensa agora um tanto desprovida. Vou carregando tudo. No próximo reencontro um japonês, o namorado da Valquiria Correa, lá da Coroa Imperial e alguém diz: "Quase todo japonês tem laços com a feira". Esse tem e me diz que vem ajudar uma tia feirante, incorpora o espírito, gosta tanto, que não consegue mais ficar sem. Rubens Colacino encontra o grupo no sentido contrário, ele subindo e nós descendo. Enrosca com Truijo e lá da frente gritamos: "Vem Truijo". Única maneira de se desvencilhar do sempre prestativo Colacino, um que conversa bastante, como todos nós, ainda mais num domingo. Seu Maurílio, que todo domingo está com seu carrinho de raspadinha, hoje está atrás da banca de bananas. Velho conhecido dos tempos em que ele limpava piscina lá no CPP e eu frequentava o lugar. Amigos de mais de três décadas e nos cumprimento a cada domingo de reencontro.
Não foi fácil, mas conseguimos chegar na Feira do Rolo, banca do Carioca lá pela meio dia e meio. Helena já de cara, escolhe dois livros. Carioca, amigo de todas as horas, me chama e diz ter dois presente para mim. São dois CDs resmasterizados, um do Paulinho da Viola e outro do Caetano veloso. Para não sair sem chumbo, compro um dos Seu Jorge, que já gostei mais, hoje menos, pelos seus posicionamentos meio dúbios em relação à sua propria condição. Reencontro ali o Alexandre, notário lá do Cartório da Vila Falcão, gente conhecida de longa data, ele também garimpador de livros na feira. Estamos ali para reencontrar pessoas, isso nos faz um bem mais do que danado. A xepa já mostra sua cara na maioria das barracas e alimentosa descartados são procurados pelos mais necessitados. Os próprios feirante deixam os alimentos machucados e sabem que a clientela vem logo buscá-los. Triste ver essa cena, mas faz parte de qualquer feira.
Sentamos na choperia da feira, a do sanfoneiro. Ele mora ali e abre domingo, bem antes do sol nascer e só fecha quando o último cilente vai embora. Me conta que domingo passado fechou mais de 21h. O chopp é da germânia e chega geladinho. Mana Helena quer inovar e pede um chopp com vinho, especialidade lá deles. Dou leve bicada, mas não me atrevo a ir além disso. Prefiro ir no conhecido. Muitos passam pela nossa mesa ao ver a gente ali enconstado a já famosa parede vermelha, esquina da Gustavo Maciel com Julio Prestes. Volto no Carioca para lhe levar um prometido chopp, ele me pede para tiarar uma foto diante da bandeira do Brasil (não é golpista, somente brasileiro) e me presenteia com um livro de frases do velho e sempre útil Karl Marx. Volto lendo entre o pessoal desmontando as barracas e uma me chama a atenção: Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem". Penso nisso e me volto para o momento vivido, tão cheio de incertezas e dores, perdas irreparáveis, uma delas, a tão decantada democracia.
Compro numa barraca em fase de desmontagem dois porta retratos, para ir enchendo minhas paredes com coisas minhas. Pago a bagatela de R$ 5 reais. Volto a sentar com o grupo. Vejo um velho conhecido passando lá longe, já virando a esquina, um jornalista sem rádio, desses que não sabe fazer outra coisa e por causa disso, o vejo sempre desolado. me transporto paar o seu problema e até o chopp não desce como antes. Um senhor passa de bicicleta diante de nós e carregando dois imensos isopores, num equilibrio inimaginável para nós, com alguns chopps na cabeça. O povo se supera nas suas realizações, no fazer para sobreviver, esse o dia a dia de cada um ali diante de nossos olhos. Nosso jáamigo sanfoneiro, o dono do estabelecimento vem nos fazer uma pergunta: "Quantos chopps tomaram mesmo?". Não havia marcado, mas como não eram muitos ainda nos lembramos direitinho e aproveitamos para pedir a saideira.
Uma cena triste faz todos se revoltarem, um menino, bem novinho, ali diante de nós, com uma saquinho plástico cheio de latinhas de cerveja, arrastando tudo pelo chão do asfalto, enquanto que a mãe numa sombra lá na frente, esperando ele. Ela percebeu nossa revolta e o menino permaneceu dali para frente junto dela. Bem diante de nossos olhos presenciamos todos o processo de desmontagem de uma das maiores bancas aquela quadra, tudo para dentro de um kombi, com lugar certo para cada coisinha. pensamos assim: se colocar algo em lugar errado, não cabe. Mas eles sabem o que fazem e tudo se encaixa que é uma maravilha. Tento tirar mais um foto da Ana e ela me mostra a língua, clico assim mesmo. Daé ela pede a máquina e também me clica. Quem me vê lá de longe é o filho do seu Baru, o homem do sebo da Rodrigues, vem até nós de braços abertos e na sua simplicidade diz: "Que fizeram com o país, que sacanagem fizeram com a Dilma, olha como tudo ficou pior para nós". Sim, falamos muito disso e da tristeza do país estar agora nas piores mãos possíveis.
Na subida, já quase tudo desmontado, funcionários da Emdurb em ação limpando tudo, paramos na já embalada banca de ovos do Moisés Luceli Bastos, o diretor daa Associação dos Feirantes e criador do slogan, "feira é feiroterapia". Está alegre e isso é bom. Faz questão de abraçar a mim e a mana pela perda do pai, nos enche o coração com palavras bonitas e dá uma notícia entristecedora: "O Jornal da Feira acabou por falta de anunciantes e sinto pelos que vinham buscar em busca de nossas informações". Os jornais de bairro, comunitários, cada vez circulando menos e ele, agora com o jornal só pela via virtual. Toca no tema de minha diferençaq com o Pittoli da Auri-Verde: "Diferenças não são ruins, ótimo existirem, prova que ninguém é igual e que no diálogo acertamos as coisas". Quando existe diálogo, sim. Moisés foiquem encontrou outro dia jogado numa sarjeta minha máquina fotográfica, viu que era minha e me levou em casa. São pessoas assim que vou parando para conversar, gente da melhor espécie.
Foi dessa forma nosso espairecedor passei o pela feira, depois de uma missa e de todas as boas lembranças qu um velho pai pode transmitir para um já velho filho. Desculpe por ter incomodado a todos com esses relatos, comprida escrita dequem está com vontade de conversar, pois permanecer sózinhgo no mafuá a maior parte do tempo não é coisa lá muito fácil. Bom resto de domingo para todos, com menos golpes e mais democracia.
Meus amigos querem me ajudar a fazer a feira, naquele horário quase xepa. Pacotinho chegam de todos os lados, ajuda substancial para minha dispensa agora um tanto desprovida. Vou carregando tudo. No próximo reencontro um japonês, o namorado da Valquiria Correa, lá da Coroa Imperial e alguém diz: "Quase todo japonês tem laços com a feira". Esse tem e me diz que vem ajudar uma tia feirante, incorpora o espírito, gosta tanto, que não consegue mais ficar sem. Rubens Colacino encontra o grupo no sentido contrário, ele subindo e nós descendo. Enrosca com Truijo e lá da frente gritamos: "Vem Truijo". Única maneira de se desvencilhar do sempre prestativo Colacino, um que conversa bastante, como todos nós, ainda mais num domingo. Seu Maurílio, que todo domingo está com seu carrinho de raspadinha, hoje está atrás da banca de bananas. Velho conhecido dos tempos em que ele limpava piscina lá no CPP e eu frequentava o lugar. Amigos de mais de três décadas e nos cumprimento a cada domingo de reencontro.
Não foi fácil, mas conseguimos chegar na Feira do Rolo, banca do Carioca lá pela meio dia e meio. Helena já de cara, escolhe dois livros. Carioca, amigo de todas as horas, me chama e diz ter dois presente para mim. São dois CDs resmasterizados, um do Paulinho da Viola e outro do Caetano veloso. Para não sair sem chumbo, compro um dos Seu Jorge, que já gostei mais, hoje menos, pelos seus posicionamentos meio dúbios em relação à sua propria condição. Reencontro ali o Alexandre, notário lá do Cartório da Vila Falcão, gente conhecida de longa data, ele também garimpador de livros na feira. Estamos ali para reencontrar pessoas, isso nos faz um bem mais do que danado. A xepa já mostra sua cara na maioria das barracas e alimentosa descartados são procurados pelos mais necessitados. Os próprios feirante deixam os alimentos machucados e sabem que a clientela vem logo buscá-los. Triste ver essa cena, mas faz parte de qualquer feira.
Sentamos na choperia da feira, a do sanfoneiro. Ele mora ali e abre domingo, bem antes do sol nascer e só fecha quando o último cilente vai embora. Me conta que domingo passado fechou mais de 21h. O chopp é da germânia e chega geladinho. Mana Helena quer inovar e pede um chopp com vinho, especialidade lá deles. Dou leve bicada, mas não me atrevo a ir além disso. Prefiro ir no conhecido. Muitos passam pela nossa mesa ao ver a gente ali enconstado a já famosa parede vermelha, esquina da Gustavo Maciel com Julio Prestes. Volto no Carioca para lhe levar um prometido chopp, ele me pede para tiarar uma foto diante da bandeira do Brasil (não é golpista, somente brasileiro) e me presenteia com um livro de frases do velho e sempre útil Karl Marx. Volto lendo entre o pessoal desmontando as barracas e uma me chama a atenção: Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem". Penso nisso e me volto para o momento vivido, tão cheio de incertezas e dores, perdas irreparáveis, uma delas, a tão decantada democracia.
Compro numa barraca em fase de desmontagem dois porta retratos, para ir enchendo minhas paredes com coisas minhas. Pago a bagatela de R$ 5 reais. Volto a sentar com o grupo. Vejo um velho conhecido passando lá longe, já virando a esquina, um jornalista sem rádio, desses que não sabe fazer outra coisa e por causa disso, o vejo sempre desolado. me transporto paar o seu problema e até o chopp não desce como antes. Um senhor passa de bicicleta diante de nós e carregando dois imensos isopores, num equilibrio inimaginável para nós, com alguns chopps na cabeça. O povo se supera nas suas realizações, no fazer para sobreviver, esse o dia a dia de cada um ali diante de nossos olhos. Nosso jáamigo sanfoneiro, o dono do estabelecimento vem nos fazer uma pergunta: "Quantos chopps tomaram mesmo?". Não havia marcado, mas como não eram muitos ainda nos lembramos direitinho e aproveitamos para pedir a saideira.
Uma cena triste faz todos se revoltarem, um menino, bem novinho, ali diante de nós, com uma saquinho plástico cheio de latinhas de cerveja, arrastando tudo pelo chão do asfalto, enquanto que a mãe numa sombra lá na frente, esperando ele. Ela percebeu nossa revolta e o menino permaneceu dali para frente junto dela. Bem diante de nossos olhos presenciamos todos o processo de desmontagem de uma das maiores bancas aquela quadra, tudo para dentro de um kombi, com lugar certo para cada coisinha. pensamos assim: se colocar algo em lugar errado, não cabe. Mas eles sabem o que fazem e tudo se encaixa que é uma maravilha. Tento tirar mais um foto da Ana e ela me mostra a língua, clico assim mesmo. Daé ela pede a máquina e também me clica. Quem me vê lá de longe é o filho do seu Baru, o homem do sebo da Rodrigues, vem até nós de braços abertos e na sua simplicidade diz: "Que fizeram com o país, que sacanagem fizeram com a Dilma, olha como tudo ficou pior para nós". Sim, falamos muito disso e da tristeza do país estar agora nas piores mãos possíveis.
Na subida, já quase tudo desmontado, funcionários da Emdurb em ação limpando tudo, paramos na já embalada banca de ovos do Moisés Luceli Bastos, o diretor daa Associação dos Feirantes e criador do slogan, "feira é feiroterapia". Está alegre e isso é bom. Faz questão de abraçar a mim e a mana pela perda do pai, nos enche o coração com palavras bonitas e dá uma notícia entristecedora: "O Jornal da Feira acabou por falta de anunciantes e sinto pelos que vinham buscar em busca de nossas informações". Os jornais de bairro, comunitários, cada vez circulando menos e ele, agora com o jornal só pela via virtual. Toca no tema de minha diferençaq com o Pittoli da Auri-Verde: "Diferenças não são ruins, ótimo existirem, prova que ninguém é igual e que no diálogo acertamos as coisas". Quando existe diálogo, sim. Moisés foiquem encontrou outro dia jogado numa sarjeta minha máquina fotográfica, viu que era minha e me levou em casa. São pessoas assim que vou parando para conversar, gente da melhor espécie.
Foi dessa forma nosso espairecedor passei o pela feira, depois de uma missa e de todas as boas lembranças qu um velho pai pode transmitir para um já velho filho. Desculpe por ter incomodado a todos com esses relatos, comprida escrita dequem está com vontade de conversar, pois permanecer sózinhgo no mafuá a maior parte do tempo não é coisa lá muito fácil. Bom resto de domingo para todos, com menos golpes e mais democracia.
MEUS AMIGOS SÃO TODOS ASSIM, MAIS QUE DIFERENCIADOS, BATUTAS POR UMA VIDA INTEIRA
Escrevi aqui pro esses dias de um grande amigo, Duílio Duka de Souza e ontem à noite, dentre tantos outros cruzados numa festa, esse aqui merece mais do que um escrito, merece elogios mil e muita paparicação. As fotos tiradas ontem demonstram isso. A festa onde tirei as fotos foi de um aniversário e eis que adentra o lugar, esse que agora escrevo dele. Chegava de outra, do Encontro de Motoqueiros que ocorre até hoje lá no distrito de Tibiriçá. Veio paramentado e já chegou abafando. É desses, mais do coringa, bate um bolão em várias posições, todas ao mesmo tempo e em nenhuma delas deixa a peteca cair. Sua vida praticamente inteira foi vivenciada dentro das hostes sindicais e ele sempre empreendendo a boa luta, por causas mais do que nobres, diria, altaneiras. Em outro momento é um devotado pai de santo, de um dos mais respeitado terreiros de Bauru, um que frequento muito mais por causa dele e dos bem que me faz, paz de espírito transmitido quando ao seu lado. Um Índio Velho dos mais procurados lá no terreiro do Tangarás. Numa outra atividade, essa de sua vestimenta das fotos aqui publicadas, outro dedicado homem do volante de duas rodas. Não o chamem de motoqueiro, pois ele se apresenta e bate o pé, na qualidade de motociclista e dos mais atenciosos quando no volante.
Dentre tanta coisa a lhe ocupar o tempo, essa só uma delas e vê-lo falar das atividades do grupo onde participa, a sapiência de saber escolher um onde possa de fato praticar o que gosta, seguindo regras de segurança e ao lado de gente igual a ele, com a cabeça no lugar. No quesito político, eu e ele, junto da maioria dos nossos amigos estamos desolados com os destinos tomados pelo país dias atrás, quando trocou uma presidenta honesta por um grupo de aloprados a transformar o país na Casa da Mãe Joana. Ele, eu e tantos outros estaremos desde sempre empenhados em alertar e mostrar para os ainda iludidos do que está sendo urdido nas catacumbas dos golpistas, uma sórdida trama contra o país e todos os avanços tão duramente conquistados. Falo de LULINHA, o também AGUINALDO, velho resistente bauruense, figura dessas mais do que carimbadas, difíceis de serem encontradas e quando me deparo com alguém com estirpe semelhante, logo me aproximo, pois junto de agente assim, a certeza de caminhar do lado correto dessa vida. Nas fotyos da inusitada vestimenta, um pouco do que ele faz para amainar o pega do dia-a-dia. Preciso começar a fazer algo parecido, para ao menos espairecer e quando da labuta, estar recarregado e pronto para as tantas batalhas. LULINHA é um baita de um amigo, mais que do peito. Pau para toda obra, figura primordial em todos os anos na descida do bloco carnavalesco Bauru Sem Tomate é MiXto, quando desce puxando e controlando o carrinho de som da CUT. Como gosto muito dele, faço questão que todos conheçam também ele seu lado, o da irreverência, mas tudo com muita seriedade. Lulinha não é de brincadeira.
VIVA LULA!!!
Escrevi aqui pro esses dias de um grande amigo, Duílio Duka de Souza e ontem à noite, dentre tantos outros cruzados numa festa, esse aqui merece mais do que um escrito, merece elogios mil e muita paparicação. As fotos tiradas ontem demonstram isso. A festa onde tirei as fotos foi de um aniversário e eis que adentra o lugar, esse que agora escrevo dele. Chegava de outra, do Encontro de Motoqueiros que ocorre até hoje lá no distrito de Tibiriçá. Veio paramentado e já chegou abafando. É desses, mais do coringa, bate um bolão em várias posições, todas ao mesmo tempo e em nenhuma delas deixa a peteca cair. Sua vida praticamente inteira foi vivenciada dentro das hostes sindicais e ele sempre empreendendo a boa luta, por causas mais do que nobres, diria, altaneiras. Em outro momento é um devotado pai de santo, de um dos mais respeitado terreiros de Bauru, um que frequento muito mais por causa dele e dos bem que me faz, paz de espírito transmitido quando ao seu lado. Um Índio Velho dos mais procurados lá no terreiro do Tangarás. Numa outra atividade, essa de sua vestimenta das fotos aqui publicadas, outro dedicado homem do volante de duas rodas. Não o chamem de motoqueiro, pois ele se apresenta e bate o pé, na qualidade de motociclista e dos mais atenciosos quando no volante.
Dentre tanta coisa a lhe ocupar o tempo, essa só uma delas e vê-lo falar das atividades do grupo onde participa, a sapiência de saber escolher um onde possa de fato praticar o que gosta, seguindo regras de segurança e ao lado de gente igual a ele, com a cabeça no lugar. No quesito político, eu e ele, junto da maioria dos nossos amigos estamos desolados com os destinos tomados pelo país dias atrás, quando trocou uma presidenta honesta por um grupo de aloprados a transformar o país na Casa da Mãe Joana. Ele, eu e tantos outros estaremos desde sempre empenhados em alertar e mostrar para os ainda iludidos do que está sendo urdido nas catacumbas dos golpistas, uma sórdida trama contra o país e todos os avanços tão duramente conquistados. Falo de LULINHA, o também AGUINALDO, velho resistente bauruense, figura dessas mais do que carimbadas, difíceis de serem encontradas e quando me deparo com alguém com estirpe semelhante, logo me aproximo, pois junto de agente assim, a certeza de caminhar do lado correto dessa vida. Nas fotyos da inusitada vestimenta, um pouco do que ele faz para amainar o pega do dia-a-dia. Preciso começar a fazer algo parecido, para ao menos espairecer e quando da labuta, estar recarregado e pronto para as tantas batalhas. LULINHA é um baita de um amigo, mais que do peito. Pau para toda obra, figura primordial em todos os anos na descida do bloco carnavalesco Bauru Sem Tomate é MiXto, quando desce puxando e controlando o carrinho de som da CUT. Como gosto muito dele, faço questão que todos conheçam também ele seu lado, o da irreverência, mas tudo com muita seriedade. Lulinha não é de brincadeira.
VIVA LULA!!!
COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK FEIRA:
ResponderExcluirRoque Ferreira Hoje eu cheguei mais cedo que você.
Henrique Perazzi de Aquino Vc não tinha missa e dessa forma só não apareceu na foto por causa disso. Tá marcado, domingo que vem...
Helena Aquino Dia gostoso ..... Papai deve ter gostado da nossa lambança ..... hehehe
Fatima Brasilia Faria Henrique Perazzi de Aquino da próxima vez me avisa, quero ir, pelo menos pro chopp rsrsrsrs
Helena Aquino uma delícia Fatima
Henrique Perazzi de Aquino Domingo que vem...
Fatima Brasilia Faria Vi hj no jornal a missa do Seu Heleno, mas já era meio dia....
Valquiria Correa Faltou eu ai em mas semana que vem eu vou também adoro a feira.
Henrique Perazzi de Aquino O japa estava, viu a foto dele?
Valquiria Correa Eu vi semana k vem to la.
Cristina Bianconcini Linda historia!! Deus abençoe a família de vocês Helena Aquino
Helena Aquino sim querida ...mto obrigada .... papai amava uma muvuca , sem falar nada , só ria ..... e fomos festejar por ele ....
Gilberto Truijo SEO HELENO, TRABALHOU NA PAULISTA COM O VELHO TRUIJO, AMIZADE QUE VEM DE LONGE. MUITO GOSTOSO, DE PREFERENCIA O CHOPP.
Paulo Fraga · 63 amigos em comum
Belo texto. Benza Deus!
Carlo Moreira ... e a vida vai acontecendo a todo momento, a todo instante e em todo lugar nos mínimos detalhes... mas, a sutil beleza de perceber tudo isso - enquanto que para a maioria dos mortais passa despercebido - e,anda,transmitir as impressões, que pra serem registradas é necessário mais que os olhos físicos, é dom. E que belíssimo dom...
Heloísa Alves Ferreira Leal Deu vontade de estar aí com vocês.
Lulinha é irmão de fé e caminhadas mil! Na época do fervo dos nossos movimentos, como greves, obstrução de ruas, avenidas e rodovias; Nas ocupações e acampamentos nas terras produtivas, mas ociosas pelos empresários, fazendeiros, latifundiários usurpadores, só para exploração, o MST ou o Agricultura Familiar, planejavam as estratégias para entrar nessas terras para poderem nelas produzir. LULINHA estava sempre à frente! Época essa em que ele recebeu a "alcunha" de TATU. Sabe por quem, Henrique Perazzi de Aquino? Pelo "ex" Capital Lamoso, hoje já mais graduado. Lamoso, depois virou uma especie de "amigo" nosso, como também o Kitazumi comigo. Hoje a gente ri, mas foram tempos difíceis, de muita luta e pancadaria! O Netão da 94 é quem sempre lembra desses fatos! Bah!!!
ResponderExcluirDuílio Duka
Agnaldo Lulinha Silva é realmente uma dessas pessoas q podem se esforçar, e ele se esforça, a passar sem muito alarde.... Ñ consegue: e como resistir a seu pedido com as palavras às vezes encavaladas tvez pq sempre alguém tem algo mais importante a fazer q ñ pode dedicar segundos à dar 2 mãos: "C,Cê A, AA ajuda a descarregar lá na CUT as CXs de som. Ñ vejo a hora de fazer o estacionamento e acabar com esse trampo", Agnaldo Lulinha Silva continua, ñ pare...
ResponderExcluirjornalista Ricardo Santana