quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

BAURU POR AÍ (135)


ISSO É BAURU

CASO 1 - MUITA DEMOCRACIA NO CARNAVAL BAURUENSE RESULTA EM PATAQUADA
A tal democracia deve ser praticada de acordo com as conveniências. Querer que tudo ocorra de acordo com preceitos estabelecidos, sem olhar para o outro lado do copo é algo que não dá certo. Pensem no Carnaval bauruense e nos desfiles dos dois dias do Sambódromo e em como acontece o SORTEIO para a ordem dos desfiles de blocos e escolas de samba. Colocar tudo na cumbuca e achar que tirando os papéis já resolve tudo é de uma besteira sem fim. Pelo segundo ano consecutivo os organizadores do Carnaval em Bauru não se atentam para algo. Existem duas grandes escolas de samba em Bauru, a Cartola e a Mocidade Unida e é impossível realizar o desfile com as duas no mesmo dia. Qualquer pessoa sensata percebe isso. Desfilando as duas no mesmo dia ou mesmo, não deixando que ambas sejam as últimas a se apresentarem empobrece o desfile e faz com o público se afugente. Não aprenderam nada com o ocorrido ano passado, quando o Sambódromo estava vazio no desfile da última escola, pois tudo de interessante já havia desfilado. Mais, as duas grandes no mesmo dia, esvazia o interesse pelo outro dia. Parem de querer ser os mais democráticos do planeta, pois isso que está a se repetir ajuda a tornar nosso Carnaval mais problemático do que já o é. Ouço uma besta alegação de que as escolas assim o querem. Pois bem, quem paga e mantém a estrutura é a Prefeitura e se ela não sabe bater com "pinto na mesa" nem nessa questão, daí fica difícil sentar e querer discutir com eles outras questões. Ainda dá tempo de mudar tudo e colocar as duas, uma em cada dia e encerrando os desfiles, o mais pode vir de sorteio. Falei besteira...

CASO 2 - SE NEM A SEBES VAI ESTAR MAIS AO LADO DO MENOS FAVORECIDO QUEM VAI ESTAR?
O próprio nome dessa Secretaria Municipal, SEBES, já diz no próprio bojo a que veio. Assistência e Bem Estar Social, até as pedras do reino mineral sabem é estar ao lado e dar o quinhão público, necessário e obrigatório para que o desarranjo social não se desconstrua. Não existe outra forma e querer fugir disso é o mesmo que estar ao lado do que já faz o atual governador paulista (e agora o governo golpista de Temer & Cia) e o denominado "ESTADO MÍNIMO", que nada mais é do que um pular fora das obrigações, jogando tudo no colo da iniciativa privada. Nada bonitinho isso, aliás, um descalabro. Tudo hoje seguindo esse padrão de deixar as responsabilidades para outros. Escrevo isso, pois o atual secretário da pasta, José Carlos Fernandes, nem bem esquenta a cadeira onde senta e já solta um baita "pum", tendo que ser chamado a atenção (ouço que o prefeito já o fez). Como pode alguém responsável por um órgão de Assistência Social como a SEBES vir a público e declarar que as pessoas devem de agora em diante esperar que o atendimento vá até ele e não ele venha até o atendimento num lugar certo e sabido para tal. Vive ele onde? Num lugar de excelência nesse tipo de atendimento? Começou com isso e terminou com um algo mais. Sim, teremos daqui por diante uma SEBES burocrática, lugar aprazível de congraçamento entre servidores e sem o cheiro desagradável do povo pedindo, clamando, buscando, cavando, tentando, EXIGINDO o que lhe é de direito. Dias atrás o Temer, esse golpista aí no poder, colocou um latifundiário e grileiro para tomar conta das questões fundiárias brasileiras e o fiasco não pode se repetir como mantra pela aí. Estará Bauru seguindo pelos mesmos (des)caminhos?

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