QUATRO TEXTOS DE TODOS OS LADOS, UNS BONS, OUTROS NADA BONS
TEXTO 1
VOCÊ COMPRARIA UM CARRO USADO DESTE SENHOR?
Só os loucos, mas pelo visto muitos destes estão aqui pela Bauru, a dita "sem limites". Esse senador da República, um que expele só horror boca afora, veio palestrar (imenso cabedal de bestialidades) na Hípica, jantar concorrido, pelo que me dizem. Com gente como este senhor no comando estaremos caminhando em alta velocidade ladeira abaixo. Se não tenho a mínima coragem de comprar um carro usado deste nada digno senador, imagine participar de um evento, jantar ao lado de tão nefasto personagem, representante dos mais dignos do estado de Golpe de Estado em que nos encontramos. E nada fizemos em desgravo a tudo o que representa esse indigno político? A cara do golpe e dos golpistas, inclusive bauruenses, pois ao invés de protestar por tão insana figura entre nós, ainda vão jantar juntos. Sei que até entrevistas deu, nada contra, mas pelo nível das perguntas, saberemos da subserviência e aceitação do que fala...
TEXTO 2
Só os loucos, mas pelo visto muitos destes estão aqui pela Bauru, a dita "sem limites". Esse senador da República, um que expele só horror boca afora, veio palestrar (imenso cabedal de bestialidades) na Hípica, jantar concorrido, pelo que me dizem. Com gente como este senhor no comando estaremos caminhando em alta velocidade ladeira abaixo. Se não tenho a mínima coragem de comprar um carro usado deste nada digno senador, imagine participar de um evento, jantar ao lado de tão nefasto personagem, representante dos mais dignos do estado de Golpe de Estado em que nos encontramos. E nada fizemos em desgravo a tudo o que representa esse indigno político? A cara do golpe e dos golpistas, inclusive bauruenses, pois ao invés de protestar por tão insana figura entre nós, ainda vão jantar juntos. Sei que até entrevistas deu, nada contra, mas pelo nível das perguntas, saberemos da subserviência e aceitação do que fala...
TEXTO 2
"SINTO UM CALOR NA BACURINHA VOU LÁ E FAÇO"
Essa magistral frase ouvi ontem da boca de Ezequiel Neves, um que acompanhou a loucura criativa de Cazuza e do Barão Vermelho do começo ao fim. Deitado na cama, tentando localizar um canal a transmitir jogos das séries B e C do Brasileiro (as únicas ainda a me dar tesão e levantar a balaustra), paro numa cena vista pelo canal CURTA!. Era dos primórdios de Cazuza junto ao grupo de rock Barão Vermelho. Ali fiquei e fui até o fim. Tratava-se do filme documentário "POR QUE A GENTE É ASSIM?", direção de alguém por mim desconhecido, Mini Kerti. Rever a loucura de Cazuza e aquilo tudo à sua volta e comparando com a caretice dos dias de hoje, fiz o sinal da cruz (algo que nem sei mais como faz) e assisti tentando comparar o país que tínhamos e no que resultamos. Um filme para ser visto com a alma desarmada, sem nenhum tipo de preconceito na mente, nem dentro da cueca. Quem é assinante do CURTA!, ao clicar a seguir assiste o filme: http://www.canalcurta.tv.br/pt/series/serie.aspx?serieId=446. Eu sou do time dos que não assino mais nada, nem cheque tenho, pago o que posso e como posso. E vejo o que ainda me é permitido dentro disso de você ter que assinar canais e mais canais, mas só uns três ou quatro ainda palatáveis. Esse CURTA! um deles. Nem sei quem é o dono disto, deve ser um desses barões de bosta a tomar conta de tudo, mas gosto do que vejo ali. Queria postar umas resenhas por aqui, mas algo vindo de gente lá do complexo TV Globo, não faço mais ou, se o fizer, por mero descuido, escape. Fico com esse texto: http://sb24horas.com.br/barao-vermelho-por-que-a-gente-e-a…/. Achei também isto, muito interessante: https://www.facebook.com/conspiracaofilmes/videos/vb.110899759071/10154503689184072/?type=2&theater. Nem sei se vale muito a pena, mas pensei nisto: Onde estaria Cazuza hoje, ligado no que? Frejat está em algo tentando ser indiferente, o que não me diz nada. Cazuza, pela força de suas letras, com certeza, teria um posicionamento diante deste momento cruel, país enfurnado num golpe quase sem volta. Assisto aquilo tudo e entendo pouco da loucura deles todos. Quando me deparo com a frase do Ezequiel, levanto da cama na hora e fui em busca de um papel, pois sabia que, ao acordar não me recordaria de mais nada, nem do nome do filme (estou assim agora). Esse "calor na bacurinha", isso de fazer as coisas quando sentimos a coisa ferver dentro da gente é algo do qual não quero abandonar nem que a vaca tussa. Agora mesmo, sinto um esquentamento intestinal imenso, incomensurável, não sei se é uma revolução que me levará ao sanitário e sujarei o mafuá todo, mas sei que isso está me levando a tirar a bunda da cadeira e ir imediatamente para a feira, mesmo garoando... Tchau...
TEXTO 3
TEXTO 3
ESSE SENHOR MERECE TODOS LOUROS, INCLUSIVE DO PARTIDO DOS TRABALHADORES, O QUAL MILITOU BOA PARTE DE SUA VIDA:
TRECHOS DE ENTREVISTA COM ANTÔNIO CÂNDIDO, FALECIDO DIAS ATRÁS
Para o senhor é possível o socialismo existir triunfando sobre o capitalismo?
Resposta: "Estou pensando mais na técnica de esponja. Se daqui a 50 anos no Brasil não houver diferença maior que dez do maior ao menor salário, se todos tiverem escola... não importa que seja com a monarquia, pode ser o regime com o nome que for, não precisa ser o socialismo! Digo que o socialismo é uma doutrina triunfante porque suas reivindicações estão sendo cada vez mais adotadas. Não tenho cabeça teórica, não sei como resolver essa questão: o socialismo foi extraordinário para pensar a distribuição econômica, mas não foi tão eficiente para efetivamente fazer a produção. O capitalismo foi mais eficiente, porque tem o lucro. Quando se suprime o lucro, a coisa fica mais complicada. É preciso conciliar a ambição econômica – que o homem civilizado tem, assim como tem ambição de sexo, de alimentação, tem ambição de possuir bens materiais – com a igualdade. Quem pode resolver melhor essa equação é o socialismo, disso não tenho a menor dúvida. Acho que o mundo marcha para o socialismo. Não o socialismo acadêmico típico, a gente não sabe o que vai ser... o que é o socialismo? É o máximo de igualdade econômica."
ALGO DA LAVRA DESTE HPA:
Pedir para ocorrer uma discussão em cima dos escritos de Antonio Candido nos dias de hoje, diante de tantas atrocidades intelectuais e acadêmicas, gente que não lê nem mais bula de remédio, mas opina e sabe tudo é pedir demais. Me sinto agradecido por ter tido a rara oportunidade de ler, de conhecer parte da obra, de ao menos me esforçar para compreender o que lia dele e tentei colocar em prática ao longo da vida.
Tempos atrás, estava eu e Ana Bia Andrade jantando num restaurante na cidade e um jovem vem me cumprimentar. Dizia me conhecer dos embates na cidade e se apresentou como advogado (devia ter no máximo uns 25 anos). Não sei como puxamos uma conversa na outra, mas ele ao ouvir algo dito por Ana sobre Antonio Candido, disse ser seu neto. Sim, um neto do mestre mora aqui em Bauru. Queria muito revê-lo neste momento. Uma pessoa boníssima para conversar. Nem ao menos anotei seu telefone e seu nome se perdeu nesta mente não tão mais ativa como dantes. Se alguém souber algo de tão alvissareira pessoa, me dê um toque. Falar em mesas de bar ou qualquer outro lugar que seja, sobre escritos, ditos e algo advindo de Antonio Candido é um luxo.
Hoje, quando vejo o PT prestando-lhe poucas homenagens, fico contrito em meu canto, tentando montar esse imenso quebra cabeças de como tudo convergiu durante bom tempo para as hostes petistas. Muitos nunca abandonaram a sigla, mesmo nos seus piores momentos. Eu, ainda tentando encontrar possibilidades de expurgar os que enfiaram o PT nesse mato sem cachorro, acredito ainda numa remota possibilidade de reconstrução deste partido e me alio a um grupo com esta finalidade. O fim do PT não interessa a ninguém da esquerda, ou seja, somente aos que se dizem os únicos arautos do pensamento transformador. Quanto mais releio Candido, mais quero me juntar aos meus e ir, ser e estar com o que pulsa nas ruas. Enfim, vou agora para um dos seus redutos, a feira dominical.
TEXTO 4
Para o senhor é possível o socialismo existir triunfando sobre o capitalismo?
ALGO DA LAVRA DESTE HPA:
Pedir para ocorrer uma discussão em cima dos escritos de Antonio Candido nos dias de hoje, diante de tantas atrocidades intelectuais e acadêmicas, gente que não lê nem mais bula de remédio, mas opina e sabe tudo é pedir demais. Me sinto agradecido por ter tido a rara oportunidade de ler, de conhecer parte da obra, de ao menos me esforçar para compreender o que lia dele e tentei colocar em prática ao longo da vida.
Tempos atrás, estava eu e Ana Bia Andrade jantando num restaurante na cidade e um jovem vem me cumprimentar. Dizia me conhecer dos embates na cidade e se apresentou como advogado (devia ter no máximo uns 25 anos). Não sei como puxamos uma conversa na outra, mas ele ao ouvir algo dito por Ana sobre Antonio Candido, disse ser seu neto. Sim, um neto do mestre mora aqui em Bauru. Queria muito revê-lo neste momento. Uma pessoa boníssima para conversar. Nem ao menos anotei seu telefone e seu nome se perdeu nesta mente não tão mais ativa como dantes. Se alguém souber algo de tão alvissareira pessoa, me dê um toque. Falar em mesas de bar ou qualquer outro lugar que seja, sobre escritos, ditos e algo advindo de Antonio Candido é um luxo.
Hoje, quando vejo o PT prestando-lhe poucas homenagens, fico contrito em meu canto, tentando montar esse imenso quebra cabeças de como tudo convergiu durante bom tempo para as hostes petistas. Muitos nunca abandonaram a sigla, mesmo nos seus piores momentos. Eu, ainda tentando encontrar possibilidades de expurgar os que enfiaram o PT nesse mato sem cachorro, acredito ainda numa remota possibilidade de reconstrução deste partido e me alio a um grupo com esta finalidade. O fim do PT não interessa a ninguém da esquerda, ou seja, somente aos que se dizem os únicos arautos do pensamento transformador. Quanto mais releio Candido, mais quero me juntar aos meus e ir, ser e estar com o que pulsa nas ruas. Enfim, vou agora para um dos seus redutos, a feira dominical.
TEXTO 4
O QUE SERIA DO MUNDO SEM A AÇÃO DOS DESVAIRADOS? REVISTA 451 ADENTRANDO O CAMPO DE JOGO
Está pipocando no mercado editorial brasileiro neste mês uma nova revista impressa, a 451. Ela AINDA não está a venda em Bauru em nenhum lugar, infelizmente, mas está circulando em diletos e seletos lugares, reservados para aqueles que, sempre gostaram muito de ler livros e nunca perderão esse hábito. Uma revista só de livros e com resenhas de muitos deles, tentando abranger tudo o que sai no Brasil. O título 451 "Fahrenheit" é uma clara alusão ao famoso filme e a queima de livros, num momento onde eles estavam sendo proibidos e daí, surge a resistência, a persistência dos que querem continuar lendo, lendo e lendo.
Escrevo louco, porque é dignificante ver gente disposta a lançar algo assim no mercado editorial, justamente num momento dito de crise e onde, nítido, as pessoas leem cada vez menos. Eu tomei conhecimento da revista por um anúncio na revista Piauí e liguei para um número que consegui no google. Eles me passam mais informações para, gente como eu, que quer se manter informado sobre o mercado editorial brasileiro e os lançamentos. Veja isso: https://www.facebook.com/arevistabravo/videos/424097697946994/.
Deles recebo essas informações:
Prezado Aquino,
Obrigada pela mensagem e interesse em ler a Revista dos Livros.
Infelizmente ainda não chegamos à Bauru. Obrigada pela proposta em ajudar na distribuição. Estamos estruturando esse processo, levaremos essa possibilidade em consideração.
Existem algumas formas de receber nosso primeiro número. A primeira seria fazendo a assinatura da revista. Isso pode ser feito preenchendo o formulário associado a este link: https://goo.gl/forms/Wco7sHRRL3LFOjos2Temos uma promoção temporária de lançamento em que a assinatura anual sai por R$ 120 em vez de R$ 136. Há ainda pacotes de assinatura para menores de 26 anos (R$ 100) e para assinantes entusiastas, que pagam um pouco a mais para ajudar a Revista dos Livros em seu primeiro ano (R$ 250).
Além disso, o site da Livraria Cultura está vendendo a revista.
Veja se alguma dessas formas funciona, se não, por favor nos avise e vemos o que fazer.
Cordialmente,
Beatriz Muylaert
Escrevo louco, porque é dignificante ver gente disposta a lançar algo assim no mercado editorial, justamente num momento dito de crise e onde, nítido, as pessoas leem cada vez menos. Eu tomei conhecimento da revista por um anúncio na revista Piauí e liguei para um número que consegui no google. Eles me passam mais informações para, gente como eu, que quer se manter informado sobre o mercado editorial brasileiro e os lançamentos. Veja isso: https://www.facebook.com/arevistabravo/videos/424097697946994/.
Deles recebo essas informações:
Prezado Aquino,
Obrigada pela mensagem e interesse em ler a Revista dos Livros.
Infelizmente ainda não chegamos à Bauru. Obrigada pela proposta em ajudar na distribuição. Estamos estruturando esse processo, levaremos essa possibilidade em consideração.
Existem algumas formas de receber nosso primeiro número. A primeira seria fazendo a assinatura da revista. Isso pode ser feito preenchendo o formulário associado a este link: https://goo.gl/forms/Wco7sHRRL3LFOjos2Temos uma promoção temporária de lançamento em que a assinatura anual sai por R$ 120 em vez de R$ 136. Há ainda pacotes de assinatura para menores de 26 anos (R$ 100) e para assinantes entusiastas, que pagam um pouco a mais para ajudar a Revista dos Livros em seu primeiro ano (R$ 250).
Além disso, o site da Livraria Cultura está vendendo a revista.
Veja se alguma dessas formas funciona, se não, por favor nos avise e vemos o que fazer.
Cordialmente,
Beatriz Muylaert
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