PERGUNTAR NÃO OFENDE ou QUE SAUDADE DE ERNESTO VARELA (124)

MAIS UM BESTIAL PASSANDO POR BAURU E SAINDO SEM NEM UM OVINHO NA CARA

Paulo Skaf, o dono do pato amarelo, aquele que enganou não os paulistas, mas o país inteiro. Fez esse país cair na insana artimanha dos caras lá da FIESP, a Federação do retrocesso, dos que se dizem moderninhos, mas são a cara da escravidão do trabalhador. Pois bem, esse senhor, com a cara mais deslavada deste mundo, passa por Bauru e o ouço num entrevista com Rafael Antonio, da rádio Auri Verde, onde ele foge das perguntas como o diabo da cruz. Para ele não devemos e nem podemos ir pedir a cassação do golpista Michel Temer, pois o país avança (para onde, cara pálida?) e isso levará o país para o caos (mas já não está, cara pálida?). Ou o cara é muito do safado, verdadeiro cara de pau, ou vale nada mesmo. Um dirigente a demonstrar como é cara do empresariado brasileiro nos dias de hoje, um que não prega um reforma na Previdência e nas leis trabalhistas, mas o seu fim. Ou seja, enxerga só os seus próprios botões, o dos altíssimos lucros do empresariado, em detrimento de cada vez mais o fim de qualquer possibilidade do trabalhador ter algum tipo de voz ativa. Na entrevista da rádio, que pode ser ouvida pelo site da emissora, a constatação dele ser um dos piores seres hoje dentro da transformação deste país de algo até então palatável, para a masmorra do retorno à escravidão. Um santo do pau oco e da pior espécie. Não tenho e não dou trégua para gente desse quilate, os piores hoje em circulação e ainda tem a pachorra de vir aqui se dizer candidato ao Governo do Estado no próximo pleito.

Na entrevista de hoje dada ao Jornal da Cidade fala em retomada da economia, como se isso fosse possível dentro do quadro de estagnação proporcionado pelos golpistas, pela forma entreguista como repassaram tudo o que tínhamos de soberania para as mãos dos grupos econômicos estrangeiros. Um descarado. A modernização das leis trabalhistas para ele é o fim da Justiça do Trabalho, onde o empregador, com plenos poderes terá, cinicamente segundo ele, o poder de decidir junto com o empregado o destino deste. Ou seja, vai colocar a faca no pescoço do empregado e pedir para ele decidir se quer ser escravo ou ficar desempregado. Cínico. Diz que as reformas em curso vão gerar investimentos e confiança ao país. Um relés mentiroso, deslavado enganador da boa fé do povo brasileiro. Se é essa a cara do empresariado paulista neste momento e acredito seja, pois não vejo ninguém dentre eles se opondo ao que diz, todos esses representam um país no atoleiro, onde o trabalhador não passa de um serviçal sem direitos, sem voz e cada vez mais escravo. Ouço dizer que ele hoje deve passar lá pela Feira da Aviação no Aeroclube e se lá o encontrar, levo um ovo no bolso da camisa (de preferência choco) e atiro em sua direção. Sem mais nenhum tipo de tolerância com gente dessa laia. destruiu o país e ainda se dizem os arautos do momento. É dentre os piores que pululam pela aí, um hour concours. Vade retro, neoliberal predatório!

HPA - com o pavio curto nesta fria manhã de sábado.