terça-feira, 25 de julho de 2017

PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (116)


PRIMEIRO TOMARAM O SINDICATO DOS BANCÁRIOS, AGORA EXPULSAM PAULINHO – DIA 26 VAMOS DEFENDÊ-LO
Primeiro uma explicação. O PSTU, que por décadas esteve à frente do Sindicato dos Bancários de Bauru e região era até bem pouco tempo o partido político no comando de sua Diretoria. Não querendo se associarem à militantes de outros segmentos de esquerda (como a própria CUT, petistas e quetais), abriram a guarda e propiciaram na última eleição a entrada de militantes sem nenhuma bandeira de luta. Ganharam novamente mais um mandato, mas perceberam logo a seguir terem entregue o sindicato para a oposição, agora unida, em maioria e contra eles. Ou seja, de lá para cá estão todos enfurnados num inferno astral de dar gosto. A bola da vez é o militante de reconhecida luta, o Paulinho, aquele bravo guerreiro que todos vêm defronte as agências bancárias nas manifestações e com o caminhão de som do sindicato. Isso tudo está prestes a ter fim e por um simples motivo: aqueles que hoje estão à frente do sindicato, encurralaram todos os do PSTU na parede e o próximo ato será expulsar das fileiras de sua diretoria os ainda alinhados com as "velhas" bandeiras de luta. Vejam o MANIFESTO recebido ainda a pouco e, pela amizade e honestidade de luta demonstrada pelo Paulinho ao longo de décadas de incessante luta, faço questão de reproduzir e espalhar. Dia 26/7, amanhã, quarta é dia de irmos todos lá para a frente do Sindicato dos Bancários repudiar o que pretendem fazer com o bravo Paulinho:

“Carta aberta em defesa da moral de um trabalhador e lutador bancário Paulinho (Paulo Sergio Martins), bancário, atual diretor do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, direção do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - Liga Internacional dos Trabalhadores (PSTU-LIT) da cidade de Bauru-SP está sendo covardemente atacado e perseguido politicamente pela direção majoritária do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a qual convoca uma assembleia da categoria bancária para expulsá-lo da entidade sindical. Essa pauta que se baseia em questões burocráticas não justifica sua expulsão, na realidade, tem o objetivo de varrer do Sindicato àqueles que lutam permanentemente em defesa dos direitos dos trabalhadores bancários e que se posicionam contra os ataques dos banqueiros e dos governos que ano a ano exploram e oprimem a classe trabalhadora e a juventude. É público que Paulinho sempre esteve presente ativamente nas greves bancárias, em apoio às mobilizações populares, ao movimento estudantil, ao movimento de combate às opressões e dedica parte de sua vida em construir uma sociedade justa e igualitária. Nesse sentido, é visível que o ataque covarde à figura de Paulinho significa claramente um ataque a todos/as os/as lutadores/as. Por isso se faz um chamado urgente para que organizações nacionais e internacionais, partidos, movimentos, coletivos, pessoas de esquerda e a própria categoria bancária se solidarizem em defesa de sua moral, participando da Assembleia do dia 26/07, quarta-feira, às 18h, no Sindicato dos Bancários de Bauru (Marcondes Salgado, 4-44, Centro) e denunciando essa perseguição política que se faz dentro de um sindicato que é um símbolo histórico de luta e resistência no país. Toda solidariedade ao Paulinho! Em defesa dos trabalhadores que se organizam e lutam!”.

Eu, mesmo divergindo do PSTU na forma como agem e promovem a luta em defesa dos trabalhadores, me coloco à disposição para estar ao lado do Paulinho. Vamos nessa?

ESSA AQUI VAI COM LOUVOR PARA TODOS OS "BABACAS" AINDA INSISTINDO QUE NÃO HOUVE GOLPE
Aquele bando de verde-amarelo nas ruas, ou eram muito babacas em acreditar no que lhe impunha a TV ou todos estavam ali cientes de que a intenção era só uma, derrubar Dilma, acabar com o PT e depois se lambuzar com a festança de deixar os piores deste país tomarem conta de tudo. Se ainda existe alguma dúvida, ela começa a se desmanchar com declarações como essa. A História já os julgou: o povão de verde-amarelo nas ruas ajudou a cravar a estaca no peito do trabalhador brasileiro e devolveu o país à sua época de Colônia, regime escravocrata. Você ainda tem dúvida disso?

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