domingo, 19 de novembro de 2017

AMIGOS DO PEITO (139)


EXPO NA BANCA DO CARIOCA, NIVER MANA HELENA E TIBIRIÇÁ
Foi uma manhã das mais efervescentes. Ferveu logo cedo com a exposição "O QUE VIESTE BUSCAR NA BANCA DO CARIOCA?", onde lá junto da famosa banca de livros, LPs e CDs do Francisco Carlos Jaloto, as fotos das pessoas que desde junho foram por mim fotografas circulando ali pelo local em busca de algo bem suspeito. Muitos estiveram por lá prestigiando a exposição e os fotografei novamente junto das fotos da exposição. A exposição da exposição.

O mais gostoso é você começar o dia com um casal, a Magali Arantes, dentista e fotógrafa, junto do marido Valter, que vieram na feira do rolo só para presenciar a exposição. Que papo gostoso, saboroso e ela entendendo a proposta deste mafuento, que não é fotógrafo (nem nunca será), mas produziu algo com um olhar de quem enxerga as coisas da rua e valoriza suas possibilidades.

Ver Carioca vestir a camiseta igual a minha, que ele havia trazido numa caixa e ao me ver com a "Eu amo a rua", sacou a sua e a envergou pela manhã inteira, algo de amigo pra amigo. Esticamos barbantes, busquei prendedores de roupa, esticamos fios, subimos em banquinhos de plástico e quando demos conta, pronto, a exposição estava pronta, montada ali na parede da Associação dos Aposentados. Foram 68 fotos e ver a cara de satisfação de cada um, principalmente os personagens ali da própria feira, eles ali representados, isto é coisa que não tem preço.

Os amigos e amigas foram chegando depois das 10h30 e foram muitos, gente que nem esperava, mas fazendo questão de estar ao meu lado neste dia. O papo rolou solto e foi uma gostosura. Pelas fotos dá para se perceber o quanto foi instigante ter feito a mesma, dentro da maior simplicidade e notar que o resultado foi mais do que instigante. Diria, emocionante. Já penso numa outra, dentro de moldes mais ou menos parecidos, fotos de minha lavra, sem técnica rebuscada, mas com o olhar de quem tenta entender um pouco das coisas da rua. Já a montei mentalmente e começo os registros tão logo a sogra querida saia do hospital.

A exposição foi até umas 12h30 e a todo instante olhavámos para o ceú e aquelas nuvens escuras, ora ameaçavam, ora o sol dava o ar da graça. Por fim, a chuva não veio e tudo saiu a contento. Saímos de lá e fomos todos para o Bar do Barba, ali na esquina da Gustavo Maciel com a Julio Prestes e, além do chopp gelado, a festa de aniversário da mana Helena Aquino, seus convidados e os meus, todos juntos, comendo quitutes, desfrutando de um longo papo. O que já estava gostoso do lado de lá, no meio da feira, foi transferido a contento pro bar e realizamos a segunda festa de aniversário de amigos ali na feira dominical. O primeiro foi surpresa, da Fatima Brasilia Faria, ano passado.

Para encerrar o dia com chave de ouro, ainda buscamos força e alguns dos nossos nos juntamos com a festança ocorrendo lá em Tibiriçá, em homenagem ao Dia de Zumbi dos Palmares e Semana da Consciência Negra, quando a família Baté, além de uma feijoada para todos os presentes, algo repetido ano após ano, distribui medalhas do Zumbi para personalidades que estiveram ao seu lado durante o ano. Algo mais do que emocionante e depois, o samba, comandando solto, por quem entende do negócio, sob a batutra do mestre Zuza, um que sabe tirar sambas do fundo do baú e com uma memória de assustar gente sã.

O dia não podia ser melhor.

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