terça-feira, 3 de abril de 2018

PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (126)


INDO PRA RUAS CONTRA A BESTIALIDADE FASCISTA QUERENDO SE IMPOR – EM BAURU E NO RESTO DO PAÍS

Os coxinhas travestidos de verde-amarelos dizem voltar para as ruas bauruenses no dia de hoje e de amanhã. O que os move não é nada contra a corrupção, pois o lado que defendem tem ela embutida como essência, mola mestra do negócio em que estão enfronhados. O que os move é meramente ÓDIO. Acumularam ódio de tudo o que venha resvalar com esquerda, movimentos sociais e mesmo reivindicações, como movimentos grevistas, considerado por esses como coisa de “petistas”. São boçais até nisso. Diria mais, são perigosos, perniciosos. São obtusos, desavergonhadamente defendem o golpe, mesmo sendo enrabados por ele. Sim, estão tomando na tarraqueta desde que os golpistas assumiram o poder, mas para não darem o braço a torcer continuam culpando o PT por tudo, inclusive pela falência dos seus antes alvissareiros negócios. Lá no fundo sabem que, no tempo com o tal do PT no Governo seus negócios iam muito melhor que hoje, mas arrogantes emburrecidos, como toda essa insana elite brasileira, preferem continuar no prejuízo do que voltar a vicejar. Babacas, além de tudo. Sorriem e continuam abrindo as pernas para a sua própria desgraça.

Vendo que esses estarão nas ruas no dia de hoje, faço uma provocação para os do lado de cá, os ditos esquerdistas, lulistas ou mesmo, os anti-fascistas, que em primeira instância, seriam todos os que não querem esse país chafurdando no retrocesso. Aproveito um cartaz de um evento na Lapa ontem, quando o ex-presidente Lula promoveu uma concentração monstruosa, tendo ao seu lado não só petistas, mas gente de todos os demais partidos da esquerda, desde PSOL, PCO, PC do B e outros. Freixo e Lula no mesmo palanque e com um discurso idêntico contra o fascismo. E os daqui quando se reunirão mesmo? Da provocação (eis meu texto: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/posts/2059518840744781) descubro que reuniões já ocorreram e algo estava marcado para ocorrer na sede da CUT, na rua XV de Novembro, distante do centro da cidade e de qualquer agitação. Provo e instigo umas 200 pessoas, todas do campo progressista e muitos respondem. Tem início uma boa discussão e hoje pela manhã, após mais uma reunião lá na CUT, a decisão de todos irem pra rua amanhã, dia 4/4, 17h defronte a Câmara Municipal.

O que me perturba na formatação de algo em Bauru? A pouca união de todos os grupos envolvidos e propondo ida pras ruas, mudanças e agitação. Muitas já ocorreram na cidade, mas se faz necessário algo grandioso e coletivo, tendo todos como verdadeiros protagonistas. Enquanto cada um promove algo isoladamente, tudo continuará pequeno, restrito e sem fazer muito barulho. Quando todos se unirem, uma real possibilidade de não só incomodar, mas alterar as estruturas. A gente sabe desde sempre que esses golpistas morrem de medo de povo nas ruas, mas parece estarmos nos reprimindo a nós mesmos e um dificultando pro outro. Quando todos abrirem seus olhos (tomara que não seja tarde), a coisa vai explodir e ganharemos as ruas, de onde nunca deveríamos ter saído. A única garantia que temos da não ocorrência de mais retrocessos é muita gente na rua. Não existe outro meio. Nas respostas obtidas ontem, percebe-se que muitos não abrem mão de serem protagonistas, mas isso neste momento será de pouca valia com eventos pequenos. Prefiro todos sendo protagonistas coletivamente e indo pro pau, escudado por uma necessidade interior, a de transformar esse estado de coisas, a de botar o bloco na rua juntos e depois, lá na frente, quando tudo estiver melhor para as coisas que defendemos, daí a gente senta e repara as arestas. O danado do bicho do fascismo cresce e divididos nunca chegaremos lá. Amanhã é um bom dia para gente começar a se unir. Vai ser muito bom ver todos por lá.
Eu vou e você? A gente tem certeza que a prisão de Lula é injusta, mas nesse momento estar nas ruas é necessário por outro imperioso motivo: o fascismo bate às nossas portas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário