domingo, 30 de setembro de 2018

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (62)


CHOVEU NA FEIRA, DAÍ, NÃO DEU CERTO NOSSO ATO, NEM O DELES...
Com a gente não tem tempo quente. Íamos fazer uma manifestação pró LULA LIVRE e também uma LULAÇO/HADDADAÇO, tudo marcado, combinado e chove a cântaros na cidade depois das 11h. Desmobilizamos tudo, cervejamos para comemorar a chegada das águas e ficamos ali debaixo da cobertura do Bar do Barba, entrada principal da Feira do Rolo, vendo tudo de camarote. Primeiro a batida de cartão na Banca do Carioca, onde ganhei um lindo poster do Che Guevara e um DVD infantil do MPB4 (ganhei o dia). Revi o amigo Esso Maciel, que veio comprar filmes em DVD e voltou molhadinho da silva pra casa. A vida do feirante já é barra pesada, dura pra dedéu com esse montar e desmontar barracas todo santo dia, tendo isso tudo ampliado em vários decibéis quando chove. Se não deu pra fazer o que tínhamos em mente, fizemos algo diferente e no interagir com o feira, com certeza, um algo a mais. Do Paulo Brito ouço belas histórias nessa manhã e numa delas, algo sobre essa esquina: "Esse é o lugar mais impressionante dessa cidade. Aqui se cruza de tudo um pouco, acontece de tudo e são daqui os persangens mais contagiantes dessa cidade". Gostamos demais, faça sol ou chuva, frio ou calor. Confira pelas fotos...


ALGO SOBRE O “JC” E AS ELEIÇÕES...
Cobram de minha parte algo sobre o posicionamento do Jornal da Cidade, hoje o único jornal impresso da cidade de Bauru em relação os últimos atos de campanha nas ruas da cidade. Nem sei se devo fazer publicamente, mas diante da insistência de alguns, escrevo isso a seguir:

O Jornal da Cidade, todo o sabem, foi criado por um grupo empresarial desta cidade, criador também dos slogans “Cidade Sem Limites” e do termo “Forças Vivas”, para designar os capôs que comandam e dominam a circulação da grana por essas plagas. O grupo criador o jornal representa esse poder, o financeiro, o stabelecciment. Temos que ter isso em mente e parar de querer propor que eles mudem, pois não o farão. Chegaram com um intuito e assim continuarão enquanto existirem. Parei de cobrar postura diferente deles. Quando não vejo a informação correta escrita em suas páginas, vou em busca de outras fontes. Ainda cutuco amigos lá dentro do jornal, pois sei esses oxigenam a publicação e não a deixam se enveredar definitivamente pelos descaminhos do neoliberalismo predatório, essa louvação idiotizante pelo deus mercado, mas sei que esses padecem, pois nem sempre (na maioria das vezes) são vencidos pela decisão empresarial e o que sai publicado sempre favorece essa linha de pensamento e ação. Cobro algo deles, como o fiz no sábado passado tão logo sai do evento nas ruas com e-mail para os editores do jornal:

Caros Jabbour e Feza - JC Bauru
Acompanhando a campanha dos candidatos em Bauru e as manifestações de rua. Vi estampado na primeira página do JC, fotos de uma com o pessoal do Bolsonaro num domingo, eles na praça Rui Barbosa e semana passada também a de Dória, com o deputado Pedro Tobias no Calçadão. Hoje em Bauru a maior manifestação de rua até a presente data e vi o fotógrafo do JC, o Renan Casal, só na praça e não no percurso todo. Como sei que o JC também vai dar o mesmo destaque dado aos demais para o ELE NÃO! hoje nas ruas, deixo liberadas qualquer publicação de minha autoria feita hoje e todas num álbum publicado em minha página pessoal do facebook. Fiquem a vontade. Baita abracito do Henrique Perazzi de Aquino


Na edição de domingo, 30/09, decepção? Não. Eles deram uma simples notinha interna com uma foto do Renan e um texto curto, sem nenhum destaque, como se o ocorrido representasse pouca coisa. O que fazer? Nada. Essa a linha editorial do jornal, todos sabemos e não iremos muda-la. Todos os ainda acessando o site do jornal também puderam ver como foi dado um destaque muito maior para a manifestação dos bolsonaristas na Praça da Paz na manhã desse mesmo domingo e com muito menos gente. Para o jornal, essa foi mais representativa do que a do ELE NÃO!. Alguma novidade? Nenhuma. Eu continuo tentando emplacar por lá cartas de minha autoria (as duas últimas não foram publicadas) e entendo, pois contrariam os interesses declarados e explícitos pelo jornal. Não me posiciono contra os jornalistas e profissionais lá atuando, alguns baita amigos, mas me reservo no direito de deixar claro isso tudo aqui escrito.

O jornal é uma coisa, o jornalista outra e a informação correta (o jornalismo factual dos fatos) passa por várias vias, inclusive as alternativas. Tenho comigo que, se ainda existem brechas por onde possam me publicar e expor o contraditório, continuarei fazendo, buscando e cavando brechas, mas sempre sabendo o que são, como agem, o que representam e a serviço de que estão pela aí. Dito isso, jogo que segue. A manifestação do ELE NÃO! foi a maior nas ruas de Bauru nesse período pré-eleitoral e disso até as pedras do reino mineral sabem, inclusive o pessoal do JC, mas tecer loas enaltecendo o lado oposto ao defendido pelo jornal, isso tenho a mais absoluta certeza, não o farão.

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